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BRASILEIRA SUSPEITA SE ENTREGA NA CHINA

Ela pode estar envolvida no assassinato da japonesa Rika Okada, uma ex-amiga de escola que morava em Osaka

Xinmin Evening News

Tóquio – Uma brasileira suspeita de estar envolvida no assassinato de uma ex-amiga de escola em Osaka se entregou nesta terça-feira ao consulado do Japão em Shangai, na China.

Apesar dela ter nacionalidade brasileira, a polícia do Japão está solicitando sua extradição porque viajou com um passaporte japonês falso, informou a Fuji TV.

A brasileira, com idade na casa dos 20 anos (entre 20 e 29), tinha viajado para Shangai no início deste mês em companhia de uma amiga chinesa, utilizando um passaporte tirado em nome da vítima.

Além do passaporte, a polícia suspeita que a brasileira fez vários cartões de crédito se passando pela japonesa e que foram usados na China. O valor total dos gastos chega a mais de ¥1 milhão.

Na segunda-feira, a polícia revistou um apartamento em Hachioji (Tóquio) onde morava a brasileira antes de viajar para a China. Os investigadores procuram provas que possam ligar a mulher suspeita ao crime, informou a emissora NHK.

O caso teve início com o desaparecimento da auxiliar de enfermeira Rika Okada, 29, ocorrido há dois meses. Manchas de sangue foram encontradas no apartamento onde ela morava sozinha, em Osaka.

A brasileira e a mulher assassinada estudaram juntas em um colégio de Osaka. Tudo indica que ela conseguiu fazer um passaporte em nome de Rika, depois do seu desaparecimento, utilizando os documentos da vítima.

Segundo a polícia, a vítima tinha postado no Facebook que iria rever uma colega de escola que não via há 10 anos. Pelo teor da mensagem, estava ansiosa e contente pelo reencontro.

Em um contêiner alugado em nome da vítima em Hachioji (Tóquio), a polícia encontrou o corpo de uma mulher e confirmou na segunda-feira que se tratava de Rika.

O corpo estava enrolado em papelão e lona de plástico e tinha várias perfurações pelo corpo, provavelmente causadas por uma faca ou outro objeto parecido.

A polícia descobriu na segunda-feira que o corpo embrulhado foi enviado por takkyuubin de Osaka para o apartamento da brasileira em Hachioji, especificado como uma boneca.

A polícia suspeita que alguém utilizou o cartão de crédito da enfermeira para alugar o contêiner, em abril, depois que ela já tinha desaparecido.

Rika não era vista desde 21 de março, quando não compareceu mais ao hospital onde trabalhava. A mãe também não conseguia entrar em contato com a filha, mas resolveu procurá-la somente agora, dois meses depois, quando foi até o apartamento dela e encontrou manchas de sangue.

Segundo o jornal Sankei, o pai da brasileira disse que a filha saiu de casa depois de uma briga, há três anos, e nunca mais entrou em contato. “Eu nem sabia que ela estava morando em Tóquio”, declarou.

 

Brasileira é suspeita de matar amiga em Tóquio

O corpo de Rika Okada, de 29 anos, percorreu cerca de 400 quilômetros e foi descoberto em uma caixa de papelão de dois metros. No formulário de entrega, o conteúdo da encomenda foi descrito como sendo uma “boneca”. A caixa estava dentro de um contêiner alugado – espaços muito usados por japoneses como garagem ou depósito – na cidade de Hachioji, subúrbio da capital japonesa. Mas a “encomenda” foi entregue primeiramente em um apartamento, alugado em nome de uma brasileira, cuja identidade não foi divulgada pela polícia. Os investigadores suspeitam que a jovem e uma chinesa possam estar envolvidas em um possível assassinato de Rika. As duas viajaram no começo deste mês para Xangai, na China, e não retornaram ao país. A brasileira se entregou nesta terça-feira ao Consulado Geral do Japão em Xangai. A polícia do Japão havia solicitado sua extradição porque ela teria viajado com um passaporte japonês falso, informou a Fuji TV. Além do documento, a polícia suspeita que a brasileira tenha utilizado os cartões de crédito de Rika. O valor total dos gastos passa de US$ 10 mil (mais de R4 22 mil). A empresa transportadora disse que o pacote foi enviado de Osaka em nome de Rika. Segundo divulgou a polícia, o depósito onde estava o corpo foi alugado também em nome da japonesa morta e pago com o cartão de crédito dela.

publicidade Os investigadores descobriram mais de uma dezena de perfurações em seu corpo, possivelmente feitas com uma faca, mas não encontrou ferimentos defensivos nos braços, segundo a imprensa local.

Caso complicado

O caso teve início com o desaparecimento da enfermeira, há dois meses. No dia 21 de março, ela não apareceu mais ao hospital onde trabalhava. A mãe também não conseguiu entrar mais em contato com sua filha, mas só resolveu procurá-la agora, dois meses depois. Quando foi ao apartamento onde Rika morava sozinha, em Osaka, encontrou manchas de sangue.

Pouco antes do desaparecimento, ela tinha escrito em sua página no Facebook que estava indo se encontrar com uma amiga que não via havia muitos anos.

A brasileira e a japonesa teriam estudado juntas em um colégio de Osaka. Pelo teor da mensagem postada na rede social, Rika estava ansiosa e contente pelo reencontro.

Segundo o jornal Sankei, o pai da brasileira disse que a filha saiu de casa depois de uma briga, há três anos, e nunca mais entrou em contato. “Eu nem sabia que ela estava morando em Tóquio”, declarou ao jornal.

Fonte: Terra