Título alemão foi exaltado pelo ‘Marca’, que elogiou o futebol dos tetracampeões: ‘Sempre Alemanha’
O DIA
Rio – A tristeza vai ser marca dos próximos dias da Argentina. Perder a chance de conquistar o tricampeonato mundial dentro da casa dos maiores rivais é doloroso para os hermanos e o fato já repercute por toda a imprensa internacional. Para o argentino ‘Clarín’, o destaque foi o próprio vacilo na decisão, retratando a derrota para a Alemanha como o “fim do sonho”.
O ‘Olé’ adotou outra postura. O periódico destacou a derrota na final e colocou a culpa no árbitro Nicola Rizzola, citando um lance onde o goleiro Manuel Neuer acabou derrubando Higuaín e o juiz marcou falta do argentino.
O espanhol ‘Marca’ preferiu dar os créditos para os campeões. A seleção alemã foi a manchete do site do jornal com a chamada “Sempre Alemanha”. O bom futebol apresentado pela equipe europeia é a sensação da imprensa do Velho Continente na noite deste domingo.
Olé colocou a derrota da Argentina na conta do árbitro Nicola Rizzoli
Apresentadora desenhou a bandeira de cabeça para baixo e os internautas não perdoaram a gafe
O DIA
Rio – Luciana Gimenez virou piada na Internet após postar foto com o rosto pintado com a bandeira da Alemanha. O motivo não foi o fato de torcer pelo time que eliminou o Brasil da Copa, mas sim porque a pintura estava feita errada de cabeça para baixo, com a faixa amarela por cima, avermelha no meio e a preta para baixo. Minutos após a postagem, internautas não perdoaram e soltaram piadinhas.
“Chorando com a Gimenez e a bandeira da Alemanha errada! Melhor pessoa”, escreveu um seguidor da apresentadora. “Melhor imagem da Copa, Gimenez errou a bandeira”, tuitou outro internauta.
Luciana Gimenez com a bandeira errada da Alemanha no rosto
Rio – A Copa das Copas precisava durar mais. A final não podia ser decidida em apenas 90 minutos. Palco da decisão novamente após 64 anos, o Maracanã adicionou mais uma trama repleta de drama à sua história. E foi palco da consagração da geração da Alemanha. A qualidade e a insistência falaram mais alto. No segundo tempo da prorrogação, após um empate sem gols no tempo normal, Götze se transformou em herói. Vitória por 1 a 0. A Alemanha é tetracampeã mundial.
Götze se transforma em herói e decide para a Alemanha: é tetra!
Foto: Reuters
O Maracanã não pôde ser palco do título brasileiro, mas viu um time com talento. E com alma verde e amarela. Os alemães deram um show de simpatia e conquistaram o país. A Alemanha teve até humildade na histórica goleada por 7 a 1 sobre a Seleção. Reconheceu a importância do Brasil, mas veio aqui para fazer história. Agora, está a um título do principal vencedor.
A Argentina merece destaque. Não abandonou a tradicional raça, mas caiu diante de um time melhor. Messi não pôde se consagrar no Templo do Futebol. E também vai se lembrar para sempre do Maracanã como um pesadelo. Um “Argentinazo”.
Faltou a seleção brasileira na final, é verdade. O país do futebol sucumbiu, mas foi a casa para uma Copa histórica. Um Mundial recheado de gols (171 ao todo, a melhor marca ao lado da Copa da França), público (o segundo maior de todos os Mundiais) e de criatividade. O que dizer da alegria dos turistas que passaram pelas sedes? E da interação entre jogadores e público? O país conquistou cada povo. E recebeu como retribuição uma Copa inesquecível.
Torcida lota o Maracanã na final da Copa do Mundo
Foto: Reuters
A final foi um duelo tático e de estratégia. A Alemanha tinha maior posse de bola e qualidade, mas esbarrava na defesa rival. A Argentina não teve vergonha de recuar e apostar no contra-ataque. As chances para definir o jogo surgiram, mas os hermanos pecaram na hora H.
A torcida brasileira no estádio secou a Argentina como pôde. Teve até grito de “olé” para o toque de bola alemão e música idolatrando Pelé e provocando Maradona.
O jogo
A Argentina rapidamente mostrou que jogaria no contra-ataque. Lavezzi arrancou, a bola sobrou para Higuaín. O atacante chutou cruzado, na primeira chance de gol, mas Neuer viu a bola passar pela área. Depois foi a vez de Messi descer pela direita, ganhar de Hummels e cruzar. Schweinsteiger salvou. A Argentina recebeu um presente. Kroos tentou recuar, mas deixou Higuaín cara a cara com Neuer. O atacante argentino chutou para fora e perdeu a melhor chance dos hermanos.
Messi não acredita em chance perdida pela Argentina
Foto: André Mourão
O lado direito era o caminho para a Argentina. Messi abriu para Lavezzi. O atacante cruzou para Higuaín marcar. Porém, ele estava impedido. O gol foi corretamente anulado pela arbitragem. A Alemanha teve de fazer a primeira substiuição. Kramer, escalado após Khedira sentir no aquecimento, saiu para a entrada de Schürrle. O volante havia levado a pior em lance com Garay. Löw colocou o time no ataque.
A Alemanha, enfim, teve uma chance de gol. Em um raro contra-ataque, Schürrle bateu da entrada da área e obrigou Romero a espalmar. A Argentina respondeu em nova jogada pela direita. Messi arrancou e foi abafado por Neuer. A bola ficou na pequena área e a zaga alemã cortou. No fim do primeiro tempo, em cobrança de escanteio, Höwedes ganhou pelo alto e acertou a trave argentina. A tônica da primeira etapa foi a Alemanha com maior posse de bola e no campo de ataque. A Argentina, recuada, apostava no contra-ataque e era perigosa.
Lahm levanta a quarta Copa do Mundo da Alemanha
Foto: Carlos Moraes
A Argentina assustou logo no primeiro minuto do segundo tempo. Messi foi lançado e teve a chance de marcar. Porém, o chute do craque foi para fora. A intensidade do jogo diminuiu. A Alemanha continuava com maior posse de bola, mas não conseguia furar o bloqueio argentino. Os hermanos não encaixavam o contra-ataque.
A Alemanha pressionava, mas faltava caprichar, ora na finalização, ora no último passe. Na reta final do jogo, um torcedor invadiu o campo. O 0x0 persistiu no placar. A final foi para a prorrogação.
Prorrogação
O tempo extra começou logo com uma blitz alemã. Schürrle obrigou Romero a salvar os hermanos. A Argentina mais uma vez teve a chance de abrir o placar. Palacio ficou cara a cara com Neuer, mas o toque por cobertura foi para fora.
No segundo tempo, Agüero acertou Schweinsteiger. O alemão começou a sangrar e teve de ser atendido. A qualidade da Alemanha foi recompensada. De tanto insistir, o time abriu o placar. Schürrle achou Götze, que entrara no lugar de Klose. Ele dominou e chutou para estufar a rede. Messi teve a última chance, mas a cobrança de falta foi para fora. A Alemanha é campeã. É tetra!
FICHA TÉCNICA
Alemanha 1×0 Argentina
Estádio : Maracanã Público : 74.738 presentes Árbitro : Nicola Rizzoli (Itália) Gols : Götze (da Alemanha, aos 7′ do 2ºT da prorrogação) Cartão amarelo : Schweinsteiger e Höwedes (Alemanha) e Mascherano e Agüero (Argentina) Cartão vermelho : –
Alemanha : Neuer; Lahm, Hummels, Boateng e Höwedes; Kramer (Schürrle, aos 31′ do 1ºT), Schweinsteiger, Kroos e Özil; Müller e Klose (Götze, aos 43′ do 2ºT). Técnico: Joachim Löw.
Argentina : Romero; Zabaleta, Garay, Demichelis e Rojo; Mascherano, Biglia e Pérez (Gago, aos 42′ do 2ºT); Lavezzi (Agüero, no intervalo), Messi e Higuaín (Palacio, aos 31′ do 2ºT). Técnico: Alejandro Sabella.
O presidente da Ucrânia, Petro Porochenko, desistiu de assistir à final da Copa do Mundo no Brasil, neste domingo (13). Ele havia confirmado ontem a presença no evento, do qual o presidente russo, Vladimir Putin, participará. Nesta manhã, uma bomba ucraniana teria caído em território russo, causando uma morte. Moscou diz que as consequências da “agressão” podem ser “irreversíveis”.
Porochenko afirmou que a viagem ao Rio de Janeiro ficou “impossível” neste momento em que se intensificam os confrontos entre as Forças Armadas ucranianas e os insurgentes separatistas no leste do país. Pelo menos 19 militares ucranianos morreram na sexta-feira, após uma sequência de disparos de foguetes pelos pró-russos.
A presença do presidente da Ucrânia na final da Copa havia sido anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, no sábado. A diplomacia russa havia dito “não excluir” uma reunião com o ucraniano à margem do jogo entre Alemanha e Argentina. Putin tinha confirmado presença há vários meses, por ser o presidente do próximo país-sede da Copa, em 2018.
Durante a madrugada, no entanto, as autoridades de Kiev disseram que “considerando a situação hoje na Ucrânia, o chefe de Estado estima que é impossível, para ele, assistir à final da Copa do Mundo”. Mesmo assim, o conflito na Ucrânia ainda deve ser abordado no Rio de Janeiro – mas entre Putin e a chanceler alemã, Angela Merkel, que vai ao Maracanã para torcer pela seleção do país. Merkel tem desempenhado um papel ativo nas negociações por uma solução da crise ucraniana.
Bomba cai na Rússia
A situação registra um novo pico de tensão neste domingo, depois que uma bomba vinda da Ucrânia teria caído em território russo, na fronteira entre os dois países, matando um russo. Moscou ameaçou Kiev e classificou o incidente como “uma agressão” por parte da Ucrânia. Kiev, porém, nega que seja a responsável pela bomba.
“Na Rússia, nós consideramos essa provocação como mais um ato de agressão”, indicou o ministério russo das Relações Exteriores. “Este acontecimento mostra uma escalada extremamente perigosa das tensões na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia e poder ter consequências irreversíveis, em que a Ucrânia terá as responsabilidades.”
As autoridades ucranianas, entretanto, desmentiram serem as responsáveis pelo disparo. “Não há dúvidas. As forças ucranianas não efetuam tiros em direção ao território da Federação Russa. Nós não atiramos”, declarou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e de Defesa.
Confrontos
Nas últimas 24 horas, pelo menos 24 pessoas morreram em confrontos na Ucrânia. Seis mortes aconteceram em Donetsk, a maior cidade ucraniana controlada por rebeldes pró-russos. Outras oito pessoas perderam a vida em Marinka, um vilarejo também comandado por insurgentes, distante 30 quilômetros. Mais nove vítimas foram registradas em Lugansk, outro foco dos separatistas, das quais três eram militares ucranianos.
Um enfrentamento violento entre o Exército ucraniano e os separatistas está cada vez mais próximo. As forças militares estão conseguindo cercar Donetsk e estão a 20 quilômetros da cidade. Kiev afirma ter realizado bombardeios aéreos contra bases dos separatistas, causando “duras perdas” e destruindo uma dúzia de tanques e morteiros dos insurgentes.
Dmitri Seluk vê craque da Costa do Marfim ‘pouco reconhecido’ no mundo do futebol
O DIA
Costa do Marfim – Yaya Touré vem se destacando no Manchester City e também na seleção da Costa do Marfim. O craque foi um dos melhores jogadores marfinenses na Copa do Mundo e, mesmo com o adeus na primeira fase, deixou o Mundial sob aplausos de sua torcida. A boa fase, no entanto, não é só flores. O agente do atleta, Dmitri Seluk, gerou polêmica ao desabafar sobre o “pouco reconhecimento” do craque no futebol mundial.
Agente de Yaya Touré gerou polêmica ao ‘defender’ o craque
Foto: Efe
“Se Touré fosse branco podem ter cem por cento de certeza que ele já teria conquistado os troféus de melhor jogador do mundo. Não quero falar muito sobre racismo ou da política no futebol, mas ele não tem o reconhecimento que merece. Yaya Touré já venceu por três vezes consecutivas o prêmio de melhor jogador africano do ano, mas é tudo diferente em relação aos outros prêmios”, disse Dmitri.
O fato já repercute pelo mundo do futebol, mas Touré ainda não se pronunciou sobre as declarações do agente. Recentemente, o volante se destacou junto à seleção de Costa do Marfim na Copa, mas viu o sonho de levar a equipe para as oitavas de final ir por água abaixo nos últimos minutos da última partida da primeira fase.
Um pênalti nos últimos minutos do jogo contra a Grécia fez com que a Costa do Marfim deixasse o Mundial ainda na fase de grupos.
Segundo a imprensa espanhola, item não é específico quanto a mordidas, mas a qualquer comportamento inadequado que culmine em uma grande suspensão
IG
Espanha – Após a confirmação de que Luis Suárez será jogador do Barcelona na próxima temporada, a imprensa espanhola tem divulgado detalhes do vínculo assinado pelo atacante. O principal deles é a cláusula “antimordida”, que prevê duras punições caso o uruguaio volte a morder adversários em campo.
Luis Suárez foi severamente punido recentemente ao morder o zagueiro italiano Giorgio Chiellini durante uma partida da Copa do Mundo do Brasil. Além de perder o restante do Mundial, o uruguaio levou nove jogos de suspensão em partidas da seleção e quatro meses de banimento total de qualquer atividade relacionada ao futebol.
Suárez mordeu o italiano Chiellini em jogo da Copa do Mundo
Foto: Reuters
Segundo o Mundo Deportivo, a cláusula não é específica quanto a mordidas, mas a qualquer comportamento inadequado que culmine em uma grande suspensão. Além de punições por morder um adversário no futebol holandês, quando defendia o Ajax, e outro no futebol inglês, quando estava no Liverpool, Suárez também já chegou a ser punido por ofensas racistas a Patrick Evra, lateral do Manchester United.
As sanções resguardadas pela cláusula não foram reveladas, mas especula-se de que vão de uma multa severa a até mesmo a negociação do atleta para outro clube. Para trazer o craque, o Barça teria investido cerca de 88 milhões de euros (R$ 266 milhões).
Apelação
Depois de oficializar a contratação, o Barcelona decidiu apoiar a Associação Uruguaia de Futebol no último recurso do jogador para a redução de sua punição, já no Tribunal Arbitral do Esporte. Para os catalães, os uruguaios têm errado na defesa ao insistir na tese de que Suárez não chegou a morder o adversário. Caso perca o recurso, o atacante só poderá treinar no novo clube a partir de outubro.
Torcedores não gostaram da campanha da equipe que deu adeus ao Mundial ainda na primeira fase
IG
Coréia do Sul – Última colocada do grupo H da Copa do Mundo com apenas um ponto conquistado – duas derrotas e um empate -, a seleção da Coreia do Sul já voltou para casa. E o desembaque dos jogadores na capital Seul foi marcado pela ira dos torcedores, que demonstraram muita insatisfação com a campanha desastrosa.
No aeroporto, alguns sul-coreanos atiraram balas de caramelo nos atletas em claro sinal de descontentamento. Vale lembrar que jogar doces em outras pessoas na Coreia do Sul é sinal de insulto e desrespeito. “A culpa da eliminação é minha, não fui competente o suficiente”, disse o treinador Hong Myung-Bo.
Europeus terão pela frente os Argentinos na próxima fase da Copa do Mundo
O DIA
Salvador – Foi difícil, suado e complicado. Esses são os adjetivos que podem definir a classificação da Bélgica diante os Estados Unidos, na Fonte Nova. Após terem mais de 30 chances oportunidades de gol no tempo normal e pararem na boa atuação do goleiro Howard, os belgas conseguiram marcar apenas na prorrogação, com gols de De Bruyne e Lukaku, com Green descontando para os EUA, e conquistaram a vaga para as quaras de final da Copa do Mundo com uma vitória por 2 a 1 sobre os americanos.
Com o triunfo, os europeus terão pela frente a toda poderosa Argentina de Messi & cia na próxima fase da competição. O confronto será no Estádio Nacional Mané Garrichha, no próximo sábado, as 13h. Já os americanos se despedem de forma honrosa da Copa do Mundo, pois eles conquistaram a vaga nas oitavas após cair em um grupo com Alemanha, Portugal e Gana.
De Bruyne abriu o placar para a Bélgica
Foto: Reuters
O JOGO
Diferente dos seus últimos jogos na Copa do Mundo, a Bélgica começou o jogo dominando as ações no meio campo e partindo para o ataque. Logo com um minuto de partida, De Bruyne roubou a bola no meio-campo, partiu em velocidade e deu grande passe para Origi, que passou pelo defensor e chutou cruzado, mas Howard estava lá para defender com os pés. Essa chance de perigo assustou os americanos, que tentaram ficar mais com a bola nos primeiros momentos da partida, mas somente após aos 10 minutos do primeiro tempo eles começaram tocam com paciência em seu campo defensivo. Os belgas adiantaram a marcação, e a alternativa para o time de Klinsmann se tornou o lançamento longo para Johnson pela direita, que não teve muito sucesso durante o primeiro tempo. Com 16 minutos, um torcedor invadiu o campo e a partida foi paralisada, os Stewards, apelido para os voluntários que tomam conta do estádio, entraram no gramado para retirar o engraçadinho e em seguida o jogo foi reiniciado.
Com o bloqueio defensivo belga, a saída pela esquerda com Beasley e Jones se tornou a melhor saída para o time de Klinsmann. Enquanto os americanos tentavam avançar pela esquerda, os belgas marcam bem pelo setor e mostravam força no contra-ataque com Mertens e De Bruyne. O jogo fluiu mais por esse setor e as chances de perigo dos europeus saíam por esse lado do gramado. Aos 22, Vertonghen roubou bola no meio-campo, acionou De Bruyne pela esquerda, o meia puxou para o meio e chutou, mas errou o alvo fazendo a Bélgica perder grande chance. Com 28, Dempsey foi lançado com perigo na frente, mas Alderweireld realizou ótima cobertura e lançou para Hazard, que tentou o arremate no contra-ataque, mas Howard fez a defesa.
Estados Unidos tentou se utilizar das bolas aéreas
Foto: Carlos Moraes
Após serem sufocados por quase todo o primeiro tempo, os Estados Unidos finalmente conseguiram ameaçar o goleiro Courtois. Bradley fez ótimo lançamento para Yolin na direita, que tocou rasteiro para Zusi na meia-lua, mas atacante não conseguiu finalizar de forma correta e a bola saiu pela linha de fundo. No final do primeiro tempo, a Bélgica quase marcou o gol que abriria o placar. Com 45, Zusi cobrou o escanteio e defesa afastou. No contragolpe, Origi partiu pela direita, rolou para De Bruyne, que emendou o chute de primeira, mas goleiro americano fez a defesa de forma segura.
O segundo tempo começou da mesma forma do primeiro tempo: A Bélgica tentava abrir o placar e os Estados Unidos se seguravam na boa atuação do goleiro Howard, que era um verdadeiro paredão embaixo das traves. Aos 2 minutos, De Bruyne cruzou da direita, Mertens testou para o gol, e o goleiro americano jogou para escanteio. O mapa da minha belga era as jogadas de De Bruyne pela esquerda em tabelas com Hazard, foi assim que os europeus quase abriram o placar. Aos 9, o meia do Chelsea cruzou rasteiro para a boca do gol, De Bruyne não alcançou e Origi, cara a cara com o gol aberto, furou na hora de chutar.
Com 14, quase a Bélica quase abriu o placar em grande estilo. Após intensa troca de passes pela esquerda, Origi fez ótima jogada, cruzou, e Mertens tentou de letra e foi travado no momento do chute. Os Estados Unidos tentavam amenizar a pressão belga no início, mas a marcação dos Diabos Vermelhos funcionou bem. Com isso, os americanos se viam acuados em seu campo defensivo. Aos 21, Yedlin partiu pela direita, cruzou na área, mas goleirão ficou com a bola. Em seguida, A Bélgica pressiona e girou a bola ao redor da área americana. Witsel recebeu pelo lado direito, clareou e chutou rasteiro, mas a bola passa perto da trave direita de Howard.
O fim do jogo ia se aproximando, e o goleirão Howard ganhava status de herói americano, pois se não fosse ele, os americanos seriam goleados pela Bélgica. Aos 26, mais uma intervenção do paredão. Mirallas fez ótima jogada, a bola sobrou para Origi, que chutou na saída de Howard, mas o goleiro americano fez mais uma ótima defesa. Com 34, após cruzamento da direita, Fellaini ajeitou para Hazard, que chutou de primeira, e goleiro americano realizou mais uma defesa milagrosa.
Nos minutos finais da partida, uma verdadeira “Blitz” belga foi imposta diante da seleção dos Estados Unidos. Aos 42, De Bruyne arrancou pela esquerda, rolou para Hazard, que chutou de perna esquerda, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Dois minutos depois, De Bruyne cruzou da esquerda, Kompany finalizou sem jeito, e o goleiro manda para escanteio. No final da partida, os Estados Unidos quase deram um duro castigo aos belgas por conta da falta de capricho nas finalizações. Após cruzamento na área, Jones desviou com a cabeça e Wondolowski, no pé da trave, perde au melhor chance do jogo no tempo regulamentar.
Logo no começo da prorrogação, o paredão americano chamado Howard finalmente foi perfudado! Aos 2 minutos do primeiro tempo, Lukaku dividiu com Besler, ganhou na força, partiu em velocidade pela direita, entrou na área, cruzou para De Bruyne, que se livrou da marcação até ter espaço para chutar no canto direito de Howard. Na comemoração do gol os jogadores belgas se mostravam aliviados em finalmente ter aberto o placar. no contra-ataque a Bélgica praticamente decidiu a partida. Aos 14 minutos, Hazard acionou mais uma vez De Bruyne, que esperou e tocou para Lukaku, que chutou cruzado de perna esquerda, no fundo do gol.
No segundo tempo, os Estados Unidos se inspiraram nos super-heróis das histórias em quadrinhos para tirar forças de um time praticamente batido pelo cansaço físico. Aos 2 minutos, Bradley fez um ótimo passe pelo alto, e Green, em seu primeiro toque na bola, mandou no canto esquerdo de Courtois. Com isso os americanos tentaram a todo custo o gol de empate. Com 3 minutos, Yedlin partiu pela direita, cruzou na área, Wondolowski desvia com a cabeça, e Jones finalizou para fora!
FICHA TÉCNICA
Bélgica 2×1 Estados Unidos
Estádio: Fonte Nova (Salvador) Árbitro: Djamel Haimoudi(Argélia) Gols: De Bruyne (2′ 1T da prorrogação), Lukaku (15′ 1T da prorrogação) (Bélgica), Green (2′ 1T da prorrogação) (Estados Unidos) Cartão Amarelo: Cameron (17’1T) (Estados unidos), Kompany (41’1T) (Bélgica) Cartão Vermelho: – Público: 51.227 presentes
Bélgica: Courtois, Alderweireld, Kompany, Van Buyten e Vertonghen; Witsel, Fellaini e De Bruyne; Mertens(Mirallas 15’2T), Hazard e Origi (Lukaku início da prorrogação).
Técnico: Marc Wilmots
Estados Unidos: Howard, Johnson (Yeolin 31′ 1T), Gonzalez, Besler, Beasley, Cameron, Jones, Bradley, Zusi, Bedoya, Dempsey.
A polícia estima que a quadrilha tenha movimentado até R$ 200 milhões com a venda a preços exorbitantes
O DIA|ATHOS MOURA
Rio – Onze pessoas foram presas acusadas de envolvimento com uma quadrilha de cambismo que estava revendendo ingressos para a Copa do Mundo nesta terça-feira. Três empresas de turismo foram fechadas e as contas correntes dos envolvidos serão bloqueadas. A operação teve o apoio de agentes de dezenas de delegacias e do Ministério Público.
Com a quadrilha foram apreendidos diversos ingressos da Copa do Mundo, assim com dinheiro, passaportes e aparelhos celulares
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
De acordo com o delegado da 18ª DP (Praça da Bandeira), Fábio Baruke, o chefe do bando é um francês de origem argelina identificado como Mohamadou Lamine Sofana, de 57 anos. Segundo as investigações, este seria o quarto Mundial que o grupo agia. A polícia estima que a quadrilha tenha movimentado até R$ 200 milhões com a venda a preços exorbitantes. O valor do ingresso estava alternando à medida que o Brasil se aproximava da final da Copa, podendo chegar até R$ 35 mil.
Segundo a polícia, a quadrilha conseguia os ingressos através de cortesias e ONGs. Todos os ingressos eram legais. E a valorização era de 200 a 1000%. O grupo conseguia vender até R$ 700 mil por cada lote de ingresso.
Os acusados foram presos nesta terça-feira no Rio de Janeiro e também em São Paulo
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
A Civil também está investigando algum funcionário da Fifa para apurar se alguém liberava os ingressos para o chefe da quadrilha. Mohamadou Lamine Sofana estava no Brasil só para a Copa do Mundo. Ele mora em Dubai e seu escritório fica na Suíça.
“Outras sete pessoas já foram identificadas, mas falta descobrir o nome para que elas sejam presas”, disse Baruke, que dará prosseguimento nas investigações.
Três estrangeiros presos no sábado
Policiais da 12ª DP (Copacabana) prenderam, no último sábado, os americanos Brian Jack Peters e Roy Richard Beard, e a italiana Rafaella Cinti pelos crimes de formação dequadrilha e cambismo. Segundo os agentes,uma equipe foi ao Hotel Merlin, em Copacabana, na Zona Sul, checar uma denúncia anônima e encontraram aproximadamente 200 ingressos para jogos da Copa do Mundo.
Estrangeiros foram presos pelos crimes de formação de quadrilha e cambismo
Foto: Divulgação
As entradas, no valor de 175 dólares, estavam sendo negociadas pela internet e vendidas por 1.172 dólares. No local foram apreendidos 10 mil dólares americanos, 750 dólares australianos e 160 Euros. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
Da gastronomia ao jeito de se vestir, turistas de diversos continentes contaram à reportagem do DIA o que notaram de peculiar no comportamento dos cariocas durante a Copa
O DIA
Rio – Desde que os ingleses disseminaram o futebol (que foi inventado na China) pelo planeta, o brasileiro ensinou ao mundo um jeito diferente de jogar bola. No entanto, não é apenas no esporte que hábitos e costumes nacionais influenciam os estrangeiros mundo afora. Da gastronomia ao jeito de se vestir, turistas de diversos continentes contaram à reportagem do DIA o que notaram de peculiar no comportamento dos cariocas durante a Copa. Não há dúvidas de que a bagagem vai voltar cheia para casa, mas sem pesar no ombro.
O empresário argelino Nono Tarigui, de 33 anos, contava as horas para encerrar o horário do Ramadã — ritual islâmico em que os adeptos passam 29 dias de jejum entre a alvorada e o entardecer. Não por acaso, ele exaltou nossos hábitos alimentares. “Aqui há comida a quilo, padarias, pastelarias, lanchonetes com suco fresco. Isso não existe lá. E o brasileiro sempre enche o prato de comida”, disse.
O fotógrafo francês Nicolas Chaigneta estranha os atrasos e a frequência do banho no Brasil: “na França, nem todo mundo toma banho todo dia”
Foto: Jose Pedro Monteiro
Há dois anos no Brasil, o fotógrafo francês Nicolas Chaigneta, 31, ainda tenta se adaptar ao “tempo” do carioca. “Vocês são mais relaxados, não gostam de combinar horário. A gente marca às 18h, e o brasileiro chega duas horas depois, se chegar”, brincou. “Lá na França é frio, nem todo mundo toma banho todo dia. Vocês se vestem de forma mais casual”, completou.
O colombiano Ferney Camanho, 36, elogiou um serviço que é alvo constante de reclamações dos cariocas. “Vocês têm a disposições muito mais linhas de ônibus e metrô, o que não existe onde vivo”, relatou. “O povo é muito musical, está sempre na rua escutando música”, disse.
‘O povo é feliz, de braços abertos, como o Redentor’ Entre todos os estrangeiros ouvidos pela reportagem, uma característica foi citada com unanimidade: o carisma do carioca. “O povo é muito feliz e vive se abraçando, de braços abertos, como o Cristo Redentor. São ‘soltos’, divertidos. Meus conterrâneos são mais fechados”, disse o estudante dinamarquês Andreas Hybschmann, de 20 anos.
O arquiteto americano John Cohen, 32, elogiou a boa vontade quando precisou de carona. “Na Califórnia, as pessoas ficam com pé atrás. Mas consegui pegar uma carona aqui com facilidade e foram muitos simpáticos e gentis comigo”, afirmou. “Todos comem melhor e são mais magros que os americanos. As frutas são frescas e deliciosas”, elogiou.
O estudante jamaicano Karia Kareen Francis, 25, viu similaridades entre o seu país e o nosso. “O espírito e energia são muito parecidos. Somos solares, gostamos de beber, confraternizar e festejar”, disse.
noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio