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Santander diz a clientes que economia pode piorar se Dilma subir nas pesquisas

Texto foi impresso no extrato mensal enviado aos clientes do segmento Select, com renda mensal superior a R$ 10 mil 

Santander diz a clientes que economia pode piorar se Dilma subir nas pesquisasTexto foi impresso no extrato mensal enviado aos clientes do segmento Select, com renda mensal superior a R$ 10 mil

Estado de Minas | Fernanda Borges

25/07/2014

Banco pede desculpas aos clientes por meio de seu site oficial (Reprodução/internet)
Banco pede desculpas aos clientes por meio de seu site oficial

O Banco Santander esclareceu nesta sexta-feira o conteúdo do texto enviado a clientes de alta renda afirmando que um cenário de reversão pode surgir se a presidente Dilma se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas eleitorais. O documento enviado neste mês orienta os clientes quanto aos investimentos e ressalta, entre outros pontos, uma possível desvalorização do câmbio, juros altos, queda do índice da Bovespa. O texto foi veiculado na coluna ‘Você e Seu Dinheiro’, no extrato mensal enviado aos clientes do segmento Select, com renda mensal superior a R$ 10 mil.

Procurado pelo em.com, o banco disse que adota “critérios exclusivamente técnicos” em suas análises econômicas, que ficam restritas à discussão de variáveis que possam afetar os investimentos dos correntistas, “sem qualquer viés político ou partidário”. No entanto, a instituição entendeu que o texto “pode permitir interpretações que não são aderentes a essa diretriz”. Ainda por meio da nota, o Santander pediu desculpas aos seus clientes e acrescentou que estão sendo tomadas as providências para assegurar que nenhum comunicado dê margem a interpretações diversas dessa orientação.

O Santander também se manifestou por meio de seu site oficial em comunicado para toda a carteira de clientes. Na mensagem, o banco afirma que o texto foi enviado “a um segmento de clientes que representa apenas 0,18%” de sua base. O banco também voltou atrás e disse que reitera sua convicção de que a economia brasileira seguirá bem sucedida trajetória de desenvolvimento.

Confira o extrato na íntegra:

Você e seu dinheiro

A economia brasileira continua apresentando baixo crescimento, inflação alta e déficit em conta corrente. A quebra de confiança e pessimismo crescente em relação ao Brasil em derrubar ainda mais a popularidade da presidente, que vai caindo nas últimas pesquisas, e que tem contribuído para a subida do Ibovespa. Difícil saber até quando vai durar esse cenário e qual será o desdobramento final de uma queda ainda maior de Dilma Rousseff nas pesquisas. Se a presidente se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir. O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e um o índice da Bovespa caíra, revertendo parte das altas recentes. Esse último cenário estaria mais de acordo com a deterioração de nossos fundamentos macroeconômicos. Diante desse cenário, converse com o seu Gerente de Relacionamento Select para alocar seus investimentos da maneira mais adequada ao ser perfil de investimento. 

Moçambique: video-conferência de Afonso Dhlakama

Logo da Renamo

Logo da Renamo|RFI

O Conselho Nacional da Renamo está reunido entre hoje e amanhã na cidade da Beira, para entre outros formalizar a escolha de Afonso Dhlakama para candidato do partido às eleições presidenciais de 15 de Outubro.

O lider do principal partido da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama, em parte incerta desde o ataque das forças governamentais contra a sua base em Satundjira, em Outubro de 2013, vai dialogar por video-conferência com o Conselho Nacional da Renamo, reunido na cidade da Beira, província de Sofala, no centro do país.

Desde há oito meses, Afonso Dhlakama apenas foi visto em público no dia em que se recenseou na Serra da Gorongosa, mas tem dado frequentemente entrevistas telefónicas e teleconferências como a de hoje (23/06), meio através do qual pronunciou o discurso de abertura do comício na cidade da Beira, destinado a aproximar o eleitorado de Afonso Dhlakama e a provar que ele está vivo.

Este encontro antecede o inicio amanhã (24/06) do  Terceiro Conselho Nacional da Renamo, alargado aos delegados políticos provinciais do partido, que vai analisar a “saúde política” da Renamo, a situação politico-militar no país, ou ainda as negociações entre a Renamo e o Governo, que continuam num impase.

 

 
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo
 
 

23/06/2014

Ex-diretor de campanha de Sarkozy confessa fraude e derruba direção do partido UMP

Ex-diretor-adjunto da campanha de Sarkozy em 2012, Jérôme Lavrilleux, chora durante entrevista ao canal BFM-TV, ao relatar fraudes na contalibidade do partido.

Ex-diretor-adjunto da campanha de Sarkozy em 2012, Jérôme Lavrilleux, chora durante entrevista ao canal BFM-TV, ao relatar fraudes na contalibidade do partido|Reprodução Youtube

O líder do partido conservador UMP, Jean-François Copé, anunciou sua demissão do cargo nesta terça-feira (27), pressionado depois que seu chefe de gabinete, Jérôme Lavrilleux, confessou chorando, ontem à noite na televisão, que o partido emitiu cerca de 11 milhões de euros (33,3 milhões de reais) de notas frias durante a campanha de Nicolas Sarkozy em 2012. Na época da fraude, Lavrilleux ocupava o cargo de diretor-adjunto da campanha presidencial.

Adriana Moysés e Elcio Ramalho

O novo escândalo de suspeita de financiamento ilegal da campanha do ex-presidente está sendo chamado de Bygmalion, nome da empresa de comunicação que emitiu as notas frias. O esquema, segundo denúncias, serviu para desviar gastos exorbitantes da campanha de Sarkozy, que eram limitados por lei a 22,5 milhões de euros. A fraude também teria beneficiado financeiramente os donos da Bygmalion, amigos de Copé.

Em entrevista ao canal de BFM-TV, na noite desta segunda-feira, o ex-diretor-adjunto da campanha de Sarkozy admitiu que o partido utilizou notas frias da Bygmalion para justificar despesas de comícios e deslocamentos do ex-presidente que ultrapassavam o teto autorizado pela lei. Chorando diante das câmeras de TV, Lavrilleux assumiu a responsabilidade pela fraude e explicou que foi vítima de “uma engrenagem que foi longe demais”. Lavrilleux tentou inocentar Sarkozy e Copé, dizendo que eles não tinham conhecimento do esquema.

A empresa Bygmalion chegou a emitir notas frias em nome de deputados que sequer tinham conhecimento da fraude. Furiosos, eles exigiram a demissão de Copé. Na manhã de hoje, em uma reunião extraordinária do diretório do partido, Copé jogou a toalha. Ele anunciou sua demissão e de toda a cúpula do partido. A medida será efetiva no dia 15 de junho.

A confissão pública de Lavrilleux levou a polícia a realizar uma devassa na sede do partido. Uma dezena de policiais passaram a madrugada recolhendo documentos na sede da UMP e nas casas de personalidades citadas no escândalo.

Amigos relatam descontentamento de Sarkozy com as acusações

O tesoureiro da campanha de Sarkozy, Philippe Briand, nega qualquer problema nas contas apresentadas pelo ex-presidente. No entanto, em julho do ano passado, o Conselho Constitucional já havia apontado irregularidades no valor de 400 mil euros nas contas do partido. Por conta disso, a UMP deixou de receber 10 milhões de euros do financiamento oficial previsto pelo Estado. Para cobrir o rombo no caixa, a legenda realizou uma campanha de arrecadação excepcional de fundos junto dos militantes.

Sarkozy ainda não comentou o caso Bygmalion. Mas amigos do ex-presidente dizem que ele está profundamente “descontente” que seu nome seja associado à fraude das notas frias.

O advogado da empresa Bygmalion declarou que as notas falsas foram apresentadas a pedido da UMP.

Diante do escândalo e da demissão da cúpula do partido, ficou definido que três ex-premiês franceses – François Fillon, Jean-Pierre Raffarin e Alian Juppé – vão comandar a legenda até a realização de um Congresso extraordinário do partido no segundo semestre.

Quanto a Jérôme Lavrilleux, ele foi eleito deputado pela UMP no Parlamento Europeu, no último domingo, e espera se beneficiar da imunidade parlamentar.

 
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Ex-diretor de campanha de Sarkozy confessa fraude e derruba direção do partido UMP

Ex-diretor-adjunto da campanha de Sarkozy em 2012, Jérôme Lavrilleux, chora durante entrevista ao canal BFM-TV, ao relatar fraudes na contalibidade do partido.

Ex-diretor-adjunto da campanha de Sarkozy em 2012, Jérôme Lavrilleux, chora durante entrevista ao canal BFM-TV, ao relatar fraudes na contalibidade do partido.

Reprodução Youtube

O líder do partido conservador UMP, Jean-François Copé, anunciou sua demissão do cargo nesta terça-feira (27), pressionado depois que seu chefe de gabinete, Jérôme Lavrilleux, confessou chorando, ontem à noite na televisão, que o partido emitiu cerca de 11 milhões de euros (33,3 milhões de reais) de notas frias durante a campanha de Nicolas Sarkozy em 2012. Na época da fraude, Lavrilleux ocupava o cargo de diretor-adjunto da campanha presidencial.

 

Adriana Moysés e Elcio Ramalho

O novo escândalo de suspeita de financiamento ilegal da campanha do ex-presidente está sendo chamado de Bygmalion, nome da empresa de comunicação que emitiu as notas frias. O esquema, segundo denúncias, serviu para desviar gastos exorbitantes da campanha de Sarkozy, que eram limitados por lei a 22,5 milhões de euros. A fraude também teria beneficiado financeiramente os donos da Bygmalion, amigos de Copé.

Em entrevista ao canal de BFM-TV, na noite desta segunda-feira, o ex-diretor-adjunto da campanha de Sarkozy admitiu que o partido utilizou notas frias da Bygmalion para justificar despesas de comícios e deslocamentos do ex-presidente que ultrapassavam o teto autorizado pela lei. Chorando diante das câmeras de TV, Lavrilleux assumiu a responsabilidade pela fraude e explicou que foi vítima de “uma engrenagem que foi longe demais”. Lavrilleux tentou inocentar Sarkozy e Copé, dizendo que eles não tinham conhecimento do esquema.

A empresa Bygmalion chegou a emitir notas frias em nome de deputados que sequer tinham conhecimento da fraude. Furiosos, eles exigiram a demissão de Copé. Na manhã de hoje, em uma reunião extraordinária do diretório do partido, Copé jogou a toalha. Ele anunciou sua demissão e de toda a cúpula do partido. A medida será efetiva no dia 15 de junho.

A confissão pública de Lavrilleux levou a polícia a realizar uma devassa na sede do partido. Uma dezena de policiais passaram a madrugada recolhendo documentos na sede da UMP e nas casas de personalidades citadas no escândalo.

Amigos relatam descontentamento de Sarkozy com as acusações

O tesoureiro da campanha de Sarkozy, Philippe Briand, nega qualquer problema nas contas apresentadas pelo ex-presidente. No entanto, em julho do ano passado, o Conselho Constitucional já havia apontado irregularidades no valor de 400 mil euros nas contas do partido. Por conta disso, a UMP deixou de receber 10 milhões de euros do financiamento oficial previsto pelo Estado. Para cobrir o rombo no caixa, a legenda realizou uma campanha de arrecadação excepcional de fundos junto dos militantes.

Sarkozy ainda não comentou o caso Bygmalion. Mas amigos do ex-presidente dizem que ele está profundamente “descontente” que seu nome seja associado à fraude das notas frias.

O advogado da empresa Bygmalion declarou que as notas falsas foram apresentadas a pedido da UMP.

Diante do escândalo e da demissão da cúpula do partido, ficou definido que três ex-premiês franceses – François Fillon, Jean-Pierre Raffarin e Alian Juppé – vão comandar a legenda até a realização de um Congresso extraordinário do partido no segundo semestre.

Quanto a Jérôme Lavrilleux, ele foi eleito deputado pela UMP no Parlamento Europeu, no último domingo, e espera se beneficiar da imunidade parlamentar.

Odebrecht doou R$ 11 milhões ao PMDB em 2013

Soma repassada pela empreiteira de Marcelo Odebrecht ao partido do vice-presidente Michel Temer equivalente a dois terços do total arrecadado de pessoas jurídicas no ano; valor é considerado astronômico, se considerado o total de doações que a empreiteira fez em 2010, nas eleições presidenciais, que foi de R$ 6,1 milhões. Só em 2013, a empreiteira e Marcelo Odebrecht doou para o PMDB R$ 11 milhões – o equivalente a dois terços do total arrecadado de pessoas jurídicas no ano. As informações constam na prestação de conta do partido com a Justiça Eleitoral. O restante veio de 14 empresas do setor de bebidas, como a distribuidora da Coca-Cola no Nordeste e Sudeste, e de outras 5 companhias, como a Andrade Gutierrez.. O valor doado pela Odebrecht ao partido do vice-presidente Michel Temer é considerado astronômico, se considerado o total de doações que a empreiteira fez em 2010, nas eleições presidenciais, que foi de R$ 6,1 milhões (ou R$ 7,5 milhões em valores atuais).

Fonte: Brasil247 

PF desarticula quadrilha de doleiros pernambucanos que abasteciam campanhas eleitorais

DIÁRIO DA MANHÃ|DANIELLY SODRÉ

Mais de 8 milhões de dólares em espécie foram apreendidos nesta terça-feira (29), pela Polícia Federal na sede de uma empresa de segurança em Pernambuco. De acordo com a investigação, parte do dinheiro que passava pelo esquema era usado para abastecer campanhas eleitorais.

De acordo com a PF, a quadrilha de doleiros operava um sistema paralelo de câmbio. O dinheiro, em vez de ser transportado, ficava parado na empresa à espera de saques, como em um banco, só que sem registro no sistema financeiro.

A Polícia Federal acredita que a organização criminosa, que possuía ramificações internacionais, tenha movimentado mais de 100 milhões de reais. As investigações iniciaram em 2010 a partir de relatórios de operações suspeitas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Foto:Divulgação Polícia Federal

Foto:Divulgação Polícia Federal

O superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Marcelo Diniz disse que o esquema ajudava empresários a pagar fornecedores no exterior. “O grupo trabalhava com empresários que queriam subfaturar determinada importação e operavam o dólar-cabo para isso. O pagamento da diferença do valor da mercadoria era feito por esses doleiros”, afirmou Diniz.

Segundo o superintendente, o esquema internacional envolveu cinco países: Bélgica, Inglaterra, Portugal, Itália e China.

Durante a operação, a PF cumpriu 30 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de condução coercitiva e três mandados de prisão preventiva. A operação foi deflagrada em Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. A quadrilha é investigada por práticas de evasão de divisas, instituição financeira clandestina, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Como não há regras claras sobre o uso da internet para realização de campanha política, caberá a cada partido fiscalizar os opositores e denunciar abusos.

Com a permissão de usar as mídias digitais para fazer propaganda eleitoral, desde que de forma gratuita, os candidatos se preparam para usar a internet como ferramenta de mobilização de militantes e solicitação de votos.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a partir do dia 6 de julho está liberada a campanha eleitoral, inclusive na internet por meio de sites, blogs e redes sociais como o Twitter e o Facebook.

A legislação eleitoral deixa claro que “é livre a manifestação do pensamento” na internet, desde que não seja feita de forma anônima. Mas a lei também assegura o direito de resposta em casos de ofensas.

O advogado especialista em Direito Eleitoral e integrante do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) Luciano dos Santos diz que não há uma definição concreta do que é permitido ou proibido nas redes sociais. Segundo ele, a ideia é manter a internet como um espaço livre, desde que não seja usada para abusos.

foto: Reprodução

foto: Reprodução

Campanha antecipada

Dois pré-candidatos à Presidência da República já foram penalizados pelo TSE, acusados de fazer propaganda antecipada na internet. Em meados de março, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), tiveram páginas do Facebook retiradas do ar por determinação judicial.

A justiça eleitoral entendeu que o conteúdo divulgado na rede social enaltecia a imagem dos pré-candidatos, o que caracteriza campanha eleitoral.

Usando os mesmos argumentos, há quem questione o perfil de Dilma Bolada. Criada e mantida pelo estudante Jeferson Monteiro, a página no Facebook e o perfil no Twitter faz uma sátira da presidente Dilma Rousseff, comentando decisões e eventos da presidência da República.

Esse tipo de conteúdo não se configura, contudo, como propaganda eleitoral. Segundo o advogado Luciano dos Santos, qualquer cidadão é livre para se manifestar na internet.

 

 

A minirreforma eleitoral, sancionada pela presidente Dilma em dezembro do ano passado, deixa claro que o debate por meio das redes sociais e até a divulgação do trabalho dos parlamentares não se enquadram como propaganda política.

 

 

Poder econômico

 

 

Todas as manifestações nas redes sociais são permitidas desde que sejam feitas de forma gratuita, mesmo durante o período de campanha eleitoral. A legislação veta qualquer tipo de propaganda eleitoral paga.

 

 

Por isso, os partidos podem formar cadastros de contatos para enviar e-mails divulgando as propostas de governo, por exemplo. No entanto, essa lista de endereços eletrônicos não poder ser comercializada. A lei proíbe a venda de cadastros de e-mails.

 

 

Segundo o especialistas em Direito Eleitoral, o objetivo da proibição e impedir que o poder econômico dos partidos mais ricos desequilibre a disputa eleitoral. (Com informações R7)

 

Crise da água será tema central de Padilha na TV

ImagemA crise de abastecimento de água em São Paulo será o tema central da propaganda que o PT levará à TV a partir de quarta-feira na tentativa de desgastar o governo de Geraldo Alckmin (PSDB). O pré-candidato a governador do PT, Alexandre Padilha, dirá que o governo paulista sabia “há dez anos” da possibilidade de racionamento no setor hídrico, mas que “nada fez” para resolver os possíveis problemas.

As três peças, de 30 segundos cada, trazem imagens de Padilha na represa Billings, um dos maiores reservatórios de água da região metropolitana da capital, e também no Cantareira, que hoje opera com cerca de 12% de sua capacidade, um dos pontos de situação mais crítica do Estado. De acordo com dirigentes petistas, a ideia é começar a construir a imagem de Padilha como uma alternativa para São Paulo e reforçar o discurso mais duro e crítico ao PSDB.

A estratégia inicial da pré-campanha de Padilha era explorar, nos programas de rádio e TV, as denúncias do caso Siemens, referente à formação de cartel em licitações de trens e do metrô e à suspeita de pagamento de propina a políticos e servidores públicos nas gestões tucanas do PSDB em São Paulo.

A crise de água, porém, é considerada pelos petistas um tema de mais fácil entendimento para o eleitor e, por isso, tem sido incorporada ao discurso de Padilha desde o início de março. Transporte e segurança devem ser os próximos temas a serem abordados pela pré-campanha.