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Greve em aeroportos franceses cancela 20% dos voos no país

Greve dos controladores aéreos em França vai continua nesta quarta-feira (25).

Greve dos controladores aéreos em França vai continua nesta quarta-feira (25)|sncta.fr|RFI

Uma greve de controladores aéreos franceses provoca o cancelamento de 20% dos voos nos aeroportos franceses nesta terça-feira (24), como os de Orly e Roissy-Charles de Gaulle, na região parisiense. As consequências da paralisação são consideradas limitadas pelas autoridades, que já haviam indicado desde ontem que apenas um voo a cada cinco seria afetado. Os passageiros foram avisados sobre eventuais mudanças.

De acordo com a Direção Geral de Aviação Civil francesa, o movimento social atinge principalmente o sul da França. Além dos cancelamentos, a greve provoca atrasos de 30 a 45 minutos. Os voos regionais e domésticos são os mais atingidos pela paralisação, mas os para Espanha, Portugal, Marrocos, Tunísia e Argélia também estão afetados. Os voos intercontinentais operam normalmente.

O movimento impactou os voos das companhias europeias que partiam ou chegavam na França, ou outras que apenas sobrevoariam o espaço aéreo francês. A Ryanair acabou cancelando 96 voos, de um total de 1.600 previstos nesta terça. Outra companhia low cost, a Easyjet, anulou 28 voos.

Paralisação continua na quarta

A greve parcial dos controladores aéreos deverá durar até o próximo domingo. A agência de aviação civil francesa voltou a pedir hoje o cancelamento preventivo de 20% dos voos que sairiam amanhã dos aeroportos de Lyon, Marselha, Toulouse e Bordeaux, assim como nos voos de Paris com destino ao sul da França, Espanha e Portugal.

Os sindicatos protestam contra a redução dos recursos no setor a partir de 2015. A lei do serviço mínimo implementada na França determina que pelo menos 50% dos controladores aéreos trabalhem. A norma está sendo aplicada, garantem as autoridades.

Greve dos controladores aéreos afeta voos na França nesta terça-feira

Prevista greve dos controladores aéreos a partir desta terça-feira, 24

Prevista greve dos controladores aéreos a partir desta terça-feira, 24

sncta.fr|RFI

Uma greve anunciada para esta terça-feira (24) pelo Unsa-ICNA, o sindicato minoritário de controladores aéreos na França, poderá provocar uma redução de 20% dos voos previstos em vários aeroportos franceses. As regiões sul e sudoeste serão as mais afetadas.

A paralisação parcial deverá durar até o próximo dia 29. De acordo com a Direção Geral de Aviação Civil francesa, haverá redução do tráfego aéreo nos aeroportos de Lyon, Marselha, Toulouse e Bordeaux. Em Paris, os voos com destino ao sul da França, Espanha, Portugal, Marrocos, Tunísia e Argélia também poderão sofrer atrasos ou cancelamentos.

Segundo a companhia Air France, a greve afetará apenas 10% dos voos internos e os transatlânticos não serão alterados. De acordo com a Secretaria dos Transportes francesa, cerca de 75% dos voos serão assegurados durante a semana. A lei do serviço mínimo implementada na França determina que pelo menos 50% do tráfego aéreo seja garantido.

Sindicatos protestam contra diminuição de investimentos

Os sindicatos protestam contra a redução dos recursos alocados ao setor a partir de 2015. O plano de investimentos será apresentado pela França até o dia 20 de junho em Bruxelas. O principal deles, o SNCTA, que representa 41% dos 4 mil controladores aéreos, retirou seu pré-aviso de greve neste domingo, mas também se queixa das condições de trabalho.

Uma das críticas da categoria, que reúne cerca de 4 mil controladores, é em relação aos instrumentos de navegação, considerados obsoletos. O calculador do sistema de Informática, por exemplo, data dos anos 80, e deverá ser substituído por um programa de gestão de voos desenvolvido pela empresa Thales, chamado Co-Flight.

Além disso, lembra o sindicato, as telas dos radares do centro de controle de Aix en Provence foram trocadas em regime de urgência em razão de diversas panes nos últimos 18 meses. 

Metroviários ameaçam entrar em greve no Rio a partir desta terça-feira

Categoria pede reajuste de 15% e faz assembleia na segunda-feira para deliberar sobre o movimento. Metrô Rio ainda não apresentou proposta de aumento

O DIA|HELIO ALMEIDA

Rio – Os metroviários do Rio podem entrar em greve a partir de amanhã, terça-feira. Sem chegar a um acordo durante reunião feita com representantes da concessionária Metrô Rio, o Sindicato dos Metroviários do Rio (Simerj) informou que a categoria irá parar caso a empresa não negocie. Com a incerteza, cariocas temem ficar a pé e já pensam em como se locomover pela cidade. 

Metrô do Rio transporta em média 800 mil passageiros por dia em duas linhas que cortam a cidade

Foto:  ABr

A assistente social Mônica Luz, 51 anos, usa o metrô para ir do Centro até a Estação Colégio. Com o indicativo de greve, a rotina irá mudar. “Se tiver greve eu vou ter que ir de ônibus”, disse.

A estudante Angélica Alves, 27, acredita que os próximos dias não serão fáceis, mas afirma que são necessários para que haja mudança. “O transporte público que temos já não consegue atender com dignidade a quem dele precisa, apesar das tarifas absurdas praticadas”. 

Os metroviários reivindicam 15% de correção salarial, referentes às perdas ocorridas com a inflação no período de 1º de maio de 2013 a 30 de abril de 2014. O mesmo percentual vale para a cesta básica e o tíquete-alimentação. As reivindicações fazem parte da tentativa de acordo coletivo até 2016. 

“Apresentamos nossa proposta. A empresa disse que não poderia atender às reivindicações, mas também não apresentou nada. Queremos que a empresa negocie, o que não está acontecendo”, disse o presidente do sindicato, Heber Fernandes da Silva. A Metrô Rio informou apenas que as negociações com a categoria estão em andamento. 

De acordo com o Simerj, a concessionária alegou que não reajustou o preço das passagens no ano passado e por isso não poderia conceder o reajuste pedido.

“O Metrô Rio bate recorde diário de passageiros. A média era de 650 mil por dia, está aumentando para 850 mil usuários por dia. A receita deles só aumenta. Além disso, eles recebem subsídio do governo do estado”, disse o sidncialista Antônio Luis. 

O sindicato não fez estimativa da adesão de funcionários, mas disse que os empregados da área de operações (bilhetagem, manutenção, segurança e condução) apoiam a greve. 

Segundo o diretor Antônio Luis, os metroviários de São Paulo, que já estão em greve, manifestaram apoio ao sindicato do Rio e ofereceram ajuda para a mobilização em outros estados.

Apesar de liminar, Metrô amanhece com linhas paralisadas

De A Tribuna On-line

Apesar da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que, na quarta-feira, concedeu liminar que determina a manutenção de 100% do funcionamento do Metrô nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais horários de operação nesta quinta-feira, três das cinco linhas do Metrô de São Paulo foram paralisadas no início desta manhã, por conta da greve dos metroviários paulistas.

De acordo com a Companhia do Metropolitano, por conta da paralisação, os trens das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha não circulavam no início da manhã. Apenas as linhas 4-Amarela e 5-Lilás operavam normalmente. Os trens da 5-Lilás iniciaram o dia parados, mas por volta das 5h30, segundo o Metrô, começaram a circular. Às 6h28, o Metrô informou que as Linhas 1, 2 e 3 passaram a operar parcialmente, mas as portas continuavam fechadas em muitas das estações.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, na manhã de hoje, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) criticou a decisão dos metroviários de cruzarem os braços. Disse que o governo fez todos os esforços para que a paralisação não acontecesse. “Mas a categoria já estava determinada a isso. É uma greve de caráter político”, afirmou o governador.
 

Usuários fazem fila na estação Corinhianas-Itaquera fechado devido à greve

Usuários fazem fila na estação Corinhianas-Itaquera fechado devido à greve

Na zona leste da cidade, usuários dos trens da CPTM também encontraram dificuldades na estação Corinthians-Itaquera. A estação que interliga as linhas 3-Vermelha (Metrô) e 11-Coral (CPTM) também foi fechada.  

SP bate recorde de trânsito pela manhã

Com greve de marronzinhos e metroviários, o trânsito bateu recorde de congestionamento no período da manhã nesta quinta-feira. Às 9h havia, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), 193 km de ruas e avenidas congestionadas. Isso representa 22,3% dos 868 km monitorados pela companhia – o normal para o horário é 11,9%.

O recorde anterior havia sido verificado no dia 22 de maio – 168 km de lentidão às 9h. O recorde histórico para o período da manhã, no entanto, ainda não foi atingido. De acordo com a CET, o maior pico de congestionamento verificado das 7h às 10h, aconteceu no dia 23 de maio de 2012 quando a cidade registrou 249 km de ruas e avenidas travadas.

Por conta da greve de metrô o rodízio foi suspenso. São Paulo também amanheceu sem os agentes de trânsito que fazem uma greve por tempo indeterminado. Algumas faixas reversíveis não foram montadas o que complica ainda mais o trânsito.

Procurada, a CET diz que não tem como mensurar o tamanho da paralisação dos agentes nem quantas faixas reversíveis deixaram de ser montadas nesta manhã.

Reunião

Na quarta-feira, terminou sem acordo a reunião entre representantes do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e representantes do Metrô, apesar de a empresa ter elevado a proposta de reajuste que daria aos trabalhadores para 8,7%.

De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Altino Melo Prazeres Júnior, a categoria não aceitará uma proposta com reajuste inferior a dois dígitos, ou seja, menos de 10%. Os metroviários reivindicam 16,5% de reajuste salarial. “Espero que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pense e, até a hora da assembleia, faça uma proposta possível de aceitarmos. Menos de dois dígitos não dá. Fora isso, há outros fatores a serem negociados.”

Melo disse ainda que a categoria concordaria em não fazer a greve, caso o governo estadual aceite liberar a catraca. “O governo está colocando que não quer ter prejuízo, mas, de alguma forma, o Metrô vai parar.” Ele alertou que, mesmo com número reduzido de funcionários trabalhando, o Metrô terá problemas. A greve será feita por tempo indeterminado e os trabalhadores farão assembleias todas as noites para decidir a continuidade.

Quatro capitais têm mais trânsito do que SP, diz estudo

04/06/2014 

São Paulo, 04 – Uma análise comparativa das nove maiores capitais brasileiras mostra que as cidades do Nordeste e a capital fluminense têm uma densidade de tráfego maior do que São Paulo.

Enquanto a capital paulista chega a ter 46% de suas vias congestionadas nos horários de pico, Salvador chega a ter 59%. A capital mais congestionada, na comparação com o total de vias, é Recife, com lentidão em 60% de suas vias nos horários de pico.

A pesquisa com os dados está sendo divulgada nesta quarta-feira, 4, pela empresa de tráfego TomTom. Os dados são coletados dos aparelhos GPS da empresa, espalhados pelas frotas, e de aplicativos de celulares que usam a tecnologia da empresa.

Segundo a TomTom, a medição do tráfego não leva em conta o tamanho dos congestionamentos – como faz, por exemplo a Companhia de Engenharia de Tráfego. “O que medimos é a densidade do congestionamento”, diz o gerente de vendas da empresa, Julio Quintela. É uma comparação entre a quantidade de ruas existentes na cidade e quantas delas estão congestionadas. “Também fazemos a comparação da densidade nos horários de pico e fora deles, o que é um indicativo da infraestrutura”, diz Quintela.

Quintela afirma que os dados mostram uma menor infraestrutura dessas cidades para absorver os congestionamentos. “Notamos que as cidades do Nordeste tiveram aumento dos congestionamentos no último ano. Uma hipótese para isso é a grande quantidade de obras públicas nas vias, para a Copa, que podem ter aumentado o trânsito”, diz.

Mundo

A TomTom também comparou a densidade do trânsito nas 120 maiores cidades do mundo. Nesse quesito, Brasil tem duas cidades entre os top 5 (São Paulo e Rio).

A cidade com mais vias congestionadas da Terra, segundo a empresa, é Moscou, na Rússia, onde 74% das vias ficam saturadas nos horários de pico. Em segundo lugar, Istambul, na Turquia, com 62% das vias saturadas.

“Fizemos essa análise levando em conta uma lista prévias das maiores cidades. Por isso que Recife ficou de fora”, explica Quintela.

VEJA LISTA DAS CAPITAIS BRASILEIRAS COM PIOR CONGESTIONAMENTO:

1. Recife: 60%

2. Salvador: 59%

3. Rio de Janeiro: 55%

4. Fortaleza: 48%

5. São Paulo: 46%

6. Belo Horizonte: 42%

7. Porto Alegre: 38%

8. Curitiba: 34%

9. Brasília: 27%

VEJA RANKING MUNDIAL DAS CIDADES COM PIOR CONGESTIONAMENTO:

1. Moscou: 74%

2. Istambul: 62%

3. Rio de Janeiro: 55%

4. Cidade do México: 54%

5. São Paulo: 46%

6. Palermo: 39%

7. Varsóvia: 39%

8. Roma: 37%

9. Los Angeles: 36%

10. Dublin: 35%

 

Crise no Sistema Cantareira é discutida por organizações não governamentais

Agência Brasil

N/A

Crise foi classificada como a pior do sistema

A Rede Nossa São Paulo, o Programa Cidades Sustentáveis, o Instituto Ethos e o Instituto Socioambiental (ISA) divulgaram nesta terça-feira um manifesto pedindo maior transparência na discussão sobre o abastecimento de água da capital paulista e região metropolitana de São Paulo. O documento foi divulgado durante um debate sobre a crise do Sistema Cantareira, que abordou os desafios e possíveis soluções para o problema do baixo nível de água nos reservatórios.

No texto, o grupo reivindica transparência total nos dados relativos à geração elétrica, com detalhamento de fontes e medidas que serão adotadas para manutenção do abastecimento, de forma que a sociedade fique informada sobre a real condição do sistema. Pede ainda a criação de uma comissão formada por representantes da academia, das empresas, da sociedade civil e de secretarias de governo.

A ideia é que o colegiado discuta estrategicamente o futuro da matriz energética brasileira e a contribuição de diversos setores para seu desempenho, além de debater ações de curto, médio e longo prazo para evitar situações semelhantes no futuro. A carta será entregue ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e à presidenta Dilma Rousseff.

O coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, Maurício Broinizi, disse que o debate pretende mostrar que o Sudeste não pode depender exclusivamente das chuvas para abastecer os reservatórios de água que servem a região. “Nós precisamos proteger esses recursos naturais e a produção da água. Precisamos urgente de um programa de proteção às nascentes, de recuperação das matas ciliares e ao mesmo tempo, na cidade, de inverter a cultura do desperdício”.

O promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial e Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público, Rodrigo Sanches Garcia, explicou que o órgão vem acompanhando a renovação da outorga do Sistema Cantareira, feita há dez anos e com vencimento previsto para agosto deste ano. “Desde junho do ano passado acompanhamos as negociações de renovação. De dezembro para cá começaram a ser divulgadas as informações de que o balanço hídrico está muito baixo e que isso poderia levar a uma crise do sistema”.

Sanches informou que o Gaema fez, em fevereiro, uma recomendação para que o volume de água  extraído fosse diminuído, o que não foi atendido e levou à piora da crise. “Em março, houve uma redução, mas ainda não suficiente. O que questionamos é por que não houve uma redução lá atrás quando poderia preservar o sistema por mais tempo. Era possível fazer uma redução em janeiro”, avaliou.

O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, disse que as pessoas têm se preocupado com a possibilidade de falta de água durante a Copa do Mundo que começa daqui a poucos dias, mas que o problema principal pode não ocorrer no próximo mês, mas daqui a pelo menos quatro meses quando o Mundial já tiver terminado. “Nossa preocupação é com nossa população, com nossa situação nas cidades, no Sudeste. Por que o governo não usa seu poder de convocação, de diálogo para discutir, conscientizar? As transformações vêm daí. E esse problema não é desse ano, isso poderia ter sido enfrentado de outra maneira”.

A colaboradora do ISA, Marússia Whately, classificou a crise do Sistema Cantareira como a pior do sistema e da região e destacou que o problema é resultado de um verão mais seco este ano, mas com influência de outros verões menos chuvosos. “Apesar disso, continuamos tirando a mesma quantidade de água. Outro aspecto que também piora a intensidade da crise é o fato de o Sistema Cantareira ter suas condições naturais muito comprometidas, com 70% da sua área desmatada. Além disso, as áreas de preservação permanente não estão mais com vegetação, coisas que são fundamentais para o ciclo de produção de água.”  

Passageiros vivem nova manhã de transtornos nos trens da SuperVia

Circulação nesta sexta-feira tem problemas nos ramais Belford Roxo e Santa Cruz

O DIA|TIAGO FREDERICO
Na estação Senador Camará os passageiros ficaram cerca de 40 minutos aguardando a chegada de um trem

Foto:  Seguidor @Fabbiogs

Rio – Passageiros dos trens da SuperVia tiveram mais uma manhã de transtornos, nesta sexta-feira. Um trem do ramal Belford Roxo apresentou um problema, quando seguia em direção à Central do Brasil, no equipamento que o liga à rede aérea, próximo à estação Costa Barros, na Zona Norte da cidade, no início da manhã. Segundo a concessionária, técnicos trabalharam no local para retirá-lo da via e encaminhá-lo para a oficina.

A circulação no ramal Belford Roxo, que neste horário deveria ser de 15 minutos, acontece com atraso de 15 minutos. A SuperVia alega que os passageiros foram informados pelo sistema de áudio dos trens e das estações.

No ramal Santa Cruz, um trem apresentou problemas no sistema de tração, às 6h50, na estação Campo Grande, quando seguia para a Central. Ele foi levado para oficina da concessionária. Em função da ocorrência, outros trens do ramal precisaram aguardar ordem de circulação. Às 7h10, ele já havia sido retirado da linha férrea. A SuperVia nega atrasos neste ramal.

Seguidores de O DIA 24 Horas no Twitter (@odia24horas) reclamaram da operação da concessionária. “Estação Senador Camará lotada e sem trem há 40 minutos”, relatou, às 7h19, Fábio Gonçalves (@Fabbiogs). A estação pertence ao ramal Santa Cruz, onde o intervalo, no horário, deveria variar entre 8 e 15 minutos. “E a SuperVia ainda agradece pela preferência!”, ironizou Thiago Silva (@thiagos_silva).

Na quinta-feira, dois problemas envolvendo o serviço da SuperVia foram relatados pelos seguidores de O DIA 24 Horas no Twitter (@odia24horas). Na estação Nilópolis, do ramal Saracuruna, passageiros tiveram que esperar 35 minutos até que um trem passasse, lotado, no local, em direção à Central do Brasil.

A SuperVia negou que houvesse atraso e disse que seus trens circularam com intervalos de 8 a 15 minutos naquele ramal.

Na estação Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o problema não foi com o tempo de espera por um trem, mas sim com o acesso à estação do ramal Saracuruna. Quem chegava ao local, por volta das 7h, encontrava longas filas para entrar na estação. Uma das 10 catracas estava lacrada.

A SuperVia não soube informar o motivo e se limitou a dizer que “este é um horário de grande movimento”.

Parentes de presos são mantidos em penitenciária de São Luís

Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Administração Penitenciária, 32 pessoas continuavam retidas no complexo

Penitenciaria de Pedrinhas. Foto: Clayton Montelles/Governo do Maranhão

SÃO LÚIS – Parentes de presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), continuam retidos no interior da maior unidade carcerária maranhense. São familiares de presos que cumprem pena em um dos blocos do presídio e que foram impedidos de deixar o local após o fim do horário de visita de domingo (25).

Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), 32 pessoas continuavam retidas no interior do complexo até o início da manhã desta segunda-feira (26). A secretaria, no entanto, diz que essas pessoas não são reféns, mas sim “parentes solidários”.

Algumas pessoas já haviam sido liberadas no domingo, antes que as negociações fossem interrompidas, no início da noite. As negociações foram retomadas no inicio da manhã desta segunda-feira.

O grupo de presos que impede a saída das pessoas exige a adoção de medidas como banho de sol coletivo (hoje é feito por bloco, para garantir a segurança dos próprios detentos); a liberação de visitas íntimas; a entrega de novos colchões e a troca de monitores.

O Complexo Penitenciário de Pedrinhas está superlotado e é palco de rebeliões e violenta disputa entre facções criminosas. Foi do interior do complexo que partiram as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital e ateassem fogo a ônibus, no início de janeiro deste ano. Em um dos cinco ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois.

Pelo menos oito detentos já foram mortos no presídio este ano. Em 2013, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao menos 60 detentos foram mortos na unidade.

Com chuva fraca, SP registra recorde histórico de trânsito

A cidade de São Paulo registrou na tarde sexta-feira o recorde histórico de congestionamentos no trânsito. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o índice de lentidão chegou a 344 quilômetros às 19h. O último recorde era de 309 quilômetros, anotados em 14 de novembro de 2013, às 18h, véspera do feriado da Proclamação da República.

Segundo a CET, o principal motivo para o índice de hoje foi o excesso de veículos, já que não houve registros de manifestações ou greves à tarde. Uma chuva fraca cai sobre a capital e permaneceu durante a noite.

Por volta das 18h50, a pista expressa da marginal Tietê registrava 21,6 quilômetros de congestionamento sentido Castello Branco, da ponte Aricanduva até a rodovia. Na pista local, no mesmo sentido, eram 19,9 quilômetros, entre o CT do Corinthians e a Castello Branco.

Fonte: Terra 

Motoristas e cobradores vestem nariz de palhaço em SP

21/05/2014 

São Paulo, 21 – Motoristas e cobradores de ônibus que aderiram a paralisação na manhã desta quarta-feira, 21, vestiram nariz de palhaço no Terminal Lapa, na zona oeste de São Paulo, que está fechado. Alguns, como Gilberto Cardoso, de 45 anos, estão no local desde as 4h da manhã desta terça-feira, 20. “Nenhum representante veio falar conosco. O nosso aumento, sem contar a inflação, é de apenas 2,4%”, disse Cardoso, que há 15 anos trabalha como motorista.

“Há muito tempo é essa palhaçada. Eles prometem um aumento, nós esperamos, mas ele não vem. Sentimos muito pela população, mas a greve é necessária”, disse outro motorista, que preferiu não se identificar.

A vendedora Gisele Amorim, de 26 anos, não sabe se conseguirá chegar à loja onde trabalha em Moema, na zona sul.”Já liguei para a patroa. Vou esperar um pouco e ver como vai ser, senão vou para casa. É uma pena porque sou a única vendedora da loja”, lamentou.

Além dos passageiros, comerciantes dentro do terminal também sofrem com a greve. A dona de um dos quiosques de lanche estima um prejuízo de até R$ 4 mil por causa desta greve. “Não tem passageiros, não tem venda. Quebraram nossas pernas. É uma situação complicada porque eles têm o direito a greve, mas também estamos sendo prejudicados”, disse Rosana Reis, de 33 anos. Segundo ela, o aluguel do ponto de venda é de R$ 6 mil por mês.

Já a auxiliar administrativa Bruna Nascimento, de 19 anos, disse que está desde as 7h no terminal e que deve voltar para a casa. “Vou voltar porque não tem jeito de ir. A empresa está ainda vendo se manda um carro para nos buscar, mas não sei e tenho medo da volta.” Segundo ela, os dois ônibus que passam próximos ao trabalho saem do Terminal Lapa.

Um fiscal que não quis se identificar está no Terminal Lapa para “zelar pelo patrimônio da empresa” Santa Brígida. Ele está com as chaves dos ônibus que não estão acompanhados pelos motoristas e cobradores. “Muitos não aguentaram mais porque estavam aqui desde a madrugada de ontem e foram embora sem rendição. Infelizmente, por não terem ficado com o patrimônio da empresa, devem ser penalizados.”

O fiscal disse que apoia a luta dos motoristas e cobradores e lamenta que o sindicato dos fiscais não faça parte do movimento. “A paralisação é justa e chegou a vez de São Paulo”, declarou.

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio