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Vandalismo estraga festa argentina pelo vice-campeonato

Confronto entre policiais e torcedores no centro de Buenos na madrugada desta segunda-feira (14); após a derrota na final da Copa do Mundo, alguns torcedores promoveram atos de vandalismo na capital artentina.

Confronto entre policiais e torcedores no centro de Buenos na madrugada desta segunda-feira (14); após a derrota na final da Copa do Mundo, alguns torcedores promoveram atos de vandalismo na capital artentina.

Reuters
RFI

O centro de Buenos Aires tornou-se um campo de batalha entre vândalos e policiais. Comércios foram saqueados, agências bancárias invadidas e até um teatro foi depredado. Bares e restaurantes viraram refúgio para famílias com crianças, que festejavam a conquista do vice-campeonato.

 

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

A polícia reagiu com bombas de gás lacrimogênio e jatos d’água. Os torcedores violentos brigavam entre si e atiravam pedras nos poilciais. Ao menos 65 pessoas ficaram feridas, incluindo oito policiais.

A batalha campal durou mais de cinco horas e foi até de madrugada, estragando o clima de festa que se vivia pelas ruas da cidade.

Se um desavisado chegasse a Buenos Aires depois do jogo entre Argentina e Alemanha, juraria que a Argentina tinha sido campeã. Buzinas, cornetas, bandeiras e muitas cantigas enchiam as ruas da capital.

Orgulho

Milhares de torcedores homenageavam uma seleção que chegou a uma final pela primeira vez em 24 anos. Eles deixavam a derrota de lado e valorizavam o vice-campeonato. A tristeza era superada pelo orgulho.

“Festejamos o fato de termos uma grande equipe, que jogou muito bem, que deixou tudo no campo de jogo e, sobretudo, que ficamos acima do Brasil”, exibia a sua admiração o universitário Darío Rodríguez, de 26 anos.

“Festejamos o fato de termos motivos para nos reunirmos aqui depois de 24 anos sem uma final do mundo e pela dignidade dos jogadores argentinos”, completa o músico José Castellanos, de 38 anos. Sobre a confusão na região do Obelisco da Avenida 9 de Julho, José diz que não são os mesmos torcedores que festejam o vice-campeonato: “São os mesmos inadaptados de sempre”.

“Não conseguimos ser campeões como queríamos, mas valorizamos o esforço argentino. Por isso, saímos às ruas para festejar porque esses jogadores merecem”, concorda Emanuel Fernández, de 24 anos.

Nesta segunda-feira (14), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vai homenagear os jogadores e o corpo técnico da seleção.

Imprensa internacional repercute derrota da Argentina: ‘Fim do sonho’

Título alemão foi exaltado pelo ‘Marca’, que elogiou o futebol dos tetracampeões: ‘Sempre Alemanha’

O DIA

Rio – A tristeza vai ser marca dos próximos dias da Argentina. Perder a chance de conquistar o tricampeonato mundial dentro da casa dos maiores rivais é doloroso para os hermanos e o fato já repercute por toda a imprensa internacional. Para o argentino ‘Clarín’, o destaque foi o próprio vacilo na decisão, retratando a derrota para a Alemanha como o “fim do sonho”.

LEIA MAIS: Notícias e bastidores da Copa do Mundo

Clarín destaca ‘fim do sonho’ do título argentino

Foto:  Reprodução Internet

O ‘Olé’ adotou outra postura. O periódico destacou a derrota na final e colocou a culpa no árbitro Nicola Rizzola, citando um lance onde o goleiro Manuel Neuer acabou derrubando Higuaín e o juiz marcou falta do argentino.

O espanhol ‘Marca’ preferiu dar os créditos para os campeões. A seleção alemã foi a manchete do site do jornal com a chamada “Sempre Alemanha”. O bom futebol apresentado pela equipe europeia é a sensação da imprensa do Velho Continente na noite deste domingo.

Olé colocou a derrota da Argentina na conta do árbitro Nicola Rizzoli

Foto:  Reprodução Internet

 

Marca deu créditos apenas para a campeã Alemanha

Foto:  Reprodução Internet

Luciana Gimenez pinta bandeira da Alemanha errada no rosto e vira piada na web

Apresentadora desenhou a bandeira de cabeça para baixo e os internautas não perdoaram a gafe

O DIA

Rio – Luciana Gimenez virou piada na Internet após postar foto com o rosto pintado com a bandeira da Alemanha. O motivo não foi o fato de torcer pelo time que eliminou o Brasil da Copa, mas sim porque a pintura estava feita errada de cabeça para baixo, com a faixa amarela por cima, avermelha no meio e a preta para baixo. Minutos após a postagem, internautas não perdoaram e soltaram piadinhas.

“Chorando com a Gimenez e a bandeira da Alemanha errada! Melhor pessoa”, escreveu um seguidor da apresentadora. “Melhor imagem da Copa, Gimenez errou a bandeira”, tuitou outro internauta.

Luciana Gimenez com a bandeira errada da Alemanha no rosto

Foto:  Reprodução Internet

Alemanha vence na prorrogação e conquista o tetra da Copa do Mundo

Argentina luta, mas cai diante da qualidade alemã

O DIA

Rio – A Copa das Copas precisava durar mais. A final não podia ser decidida em apenas 90 minutos. Palco da decisão novamente após 64 anos, o Maracanã adicionou mais uma trama repleta de drama à sua história. E foi palco da consagração da geração da Alemanha. A qualidade e a insistência falaram mais alto. No segundo tempo da prorrogação, após um empate sem gols no tempo normal, Götze se transformou em herói. Vitória por 1 a 0. A Alemanha é tetracampeã mundial.

Götze se transforma em herói e decide para a Alemanha: é tetra!

Foto:  Reuters

O Maracanã não pôde ser palco do título brasileiro, mas viu um time com talento. E com alma verde e amarela. Os alemães deram um show de simpatia e conquistaram o país. A Alemanha teve até humildade na histórica goleada por 7 a 1 sobre a Seleção. Reconheceu a importância do Brasil, mas veio aqui para fazer história. Agora, está a um título do principal vencedor.

A Argentina merece destaque. Não abandonou a tradicional raça, mas caiu diante de um time melhor. Messi não pôde se consagrar no Templo do Futebol. E também vai se lembrar para sempre do Maracanã como um pesadelo. Um “Argentinazo”. 

Faltou a seleção brasileira na final, é verdade. O país do futebol sucumbiu, mas foi a casa para uma Copa histórica. Um Mundial recheado de gols (171 ao todo, a melhor marca ao lado da Copa da França), público (o segundo maior de todos os Mundiais) e de criatividade. O que dizer da alegria dos turistas que passaram pelas sedes? E da interação entre jogadores e público? O país conquistou cada povo. E recebeu como retribuição uma Copa inesquecível.  

Torcida lota o Maracanã na final da Copa do Mundo

Foto:  Reuters

A final foi um duelo tático e de estratégia. A Alemanha tinha maior posse de bola e qualidade, mas esbarrava na defesa rival. A Argentina não teve vergonha de recuar e apostar no contra-ataque. As chances para definir o jogo surgiram, mas os hermanos pecaram na hora H.

A torcida brasileira no estádio secou a Argentina como pôde. Teve até grito de “olé” para o toque de bola alemão e música idolatrando Pelé e provocando Maradona.

O jogo

A Argentina rapidamente mostrou que jogaria no contra-ataque. Lavezzi arrancou, a bola sobrou para Higuaín. O atacante chutou cruzado, na primeira chance de gol, mas Neuer viu a bola passar pela área. Depois foi a vez de Messi descer pela direita, ganhar de Hummels e cruzar. Schweinsteiger salvou. A Argentina recebeu um presente. Kroos tentou recuar, mas deixou Higuaín cara a cara com Neuer. O atacante argentino chutou para fora e perdeu a melhor chance dos hermanos.

Messi não acredita em chance perdida pela Argentina

Foto:  André Mourão

O lado direito era o caminho para a Argentina. Messi abriu para Lavezzi. O atacante cruzou para Higuaín marcar. Porém, ele estava impedido. O gol foi corretamente anulado pela arbitragem. A Alemanha teve de fazer a primeira substiuição. Kramer, escalado após Khedira sentir no aquecimento, saiu para a entrada de Schürrle. O volante havia levado a pior em lance com Garay. Löw colocou o time no ataque.

A Alemanha, enfim, teve uma chance de gol. Em um raro contra-ataque, Schürrle bateu da entrada da área e obrigou Romero a espalmar. A Argentina respondeu em nova jogada pela direita. Messi arrancou e foi abafado por Neuer. A bola ficou na pequena área e a zaga alemã cortou. No fim do primeiro tempo, em cobrança de escanteio, Höwedes ganhou pelo alto e acertou a trave argentina. A tônica da primeira etapa foi a Alemanha com maior posse de bola e no campo de ataque. A Argentina, recuada, apostava no contra-ataque e era perigosa.

Lahm levanta a quarta Copa do Mundo da Alemanha

Foto:  Carlos Moraes

A Argentina assustou logo no primeiro minuto do segundo tempo. Messi foi lançado e teve a chance de marcar. Porém, o chute do craque foi para fora. A intensidade do jogo diminuiu. A Alemanha continuava com maior posse de bola, mas não conseguia furar o bloqueio argentino. Os hermanos não encaixavam o contra-ataque.

A Alemanha pressionava, mas faltava caprichar, ora na finalização, ora no último passe. Na reta final do jogo, um torcedor invadiu o campo. O 0x0 persistiu no placar. A final foi para a prorrogação.

Prorrogação

O tempo extra começou logo com uma blitz alemã. Schürrle obrigou Romero a salvar os hermanos. A Argentina mais uma vez teve a chance de abrir o placar. Palacio ficou cara a cara com Neuer, mas o toque por cobertura foi para fora.

No segundo tempo, Agüero acertou Schweinsteiger. O alemão começou a sangrar e teve de ser atendido. A qualidade da Alemanha foi recompensada. De tanto insistir, o time abriu o placar. Schürrle achou Götze, que entrara no lugar de Klose. Ele dominou e chutou para estufar a rede. Messi teve a última chance, mas a cobrança de falta foi para fora. A Alemanha é campeã. É tetra!

FICHA TÉCNICA

Alemanha 1×0 Argentina

Estádio : Maracanã 
Público : 74.738 presentes 
Árbitro : Nicola Rizzoli (Itália) 
Gols : Götze (da Alemanha, aos 7′ do 2ºT da prorrogação) 
Cartão amarelo : Schweinsteiger e Höwedes (Alemanha) e Mascherano e Agüero (Argentina) 
Cartão vermelho : – 

Alemanha : Neuer; Lahm, Hummels, Boateng e Höwedes; Kramer (Schürrle, aos 31′ do 1ºT), Schweinsteiger, Kroos e Özil; Müller e Klose (Götze, aos 43′ do 2ºT). Técnico: Joachim Löw.

Argentina : Romero; Zabaleta, Garay, Demichelis e Rojo; Mascherano, Biglia e Pérez (Gago, aos 42′ do 2ºT); Lavezzi (Agüero, no intervalo), Messi e Higuaín (Palacio, aos 31′ do 2ºT). Técnico: Alejandro Sabella.

França, Inglaterra, Alemanha e EUA vão discutir cessar-fogo em Gaza

Fumaça se eleva acima da cidade de Gaza após ataque aéreo israelense neste sábado (12).

Fumaça se eleva acima da cidade de Gaza após ataque aéreo israelense neste sábado (12).

REUTERS/Ahmed Zakot
RFI

O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, anunciou neste sábado (12) que discutirá a possibilidade de um cessar-fogo na Faixa de Gaza com os chanceleres norte-americano, francês e alemão, durante a reunião sobre o programa nuclear iraniano neste domingo em Viena. A ofensiva militar israelense contra o território palestino já deixou em cinco dias ao menos 127 mortos.

 

“Precisamos de uma ação internacional urgente e conjunta a fim de estabelecer um cessar-fogo, como em 2012. Vou falar sobre isso com John Kerry, Laurent Fabius e Frank-Walter Steinmeier amanhã em Viena”, declarou o chefe da diplomacia britânica em um comunicado.

William Hague acrescentou que insistiu na necessidade de uma redução imediata da violência e do restabelecimento do cessar-fogo instaurado em novembro de 2012 durante suas conversas telefônicas deste sábado com o chanceler israelense, Avigdor Lieberman, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.

“Também expressei nossa profunda preocupação com o número de vítimas civis e o imperativo, para os dois lados, de evitar novas perdas de vidas inocentes”, acrescentou o ministro.

De manhã, William Hague já havia se declarado “extremamente preocupado” em sua conta no Twitter. Essa foi a primeira reação oficial de Londres desde o apoio firme oferecido a Israel pelo primeiro-ministro, David Cameron, na quarta-feira, um dia depois do início da ofensiva contra Gaza que visa acabar com os tiros de foguetes realizados por combantentes palestinos.

Vítimas civis

Desde então, o exército israelense multiplicou os ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, deixando ao menos 127 mortos e 940 feridos, em sua maioria civis, segundo os serviços de saúde palestinos.

Ao mesmo tempo, o exército israelense identificou 564 foguetes lançados contra Israel. Cerca de 140 deles foram destruídos em pleno voo pelo sistema de defesa “Domo de Ferro”. Esses tiros deixaram cerca de dez feridos, mas nenhum morto.

Em novembro de 2012, uma operação militar israelense que também tinha como objetivo acabar com os lançamentos de foguetes a partir de Gaza deixou 177 mortos palestinos e 6 israelenses.

Na sexta-feira à noite, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que resistirá a toda intervenção internacional com vistas a proclamar um cessar-fogo.

Alemanha bate a Argélia no tempo extra e vai pegar a França no Maracanã

Seleções fazem clássico de campeãs do mundo da Europa em partida que será realizada na próxima sexta-feira às 13 horas

O DIA

Rio Grande do Sul – Não foi fácil, mas o Maracanã vai ver Alemanha e França pelas quartas de finais da Copa do Mundo, na próxima sexta-feira. A equipe tricampeã do mundo precisou de mais de 90 minutos para derrotar a Argélia na prorrogação por 2 a 1 e avançar no Mundial. O favoritismo alemão penou para ser confirmado. A seleção africana deu trabalho e valorizou o resultado da Alemanha. O Beira-Rio se despediu do Mundial com um jogão. 

No Maracanã, França e Alemanha vão se enfrentar em uma Copa do Mundo após 28 anos. Em 1986, os alemães derrotaram os franceses por 2 a 0 na semifinal da competição. No Mundial anterior, as duas equipes tinham se encarado na mesma fase, com outra vitória alemã, aquela nos pênaltis, depois de um empate por 3 a 3 no tempo normal. No Brasil, os “Le Bleus” vão ter a chance de uma nova revanche.

Marcação argelina foi muito forte no Beira-Rio

Foto:  Efe

O JOGO

Com a responsabilidade de vencer por conta da sua maior qualidade técnica e tradição, a Alemanha iniciou a partida com maior posse de bola e procurando mais o jogo que a Argélia. No entanto, com apenas sete minutos, os africanos mostraram a força do seu contra-ataque. Slimani foi lançado em condição legal, tentou passar por Neuer, que saiu da área, mas o goleiro alemão foi bem e efetuo o corte. A primeira tentativa dos tricampeões aconteceu aos 10 minutos. Schweinsteiger arriscou de longe e obrigou M’Bolhi a fazer uma boa defesa.

A equipe africana, no entanto, continuava aprontando das suas. Em bela jogada individual, Feghouli driblou dois zagueiros e finalizou por cima do gol alemão. Aos 16 minutos, Slimani até balançou a rede para os argelinos. Após cruzamento, o atacante cabeceou para o gol, mas o árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci sinalizou, com ajuda do auxiliar, impedimento. Dois minutos depois, outra chegada dos africanos. Soudani tocou para Ghoulam, que finalizou bem, assustando mais uma vez Neuer.

Com uma marcação muito forte, os argelinos induziam os alemães ao erro. Até no setor defensivo. Mertesacker falhou, Feghouli recuperou a bola e mais uma vez foi preciso Neuer sair do gol para tirar a posse da bola dos pés da equipe africana. Sem conseguir progredir no campo como de costume, a Alemanha chegou apenas em uma jogada de bola aérea. Müller recebeu cruzamento de Kroos, mas a bola acabou indo sem muito perigo de gol para M’Bolhi. Depois, Özil decidiu testar o goleiro africano, que deu rebote. A bola sobrou para o atacante alemão, que dessa vez, não conseguiu dominá-la.

No fim da primeira etapa, os alemães tiveram a sua melhor oportunidade. Kroos arriscou de fora da área, M’Bolhi soltou no pé de Götze, mas o goleiro africano se arriscou e se redimiu com uma bela defesa. No entanto, o resultado seguiu sem nenhuma alteração para o intervalo.

Müller perdeu grandes chances de gol para a Alemanha

Foto:  Efe

Para o segundo tempo, Joachim Löw decidiu colocar um jogador mais fixo na área. O escolhido foi Schürrle, que substituiu Götze. E, na primeira oportunidade que teve, o atacante do Chelsea quase marcou em uma jogada dividida com a zaga argelina. No lance seguinte, Mustafi subiu bem e obrigou o goleiro M’Bolhi a fazer uma bela defesa.

O ritmo do jogo seguia alucinante. Os argelinos chegaram com bastante perigo em uma bola área defendida com Neuar. No lance seguinte, o goleiro armou um ataque com Schürrle, mas a defesa argelina afastou a jogada. Depois, em um belo contra-ataque com cinco jogadores, os africanos voltaram a parar no goleiro alemão. Aos oito minutos, Lahm quase marcou um belo gol. Depois de bela tabela, a bola chegou para o meia alemão chutar, mas M’Bolhi fez uma grande defesa.

Mais recuada, a Argélia dificultava bastante os ataques da Alemanha e seguia perigosa nos contra-ataques. Feghouli teve duas chances. Na primeira, ele finalizou para fora, na segunda, puxou um belo contra-ataque que parou nas mãos de Neuer. Sentindo que poderia vencer o jogo, Vahid Halilhodzic colocou Brahimi no lugar de Taider. Logo depois, os africanos levaram susto. Após bela jogada pela direita, Schweinsteiger cabeceou para fora. Aos 35 minutos, M’Bolhi colocou de vez o seu nome no jogo. Após outra bela jogada de fundo, Müller cabeceou à queima-roupa, mas o goleiro africano fez bela defesa. A bola ainda sobrou para Schürrle, que finalizou na zaga argelina.

Os últimos minutos do tempo normal foram emocionantes, com Neuer saindo do gol novamente para evitar um ataque argelino e com uma outra cabeçada de Schweinsteiger, que acabou parando nas mãos de M’Bolhi. Mesmo com muita luta de ambas as partes, a partida acabou mesmo seguindo para a prorrogação.

Tempo extra

Schürrle abriu o placar para o time alemão

Foto:  Reuters

Após lutar muito no tempo normal, os argelinos acabaram iniciando o tempo extra de forma sonolenta. Com apenas um minuto, Schürrle completou cruzamento e abriu o placar para a Alemanha no Beira-Rio. Com a desvatagem no placar, os africanos partiram para o tudo ou nada. Djabou e Bougherra entraram, queimando as alterações possíveis de Vahid Halilhodzic. E os africanos quase empataram com Mostefa. Aos 11 minutos, após cruzamento para área, a zaga alemã falhou e Mostefa bateu para fora, perdendo a melhor oportunidade africana na primeira etapa do tempo extra.

Precisando vencer, os argelinos buscaram com mais intensidade o gol nos 15 minutos finais de jogo. E os últimos lances do jogo foram emocionante. Após contra-ataque, Özil fez o segundo alemão aos 14 minutos. Porém, ainda havia tempo para o gol solitário dos africanos. Djabou completou cruzamento e diminuiu o resultado. Os argelinos até tentaram empatar em mais um ataque, mas não houve tempo. Mesmo assim, dá adeus ao Mundial de forma honrosa. A Alemanha, uma das favoritas, suou a camisa e mostrou tradição para seguir adiante. O clássico com a França promete. 

ALEMANHA 2 X 1 ARGÉLIA

Estádio: Beira-Rio (Rio Grande do Sul) 
Árbitro: Sandro Ricci (BRA) 
Público: 43.063 presentes 
Cartões Amarelos: Halliche (ARG) 
Cartões Vermelhos: –  
Gols: Schürrle e Özil (ALE) ; Djabou (ARG)

ALEMANHA: Neuer, Mustafi (24′ do 2ºT – Khedira) Khedira, Mertesacker, Boateng e Höwedes; Lahm, Schweinsteiger( 4′ do 2ºT – Kramer), Özil, Kroos e Götze (Intervalo – Schürrle); Müller / Técnico: Joachim Löw.

ARGÉLIA: Mbolhi; Mandi, Belkalem, Halliche (6′ do 1ºT da prorrogação – Bougherra) e Ghoulam; Mostefa, Lacen e Taider (32′ do 2ºT – Brahimi); Feghouli, Soudani (9′ do 1ºT da porrogação – Djabou), Slimani /  Técnico: Vahid Halilhodzic

Em perfil do Twitter, Podolski elogia o Brasil: ‘Melhor lugar para jogar a Copa’

Alemanha enfrenta a Argélia nesta segunda em Porto Alegre

O DIA

Rio Grande do Sul – A seleção alemã será outra, após a passagem pelo Brasil. Independente de conseguir ou não o título mundial, a equipe tricampeã, de fato, está curtindo demais o país da Copa do Mundo. Logo na chegada à Bahia, o goleiro Manuel Neuer e o meia Bastian Schweinsteigger vestiram camisas e tentaram cantar o hino do Tricolor Baiano. Já em Porto Alegre, o próprio maestro do Bayern posou com uma camisa do Grêmio ao lado de Zé Roberto. Neste domingo, mais uma demonstração do carinho dos germânicos com o Brasil aconteceu nas redes sociais. Em seu perfil no Twitter, o atacante Lucas Podolski publicou um texto em português exaltando o país da Copa do Mundo.

Ver imagem no Twitter

A Alemanha volta a campo na segunda-feira, quando enfrenta a Argélia, às 17h (de Brasília), no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Os alemães foram os líderes do Grupo G na primeira fase, com sete pontos, e os Estados Unidos ficaram em segundo, com quatro.

Portugal mantém esperança e descarta “acordo” entre Alemanha e Estados Unidos

Cristiano Ronaldo (à frente) e Nani participam de treino noMané Garrincha, em Brasília.

Cristiano Ronaldo (à frente) e Nani participam de treino noMané Garrincha, em Brasília.

Em situação “extremamente difícil” no grupo F, a seleção portuguesa treinou no início da tarde desta quarta-feira (25) no estádio Mané Garrincha onde irá enfrentar Gana pela última rodada da fase de grupos. Além de vencer por uma grande diferença de gols a equipe africana, a seleção comandada por Paulo Bento depende de uma vitória da Alemanha contra os Estados Unidos. Os portugueses não acreditam haver qualquer tipo de acordo entre as duas líderes da chave para se classificarem.

Elcio Ramalho, enviado especial à Brasília,

Na mesma situação, com um ponto cada uma, as seleções de Portugal e Gana alimentam esperanças remotas de passar à próxima fase da competição. “Para a gente é possível. É difícil, mas temos que lutar. É nosso lema, lutar, e isso vamos fazer até o final, com as dificuldades que temos, mas vamos tentar”, afirmou o zagueiro Pepe durante a entrevista coletiva antes da equipe entrar no gramado para o treino.

Suspendido por um jogo pela Fifa, após a expulsão contra a Alemanha no jogo de abertura quando Portugal foi goleado por 4 a 0, o zagueiro poderá voltar à equipe contra Gana, mas sua escalação ainda é incerta. “Não sou eu que me escalo, é o ‘mister’ que decide”, disse Pepe ao lado do treinador Paulo Bento.

Questionado sobre um eventual “acordo” entre Alemanha e Estados Unidos, já que um empate classifica as duas seleções e elimina automaticamente Portugal e Gana, o zagueiro respondeu: “Acho que nós somos todos profissionais de futebol.Temos que respeitar essa magia que é o futebol. E nem sequer passa pela nossa cabeça que isso possa acontecer”.

O treinador Paulo Bento também refutou qualquer possibilidade de que alemães e americanos tenham feito qualquer tipo de compromisso. “Não acredito. No futebol não deve haver. O que deve haver haver é respeito, dignidade, trabalho”, afirmou.

“A Alemanha e os Estados Unidos têm outro jogo a fazer. E nós temos que jogar e vencer o nosso. É isso que vamos tentar”, disse. E acrescentou: “O que me habituei a fazer ao longo de 25 anos de futebol e nos 45 anos que tenho de vida, foi respeitar os outros para que os outros me respeitassem. Oxalá todos pensassem assim e o mundo e o futebol seriam muito melhor”.

Técnico descarta demissão

Sem dar indicações da equipe que pretende colocar em campo contra Gana, o treinador português apenas garantiu que estuda a melhor estratégica para enfrentar uma equipe que também vem motivada para vencer. Paulo Bento recusou-se a comentar os problemas envolvendo os jogadores ganeses que chegaram a ameaçar fazer greve e não treinaram ontem para exigir receber os prêmios previstos pela participação deles no Mundial.

“A equipe também tem o objetivo de classificar-se e essa é sua maior motivação”, acredita o treinador. “Nós devemos acreditar nas poucas possibilidades que temos e ter um pensamento: escolher a melhor estratégia para ganhar o jogo de amanhã contra uma equipe que é tecnicamente evoluída”, disse Paulo Bento. Ele ainda elogiou a condição física e a agressividade “extremamente elevadas” de Gana e considera a equipe perigosa principalmente nos contra-ataques.

 

 
O treinador de Portugal, Paulo Bento.

Foto: Reuters

Apesar da tarefa “complicada” como ele mesmo definiu, Paulo Bento chegou a bater boca e se irritou com jornalistas portugueses que questionaram seu futuro à frente da seleção.”A confiança que tenho da pessoas, do staff da Federação e de seu presidente não é de agora, vem de muito tempo”, explicou.

Ele lembrou ter feito em abril um acordo com a federação portuguesa de futebol para um trabalho de longo prazo, com vistas também à Eurocopa de 2016, a ser disputada na França. “Aconteça o que acontecer no jogo de amanhã, eu não me demito do cargo de treinador da seleção nacional”, garantiu.

Paulo Bento também chamou para si a responsabilidade pelo desempenho de Portugal na Copa. “O único responsável sobre o que está a passar na seleção nacional e os resultados, sou eu”, afirmou.

Pepe está preparado para fim de carreia

O zagueiro Pepe, brasileiro naturalizado português, evitou falar de seu futuro com a seleção de Portugal após a Copa do Mundo. Aos 31 anos, ele foi questionado se estaria disputando seu último Mundial. “Sobre a minha decisão de deixar a seleção, não vou mandar cartas como alguns já o fizeram. Quando o presidente decidir que não tenho mais condições de dar um contributo para a seleção, quando isso acontecer, vou estar preparado para deixar a seleção e a carreira”, avisou.

Nascido em Alagoas, Pepe se esquivou da pergunta se vai torcer pelo Brasil caso a seleção portuguesa for eliminada. E voltou a falar de seu orgulho em defender sua segunda pátria.

“Tem um grupo que me apoia, muitos portugueses me apoiam e isso me faz ter força para superar as dificuldades que encontro no meu caminho. Vou tentar jogar com meu coração para ajudar o meu país. Eu me sinto um português, é bem claro na minha cabeça”, insistiu. “Para mim cada jogo com a seleção portuguesa é especial. Foi isso que me fez chegar à seleção. Vou ser grato pelo resto da vida. Sinto-me feliz por estar em Portugal, devo muito a esse país”, resumiu.

Franceses trabalham 186 horas a menos por ano que alemães, mostra estudo

Na França  a duração horaria do trabalho é menor que as dos alemãns.

Na França a duração horaria do trabalho é menor que as dos alemãns.

Segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (25), os trabalhadores franceses e finlandeses são os que trabalham menos horas por semana na Europa. Em relação aos alemães, por exemplo, os franceses trabalham cinco semanas a menos durante um ano.

A pesquisa foi feita pelo instituto Coe-Rexecode, ligada ao patronato francês.

Os finlandeses foram os que contabilizaram menos horas no serviço: uma média de 1.648 horas em 2013. Já os franceses atingiram 1.661 horas no ano passado. Do outro lado da pesquisa, os romenos se mostram os mais empenhados: 2.099 horas. A Grécia, Hungria, Bulgária, Croácia e Malta também suaram a camisa, com mais de 1.944 horas de esforços.

Por semana, os franceses trabalham uma média de 39,2 horas, sem contar ausências eventuais (férias, cursos, folgas, feriados e doenças).

De acordo com o levantamento, a França é também o país onde a jornada de trabalho mais diminui nos últimos 15 anos. Entre 1998 e 2013, a queda foi de 14,8%, contra 9,8% na Espanha, 8,9% na Alemanha, 8,5% na Suécia, 7,6% na Itália e 3,1% na Itália.

Em relação aos assalariados em tempo parcial, a duração média foi de 993 horas em 2013 na França, contra 851 horas na Alemanha, 864 no Reino Unido e 1.643 horas na Espanha. 
 

 
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Na França a duração horaria do trabalho é menor que as dos alemãns.
Na França a duração horaria do trabalho é menor que as dos alemãns.
Segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (25), os trabalhadores franceses e finlandeses são os que trabalham menos horas por semana na Europa. Em relação aos alemães, por exemplo, os franceses trabalham cinco semanas a menos durante um ano.
A pesquisa foi feita pelo instituto Coe-Rexecode, ligada ao patronato francês.

Os finlandeses foram os que contabilizaram menos horas no serviço: uma média de 1.648 horas em 2013. Já os franceses atingiram 1.661 horas no ano passado. Do outro lado da pesquisa, os romenos se mostram os mais empenhados: 2.099 horas. A Grécia, Hungria, Bulgária, Croácia e Malta também suaram a camisa, com mais de 1.944 horas de esforços.

Por semana, os franceses trabalham uma média de 39,2 horas, sem contar ausências eventuais (férias, cursos, folgas, feriados e doenças).

De acordo com o levantamento, a França é também o país onde a jornada de trabalho mais diminui nos últimos 15 anos. Entre 1998 e 2013, a queda foi de 14,8%, contra 9,8% na Espanha, 8,9% na Alemanha, 8,5% na Suécia, 7,6% na Itália e 3,1% na Itália.

Em relação aos assalariados em tempo parcial, a duração média foi de 993 horas em 2013 na França, contra 851 horas na Alemanha, 864 no Reino Unido e 1.643 horas na Espanha.