Zona Azul entra em vigor no Acre a partir de agosto, diz RBtrans

Implantação de 1,4 mil vagas de estacionamento rotativo vai melhorar tráfego e beneficiar comércio

RIO BRANCO – O sistema de estacionamento rotativo chamado ‘Zona Azul’ é a promessa para desafogar o trânsito e trazer mais praticidade na vida dos comerciantes e da população rio branquense. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBtrans), os parquímetros começam a funcionar em agosto. O projeto prevê a implantação de 1,4 mil vagas em toda a área central da cidade, os bairros Bosque, Estação Experimental e arredores.

“A vantagem é exatamente a rotatividade de veículos nessas áreas movimentadas”, diz o superintendente da RBtrans, Ricardo Torres. Ele explica que as demarcações irão garantir maior praticidade tanto para a população quanto para os comerciantes. “Uma média de 85% dos veículos ficam parados o dia inteiro e isso inviabiliza boa parte do comércio e das pessoas que buscam essas áreas comerciais pra uma compra mais rápida. Mas com as zonas azuis, isso irá mudar”, ressalta Torres.

Durante dois meses condutores receberão ação educativa sobre as Zonas Azuis. Foto: Henrique Perinotto/Secom SP

Com o sistema, as 1,4 mil vagas triplicam – já que cada veículo só poderá ficar no máximo duas horas estacionado. Durante os meses de junho e julho serão realizadas campanhas para instruir os condutores sobre as zonas e os pagamentos nos parquímetros.
Para os que trabalham nas regiões, a alternativa mais viável de não sentir no bolso é escolher os estacionamentos privativos e negociar com os mensalistas.

Flanelinhas

Questionado sobre o futuro dos flanelinhas, o superintendente da RBtrans afirmou que negociações junto à uma associação – que cuida dos interesses dos trabalhadores – são realizadas para discutir a situação assim que as Zonas Azuis forem instaladas. “Cada um deles cuida de trechos na região. Então, a proposta é que a gente reinsira esses flanelinhas dentro do mercado de trabalho formal”, conta.

Divergências

Para a paulista Daisy Sanches, residente do Acre há quase dois anos, a Zona Azul é um mau negócio. “Compensaria mais ir trabalhar de ônibus se os coletivos fossem bons. Economizaria tempo, gasolina e paciência. Em cidades que os coletivos funcionam não existe muito trânsito”, propõe. Já o auxiliar administrativo Carlos Fernandes acredita que a iniciativa é a solução. “Eu aprovo esse projeto. Não sabia que ia vir para o Acre, mas vai melhorar muito o tráfego nas horas de pico”, conta.

Pagamento

O pagamento pela utilização dos locais demarcados como Zona pode ser realizado nos parquímetros, que ficarão a 50 metros das vagas. O usuário digita os números da placa do carro no painel e debita o valor do tempo que usará. O sistema aceita cartões de crédito e débito. É importante que o motorista tenha o controle da hora, já que o tempo máximo de permanência de um mesmo veículo no estacionamento é de duas horas. Ao ultrapassar o limite de tempo, o motorista poderá ser penalizado conforme o previsto o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

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