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China inaugura em Cuba fábrica de biossensores para diabéticos

AFP – Agence France-Presse

21/07/2014

O presidente chinês, Xi Jinping, vai inaugurar em Cuba uma fábrica de biossensores para o controle do diabetes, uma transferência de tecnologia de seu país para a ilha, noticiou no domingo o jornal Juventud Rebelde.

Idalmelis del Castillo, diretora da fábrica, assegurou que a instalação “terá capacidade produtiva anual de 20 milhões de biossensores (tiras reativas usadas no glicosímetro para revelar os níveis reais de glicose no sangue), mas se estima que os volumes produtivos vão aumentar progressivamente, quando forem exploradas todas as capacidades e seja possível implantar a dupla jornada de trabalho”.

Em Cuba, com uma população de 11,2 milhões de habitantes, “existem aproximadamente 800.000 pacientes que se queixam de doença crônica, e se estima que haja um por cento da população que desconhece sofrer dela”, destacou o jornal.

Xi chega esta segunda-feira a Cuba para uma visita de dois dias, que encerra um giro latino-americano e coincidirá com um grupo de importantes empresários chineses, interessados em investir na ilha.

A fábrica “é o resultado de uma transferência de tecnologia da empresa chinesa Sinocare ao Centro de Imuno-ensaio (CIE) de Cuba”, afirmou Niurka Carlos, diretora do CIE.

Del Castillo, por sua vez, antecipou que está previsto “que os glicosímetros que hoje são fabricados na China com a marca (cubana) SUMA, possam ser feitos na Zona Especial de Desenvolvimento Mariel em um futuro não distante. Será uma produção mista entre o Centro de Imuno-ensaio e a Sinocare”.

Cuba inaugurou em janeiro o mega-porto de Mariel, 45 km a oeste de Havana, em cujo entorno está prevista uma zona industrial com investimentos estrangeiros em condições de zona franca.

Também pôs em vigor, em junho, uma nova Lei de Investimentos Estrangeiros, que prioriza o desenvolvimento das energias renováveis, a indústria agroalimentar, a de envases e embalagens, de telecomunicações e informática.

A produção da fábrica estará destinado ao mercado cubano e à exportação para países da região, disseram os funcionários.

A China é o segundo parceiro comercial de Cuba, depois da Venezuela, com um volume de negócios de 1,695 bilhão de dólares em 2012, segundo as últimas cifras publicadas.

Também é a primeira fonte de créditos para a ilha, que não é membro dos organismos internacionais de financiamento, e sofre desde 1962 um embargo americano que limita o acesso.

Poluição faz turismo cair em Pequim

AFP – Agence France-Presse

01/07/2014

O número de turistas estrangeiros que visitaram Pequim em 2013 diminuiu 10% em relação ao ano anterior, devido, segundo a prefeitura, à poluição atmosférica, entre outras causas, noticiou a imprensa oficial.

A capital chinesa recebeu no ano passado 4,5 milhões de visitantes estrangeiros, segundo a agência Xinhua, com base em dados oficiais.

Pequim, conhecida por suas atrações turísticas como a Cidade Proibida ou a Grande Muralha da China, registrou no primeiro trimestre de 2013 a primeira queda na frequência turística desde 2008.

Segundo um estudo da Associação Turística de Pequim, organismo oficial que supervisiona o setor, esta queda se deve à “desaceleração da economia mundial, à concorrência de outras grandes cidades e à valorização da moeda chinesa”.

Mas também se explica pela “nuvem constante que cobre diariamente a capital”, de acordo com o estudo.

A intensidade da poluição em Pequim é muito comentada no exterior e as medidas adotadas pelas autoridades – fechamento de fábricas ou restrição da venda de carros – não convencem os especialistas sobre sua efetividade.

A concentração de particulados – as mais nocivas para o organismo – superou no ano passado em cerca de 40 vezes o nível máximo de exposição recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMC).

As medidas adotadas para incentivar o turismo, em particular a possibilidade de permanecer na cidade por 72 horas sem visto prévio, não foram suficientes para deter a queda do turismo.

Protestos marcam 17 anos da volta de Hong Kong à China

Protesto nas ruas de Hong Kong em defesa de umaautonomia local em relação ao governo chinês. 01 de julho de 2014.

Protesto nas ruas de Hong Kong em defesa de umaautonomia local em relação ao governo chinês. 01 de julho de 2014|REUTERS|Bobby Yip

Milhares de pessoas participaram de manifestação nesta terça-feira (1°), no Victoria Park, em Hong Kong, para pedir maior autonomia em relação à China. A data que marca o 17° aniversário do retorno da ex-colônia britânica ao domínio chinês. A passeata seguiu até o distrito financeiro de Central, onde a Federação de Estudantes de Hong Kong anunciou que vai passar a noite acampada em frente ao Conselho Legislativo.

Luíza Duarte, correspondente da RFI em Hong Kong

“Pela democracia, pela autonomia, pelo nosso próprio futuro – venha para as ruas e peça que o governo enfrente as demandas da população”, foi a mensagem da Frente Civil de Direitos Humanos, principal organizador do evento que acontece todos os anos.

O tamanho da mobilização deste ano reflete a crescente insatisfação dos hong congueses com os planos da China para a ilha. No domingo (29), foi encerrado um referendo extraoficial sobre uma reforma eleitoral na região. A votação, conduzida pelo movimento pró-democracia Occupy Central, foi considerada ilegal por Pequim.

Quase 800 mil pessoas participaram dessa consulta pública de dez dias, que mediu a adesão à proposta de instituição do voto direto para a escolha do chefe do executivo local, nas próximas eleições de 2017. Atualmente, os eleitores só podem optar entre candidatos pré-aprovados por um comitê de seleção alinhado ao Partido Comunista Chinês.

A autoridade máxima local, o chefe do executivo, Leung Chun-ying, deve submeter à China até o final desse ano uma proposta de reforma eleitoral. De acordo com o resultado do referendo, 88% dos eleitores querem que o Conselho Legislativo vete qualquer projeto de reforma apresentado pelo governo, que não esteja dentro das normas internacionais democráticas.

No dia 10 de junho, um documento apresentado por Pequim e chamado de “papel branco” reafirmou a autoridade do país sob Hong Kong, negando sua plena autonomia. Desde 1997, quando se tornou uma região administrativa especial da China, a ilha funciona sob o modelo de “um país dois sistemas” e possui um poder judiciário independente, que garante aos habitantes locais certas liberdades vetadas aos chineses.

China: jornal faz alerta sobre mercado imobiliário

O principal jornal do Partido Comunista chinês alertou hoje para que bancos de investimento estrangeiros, especuladores e empresas imobiliárias domésticas não tenham uma visão “excessivamente pessimista” sobre o mercado imobiliário.

 
Em artigo, a edição estrangeira do People’s Daily afirma que há indivíduos com “motivos ocultos” que querem prejudicar o mercado e forçar o governo a relaxar restrições adotadas para manter os preços de moradias sob controle.
 
“O mercado imobiliário está passando por uma correção normal e precisamos ficar vigilantes em relação aos que têm motivos ocultos para falar mal do mercado (numa tentativa) de prejudicá-lo, desorientar a política e atender as demandas de interesses privados”, diz o jornal.
 
Segundo o People’s Daily, o propósito desses comentários pessimistas é “pressionar o governo a reduzir restrições para compras de moradias, facilitar o crédito e lançar outras medidas para resgatar o mercado de maneira que as imobiliárias possam continuar se beneficiando dos preços altos dos imóveis”.
 
A edição doméstica do jornal não trouxe o mesmo artigo, mas publicou outro texto, de autoria do presidente da Vanke Property Yu Liang, repetindo a visão de que o mercado imobiliário não está mais numa fase de ouro e está entrando agora numa “fase de prata”. A Vanke é uma das maiores empresas do setor imobiliário chinês.
 
Fonte: Dow Jones Newswires.
 

China proíbe cobertura crítica da imprensa no país

18. Junho 2014

PEQUIM (Reuters) – Jornalistas na China estão proibidos de publicar reportagens críticas sem a aprovação de seu empregador, disse um dos principais reguladores chinês de imprensa nesta quarta-feira.

A regra surge após o governo ter intensificado sua repressão à liberdade de expressão, tanto online quanto na mídia tradicional.

A Administração Estatal da Imprensa, Publicação, Rádio, Filme e Televisão publicou a medida em um boletim circular anunciando a repressão sobre falsas notícias e sobre jornalistas que aceitam suborno ou que extorquem dinheiro de suas fontes.

Agências de notícias precisam combater a corrupção e jornalistas que violarem a lei devem ser entregues para as autoridades judiciais, disse o regulador, e perderão sua licença de reportagem.

Jornalistas também estão proibidos de fazer seus próprios websites, sites de vídeos e relatórios internos que contenham conteúdo crítico, acrescentou. O regulador não especificou o que constituía um conteúdo crítico ou quais assuntos em particular os jornalistas não podem criticar.

As regras também proíbem jornalistas de conduzir entrevistas ou escrever reportagens fora de seus campos designados de cobertura.

As agências de notícias precisam solicitar regularmente opiniões “das massas”, assim como de autoridades de propaganda e de outros reguladores de mídia, segundo a circular.

O texto listou diversos escândalos nos quais repórteres de jornais chineses haviam alegadamente aceitado subornos para fazer uma cobertura positiva, ou forçado pessoas a pagá-los para evitar uma história crítica, dizendo que esses incidentes tornaram a regulamentação necessária.

O veículo de mídia que violar essas regras pode perder a licença.

A China adotou duras medidas para combater rumores online no ano passado, mas críticos dizem que a campanha simplesmente significa uma oportunidade para silenciar críticas ao governante Partido Comunista.

A imprensa chinesa é pesadamente censurada e organizações de mídia precisam obter licenças do governo antes de operar.

A imprensa estatal tem sido um veículo essencial para propaganda do partido, mas as reformas na última década permitiram maior comercialização e algumas delas aumentaram sua independência editorial.

(Por Megha Rajagopalan)

Reuters

China condena três à morte por ataque na Praça da Paz

Três pessoas foram condenadas à morte na China, acusadas de terem planejado um ataque na Praça Celestial em Pequim outubro do ano passado, quando um carro avançou contra um grupo de turistas e pegou fogo, matando cinco pessoas.

Segundo a mídia estatal local, os homens foram condenados no tribunal da província de Xinjiang por “ataque terrorista violento”.

Três pessoas que estavam dentro do carro e dois turistas na praça, um chinês e um filipino, foram mortos no ataque, que ainda deixou 38 pessoas feridas.

Fonte: BBC BRASIL

 

China: membro do PC é investigado por corrupção

14/06/2014 

Pequim, 14 – Autoridades chinesas disseram neste sábado que estão investigando um político nacional sênior por supostas violações de regras do Partido Comunista e das leis do país ao mesmo tempo que Pequim mantém a sua campanha anticorrupção.

A Comissão Central de Inspeção do Partido Comunista anunciou em seu site que Su Rong, vice-presidente da Conferência Consultiva Política da China Popular, está sob investigação por supostamente violar as regras do partido e as leis do Estado. A entidade não anunciou mais detalhes.

Su tinha servido como chefe do partido nas províncias de Jiangxi, Gansu e Qinghai antes de ascender à liderança nacional no ano passado.

O presidente chinês, Xi Jinping, fez da campanha anticorrupção a marca registrada de sua administração uma vez que o Partido Comunista vê a corrupção enraizada como uma ameaça ao seu domínio.

 
Fonte: Associated Press.

 

Pandas proibidos de prever os resultados do Mundial

Diário de Notícias|Helena Moreira, editada por Helena TecedeiroHoje

 
Pandas proibidos de prever os resultados do Mundial

Os pandas da reserva de Chengdu, um centro de pesquisa e preservação de pandas gigantes, na China, foram proibidos, pelas autoridades chinesas, de prever os resultados dos jogos do Campeonato Mundial de futebol, que ontem arrancou no Brasil.

Segundo a BBC, os pandas do parque, com um e dois anos de idade, prognosticariam os resultados escolhendo comida colocada em três cestas (representando a vitória de uma equipa, da outra equipa ou o empate) e, nas fases eliminatórias posteriores, subindo a árvores com as bandeiras dos países participantes.

Veja aqui o vídeo:

O polvo Paul, durante o Euro 2008 e o Mundial de 2010, tornou-se o mais famoso molusco no mundo por prever corretamente, escolhendo alimentos colocados em caixas de acrílico com as bandeiras das equipas, todos os resultados da seleção alemã e a vitória da Espanha na final do Mundial da África do Sul. Num ano em que o Mundial se realiza no Brasil, uma vasta variedade de animais em todo o mundo têm sido apontados como seus sucessores.Jardins zoológicos e outras organizações constestaram a ideia de animais preverem os vencedores dos jogos dizendo que se tratava de um golpe de publicidade. Na noite de quinta-feira, as previsões terão sido interrompidas pelas autoridades. No entanto, o jornal chinês Global Times citou um porta-voz do gabinete de investigação que disse que terá sido o próprio centro a cancelar as previsões porque isso teria prejudicado os pandas, exigindo muito contacto com os humanos.

A Suíça escolheu já um porquinho-da-índia para prever os resultados dos jogos da seleção suíça. O animal, de pêlo preto e branco e batizado de Sra. Shiva, corre por um pequeno relvado (cada lado do campo representa uma equipa) e deixa uma marca em forma de fezes do lado da equipa vencedora.

Veja aqui o vídeo:

China encomenda 80 Boeings 737 por US$ 8 bilhões

AFP – Agence France-Presse

13/06/2014 

A americana Boeing anunciou nesta sexta-feira que a empresa China Eastern encomendou 80 aviões 737 por um preço de catálogo de mais de 8 bilhões de dólares.

O acordo inclui a aquisição da versão com o novo motor deste aparelho, o 737 MAX, assinala a Boeing.

A empresa americana destaca que se esta transação se concretizar, será a mais importante já feita por uma companhia chinesa.

Fornecimento de gás à China promete impulsionar PIB russo

Aleksêi Lossan, Gazeta Russa
Segundo analistas do Bank of America Merrill Lynch, crescimento ficará entre 1,5 e 2,1% em 2015. O crescente patriotismo no país, tal como se verificou depois da Segunda Guerra Mundial, também deve contribuir para o crescimento do PIB.
Fornecimento de gás à China promete impulsionar PIB russo
Acordo com a China é um dos principais fatores para o desenvolvimento econômico Foto: Shutterstock

De acordo com uma pesquisa do Bank of America Merrill Lynch, o contrato da Gazprom com a empresa chinesa CNPC para fornecimento de gás começará a ter efeito no cenário macroeconômico da Rússia em 2015. Graças a ele, o volume anual dos investimentos do monopólio russo do gás vai aumentar em US$ 5,6 bilhões – capital que será destinado para a construção do gasoduto e para o projeto dos campos de Tchaiandinski e Kovitinski, na Sibéria.

“Os investimentos a serem feitos no projeto de infraestrutura significam encomendas para empresas de muitos setores, e, consequentemente, o reavivamento da atividade empresarial. Ainda mais porque, na fase inicial, a China pretende dar um adiantamento financeiro para a construção”, explica o presidente executivo da consultoria Arkaim, Aleksandr Dorofeiev.

O montante do investimento no projeto, estimado em US$ 55 bilhões, é um valor significativo para a Gazprom e excede qualquer programa anual de investimentos da estatal russa. Com esse impulso, o BofA Merrill Lynch garante que o PIB russo crescerá 2,1% já em 2015 e, assim, reduzirá o efeito negativo causado pela crise ucraniana e pelas recentes sanções por parte dos UE e dos EUA.

O acordo com a China, porém, é apenas um dos fatores para o desenvolvimento econômico, garante Dorofeiev. Segundo ele, se as exportações de hidrocarbonetos para a Europa diminuírem no futuro, as exportações para a China poderão compensar e dar suporte parta manter o atual nível do PIB, mas não vai permitir crescer.

“O orçamento pode ser gasto não só na indústria do gás, mas também em outros setores. A maneira mais eficaz para apoiar a economia em longo prazo é promovendo uma política de substituição de importações de vários tipos de produtos por produção nacional”, diz o especialista, acrescentando que, para tal, é preciso tornar os créditos acessíveis e criar condições necessárias para o desenvolvimento dos negócios.

Uma outra pesquisa, realizada pela Ernst & Young em 2013, mostra que a Rússia ficou em terceiro lugar mundial em termos de atração de investimento, depois dos EUA e da China, mas à frente de países como Reino Unido, Alemanha, Cingapura e Brasil. No ano passado, o fluxo de investimento direto estrangeiro na Rússia atingiu US$ 94 bilhões – valor 83% maior do que em 2012. Nesse mesmo período, os Estados Unidos receberam US$ 120 bilhões de investimento estrangeiro, e a China, US$ 96 bilhões.

O efeito positivo registrado na Rússia em 2013 foi, contudo, prejudicado pela saída de investidores em 2014 devido à crise ucraniana. Segundo dados do Banco Central da Rússia, a fuga de capital do país atingiu a marca de US$ 63 bilhões no primeiro trimestre de 2014.

Ânimo retomado

Em abril passado, a economia russa apresentou pela primeira vez um aumento de 1,1% no ano, informou o vice-ministro para o Desenvolvimento Econômico da Rússia, Andrêi Klepatch. Porém, o crescimento real foi muito mais modesto. Levando em conta fatores sazonais, o PIB cresceu 0,1% em abril, depois de um crescimento nulo em março, aumento de 0,4% em fevereiro e queda de 0,6% em janeiro.

O crescimento econômico é, em parte, resultado da atitude positiva dos empresários russos. Dados do Instituto de Estudos Estatísticos da Escola Superior de Economia revelam que o crescimento da economia russa no momento é determinado por três fatores.

O primeiro deles é o crescimento da produção nos setores de metalurgia e engenharia mecânica, devido à substituição dos produtos que chegavam da Ucrânia por produtos de fabricação nacional. Em segundo lugar, a esperança do empresariado em receber benefícios do Estado. Por fim, os analistas assinalam que “componente emocional” da população teve um efeito positivo inesperado sobre a economia em meio à “mudança da posição Rússia no mundo, dos eventos na Ucrânia, da assinatura do contrato de gás com a China, do programa de substituição das importações por produção nacional e dos Jogos Olímpicos”, entre outros fatores.

De acordo com os especialistas, um movimento semelhante foi determinante para o aumento acentuado da indústria da URSS entre 1946 e 1953, após a Segunda Guerra Mundial.

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio