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CPI inclui investigação que ameaça Eduardo Campos

Se repetir o ritmo de aprovação de requerimentos observado nesta quarta-feira (14), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga a Petrobras vai ter muitos convidados para ouvir ao longo dos seus seis meses de duração. Na primeira reunião, realizada durante a tarde, foram apresentados de uma só leva 74 deles. Apenas um, que pedia a convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi rejeitado pelo colegiado. De um modo geral, os requerimentos trataram de pedidos de informações a órgãos diversos da estatal, a ministérios e até mesmo a entidades da iniciativa privada.

Além de convites para que autoridades prestem depoimentos.

Duas das convocações já foram enviadas: uma para a presidenta da companhia, Graça Foster, comparecer à comissão na terça-feira (20), às 10h. Será o terceiro depoimento dela ao Congresso abordando o mesmo tema. Outra, ao ex-presidente, José Sérgio Gabrielli, para dar seu depoimento sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, ficou para a quinta-feira (22), no mesmo horário. Durante a primeira reunião, os integrantes da CPI também aprovaram o plano de trabalho elaborado pelo relator, senador José Pimentel (PT-CE).

O requerimento para convocação de Lula foi apresentado pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO), único representante da oposição dentro do colegiado, e acabou rejeitado diante do argumento de que o momento é de discutir a questão “de forma técnica”. Sendo assim, a ida do ex-presidente à CPI seria uma forma de politizar ainda mais a questão e atropelar o curso das investigações.

Isolado por ser o único componente da CPI no bloco PSDB-DEM, Miranda justificou que Lula “era o mandatário do país na época”. Ele criticou, também, a presidenta Dilma Rousseff, ao lembrar que no período da compra de Pasadena ela era ministra de Minas e Energia e presidenta do Conselho de Administração da Petrobras.

Pernambuco

Outro ponto que chamou a atenção foi o fato de o plano de trabalho para a CPI ter incluído, em meio às apurações, investigações sobre a construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e as obras de interligação entre a mesma e o porto de Suape. Esse item, por dar um caráter mais abrangente à CPI, tinha sido proibido conforme decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal – segundo a qual a comissão deveria investigar apenas a compra de Pasadena.

Mesmo assim, Pimentel incluiu o item enfatizando que é importante a apuração, como forma de esclarecer os trabalhos da Petrobras referentes à aquisição e obras a respeito das refinarias como um todo. Na visão dele, isso ajudaria a esclarecer o que levou a companhia a adquirir a refinaria texana da forma como foi feito o negócio.

Na prática, caso não venha a ser vetada posteriormente, a investigação referente às obras de Pernambuco poderá atingir o ex-governador Eduardo Campos – presidente nacional do PSB e candidato à presidência da República. Segundo José Pimentel, a apuração faz parte do curso normal da CPI. “Precisamos saber quem eram os responsáveis pela aprovação dos aditivos, se houve superfaturamento nas obras (da refinaria de Abreu e Lima) e se foram aplicados recursos da Petrobras ou da União nas obras do entorno (da refinaria)”.

A questão foi levantada no mês passado, quando se discutia se seria ou não instalada a CPI, diante de indícios de superfaturamento em contratos para serviços de asfalto no entorno da obra, apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em relatórios anteriores. Estes indícios, no entanto, podem ter sido readequados dentro das recomendações feitas pelo tribunal.

Dentre as demais convocações aprovadas, destacaram-se ainda as que serão encaminhadas à diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, e ao ex-diretor da área internacional da Petrobras, na época de compra da refinaria de Pasadena, Nestor Cerveró. Os ministros do TCU José Jorge Vasconcelos e Bebjamin Zymler e o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage foram outros nomes aprovados para comparecer à comissão.

Questão de ordem

Poucas horas antes da reunião da CPI, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o relatório elaborado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentado no início de abril, para que fosse seguida a orientação do STF e a CPI fosse mista, mas com investigação restrita à Petrobras. A aprovação é mais uma etapa para a instalação da CPI mista.

