
O Grupo Português de Ativistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA (GAT) anunciou o fim destas consultas onde “em três anos, foram consultados perto de 1000 homens, foram tratadas mais de três centenas de infeções, identificados cinquenta jovens homossexuais em risco de cancro anal e foi feita educação para a saúde”.
Enquanto existiu, o apoio do Estado a esta consulta era de 34.032 euros por ano. Segundo o GAT, o destino dessa verba era para “pagar análises, reagentes e kits médicos a instituições públicas e fornecedores” deste centro dirigido a homens que têm sexo com homens.
“O GAT investia adicionalmente na consulta um valor anual semelhante (dos apoios privados que recebe) e os profissionais de saúde médicos que a asseguraram davam valor semelhante em trabalho pro bono”, afirma o grupo em comunicado.
O fim desta consulta acontece um mês após a Organização Mundial de Saúde ter escolhido o CheckpointLX como um dos 45 centros que constitui um modelo de boas práticas em todo o mundo. O espaço IN-Mouraria, também criado pelo GAT para fornecer rastreio do VIH/SIDA e serviços de redução de danos a migrantes e toxicodependentes, foi o outro espaço português selecionado pela OMS.