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América Latina endurece posição contra operação de Israel em Gaza

Durante a 46ª cúpula do Mercosul, os presidentes dos países do bloco expressaram sua posição contra os ataques de Israel à população palestina e exigiram um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Durante a 46ª cúpula do Mercosul, os presidentes dos países do bloco expressaram sua posição contra os ataques de Israel à população palestina e exigiram um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Roberto Stuckert Filho/PR
RFI

Enquanto os Estados Unidos continuam vendendo munições ao exército israelense e autoridades europeias tentam relativizar a sangrenta operação Limite Protetor com inócuos pedidos de cessar-fogo em Gaza, países da América Latina figuram como os maiores críticos do governo de Israel até o momento. Hoje (31), a Bolívia foi além dos protestos e incluiu Israel na lista de “estados terroristas”.

 

A Bolívia, que rompeu suas relações diplomáticas com Israel em 2009, após a violenta operação “Chumbo Fundido”, já havia feito um pedido à ONU para que abrisse um processo contra Tel Aviv de crime contra humanidade, logo nos primeiros dias da atual ofensiva. Ontem, o presidente boliviano, Evo Morales, declarou que incluiu Israel na lista de “países terroristas”.

“Israel não é um Estado que garante os princípios de respeito à vida e os direitos básicos para a coexistência pacífica e harmoniosa na comunidade internacional”, afirmou Morales. “Nós declaramos Israel como um Estado terrorista”, ratificou.

Outros países reagiram à continuidade das violências contra os civis em Gaza nos últimos dias. O Chile classificou as operações militares israelenses como uma “agressão coletiva contra a população” da região. Já o Peru diz estar profundamente decepcionado com a violação dos vários cessar-fogos dos últimos dias e a continuidade da operação militar de Israel em Gaza.

Na terça-feira (29), durante uma reunião privada da 46ª cúpula do Mercosul, na Venezuela, os integrantes do bloco divulgaram um comunicado contra os ataques à população palestina e exigiram um cessar-fogo. Além do presidente venezuelano Nicolás Maduro, assinaram a declaração os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, do Brasil, Dilma Rousseff, do Uruguai, José Mujica, do Paraguai, Horacio Cartes, e da Bolívia, Evo Morales.

Brasil critica Israel

Na semana passada, o governo brasileiro condenou  “energicamente” o uso desproporcional da força de Israel na Faixa de Gaza, “do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças”. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil também reiterou seu chamado a um imediato a uma trégua. Além disso, Brasília convocou seu embaixador em Tel Aviv para consultas.

O porta-voz do governo de Israel, Yigal Palmor, ironizou a posição brasileira. “Desproporcional é perder uma partida de futebol por 7 a 1”, disse, em entrevista ao Jornal Nacional. Já em declaração ao The Jerusalem Post, Palmor, afirmou que a convocação do embaixador brasileiro em Israel “era uma demonstração lamentável de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático”.

As declarações do governo israelense contra o Brasil não intimidaram outros países da América Latina, como Equador, Chile, Peru e El Salvador que convocaram igualmente seus embaixadores em Tel Aviv para consultas.

Desde o início da operação

A reação dos países latinos não é tardia. Desde o começo da ofensiva israelense contra o movimento islâmico Hamas em Gaza, vários países do continente americano já haviam se posicionado contra o governo de Israel. Uma semana após o início dos ataques, o ministério mexicano das Relações Exteriores pediu a proteção dos palestinos e condenou o uso da força e a operação militar.

Há três semanas, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, classificou a ofensiva de “guerra de exterminação” contra o povo palestino. Já em Cuba as autoridades pediram que “a comunidade internacional exija que Israel cesse a escalada de violência”. Ambos os países também romperam as relações com Tel Aviv em 2009.

Logo nos primeiros dias da operação Limite Protetor, o ministério das Relações Exteriores do Uruguai condenou a “resposta desproporcional” dos israelenses aos tiros lançados pelos palestinos. Em meados de julho, o Equador “condenou com energia todos os atos de violência” na região e pediu “o fim imediato das hostilidades”.

Brasil e Chile escrevem novo capitulo nas oitavas de final da Copa

A Tribuna|Paulo Rogério

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Na tarde de 27 de julho de 1998, um sábado, o Brasil defendia o título mundial conquistado quatro anos antes diante de um Chile que chegava na condição de azarão, embora tivesse jogadores de qualidade, como Ivan Zamorano, por exemplo. O resultado foi uma goleada brasileira por 4 a 1 em Paris, com dois gols de César Sampaio e dois de Ronaldo.

Em 2010, exatamente em um 28 de junho, mas uma segunda-feira, o Brasil, ainda sem convencer e tentando engrenar o time, enfrentou um Chile bastante perigoso em Johannesburbgo, na África do Sul. Era uma partida considerada difícil, mas Juan, Luís Fabiano e Robinho construíram o placar de 3 a 0 que levou o time brasileiro à fase seguinte.

Duas grandes coincidências. Primeiro, o adversário: o Chile. Depois, a fase: oitavas de final. Em comum, um duelo sulamericano e considerado bastante complicado para ambos os países, sobretudo pela certeza de que só um deles seguirá na Copa do Mundo.

No início da tarde deste sábado, o confronto entre brasileiros e chilenos abre um novo capítulo a essa história. A partir das 13 horas, no Mineirão, em Belo Horizonte, os países que, embora não sejam vizinhos, estão próximos geograficamente, dão início a um novo confronto. Ao Brasil cabe a responsabilidade de atuar em casa. Aos chilenos, a questão é provar se o time tem realmente a força e a técnica capazes de derrubar a gigante Espanha no Maracanã. Têm Vargas em excelente fase e esperam contar com o talento do jogador que já vestiu a camisa do Grêmio.

Os chilenos já mostraram qual é sua maior preocupação: a arbitragem. Insinuaram em algumas ocasiões que um possível favorecimento ao Brasil poderia acontecer. Os brasileiros responderam dizendo que tal possibilidade é ‘ridícula’.

N/A

Chilenos mostraram muita força e técnica na primeira fase, mas estão preocupados com a arbitragem

O Brasil parece mais preocupado com mudanças quase certas e outras que ameaçaram acontecer de última hora. Leia-se David Luiz, que reclamou de dores nas costas e foi encaminhado a uma clínica da capital mineira. Os exames nada constataram e ele deve jogar, mas um pouco de suspense será mantido até o momento em que a escalação oficial for divulgada.

N/A

Uma coisa é certa: Neymar estará em campo, mesmo que não receba marcação individual

O que parece certo é que Daniel Alves e Paulinho devem deixar o time, pelo menos nessa partida. Maicon iria para a letral direita e Fernandinho, que atuou muito bem na partida contra Camarões, na última segunda-feira, comporia o meio de campo. Mudanças para melhorar a marcação na direita e dar mais velocidade à ligação entre meio e ataque.

Alterações para uma partida. Voltar à formação original no jogo seguinte depende da existência de um jogo seguinte. Uma vitória neste sábado agenda a próxima partida. Caso contrário, é fim de sonho, de hexa e de festa.

Seleção vê pressão chilena sobre arbitragem como ‘ridícula’

Lancepress

Luiz Felipe Scolari e Thiago Silva apenas exaltaram as qualidades do Chile, sem tocar no assunto arbitragem. Mas a Seleção Brasileira rebateu insinuações dos chilenos sobre possível ajuda de arbitragem na decisão deste sábado. Ao ser questionado a respeito de declarações de Alexis Sánchez, Valdivia e membros da comissão técnica, Felipão nem respondeu e foi interrompido pelo diretor de comunicações da CBF, Rodrigo Paiva.

” Vamos falar uma única vez. A imprensa do Chile tem insistido. Isso é pressão que soa ridícula. Não é desrespeito só com a Fifa, é com o árbitro, com a Seleção, com pessoas que trabalham sério, desrespeito com o povo. O Brasil não precisa de árbitro para ganhar título. Nem adianta insistir, não falaremos disso”, disse Paiva.

Os jogadores chilenos e a comissão técnica estão pressionando o trioi de arbitragem da partida deste

Os jogadores chilenos e a comissão técnica estão pressionando o trio de arbitragem da partida deste sábado

Sánchez, maior estrela do Chile, chegou a dizer que se preocupa mais com a arbitragem do que com o Brasil. Afirmou que pensa em fazer história no Brasil, contra os brasileiros. O capitão Thiago Silva não polemizou. ” Não é provocação. Ele confia no time dele, como eu no meu. Se ele não confiar no time dele… Não estou aqui para responder ninguém. Se ele veio aqui fazer história, eu estou aqui para fazer história. Vai sair um vencedor. Não se pode dizer quem vai ganhar. Mas nosso respeito tem. Se eles não têm, não posso falar nada”, comentou o zagueiro da Seleção.

Felipão, por várias vezes, elogiou o argentino Jorge Sampaoli. Como o L!Net mostrou nesta semana, desde os tempos de Palmeiras o técnico da Seleção admira o trabalho do colega, que comanda o Chile.

” Desde a chegada do Sampaoli, deu uma nova dinâmica. Uma performance muito melhor, os jogadores adaptados ao esquema. A partir da chegada dele, a equipe produziu de tal forma que tem um patamar acima que estava”, disse Scolari, que não vê vantagem por causa do retrospecto amplamente favorável na história das duas seleções.

” Só para vocês ajuda ou atrapalha. São dados estatísticos. Esse time do Chile é de 2014, não dos anos 60. Para nós, não interessa esses dados. Jogamos aqui foi 2 a 2, lá foi foi 2 a 1, é uma igualdade muito grande”, comentou Felipão, referindo ao empate no Mineirão e à vitória em Toronto no ano passado.

Ex-goleiro da seleção chilena, Rojas espera por transplante de fígado

De A Tribuna On-line

N/A

 

A história dos confrontos entre Brasil e Chile em Copas do Mundo ganhou força nos últimos 16 anos. Os dois países se enfrentaram em duas ocasiões, em 1998 e 2010, coincidentemente nas oitavas de final, exatamente como neste sábado. E nas duas oportunidades o Brasil levou a melhor.

Só que muito antes disso brasileiros e chilenos viveram um momento de rivalidade extrema. Foi nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990. E o personagem central daquela noite hoje pede ajuda. Aos 56 anos, Roberto Rojas, ex-goleiro da seleção chilena, sofre com complicações em sua saúde. Teve que deixar de trabalhar e tem que passar por procedimentos médicos regularmente até conseguir um transplante de fígado.

De acordo com familiares (ele é casado com a brasileira Viviane Bruno), o ex-goleiro recebe muito apoio da torcida, dos jogadores e de ex-atletas chilenos. No ano passado, o Colo Colo fez uma homenagem para Rojas com a realização de um jogo festivo em Santiago.

Rojas mora em São Paulo e acompanha tudo em torno do futebol. O ex-goleiro passou por uma cirurgia, em março, para colocar um estent (aparelho que liga o coração ao fígado e ajuda na drenagem). Porém, a cada 15 dias, o chileno ainda precisa ir até o hospital para retirar líquido do pulmão.

O jogo

No dia 3 de setembro de 1989, as duas seleções decidiam a vaga no Maracanã. O Brasil vencia por 1 a 0, gol de Careca e estava com o passaporte carimbado para a Itália. No entanto, aos 24 minutos, Roberto Rojas, goleiro titular do Chile e conhecido no Brasil por ser reserva de Gilmar Rinaldi no São Paulo, caiu no gramado e em segundos estava ensanguentado. Ao lado dele havia um sinalizador que fora atirado da arquibancada do estádio.

O quadro estava, então desenhado: Rojas fora atingido pelo artefato e estava ferido. Os jogadores do Chile nem esperaram o atendimento médico e decidiram, com o aval do técnico Orlando Aravena, abandonar o gramado carregando o arqueiro. O árbitro da partida esperou pelo retorno da equipe e, diante da negativa, encerrou o jogo.

O que se seguiu àqueles fatos foi uma confusão nos tribunais sulamericanos. O Chile exigia a vaga diante da agressão que seu goleiro sofrera. No entanto, a investigação apontou falhas grotescas. O tal artefato era um sinalizador da Marinha, utilizado em embarcações quando havia a necessidade de apontar sua localização durante a noite. Não era um objeto que pudesse ferir alguém.

Para piorar, uma foto mostrava claramente o objeto no gramado e Rojas em pé, acompanhando a partida. Logo depois ele apareceu caído.

Mas e o sangue? Diante dos fatos, Rojas confessou: tinha lâminas embaixo das luvas e as usou para se cortar. Ou seja: tudo não passava de uma farsa.

O sinalizador fora entregue a Resenery Melo, uma torcedora comum que fora ao Maracanã apenas para ver a partida. Disseram apenas para ela acender o sinalizador, a ensinaram e ela assim o fez. Resenery chegou a ser presa, mas diante dos fatos foi liberada. Chegou a ser capa de uma revista masculina e depois sumiu da mídia até morrer em 2011, aos 45 anos, vítima de aneurisma cerebral.

N/A

Depois de toda a confusão, Roberto Rojas foi perdoado e voltou a trabalhar no São Paulo

O São Paulo rescindiu o contrato de Roberto Rojas imediatamente, mas as coisas iriam piorar. O goleiro acabou banido do futebol, junto com o técnico Orlando Avarena, o médico Daniel Rodríguez e o dirigente Sergio Stoppel. O resultado declarado daquela partida foi 3 a 0 para o Brasil. Além da eliminação para a Copa de 1990, o Chile foi suspenso das Eliminatórias para o Mundial de 1994.

Anistiado pela Fifa em 2001, Rojas voltou ao São  Paulo para ser preparador de goleiros. Depois chegou a ser técnico do Tricolor.

Chile: professores protestam para ter voz na reforma educacional de Bachelet

Propostas feitas pela presidente foram recusadas e profissionais da educação vão às ruas para pedir mais

AFP – Agence France-Presse

25/06/2014 

Professores tomam as ruas de Santiago em protesto (AFP PHOTO/Claudio Reyes)  
Professores tomam as ruas de Santiago em protesto

Os professores chilenos saíram às ruas nesta quarta-feira para pedir a melhora da educação pública e uma participação mais ativa na reforma educacional projetada pelo governo de Michelle Bachelet.

Em paralelo, foi convocada para esta quarta-feira uma paralisação nacional nas escolas públicas. Algumas delas – seis na capital, Santiago – estão tomadas por alunos em protesto pela má qualidade da infraestrutura e contra as propostas educacionais do governo.

Convocada pelo sindicato da categoria, o Colégio de Professores, e contando com o apoio do movimento estudantil, a marcha reuniu milhares de pessoas, em sua maioria docentes, que partiram dos arredores da Praça Itália e caminharam pela principal avenida do centro de Santiago.

Os organizadores do protesto calculam que cerca de 50 mil pessoas participaram do ato e que houve uma adesão de 80% à paralisação em todo o país. Já a polícia chilena fala em nove mil participantes.

“Sem professores não há reforma. Pela recuperação da educação pública e pela dignidade docente” diziam os cartazes carregados pelo sindicato, que também quer a melhora dos salários, mais tempo para preparar as aulas e menos alunos por turma.

“Na minha opinião (a reforma educacional do governo), é insuficiente até agora. Precisa ser uma reforma muito mais profunda e imediata”, disse à AFP a professora Ana Cristina, que trabalha na rede pública.

Os professores marcharam em meio a cantos como “Ministro, ministro, lhe peço que viva um mês com o meu salário, e eu com o seu”.

Também participaram da manifestação representantes de organizações estudantis, como a Coordenação Nacional de Estudantes Secundaristas do Chile (Cones) e a Confederação de Estudantes do Chile (Confech), além de deputados emblemáticos do Partido Comunista, como a ex-líder estudantil Camila Vallejo.

“Compartilho a demanda dos professores, que querem estar envolvidos em uma reforma, da qual foram deixados de lado”, disse à AFP Martín, de 22 anos, estudante de uma universidade privada.

Bachelet aprovou um primeiro pacote de leis para acabar com o co-pagamento das famílias, com o lucro das escolas subsidiadas pelo governo e com a seleção que segrega os alunos por origem socioeconômica.

Tanto professores como estudantes rejeitaram esses primeiros projetos, por considerá-los insuficientes, e exigem uma maior participação no projeto da reforma, que não se baseie apenas no diálogo, mas que também suas propostas nos projetos de lei.

O ministro chileno da Educação, Nicolás Eyzaguirre, vem pedindo aos profissionais do ensino e aos estudantes “paciência” e “confiança” em suas reformas.

Desde 2011, os estudantes exigem, por meio de grandes manifestações, um ensino público de qualidade no país. O Chile tem um dos sistemas educacionais mais segregados do mundo, herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

 

Freguês histórico, Chile tenta reverter sina contra Brasil

Parece ser a sina do Chile enfrentar a Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Pela quarta vez, a equipe vermelha terá o rival sul-americano pela frente. Nas outras três vezes, o retrospecto não foi muito bom: três eliminações, sendo que as duas últimas foram justamente nas oitavas de final, estágio em que vão se encontrar no próximo sábado, às 13h, no Mineirão.

Na primeira fase, o Chile mostrou estar com um time bem preparado e derrotou Austrália e Espanha. Na partida que decidiu a liderança do Grupo B, acabou superado pela Holanda e ficou na segunda posição da chave e no caminho do Brasil.

Após a derrota na Arena Corinthians, os chilenos evitaram falar sobre a Seleção, já que a equipe de Luiz Felipe Scolari ainda não havia confirmado o primeiro lugar do Grupo A. entretanto, se mostraram animados em encerrar a freguesia, já que, segundo Jorge Valdivia, “história está nos museus”.

Fonte: Terra

Holanda vence o Chile e garante a liderança do Grupo B

Lefroy Fer e Depay fizeram os gols do triunfo da Laranja

O DIA

São Paulo – A Holanda superou o ímpeto chileno, neutralizou a maioria das jogadas do adversário e venceu o duelo por 2 a 0, nesta segunda-feira, na Arena Corinthians. Aproveitando a baixa estatura da seleção sul-americana, a Laranja usou a bola parada para abrir o caminho do triunfo. Leroy Fer, substituto de Sneijder na segunda etapa, concluiu o cruzamento de Janmaat e abriu o placar. No fim, em contra-ataque, Depay decretou os 100% de aproveitamento da equipe. 

O resultado confirma a equipe na liderança do Grupo B. Agora, os comandados de Van Gaal esperam a definição do Grupo A (do Brasil) para conhecer seu adversário nas oitavas de final. O Chile, em segundo, está na mesma situação.

Leroy Fer abriu o placar para Holanda

Foto:  Reuters

O JOGO

Como já virou tradição nesta Copa do Mundo, os chilenos cantaram o hino à capela antes do começo da partida. Quando a bola rolou, o show continuou sendo nas arquibancadas. Os torcedores empurravam a seleção sul-americana, mas o jogo era igual, sem grandes oportunidades para os dois lados.

A primeira boa chance aconteceu somente aos 33 minutos. Em cobrança de falta, De Vrij cabeceou e quase marcou o primeiro da Holanda. A Laranja se animou. No lance seguinte, Robben por pouco não fez um golaço. Arrancou do meio de campo, passou pela marcação, invadiu a área e chutou cruzado. A bola saiu caprichosamente pela linha de fundo.

O Chile respondeu. Diaz levantou na marca do pênalti, Gutiérrez, de costas, testou firmemente, mas mandou por cima. O primeiro tempo terminou e foi de muita marcação. Os times mostraram quase nada de futebol.

Na volta para segunda etapa, o técnico chileno decidiu mexer na equipe. Beausejour entrou no lugar de Gutiérrez para tentar melhorar a criação de jogadas ofensivas. O jogo, no entanto, continuava truncado. O Chile até buscava mais o ataque. Contudo, a Holanda se fechava bem e esperava o contragolpe.

Cillessen foi exigido pela primeira vez aos 19. Sánchez driblou um defensor na ponta esquerda, entrou na área, mas bateu em cima do goleiro. A Holanda rapidamente deu a resposta. Robben, sempre ele, arriscou de longe e parou em Bravo. Sampaoli mostrou que estava disposto a vencer. Tirou o zagueiro Francisco Silva para botar o meia Valdivia. Jogando junto da equipe, a torcida chilena cantava alto na Arena Corinthians. Apesar disso, quem abriu o placar foi a Holanda. Em cobrança de escanteio curto e cruzamento de Janmaant,  Leroy Fer subiu mais que todo mundo e mandou para o fundo da rede: 1 a 0.

O Chile partiu para cima em busca da virada e deixou espaços. Em contra-ataque, a Laranja confirmou a vitória. Robben deixou Depay na boa para empurrar para o gol e decretar o triunfo: 2 a 0.

CHILE 0 X 2 HOLANDA

Árbitro : Bakary Gassama (Gâmbia)

Público: 62.996 presentes

Gols : Leroy Fer (31’2ºT), Depay (46’2ºT)

Cartões amarelos : Francisco Silva (Chile), Blind (Holanda)

Cartões vermelhos:

Chile: Bravo, Medel, Francisco Silva (Valdívia), Jara, Isla; Díaz, Aránguiz, Gutiérrez (Beausejour), Mena; Vargas e Sánchez

Holanda: Cillessen, Janmaat, Vlaar, De Vrij, Blind; De Jong, Sneijder (Leroy Fer), Wijnaldum; Robben, Kuyt (Kongolo) e Lens (Depay)

Atriz pornô faz nova promessa: 18 horas de sexo caso o Chile vença a Holanda

Nesta Copa, Marlen Doll já cumpriu duas maratonas de sexo, após vitórias da seleção chilena sobre Austrália e Espanha

O DIA

Chile – Marlen Doll atacou novamente. A atriz pornô chilena que vem fazendo sucesso com suas promessas nesta Copa do Mundo afirmou que irá fazer nova maratona de sexo caso o Chile vença a Holanda. Para cumprir o prometido de forma organizada, Marlen até criou um evento no facebook para que seus fãs e seguidores se inscrevam para participar da “festinha” de 18 horas. No entanto, ela fez uma ressalva.

“Colequem aqui seus telefones, mas somente pessoas que vivam no Chile, os que são de outros países não se inscrevam, porque acredito que não vão querer viajar”, escreveu na rede social.

Atriz pornô quer fazer nova maratona de sexo em caso de vitória do Chile

Foto:  Reprodução Twitter

A atriz pornô chilena ganhou fama depois de prometer – e cumprir – maratonas de sexo de 16 horas caso o Chile vencesse a Austrália na estreia da Copa do Mundo, e a Espanha na segunda rodada. Para tentar evitar o acontecimento, o Twitter chegou a suspender a conta da moça, mas de nada adiantou. Marlen foi persistente e conseguiu agradar seus fãs. 

O Chile encara a Laranja, na segunda-feira, às 13h, na Arena Corinthians, em São Paulo. Em caso de vitória, a “La Roja” garantirá a liderança do Grupo B do Mundial, podendo assim escapar de um confronto diante do Brasil nas oitavas de final. 

Imprensa mundial decreta o fim de uma era no futebol espanhol

Sergio Busquets fica abatido após a eliminação da Espanha no jogo contra o Chile, nesta quarta-feira (18), no Maracanã.

Sergio Busquets fica abatido após a eliminação da Espanha no jogo contra o Chile, nesta quarta-feira (18), no Maracanã|REUTERS/Jorge Silva|Adriana Moysés

A imprensa mundial é unânime: a eliminação da Espanha na primeira fase da Copa do Mundo, após duas derrotas consecutivas contra a Holanda e o Chile, representa o fim de um ciclo, de uma geração de campeões que se esgotou. Na Alemanha, o Bild diz que o futebol tique-taque dos espanhóis está morto. “Foi um desastre”, afirma o italiano Gazzeta dello Sport, enquanto o francês L’Equipe destaca que ser campeão do mundo não é garantia de proteção e a Espanha entregou sua coroa.

“A Espanha afundou como o Titanic”, diz o jornal El País. “Foi bonito enquanto durou, mas a Fúria não teve jogadas nem sorte”, diz o diário espanhol AS. “A Espanha se despede pela porta dos fundos”, lamenta o Mundo Deportivo. “Triste adeus”, exclama o Marca, destacando que “a Espanha deixa a Copa com uma imagem muito pobre”. Xabi Alonso reconhece no Marca que mentalmente os jogadores espanhóis não estavam preparados para o Mundial no Brasil.

A imprensa britânica também é dura com os espanhóis. O Mirror afirma que após seis anos de domínio internacional, a Espanha jogou o pior Mundial de sua história. Para o Daily Mail, a vitória do Chile no Maracanã foi merecida e o diário questiona se o futebol tique-taque realmente existiu algum dia. A era da Espanha terminou no Maracanã, diz o The Guardian, comparando o estádio carioca a um “cemitério de grandes expectativas”.

Como tudo é uma questão de ponto de vista, o jornal chileno La Tercera declara que o Maracanã “não é um estádio maldito e sim um estádio épico, da glória chilena”. O argentinoOlé fala em despedida cruel para essa geração de craques espanhóis. O tique-taque é um modelo de jogo admirado em todo o mundo, mas, pelo visto, exige mudanças, avalia o jornal argentino.

Maré vermelha grita “eliminado” e vibra com vaga do Chile

Se no último domingo os argentinos foram dominantes, nesta quarta-feira foi a vez dos chilenos tomarem conta da Fifa Fan Fest, na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, seguramente o maior reduto de torcedores estrangeiros nesta Copa do Mundo. Um mar vermelho tomou conta da praia mais famosa do Brasil e vibrou com a vitória chilena por 2 a 0 sobre a Espanha – que classificou a equipe sul-americana para as oitavas de final.

“Tchau, amigos, nos vemos na próxima Copa do Mundo”, gritava o chileno Gonzalo Fernandez, que chegou ao Brasil com grupo de 10 amigos diretamente da capital Santiago. “Eliminamos a campeã do mundo, hoje (quarta-feira) a noite vai ser de muita festa”. Ninguém duvida, afinal, na noite anterior, os chilenos já promoveram uma festa quase sem

fim pela orla da mesma praia de Copacabana.

Os poucos espanhóis que deram as caras na arena montada na praia, cabisbaixos, deixaram o local ainda antes do apito final no Maracanã. “Que vergonha, na segunda rodada (a eliminação). Nunca vi isso, acho que ninguém esperava”, lamentou a madrilena Florência Gomez. “A energia daqui é muito boa, mas minha vontade agora é de voltar para casa”.

Fonte: Terra

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio