Da Redação da Agência Senado| 27/08/2015, 12h44 – ATUALIZADO EM 27/08/2015, 12h47
A notícia de que o governo estuda a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não agradou ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Indagado, na manhã desta quinta-feira (27), sobre essa possibilidade, ele afirmou que se preocupa muito com a criação de novos tributos, principalmente num momento de crise econômica.
– Tenho muita preocupação com criação de imposto. Não dá mais. É preciso retomar o crescimento da economia e essa Agenda Brasil se dispõe a isso: criar condições para que o Brasil estabilize a economia e volte a crescer – afirmou em rápida entrevista a jornalistas.
Segundo Renan, depois que o Brasil voltar a crescer, é possível se pensar em aumentar a carga tributária, mas fazer isso durante um período de retração econômica “não é boa prática”.
– Acho isso muito ruim para o Brasil e certamente vai agravar a crise – afirmou.
Imposto do cheque
A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira começou a vigorar em 1997 e foi extinta em 2007. Agora, conforme noticiou a imprensa, pressionado pela queda de arrecadação e com necessidade de novas fontes de receita, o governo estuda retomar a cobrança do tributo e analisa a possibilidade de dividir a arrecadação com estados e municípios.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)