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Assassinato do zagueiro Andrés Escobar completa 20 anos

Estadão Conteúdo

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Escobar marcou o gol contra que eliminou a Seleção da Colômbia em 1994, na Copa dos Estados Unidos

Em meio à euforia provocada pela histórica campanha da seleção na Copa do Mundo, a Colômbia viverá nesta quarta-feira um dia triste. Há exatos 20 anos, numa madrugada de sábado em Medellín, o zagueiro Andrés Escobar foi morto a tiros depois de discutir com pessoas que o insultavam e o provocavam por causa do gol contra que havia marcado na derrota por 2 a 1 para os Estados Unidos que selou a eliminação da equipe no Mundial de 1994.

A seleção havia perdido para a Romênia na estreia por 3 a 1, e entrou em campo no dia 22 de junho, pela segunda rodada, precisando ganhar dos donos da casa. Aos 33 minutos, com o placar mostrando 0 a 0, Escobar entrou de carrinho para cortar um cruzamento e colocou a bola em sua própria rede. E o time não conseguiu reagir.

O crime aconteceu pouco depois das 3 horas num estacionamento. Durante a noite, numa discoteca chamada Padua, os irmãos Pedro e Santiago Gallón passaram quase o tempo todo provocando Escobar. Olhavam para ele, gritavam “gol contra” e riam. Apelidado de “Cavalheiro”, por sua elegância e lealdade em campo, o zagueiro suportou o quanto pôde antes de ir conversar com os dois e pedir respeito. Mas não adiantou, e, para evitar confusão, ele se afastou.

Quando entrou no carro para ir embora, viu os irmãos conversando no estacionamento. E aí cometeu a imprudência que acabou sendo fatal: desceu e reiniciou a discussão. Num dado momento, Santiago, o mais velho dos Gallón, gritou: “Você não sabe com quem está se metendo”. Foi a senha para seu motorista, Humberto Muñoz Castro, sair da caminhonete em que aguardava os patrões e atirar seis vezes contra Escobar. Depois se soube que eles eram ligados ao narcotráfico.

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Em Medellín, um muro pintado com o rosto do zagueiro colombiano

ROMARIA – O assassino foi condenado a 43 anos de prisão, mas cumpriu apenas 11 e foi libertado por “bom comportamento” em 2005. Pedro e Santiago Gallón não foram processados. A Colômbia vivia um período particularmente violento de sua história naquela altura da década de 90, por causa da guerra entre os líderes de cartéis da droga e o governo. Mas, por mais que a população convivesse com a rotina de crimes, a morte de Andrés Escobar por um motivo tão banal provocou uma grande comoção no país. Mais de 100 mil pessoas estiveram em seu funeral, e todo ano há uma romaria ao seu túmulo no dia de aniversário de sua morte. Para honrar sua memória, em 2002 uma estátua dele foi inaugurada em Medellín.

“Andrés foi vítima da grande intolerância que existe na sociedade colombiana. Sua morte não foi um fato isolado”, disse à reportagem Francisco Maturana, técnico da Colômbia no Mundial de 1994. O meia Carlos Valderrama, que era o melhor amigo de Escobar naquela seleção, contou, anos depois do crime, que o chão parecia ter sumido sob seus pés quando recebeu a notícia. “Eu só ficava me perguntando: ‘Por quê?’ Não podia acreditar que eram capaz de tirar a vida de uma pessoa tão especial por causa de um gol contra.”

Escobar tinha 27 anos, estava noivo e, no fim daquele mês de julho, deveria se apresentar ao Milan – que antes da Copa do Mundo o havia contratado do Nacional de Medellín. Mas seis tiros à queima-roupa o impediram de realizar seus sonhos e criaram uma mancha que envergonha os colombianos.

Tietada pela imprensa, Colômbia diz não ter medo do Brasil

A euforia pela classificação às quartas de final parece ter tomado conta não só da seleção da Colômbia, mas também de parte da imprensa do país que acompanha o time na Copa do Mundo de 2014. Nesta segunda-feira, no CT do São Paulo, em Cotia (Grande SP), nem bem a entrevista concedida pelos zagueiros Adrián Ramos e Carlos Alberto Sanchez foi encerrada, e uma inusitada corrida de repórteres e cinegrafistas investiu sobre os jogadores em busca de autógrafos e fotos com eles.

A atitude “ofensiva” da imprensa é parecida com a tática de jogo da equipe treinada desde 2012 pelo argentino José Pékerman – característica que historicamente era da Seleção Brasileira, mas que, na atual Copa, tem surpreendido mais pelos colombianos do que pelos brasileiros.

Jogadores sofreram assédio dos “fãs-jornalistas”

Indagados se manteriam o padrão ofensivo ou se, diante do time que conta com o atacante Neymar, priorizariam a defesa, os jogadores se mostraram confiantes.

“Neymar é uma estrela no mundo, mas eu acho que seria falta de respeito falar somente dele, sendo que a Seleção do Brasil tem muitas estrelas. Vou marcar todos que forem necessários, mas vai ser uma luta contra todo o time, não só o Neymar”, disse Ramos, que completou: “é necessário comungar com essa ideia de que o que já fizemos trouxe resultados, e a Seleção está aqui para continuar da maneira que vem jogando – e espero que as coisas aconteçam assim”, disse. “Cada jogo é diferente, as situações são diferentes, devemos ter precauções, mas ratificar o que estamos fazendo”, completou Sanchez.

Abordados pelos jornalistas sobre as fragilidades no meio de campo brasileiro e mesmo sobre a suposta instabilidade emocional dos jogadores do técnico Luiz Felipe Scolari, os colombianos evitaram polemizar.

“O Brasil não tem feito o melhor jogo que todos esperávamos, mas cada jogo tem a sua peculiaridade, e o Brasil é uma seleção enorme, com jogadores excelentes em todas as suas linhas”, disse Sanchez, que completou: “Não temos medo, mas respeito”.

Sanchez é apontado pela Federação Colombiana de Futebol e pela crítica como um dos maiores marcadores do atacante argentino Lionel Messi na Copa América de 2011. Atualmente, joga pelo Elche FC, da Espanha. O colega de equipe e companheiro de entrevista nesta segunda atua pelo Hertha, da Alemanha. A maioria dos jogadores colombianos, aliás, joga atualmente na Europa.

Fonte: Terra 

Ataque a instalações petrolíferas deixa 13 feridos na Colômbia

Um ataque com explosivos artesanais contra instalações de um oleoduto no Departamento de Arauca, no leste da Colômbia, deixou 13 pessoas feridas, informou neste domingo o Exército, que atribuiu a ação à guerrilha ELN.

“As pessoas estavam em uma cerimônia religiosa no interior das instalações do complexo petrolífero quando foram atacadas de forma vil e covarde com estas armas não convencionais. Treze delas ficaram feridas”, afirma o texto.

O exército atribuiu o ataque, que foi realizado com um tipo de explosivo artesanal que consiste em um cilindro de gás cheio de estilhaços, ao Exército de Libertação Nacional (ELN), que opera na zona e que iniciou um processo de diálogo com o governo de Juan Manuel Santos.

O ministro da Mineração, Amylkar Acosta, declarou à Rádio Caracol que os feridos estão fora de perigo e que atualmente os danos ao complexo estão sendo avaliados.

“Desta vez o ataque não foi contra o oleoduto propriamente, mas contra as instalações do acampamento, colocando em grave risco a integridade das pessoas que estavam ali naquele momento”, disse o funcionário.

O exército, por sua vez, informou que oito dos feridos estavam hospitalizados em um centro localizado na capital do departamento, localizada a 100 km do município de Arauquita, onde os incidentes ocorreram.

O ataque tinha como alvo o oleoduto de Caño Limón-Coveñas, uma das principais vias de transporte de petróleo da Colômbia com 780 km de extensão, que leva o petróleo produzido nos campos do leste do país ao Mar do Caribe para sua exportação.

Colômbia e Uruguai tentam superar seus dramas

Lancepress

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Adversários nas oitavas de final da Copa do Mundo, Colômbia e Uruguai fazem das concidências as suas principais diferenças para o jogo deste sábado, às 17h, no Maracanã. Se os colombianos chegaram ao Mundial sabendo que não poderiam contar com Falcao García, os uruguaios mantinham a esperança na recuperação de Luis Suárez. Agora, porém, tanto a certeza, quanto a dúvida acabaram trocarando de lado.

A seleção da Colômbia, que avançou com 100% na primeira fase, provou já ter superado a ausência de seu principal craque. Já a Celeste, que chegou a desfrutar do talento de seu melhor jogador nas vitórias sobre Inglaterra e Itália, tenta esquecer o inesquecível: a suspensão de Suárez, que não jogará mais a Copa do Mundo. É em meio a este enredo que ambas as seleções tentaram encontrar o vencedor de Brasil e Chile nas quartas de final.

Assim que soube do desfalque de Falcao García, o técnico José Pékerman já havia escolhido o possível substituto para o ataque. Uma lesão no período de preparação para a Copa, porém, inviabilizou a entrada de Carlos Bacca no ataque colombiano. Passada a primeira fase da competição, o centroavante vê chances de defender o seu país crescerem justamente na partida diante do Uruguai, pelas oitavas de final.

Aparentemente recuperado de uma contratura na perna direita, Bacca não esconde o entusiasmo com a possível estreia no Mundial.

“Estes tipos de lesões musculares são muito comuns, por isso que devemos ser muito cuidadosos. Já não sinto dor. Tenho um desejo imenso de jogar, mas agora o que importa é a equipe, não o Carlos Bacca. Se o professor considerar que posso ajudar em algo, farei com muito gosto. Se não, apoiarei do lado de fora, como faremos todos nós colombianos”.

Meio-campista colombiano James Rodriguez comemora gol com equipe na Arena Mineirão

Meio-campista colombiano James Rodriguez comemora gol com equipe no Mineirão: Colômbia vem quase impecável

Em meio ao sonho de Bacca, Pékerman ainda não decidiu se irá utilizar o centroavante. Até o momento, a dupla de frente colombiana tem sido formada pelos eficientes Teófilo Gutierrez e Ibarbo. O ataque colombiano, inclusive, é o segundo mais positivo do Mundial, com nove gols, um a menos que a Holanda.

Quando se trata de Uruguai, uma coisa é certa: o poder de se reinventar dentro da Copa do Mundo. É motivada por esta característica que a Celeste já escolheu o substituto para o insubstituível Suárez. Acostumado a ser o protagonista, Diego Forlán tentará, agora, esquecer o papel de coadjuvante, que o fez ir para o banco de reservas logo após o jogo contra a Costa Rica.

E foi justamente na estreia uruguaia no Mundial que a dependência de Suárez pôde ser percebida. Logo na única partida sem o centroavante, a Celeste acabou sofrendo uma inesperada derrota para os costarriquenhos. Depois, dois jogos e duas vitórias com El Pistolero em campo. Os números, portanto, não mentem. Resta saber se o Uruguai irá ou não superar a lógica mais uma vez.

Forlán

Forlán, do alto de sua experiência, substitui estrela maior do Uruguai no confronto com os colombianos

Colômbia elimina o Japão e enfrenta o Uruguai nas oitavas de final da Copa

Equipe asiática domina a partida no primeiro tempo, mas time sul-americano melhora na segunda etapa, garante 100% de aproveitamento no Grupo C e pega a Celeste na próxima fase

O DIA

Mato Grosso – Já classificada para as oitavas de final da Copa do Mundo, a Colômbia se deu ao luxo de poupar alguns titulares no jogo contra o Japão, na Arena Pantanal, em Cuiabá. Mesmo apresentando um futebol inferior ao das duas últimas partidas e tendo tomado pressão dos adversários, a equipe sul-americana venceu o Japão por 4 a 1, confirmou os 100% de aproveitamento no Grupo C do Mundial e eliminou os nipônicos. Os gols foram marcados pelos colombianos Cuadrado e Jackson Martínez, enquanto o japonês foi anotado por Okazaki.

Aos 38 minutos, um momento histórico. O goleiro e capitão Ospina deixou a partida para dar lugar a Faryd Mondragón. O arqueiro colombiano, aos 43 anos, registra um novo recorde: é o jogador mais velho a estar em campo numa partida de Copa do Mundo, ultrapassando o camaronês Roger Milla, que tinha 42 anos no torneio de 1994. Mondragón esteve na campanha colombiana no Mundial de 1994, nos Estados Unidos, e na seguinte, na França. Outra façanha protagonizada por ele é se tornar o primeiro atleta a jogar duas Copas em um intervalo de 20 anos. 

Na próxima fase da Copa do Mundo, a Colômbia, primeira colocada da sua chave, enfrenta o Uruguai, que ficou na segunda colocação do Grupo D. A partida será neste sábado, no Maracanã, às 17h.

Jogadores da Colômbia comemoram o gol marcado por Cuadrado

Foto:  Reuters

O JOGO

Tendo que vencer a partida, o Japão mostrou tranquilidade no início da partida para armar suas jogadas. Melhor na partida e com mais posse de bola, a equipe treinada pelo técnico italiano Alberto Zaccheroni não mostrava eficiência no ataque. Aos 13 minutos, Ushida viu espaço para arriscar o chute, mesmo de longe, e a bola contou com desvio na zaga da Colômbia. No escanteio, cobrado rápido, Hasebe recebeu o passe e chutou a gol, mas o goleiro da seleção sul-americana não teve dificuldades para fazer a defesa.

Mesmo mostrando superioridade, a zaga japonesa expôs a pátria e tomou um gol aos 16 minutos. Em rápido contra-ataque, Adrián Ramos recebeu ótimo passe e foi derrubado por Konno, dentro da área. O árbitro Pedro Proença não teve dúvidas em marcar a penalidade máxima e deu cartão amarelo para o defensor. Cuadrado pegou a bola, colocou na marca da cal e, com confiança, cobrou com força, no meio do gol, para abrir o placar na Arena Pantanal.

O gol sofrido, entretanto, não tirou o ímpeto do time asiático. Kagawa quase empatou aos 25 minutos. O camisa 10, que joga no Manchester United, entrou na área adversária e bateu rasteiro. Ospina se esticou e espalmou a bola para a linha de fundo. No lance seguinte, em nova jogada ensaiada no escanteio, a bola foi resvelada e ficou fácil para o arqueiro.

O Japão seguia dominando a partida em Cuiabá, mesmo com o placar adverso. Aos 32 e 38, a torcida japonesa presente no estádio quase gritou ‘gol!’. No primeiro lance, Honda, que é jogador do Milan, cobrou no contrapé do goleiro e quase empatou a partida. Depois, foi a vez de Okubo receber bom cruzamento da direita e dar uma linda bicicleta, que saiu ao lado da meta adversária.

Antes do fim do primeiro tempo, novamente em jogada veloz, foi a vez da Colômbia assustar o Japão. Livre de marcação, Adrián Ramos recebeu passe na direita e avançou sozinho. Ao entrar na área, rolou para Jackson Martínez, que chegou batendo, mas errou a pontaria, desperdiçando a melhor chance colombiana de aumentar o marcador.

Mondragón substitui Ospina e, com seus 43 anos, passa ser o jogador mais velho a atuar em Copas

Foto:  Reuters

Entretanto, foi o Japão que chegou ao gol de empate, no último lance da etapa inicial. A persistência nipônica incentivou Honda que, mesmo marcado por Armero, aos 46, descolou ótimo cruzamento para Okazaki, que cabeceou firme, no canto do goleiro Ospina, para deixar tudo igual na Arena Pantanal. Após o lance, o árbitro espanhol apitou pela última vez no primeiro tempo.

Na volta para o segundo tempo, o panorama mudou. Aos 10 minutos, a Colômbia tratou de mostrar o poderio ofensivo e chegou ao segundo gol. Carregando a bola da direita, Guarín achou James Rodríguez, que entrou no lugar de Quintero. O camisa 10 aciontou Jackson Martínez, que dominou e chutou para o fundo do gol e botar, novamente, os sul-americanos na frente do placar.

Oito minutos depois, foi a vez dos japoneses assustarem. Honda, de novo em cobrança de falta, arriscou de bola, obrigando o goleiro colombiano a fazer a defesa em dois tempos. Aos 19, Uchida cruzou para Okubo, mas a bola saiu por cima da meta de Ospina.

Mais a vontade no segundo tempo, a Colômbia, comandada pelo argentino José Pekerman, começou a mostrar o futebol que apresentou nos dois primeiros jogos da chave e aparecia com perigo nos contra-ataques. Foi assim que, aos 36 minutos, aumentou o marcador.  James Rodríguez, aberto na ponta direita, viu Jackson Martínez passar por trás da marcação japonesa. O camisa 21 recebeu passe, cortou Uchida e tocou para o fundo do gol de Kawashima. 

Aos 43, para fechar o placar, James Rodríguez, que entrou muito bem na partida, marcou um belo gol. O camisa 10 colombiano fez um drible de corpo em Yoshida, entortou o defensor e, ao notar o goleiro Kawashima saindo do gol, tocou de cobertura para definir a vitória da sua seleção. Que venha o Uruguai!

FICHA TÉCNICA

Japão 1 x 4 Colômbia

Estádio: Arena Pantanal (Cuiabá) 
Público : 
Árbitro: Pedro Proença (Portugal) 
Gols: Cuadrado (16′ 1ºT), Okazaki (46′ 1ºT), Jackson Martínez (10′ 2ºT) Jackson Martínez (36′ 2ºT), James Rodríguez (43º 2T) 
Cartão amarelo: Kono (16′ 1ºT) 
Cartão vermelho: –

Japão: Kawashima; Uchida, Konno, Yoshida e Nagatomo; Okazaki, Hasebe, Aoyama (Yamaguchi), Kagawa e Honda; Okubo e Okazaki (Kakitani). Técnico: Alberto Zaccheroni

Colômbia : Ospina; Santiago Arias, Carlos Valdés, Balanta e Armero; Guarín, Mejía, Cuadrado (Carlos Carbonero) e Juan Quintero (James Rodríguez); Jackson Martínez e Adrián Ramos. Técnico: José Pekerman

Vitória deixa a Colômbia muito perto das oitavas de final

A Tribuna on-line

Feriadão com chuva é um prato cheio para ficar em casa e acompanhar os três jogos desta quinta da Copa do Mundo. Você já se programou para essas partidas? Confira a agenda do dia e acompanhe o placar de A Tribuna On-line:

Colômbia x Costa do Marfim – 13 horas – Mineirão

Uruguai x Inglaterra – 16 horas – Arena Corinthians

Japão x Grécia –  Arena das Dunas (RN)

EUA apoiam estratégia de presidente colombiano sobre as Farc

Joe Biden (d) reafirmou o apoio dos Estados Unidos ao presidente reeleito da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Joe Biden (d) reafirmou o apoio dos Estados Unidos ao presidente reeleito da Colômbia, Juan Manuel Santos|REUTERS/Jose Miguel Gomez
RFI

De passagem por Bogotá, Joe Biden declarou que os Estados Unidos apoiam totalmente o processo de negociações lançado pelo presidente colombiano Juan Manuel Santos com os guerrilheiros das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc). A visita do vice-presidente norte-americano ao país faz parte de um giro do representante de Washington pela América Latina, que começou esta semana no Brasil.

Durante uma entrevista coletiva ao lado do chefe de Estado colombiano, Biden confirmou seu apoio à política de pacificação de Santos. “Da mesma maneira que os Estados Unidos apoiaram durante anos os dirigentes colombianos nos campos de batalha, nós os apoiamos totalmente na mesa de negociações”, declarou o vice norte-americano. “Nada me fará mais feliz do que voltar à Colômbia para a assinatura de um acordo de paz”, completou o representante da Casa Branca.

Reeleito no domingo passado para um segundo mandato, Santos está em plena negociação com as Farc e o Exército de Liberação Nacional (ELN), as últimas guerrilhas de extrema-esquerda no país, que contam, respectivamente, com 8 mil e 2,5 mil combatentes. “Ainda há muito a ser feito, mas eu tenho confiança absoluta em sua determinação. Qualquer que seja o resultado, ele será benéfico para o povo colombiano”, afirmou Biden.

O presidente colombiano disse que o apoio dos Estados Unidos é de uma “grande importância” para o processo de paz. Santos ressaltou que os norte-americanos também vão colaborar com as políticas a serem implementadas após o final dos conflitos.

Os colombianos são os principais aliados dos Estados Unidos na América Latina. Bogotá recebeu de Washington desde o ano 2000 uma ajuda de mais de US$ 8 bilhões para lutar contra a guerrilha e o tráfico de drogas.L

Juan Manuel Santos é reeleito presidente da Colômbia

Agência Brasil

N/A

Presidente recebeu mais de 50% dos votos

Com 99% das urnas apuradas, a Justiça Eleitoral da Colômbia anunciou a vitória de Juan Manuel Santos, candidato à reeleição, sobre o opositor Óscar Zuluaga, do Centro Democrático. Santos obteve 50,85 % (7.605.424), 5 pontos de diferença sobre Zuluaga, que recebeu 45,9% dos votos (6.757.628). A abstenção foi menor que no primeiro turno, mas permaneceu alta, cerca de 50%.

A apuração começou logo depois do encerramento da sessão eleitoral às 16h (18h no horário de Brasília). Santos foi reeleito pela Coalizão Unidade Nacional  (dos partidos De la U, parte dos conservadores, Colômbia Democrática e Movimento Colômbia Viva), com apoio de partidos e movimentos de esquerda que o apoiaram em nome da continuidade do processo de paz iniciado por ele com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Em sua primeira eleição em 2010, Santos venceu com apoio do então presidente Álvaro Uribe e amplo apoio da direita colombiana. Agora,  foi reeleito após inclinar-se à esquerda, que o escolheu pela proposta de paz e para conter a possibilidade de retorno de um governo guiado pela direita conservadora ligada ao uribismo.

Juan Manuel Santos, 62 anos, nasceu em Bogotá em uma das famílias mais tradicionais da cidade. Seu tio-avô foi o presidente Eduardo Santos, que fundou o conglomerado de comunicação EL Tiempo – maior jornal diário da Colômbia. Santos estudou economia e administração e fez mestrado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em Economia e Jornalismo.

O presidente reeleito começou sua vida política no partido Liberal, mas acompanhou Álvaro Uribe na criação do partido De la U. Atuou como ministro em três governos distintos: no de César Gaviria (1990-1994) comandou a pasta do Comércio Exterior; no de Andrés Pastrana (1998-2002) assumiu Fazenda; e na gestão de Álvaro Uribe (2002-2010) foi Ministro da Defesa a partir de 2006.

Santos rompeu relações com Uribe após divergências iniciadas em 2011, durante o primeiro ano de seu mandato. Primeiro, ao admitir a existência de um conflito armado no país, termo que não era usado por Uribe, e depois o processo de ruptura foi finalizado quando estabeleceu uma política de restituição de terras e iniciou o processo de paz com as Farc em 2012.

Colômbia envia queixa à Fifa por tratamento de policiais federais em SP

Delegação diz ter recebido agressões verbais dos policiais

EFE

São Paulo – A seleção da Colômbia enviou uma queixa oficial à Fifa pelo “tratamento” que recebeu de policiais federais em São Paulo no deslocamento rumo a Belo Horizonte para disputar sua partida de estreia na Copa do Mundo, na qual venceu a Grécia por 3 a 0 pelo grupo C.

A delegação colombiana diz ter recebido agressões verbais e um tratamento depreciativo por parte de alguns policiais em sua chegada ao aeroporto de Congonhas, desde onde foi para o Centro de Treinamento do São Paulo em Cotia, onde está concentrada.

Colômbia reclama de péssimo tratamento em São Paulo

Foto:  Efe

“A Seleção Colombiana de Futebol lamenta as ações do pessoal de segurança da Polícia Federal do estado de São Paulo alocado à segurança da delegação, que em reiteradas ocasiões e com agravantes durante as últimas horas, causou mal-estar em jogadores e comissão técnica”, diz o comunicado enviado pela Federação da Colômbia.

“A Federação Colombiana de Futebol enviou um ofício à Fifa em busca da solução imediata das dificuldades”, acrescenta o texto. A seleção da Colômbia voltará aos treinamentos neste domingo no CT de Cotia.

Colômbia: governo fecha fronteiras terrestres devido a eleições

AGÊNCIA BRASIL,

O governo da Colômbia fechará na madrugada de amanhã (14) as fronteiras terrestres do país por causa do segundo turno das eleições presidenciais, marcado para domingo (15). O país faz fronteira com o Brasil, o Equador, o Panamá, o Peru e a Venezuela. O fechamento das fronteiras terrestres durante as eleições no país é uma medida comum, adotada para “garantir a segurança e a ordem pública”.

A fronteira mais extensa é com a Venezuela (2.219 quilômetros). Milhares de colombianos vivem lá, por isso, o movimento na fronteira é intenso hoje (13).

O segundo turno das eleições é disputado pelo presidente Juan Manuel Santos, candidato à reeleição pela Coalizão Unidade Nacional e pelo opositor, Óscar Zuluaga, do Centro Democrático, partido de extrema direita, criado pelo ex-presidente e senador eleito Álvaro Uribe.

As pesquisas de intenção de voto apontam uma disputa acirrada, com pequena margem de diferença entre os dois candidatos. No primeiro turno, Zuluaga conquistou quase 500 mil votos a mais do que Santos, mas o presidente diz estar confiante. Ontem (12) ele destacou que vai ganhar a eleição com uma margem de diferença de 8 pontos a 10 pontos de vantagem.

Zuluaga não teve compromissos públicos, porque está “de licença médica”, desde a última quarta-feira (11), devido a uma laringite. Mas o ex-presidente Álvaro Uribe continua ativo nas redes sociais.

Ele diz ter “informações” de que um esquema de fraude teria sido montado para o domingo. Mas o órgão eleitoral recomendou que Uribe apresente suas denúncias às autoridades competentes para investigação.

As eleições vão ocorrer um dia depois da estreia da seleção colombiana na Copa do Mundo, contra a Grécia, amanhã. Depois de 16 anos sem participar da competição, a estreia é bastante esperada pelos colombianos, que vão assistir ao jogo, com a Lei Seca em vigor.

Ambos os candidatos incentivam a população a comparecer às urnas no domingo, mas existe um temor de que as festividades da Copa prejudiquem o comparecimento. No primeiro turno, mais de 32 milhões de eleitores foram convocados, mas somente 40% do eleitorado votaram.

Foto: Reprodução

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noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio