Agência Brasil

A diretoria do Palmeiras e a WTorre, construtora responsável pelo Allianz Parque, estão preocupadas com a realização da partida contra o Atlético-PR, no domingo, na arena do clube. Existe o temor de possíveis protestos mais violentos em caso de rebaixamento. O Ministério Público e a Polícia Militar recomendam que o jogo decisivo seja no Pacaembu que, segundo eles, teria maiores condições de impedir uma eventual invasão dos torcedores, caso o time seja rebaixado.
Além da pressão pelo resultado, o Corinthians joga no mesmo horário, domingo, em Itaquera, o que poderia resultar em confrontos entre as torcidas. Por isso, Nobre admite a possibilidade do jogo não ser na nova casa do Palmeiras. “Sobre o último jogo, a decisão não cabe ao Palmeiras. Estamos conversando com a CBF para saber onde vai ser o marcado o jogo, uma vez que dois grandes de São Paulo jogam na mesma data”, explicou o dirigente.
A definição sobre o local da partida deverá ser dada entre esta segunda-feira e terça. “Vamos ouvir o Palmeiras, mas a determinação é da CBF. Teremos uma definição amanhã (segunda-feira), no mais tardar”, afirmou o coronel Marcos Marinho, chefe de segurança da Federação Paulista.
O Palmeiras precisa de uma vitória simples para se manter na elite. Empate ou derrota colocam a equipe na dependência do jogo Vitória x Santos. O principal triunfo para se livrar da terceira queda de sua história é a recuperação de Valdivia, que fará tratamento intensivo para se recuperar de um edema na coxa esquerda. A expulsão de Allione e Bruno César no sábado limitaram as opções no meio a Felipe Menezes e Mazinho. Dorival também pode colocar outro atacante ao lado Henrique, como Mouche Diogo ou Cristaldo.
A partir desta segunda-feira (1º) tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está mais caro. Só para realizar as aulas práticas de direção, por exemplo, o candidato terá que desembolsar cerca de 25% a mais do que ele teria que pagar até o mês passado. Isso porque uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aumentou o número mínimo de horas/aula que o candidato deve fazer antes de se submeter ao exame de prática de direção veicular.
Segundo assessoria do Sindicato das Autoescolas e do Centro de Formação de Condutores, o valor da alteração varia entre R$ 300 e R$ 500. “Por conta da publicação, haverá um aumento também nos preços das auto-escolas. Mas esse valor não é tabelado, deve variar entre R$ 300 e R$ 500”.
Segundo o texto da resolução 493, de 5 de julho deste ano, os alunos deverão fazer o mínimo de 25 horas/aula práticas para a categoria B – antes eram 20horas/aula. Dessas, cinco precisarão ser realizadas no período noturno. Além de ampliar a carga horária, o documento prevê o uso de simuladores à noite. Entretanto, não se trata de uma obrigatoriedade e sim de uma opção para autoescolas e alunos.
Aqueles que desejam adicionar à CNH a categoria A (moto) terão que fazer o mínimo de 15 horas/aulas práticas, sendo que três delas precisarão ser desempenhadas no período noturno. Já os motoristas que quiserem acrescentar a categoria B terão que completar 20 horas/aula. Quatro delas deverão ser ministradas à noite.
Responsabilidade. De acordo com o texto da resolução, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) é responsável por fiscalizar de maneira direta e permanente os requisitos e exigências da resolução do Contran.
No entanto, os Centros de Formação de Condutores (CFCs) são responsáveis por comprovar a realização das aulas de prática veicular e aulas em simulado no período noturno.
As autoescolas tiveram quase cinco meses entre a publicação da resolução e a data de sua entrada em vigor para se adequar às novas exigências definidas pelo Contram.