Em meio à ameaça euroceticista e o avanço dos partidos de extrema-direita, mais de 388 milhões de eleitores europeus de 21 países vão às urnas neste domingo (25) para eleger 751 novos deputados europeus. Contrariando as expectativas, no meio da tarde a taxa de participação no pleito estava em alta em vários países da União Europeia.
A Alemanha, que deverá escolher 96 representantes no Parlamento Europeu, ainda não divulgou resultados oficiais sobre a participação no pleito.
Mas, segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, a tendência é que um número maior de eleitores compareça às urnas em relação às últimas eleições. Em Portugal, a participação também surpreendeu ao meio-dia. O índice foi de 12,4%, contra 11,84% em 2009.
Na Croácia, que acaba de integrar a União Europeia, a participação também estava em alta de 2%.
República Tcheca e Polônia devem ter baixa participação
Já na República Tcheca, apenas 20% dos eleitores foram às urnas até meio-dia, segundo estimativas da agência CTK. Em Malta também foi registrada uma leve baixa, mas a participação continua sendo uma das mais elevadas da Europa e foi estimada em 75%.
Na Polônia, onde apenas uma pequena parte da população foi às urnas, o primeiro-ministro Donald Tusk declarou que “se a participação ultrapassasse os 20%, não seria um drama.” Em 2009, a abstenção ultrapassou os 70% em vários países do leste europeu, entre eles a Eslováquia, a Lituânia, a Polônia, a Romênia, a República Tcheca e a Eslovênia.