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Avião faz pouso de emergência e deixa 47 mortos em Taiwan

Modelo ATR-72 da TransAsia.

Modelo ATR-72 da TransAsia.

Wikipédia
RFI

Um acidente com um avião da companhia TransAsia nesta quarta-feira (23) deixou ao menos 47 mortos em Taiwan. De acordo com autoridades taiwanesas, a aeronave fez um pouso de emergência em uma ilha da costa oeste chinesa.

 

De acordo com as primeiras informações, o acidente aconteceu no momento do pouso, provavelmente devido ao mau tempo na região. O avião, um ATR-72 da companhia TransAsia, levava 54 passageiros e 4 tripulantes. O voo vinha de Kaohsiung e estava atrasado por conta dos fortes eventos e chuvas do tufão Matmo, que passa pela ilha de Taiwan.

A aeronave fez uma aterrissagem de emergência em umas das ilhas Penghu, em Taiwan. Uma parte do avião teria sido destruída no pouso. As imagens da televisão local mostram bombeiros e polícia trabalhando na área onde o acidente aconteceu.

De acordo com a diretora da Aviação Civil taiwanesa, Jean Shen, há muita confusão, informações desencontradas e as causas do acidente ainda são desconhecidas. “A torre de controle perdeu o contato com o avião logo depois que ele fez uma segunda tentativa de aterrissagem”, explicou.

A companhia TransAsia, baseada em Taiwan, tem uma frota de 23 aparelhos, a maioria é formada por Airbus. Os voos fazem trajetos principalmente para o Japão, a Tailândia, Camboja e outros países do leste asiático.

Avião da Malaysia cai no leste da Ucrânia; Kiev e rebeldes trocam acusações

Destroços do Boeing 777 MH-17, da Malaisia Airlines, que caiu na região de Donetsk

Destroços do Boeing 777 MH-17, da Malaisia Airlines, que caiu na região de Donetsk

REUTERS/Maxim Zmeyev
RFI

Um avião comercial da Malaysia Airlines caiu na cidade de Chakhtarsk, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia nesta quinta-feira (17). A informação, divulgada inicialmente pelas agências de notícias Inter-Tass e InterFax foi confirmada pelo conselheiro do ministério ucraniano do Interior, Anton Geratchenko.

 

A companhia aérea disse ter perdido contato com o Boeing 777 MH-17, quando ele sobrevoava a Ucrânia a 10 mil metros de altitude, com 280 passageiros e 15 membros da tripulação a bordo. De acordo com o conselheiro ucraniano, não houve sobreviventes.

Troca de acusações

Anton Geratchenko acusou separatistas russos de terem abatido o avião, que fazia a rota entre as capitais da Holanda, Amsterdã, e da Malásia, Kuala Lumpur, com um míssil disparado a partir do solo. O governo malaio prometeu investigar o caso e o presidente ucraniano Petro Porochenko disse “não excluir” a possibilidade de o avião ter sido “abatido”.

“Este é o terceiro caso trágico dos últimos dias, depois dos aviões An-26 e Su-25 das forças armadas ucranianas, que foram derrubados (por mísseis lançados) a partir do território russo”, disse Porochenko em comunicado. De acordo com ele, que prestou condolências às famílias das vítimas, “as forças ucranianas não efetuaram tiros que pudessem atingir alvos aéreos”.

Mas o chefe separatista Alexandre Borodai acusa as forças ucranianas pelo ataque. “Ao que parece, foi mesmo um avião de linha, abatido pela força aérea ucraniana”, declarou à televisão o líder da autoproclamada “República Popular de Donetsk”.

Um grupo de socorristas do ministério ucraniano de Situações de Emergência teria se deslocado para o local do acidente, informaram agências de notícias. Da sede da ONU, em Nova York, o embaixador russo para as Nações Unidas, Vitaly Tchurkin negou que a Rússia esteja por trás dos disparos que derrubaram os dois aviões militares.

A queda do avião foi um dos assuntos abordados em uma conversa telefônica entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e americano, Barack Obama, na tarde desta quinta-feira.

Cabine inunda e obriga Airbus a voltar para aeroporto

Um avião da companhia aérea australiana Qantas foi obrigado a retornar por causa de um vazamento. Na foto, uma outra aeronave da empresa.

Um avião da companhia aérea australiana Qantas foi obrigado a retornar por causa de um vazamento. Na foto, uma outra aeronave da empresa.

qantas.com.au
RFI

Um Airbus A380 da companhia australiana Qantas teve de retornar para o aeroporto de Los Angeles (EUA) meia hora depois da decolagem, rumo a Melbourne (Austrália), devido a uma infiltração de água que inundou parcialmente a cabine. O incidente aconteceu na noite de quarta-feira e foi relatado hoje pela empresa e os passageiros.

 

Um comunicado divulgado pela Qantas explica que o problema não comprometeu a segurança do voo, mas o piloto decidiu voltar “para o maior conforto dos passageiros”. O avião se dirigia para Melbourne.

“A tripulação fez de tudo para ajudar os clientes, inclusive levando-os para áreas não afetadas e fornecendo cobertores para que não se molhassem”, explicou a companhia, que diz estar em contato com a Airbus para compreender as razões do problema. De volta a Los Angeles, os passageiros foram levados para hotéis da cidade enquanto os engenheiros da companhia resolvem o defeito.

“Nós vimos a água vazando dos compartimentos do teto. Jorrava água da escada para o andar superior”, contou Ken Pricen, um passageiro australiano, entrevistado pela Fairfax Media.

“Foi a coisa mais assustadora que eu já vi”, comentou à emissora CNN a atriz americana Yvette Brown, que também estava a bordo da aeronave, o maior aparelho comercial do mundo. ”No início, parecia apenas um vazamento e eu pensei que alguém tivesse deixado cair um refrigerante. Mas depois aumentou e encheu os dois corredores. Ficou literalmente como se fosse um rio correndo no avião”, afirmouLIA

Companhia lança classe business low cost entre Paris e Nova York

O voo entre Paris e Nova York (foto) é um dos com maior demanda no mundo.

O voo entre Paris e Nova York (foto) é um dos com maior demanda no mundo|Flickr/Justin in SD|RFI

Uma boa notícia para quem sonha em voar na classe business mas acha os preços dessa categoria muito elevados. A companhia francesa DreamJet vai começar a operar aviões com o conceito de “classe business low cost”, chamado de “La Compagnie”. O primeiro voo do trajeto escolhido, entre Paris e Nova York, ocorrerá no dia 11 de julho.

Os voos do “La Compagnie” já podem ser comprados no site da empresa. “Vamos vender assentos até 67% mais baratos que a concorrência”, declarou o diretor-presidente da DreamJet, Frantz Yvelin, em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16).

Em 2007, Frantz havia lançado a l’Avion, uma companhia com o mesmo conceito de classe business com preços mais acessíveis, que foi comprada pela British Airways em 2008.

A La Compagnie vai ligar o aeroporto Charles de Gaulle, em Roissy (periferia de Paris) ao de Newark, próximo de Nova York. O avião escolhido é um Boeing 757. Uma segunda aeronave deve começar a operar em outubro para realizar o trajeto, um dos que tem mais demanda no mundo, na aviação comercial.

Preços

O plano da DreamJet é fazer sete idas e voltas a Nova York por semana a partir de novembro. Por enquanto, é possível comprar um voo ida e volta para duas pessoas por € 1.776 (R$ 5.379), uma oferta de lançamento da companhia. O valor máximo será de € 5 mil (R$ 15,1 mil), “pelo menos 35% a menos que a concorrência”, observou o diretor-presidente.

“Nós prevemos chegar a um ponto de equilíbrio no negócio em 12 a 15 meses. Daqui a 12 a 18 meses, La Compagnie deve começar a dar lucro”, destacou Yvelin, explicando a estratégia de longo prazo da empresa.

A DreamJet foi criada no ano passado com um capital de € 30 milhões (R$ 90 milhões), um dos maiores na França em 2013. A companhia tem 40 funcionários e está instalada em Bourget, onde opera um dos principais aeroportos de voos negócios da França. 

Avião da TAP atolado em pista de aeroporto brasileiro

Diário de Notícias|Ana MeirelesHoje

 
Imagem da reportagem feita pelo programa Bom Dia Pará
Imagem da reportagem feita pelo programa Bom Dia Pará

O voo da TAP que saiu ontem de Manaus com destino a Lisboa ficou atolado na relva quando estava a preparar-se para descolar do aeroporto de Belém, onde faz escala.

Segundo a imprensa brasileira, a bordo seguiam 115 passageiros, não há feridos a registar e que muitas das pessoas que seguiam a bordo nem se aperceberam do incidente.

O jornal A Crítica explica que o avião sentiu alguns problemas quando estava a descolar do aeroporto de Belém e que, devido a um erro do piloto e ao facto de a pista estar molhada, o avião acabou por atolar o trem de aterragem num relvado.

Este incidente já foi confirmado pela TAP, que vai averiguar as suas causas.

O voo da TAP entre Lisboa e Manaus, com escala em Belém, foi inaugurado na semana passada.

Veja a reportagem do programa Bom Dia Pará sobre o incidente.

 

Capitão perde a vida em queda de um Eurofighter

Diário de Notícias|Helena Moreira, texto editado por Nuno GalopimHoje

Um avião de combate Eurofighter da Força Espanhola despenhou-se em Morón de la Frontera, Sevilha, pouco depois de ter descolado da base aérea.

Logo após descolar do aeródromo militar para um exercício prático de rotina, ao começar a ganhar velocidade, o caça-bombardeiro terá caído repentinamente. O avião apenas levava a bordo o piloto, um capitão, que perdeu a vida de imediato.

Segundo fontes do ABC que assistiram ao acidente, o sistema do assento ejetável não terá sido acionado. O Ministério da Defesa não confirmou se há mais vítimas, mas investiga agora as causas deste acidente na localidade. A Guarda Civil, a Polícia local, os bombeiros e outros vários meios terão sido mobilizados.

Este é o terceiro acidente que acontece com um avião de combate deste tipo. O primeiro ocorreu em 2002, em Belvis de la Jara, Toledo, depois do avião ter atingido 15 mil metros de altitude. Os dois militares que pilotavam o aparelho acabaram por sair ilesos, depois de terem acionado o sistema que os ejetou para fora do avião.

A base aérea de Móron de la Frontera é uma das várias instalações que albergam aviões de combate deste modelo, integrados num programa europeu que envolve as empresas Alenia Aeronautica, BAE Systems e ADS (Airbus Defence and Space), e os governos do Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha.

Cinco anos depois, acidente do AF447 ainda gera disputa jurídica

Flores são colocadas em memorial das vítimas do AF447 no cemitério Père Lachaise

Flores são colocadas em memorial das vítimas do AF447 no cemitério Père Lachaise|Reuters|Taíssa Stivanin

Na noite de 31 de maio de 2009, o voo AF447, com 228 passageiros a bordo, deixava o Rio em direção a Paris. Eles jamais chegariam a seu destino. Cerca de três horas depois da decolagem, uma série de incidentes técnicos resultou na queda do Airbus330 da Air France no meio do oceano Atlântico.

Neste fim de semana, no Brasil e na França, duas cerimônias aconteceram em memória às vítimas do acidente. Em Paris, uma homenagem aconteceu às 15h do sábado no cemitério Père Lachaise; e no Rio, flores serão colocadas sobre o monumento construído no Alto Leblon.

As Associações dos Familiares das Vítimas, entretanto, não escondem sua decepção em relação ao último documento divulgado pela Justiça francesa, no processo penal contra a Airbus e a Air France.

O relatório, encomendado pela Airbus e aceito pela juíza francesa Sylvia Zimmerman, foi divulgado há cerca de duas semanas. Ele atesta que o acidente ocorreu por falha humana e que a responsabilidade é dos pilotos, que não tiveram as reações “apropriadas” que possibilitariam salvar a aeronave.

A culpa é dos mortos

Uma conclusão que revolta os familiares e até mesmo a companhia aérea, que considerou o documento unilateral. O próprio BEA, a agência civil francesa, responsável pela investigação do acidente, concluiu em seu relatório final divulgado em 2012 que o acidente não teria ocorrido se os sensores Pitot, que medem a velocidade do avião, tivessem funcionado corretamente.

No voo 447, o congelamento desses sensores provocou uma sucessão de panes que levaram à desestabilização do avião, que acabou caindo. Os pilotos também não ouviram o alarme de perda de sustentação, o que levou a agência a incluir uma recomendação no relatório final propondo a instalação de um sinal visual, além do sonoro, no cockpit.

“É preciso indiciar pessoas físicas, para que elas respondam pessoalmente pelos seus erros neste caso. Como você sabe, todo mundo se esconde atrás dos cadáveres dos pilotos. É a melhor opção para todos!”, diz o ex-piloto da Air France Gérard Arnoux, representante das famílias brasileiras na França.

Anulação do relatório

A Associação francesa das Vítimas, Entraide et Solidarité AF447, pretende entrar com um recurso na Justiça em julho. Uma audiência está prevista no Palácio de Justiça de Paris, explica um de seus membros, Laurent Lamy: “Como parente de uma das vítimas, eu não posso aceitar esse relatório. Vamos pedir aos advogados que ele seja anulado”, garante.

O presidente da Associação Brasileira das Vítimas do AF447, Nelson Marinho, concorda. “Este relatório mostra, parodiando De Gaulle, que a França não é um país sério”. Ele também pretende lançar uma ação paralela no país para contestar a responsabilidade da Airbus, acusada de negligência. Elas alegam que o excesso de automatização do avião foi responsável por vários incidentes envolvendo as aeronaves da fabricante.

Livro de memórias

Para lembrar os cinco anos do acidente, as famílias das vítimas pretendem lançar no fim de julho um livro reunindo depoimentos e fotos dos passageiros mortos no acidente. “O livro não terá fins comerciais”, explica Deborah Barochel Pereira Leite.

Ela mora em Munique e ajuda a organizar a publicação, ao lado da Associação Alemã das Vítimas. De acordo com ela, “trata-se de uma homenagem póstuma aos nossos entes queridos, com uma tiragem limitada”.

Avião cai no Laos e mata ministro da Defesa e mais 4

17/05/2014 

Bangcoc, 17 – Um avião que transportava altos funcionários do governo de Laos caiu neste sábado em uma área de floresta do país do sudeste asiático, matando o ministro da Defesa e pelo menos outras quatro pessoas, informaram autoridades locais.

Acredita-se que cerca de 20 pessoas estavam a bordo do avião da Força Aérea, que deixou a capital do Laos, Vientiane, no início da manhã de sábado para levar o grupo a uma cerimônia oficial na província de Xiangkhoung, a cerca de 470 quilômetros de distância, disse o porta-voz do Ministério do Exterior tailandês Sek Wannamethee.

A aeronave de fabricação russa Antonov AN-7KTK300 caiu no distrito de Pek da província de Xiangkhoung, onde autoridades estavam “ajudando a resgatar os sobreviventes”, de acordo com a agência de notícias de Laos KPL, que cita um comunicado do gabinete do primeiro-ministro. A reportagem não informa quantas pessoas morreram ou sobreviveram no acidente.

Entre as mortes confirmadas estavam a do ministro da Defesa Douangchay Phichit e sua esposa, informou o secretário permanente do Ministério da Defesa da Tailândia, Nipat Thonglek. Douangchay também foi um dos vice-premiês do país e membro do alto escalão do Politburo, o principal órgão de tomada de decisão para a Partido Comunista do país.

Também entre os mortos estão o governador de Vientiane, Sukhan Mahalad, e dois

outros altos funcionários, afirmou Nipat. Ele disse que recebeu a informação por

autoridades do país vizinho Laos, que não deram imediatamente os detalhes do

outros passageiros. A causa do acidente não era imediatamente conhecida.

Fonte: Associated Press

Avião monomotor cai em área de garimpo no Pará

01/05/2014

São Paulo, 01 – Um avião de pequeno porte caiu na região do Garimpo Bom Jesus, em Itaituba, no sudoeste do Pará, na noite de quarta-feira (30). Segundo informações da imprensa local, ao menos duas pessoas morreram no acidente. Há relatos também de que o avião teria explodido. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) informou que já recebeu a informação sobre as vítimas e sobre a possível explosão, mas ainda não pode confirmar toda a informação.

De acordo com a Força Área Brasileira (FAB), o modelo da aeronave era um Cessna 210 – prefixo PRWCO. Segundo a FAB, o boletim de ocorrência e a apuração da perícia criminal estão sob responsabilidade da Polícia Civil de Itaituba.

A aeronave decolou de Novo Progresso, município também no sudoeste do Estado, com destino ao garimpo Bom Jesus. Uma equipe do Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I) irá se deslocar na manhã desta sexta-feira para a região para investigar as causas do acidente.

Segundo acidente

Essa é a segunda aeronave que cai no sudoeste do Pará neste ano. No dia 18 de março, um bimotor desapareceu na região de Jacareacanga com oito pessoas a bordo. Após 36 dias desaparecido, o avião foi encontrado em região de mata fechada. Não houve sobreviventes.

A aeronave levava as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima, funcionários Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde e o piloto Luiz Feltrin de Itaituaba para Jacareacanga. Eles iriam substituir outro grupo que prestava serviço em uma aldeia Munduruku, na região.

Terminam buscas aéreas por destroços do avião da Malaysia Airlines

Aviões da Austrália, China, Coreia do Sul, EUA, Japão, Malásia, Nova Zelândia e Reino Unido participaram de operação

EFE

Austrália – As autoridades australianas que coordenam as buscas pelo avião malaio desaparecido deram por concluídas nesta quarta-feira, de maneira oficial, as missões aéreas no Oceano Índico para encontrar os destroços da aeronave. “Os navios e aviões que trabalharam rastreando a superfície marinha retornarão a suas respectivas tarefas nacionais nos próximos dias”, diz o comunicado do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas.

Aviões de Austrália, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Malásia, Nova Zelândia e Reino Unido, fizeram uma varredura desde o dia 18 de março em uma grande região do Oceano Índico onde se acredita que foi o destino final do avião da Malaysia Airlines. O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou na segunda-feira que as buscas pelo avião entram em “uma nova fase” na qual serão intensificadas as buscas submarinas, já que é “altamente improvável” encontrar destroços na superfície do oceano após quase dois meses do desaparecimento da aeronave.

Forças que participaram das buscas aéreas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines

Foto:  Reuters

O submarino não tripulado Bluefin-21, que é transportado pelo navio australiano Ocean Vessel, continuará com suas buscas no leito marinho “nas próximas semanas” após completar 17 missões e rastrear cerca de 314 quilômetros quadrados ao redor do local onde foi captado um sinal acústico que supostamente teria vindo da caixa-preta da aeronave.

As autoridades que coordenam as buscas disseram que foram iniciados contatos com empresas privadas especializadas em buscas submarinas para ampliar a categoria das missões. O voo MH370 da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) com 239 pessoas e deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde.

O avião desapareceu dos radares cerca de 40 minutos após a decolagem e mudou de rumo em uma “ação deliberada”, segundo as autoridades malaias, atravessando o Estreito de Malaca e seguindo na direção contrária a de seu trajeto inicial. Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco.