Jornal GGN – O juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato, reconheceu que exagerou ao decretar a prisão preventiva do presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e do executivo da Andrade Gutierrez Flávio David Barra, e converteu, na terça-feira (28), a medida em prisão temporária, que tem prazo limitado de cinco dias. Os dois foram presos pela Polícia Federal no Rio de Janeiro, durante a 16ª fase da operação, que investiga a formação de cartel e o prévio ajustamento de licitações nas obras da usina nuclear Angra 3, além do pagamento propina a empregados da Eletronuclear, uma subsidiária da Eletrobras.
Segundo informações do Consultor Jurídico, Moro considerou que a prisão temporária é “menos gravosa aos investigados e propiciará, com a realização das diligências, que esclareçam os fatos e eventualmente informem as provas, em cognição sumária, de que a Andrade Gutierrez e outras empresas teriam repassado propina, indiretamente, a Othon Luiz mediante empresas intermediadoras e simulação de contratos de prestação de serviços”.
Para o juiz, há “prova relevante” de delitos para justificar a prisão temporária, “imprescindível” nesses próximos dias para garantir que os executivos sejam ouvidos separadamente pela PF, para evitar depoimentos combinados. Moro ainda lembrou que a detenção evita “fraudes documentais” ou “dissipação de provas”. Ele rechaçou que a medida tenha o objetivo de forçar confissões ou acordos de cooperação – algo que tem sido criticado pelos advogados de outros investigados na Lava Jato.
Que papelão Almirante Othon !
Vergonha para a família Pinheiro de Sumidouro/RJ, descendentes de Barões e Viscondes.
Meu falecido avô, que era seu tio-avô (General Langleberto Pinheiro Soares) sempre teve você como referência ímpar de inteligência e capacidade.
Esperamos de verdade que tudo isso tenha sido um lamentável equívoco.