A maratona eleitoral na Índia chega ao fim nesta segunda-feira marcada por um duelo na cidade santa de Benares, também conhecida por Varanasi, no Estado de Uttar Pradesh, a cidade mais sagrada do hinduísmo.
O líder nacionalista Narendra Modi, do partido BJP, espera vencer o candidato Arvind Kejriwal, que centrou sua campanha na luta contra a corrupção. Em nível nacional, as pesquisas indicam, de fato, a vitória dos nacionalistas do BJP. O partido de Modi deve conquistar a maioria das cadeiras do Parlamento indiano, tirando do poder o Partido do Congresso, dirigido pela família Nehru-Gandhi e há dez anos no governo.
Modi baseou a sua campanha no bom desempenho econômico da sua região, o Estado de Gujara. Ele também tem como fortes aliados o setor empresarial com quem promete fazer uma parceria estratégica para relançar a economia do país.
Candidato sem convicção
Rahul Gandhi, filho do ex-premiê indiano assassinado, Rajiv Gandhi, fez sua primeira campanha eleitoral neste ano. Herdeiro de uma família que já deu três primeiros-ministros à Índia, Rahul é descrito como pouco interessado pela política. Ele próprio chegou a declarar que “era contra ao conceito de dinastia política”. Sua irmã, Priyanka, foi apontada como mais carismática. Segundo analistas, em algumas aparições públicas ela roubou a cena do irmão candidato.
O terceiro nome
Ex-funcionário público, Arvind Kejriwal se apresenta como o “candidato do povo”. Líder do l’Aam Aadmi Party (partido do homem comum), Kejriwal baseou sua campanha na luta contra a corrupção. Ele acusa tanto o Partido do Congresso quanto o BJP de serem responsáveis pelo alto nível de corrupção que atinge o país.