Conforme o regimento comum da Câmara e do Senado, os líderes de cada partido têm até esta quarta-feira para indicar os nomes dos representantes de suas legendas para compor a CPI mista. Caso não façam as indicações, caberá ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), defini-las dentro de um prazo de mais três sessões da Câmara dos Deputados.

Fonte: Brasil247

CPI para investigar irregularidades na Petrobras será instalada nesta quarta Agência Brasil A reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi marcada para esta quarta-feira, às 11h30. Como integrante mais idoso da comissão, coube ao senado João Alberto (PMDB-MA) convocar os colegas para a primeira reunião depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou os últimos nomes que faltavam para compor a CPI. A primeira reunião servirá basicamente para a definição de presidente e relator da comissão. Depois dela, a CPI da Petrobras no Senado estará oficialmente instalada e terá preferência sobre a CPI Mista sobre o mesmo assunto que está em fase de indicação de membros. Após a reunião de instalação da CPI, serão eleitos o presidente, o vice e o relator. A indicação para a presidência cabe ao PMDB, partido com a maior bancada, e deverá ser o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A relatoria deverá ficar com o senador José Pimentel (PT-CE), indicado pelo PT, partido com a segunda maior bancada da Casa. Além do presidente e do relator, a CPI será composta pelos senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Aníbal Diniz (PT-AC), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ciro Nogueira (PP-PI), Gim Argello (PTB-DF), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO), todos da base governista. Mais cedo, os senadores Wilder Moraes (DEM-GO) e Lúcia Vânia(PSDB-GO) recusaram as indicações de Renan Calheiros para serem membros da CPI. Renan disse que faria novas indicações, mas ele pode optar por não fazê-lo porque os suplentes, senadores Jaime Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO), também foram indicados. Mesmo que os substitutos dos dois senadores não sejam indicados, a CPI poderá funcionar normalmente. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, os trabalhos não serão comprometidos porque as deliberações dependem de maioria simples. A instalação da CPI no Senado reduz a possibilidade de a comissão parlamentar de inquérito mista (CPMI) sobre o mesmo tema, defendida pela oposição, sair do papel. Uma vez que a CPI estiver instalada, terá preferência sobre a comissão mista, que está em estágio menos avançado no Congresso. Na última quarta-feira, Calheiros pediu aos líderes partidários a indicação de nomes para a CPMI. Pelo regimento do Congresso, os partidos têm até cinco sessões ordinárias da Câmara para repassar os nomes. Desde então, houve apenas duas sessões com quórum mínimo de 51 deputados. PT e PROS ainda não escolheram os parlamentares para a CPI mista.

Agência Brasil

A reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi marcada para esta quarta-feira, às 11h30. Como integrante mais idoso da comissão, coube ao senado João Alberto (PMDB-MA) convocar os colegas para a primeira reunião depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou os últimos nomes que faltavam para compor a CPI.

A primeira reunião servirá basicamente para a definição de presidente e relator da comissão. Depois dela, a CPI da Petrobras no Senado estará oficialmente instalada e terá preferência sobre a CPI Mista sobre o mesmo assunto que está em fase de indicação de membros.

Após a reunião de instalação da CPI, serão eleitos o presidente, o vice e o relator. A indicação para a presidência cabe ao PMDB, partido com a maior bancada, e deverá ser o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A relatoria deverá ficar com o senador José Pimentel (PT-CE), indicado pelo PT, partido com a segunda maior bancada da Casa.

Além do presidente e do relator, a CPI será composta pelos senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Aníbal Diniz (PT-AC), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ciro Nogueira (PP-PI), Gim Argello (PTB-DF), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO), todos da base governista.

Mais cedo, os senadores Wilder Moraes (DEM-GO) e Lúcia Vânia(PSDB-GO) recusaram as indicações de Renan Calheiros para serem membros da CPI. Renan disse que faria novas indicações, mas ele pode optar por não fazê-lo porque os suplentes, senadores Jaime Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO), também foram indicados.

Mesmo que os substitutos dos dois senadores não sejam indicados, a CPI poderá funcionar normalmente. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, os trabalhos não serão comprometidos porque as deliberações dependem de maioria simples.

A instalação da CPI no Senado reduz a possibilidade de a comissão parlamentar de inquérito mista (CPMI) sobre o mesmo tema, defendida pela oposição, sair do papel. Uma vez que a CPI estiver instalada, terá preferência sobre a comissão mista, que está em estágio menos avançado no Congresso.

Na última quarta-feira, Calheiros pediu aos líderes partidários a indicação de nomes para a CPMI. Pelo regimento do Congresso, os partidos têm até cinco sessões ordinárias da Câmara para repassar os nomes. Desde então, houve apenas duas sessões com quórum mínimo de 51 deputados. PT e PROS ainda não escolheram os parlamentares para a CPI mista.
 

Agência Brasil

A reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi marcada para esta quarta-feira, às 11h30. Como integrante mais idoso da comissão, coube ao senado João Alberto (PMDB-MA) convocar os colegas para a primeira reunião depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou os últimos nomes que faltavam para compor a CPI.

A primeira reunião servirá basicamente para a definição de presidente e relator da comissão. Depois dela, a CPI da Petrobras no Senado estará oficialmente instalada e terá preferência sobre a CPI Mista sobre o mesmo assunto que está em fase de indicação de membros.

Após a reunião de instalação da CPI, serão eleitos o presidente, o vice e o relator. A indicação para a presidência cabe ao PMDB, partido com a maior bancada, e deverá ser o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A relatoria deverá ficar com o senador José Pimentel (PT-CE), indicado pelo PT, partido com a segunda maior bancada da Casa.

Além do presidente e do relator, a CPI será composta pelos senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Aníbal Diniz (PT-AC), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ciro Nogueira (PP-PI), Gim Argello (PTB-DF), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO), todos da base governista.

Mais cedo, os senadores Wilder Moraes (DEM-GO) e Lúcia Vânia(PSDB-GO) recusaram as indicações de Renan Calheiros para serem membros da CPI. Renan disse que faria novas indicações, mas ele pode optar por não fazê-lo porque os suplentes, senadores Jaime Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO), também foram indicados.

Mesmo que os substitutos dos dois senadores não sejam indicados, a CPI poderá funcionar normalmente. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, os trabalhos não serão comprometidos porque as deliberações dependem de maioria simples.

A instalação da CPI no Senado reduz a possibilidade de a comissão parlamentar de inquérito mista (CPMI) sobre o mesmo tema, defendida pela oposição, sair do papel. Uma vez que a CPI estiver instalada, terá preferência sobre a comissão mista, que está em estágio menos avançado no Congresso.

Na última quarta-feira, Calheiros pediu aos líderes partidários a indicação de nomes para a CPMI. Pelo regimento do Congresso, os partidos têm até cinco sessões ordinárias da Câmara para repassar os nomes. Desde então, houve apenas duas sessões com quórum mínimo de 51 deputados. PT e PROS ainda não escolheram os parlamentares para a CPI mista.
 

Renan determina instalação de CPIs da Petrobras e do Metrô de SP

Agência Brasil

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu aos líderes da Câmara e do Senado que apresentem indicações de nomes para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. O grupo vai investigar denúncias de irregularidades na aquisição da Refinaria de Pasadena pela estatal.

“Defendi que seria a comissão mais ampla, mas acolhi desde logo o entendimento contido na liminar [que determinou a instalação a CPI exclusiva sobre a Petrobras no Senado]. As indicações vão depender agora de uma decisão coletiva dos líderes” disse Renan.

Durante a sessão do Congresso destinada a debater a criação da CPMI da Petrobras, Renan também determinou a leitura do requerimento apresentado pelo PT que pede a criação de outra CPMI, destinada a investigar irregularidades nas obras do metrôs de São Paulo, durante governos do PSDB, e do Distrito Federal.

Os pedidos ocorreram durante sessão do Congresso em que Renan respondeu a questões de ordem sobre a CPMI da Petrobras. De acordo com o presidente do Congresso, os líderes partidários têm o prazo de cinco sessões regimentais da Câmara para indicar os integrantes. Os parlamentares terão o prazo de 120 dias para investigar os fatos, com a participação de 11 senadores e 11 deputados, e igual número de suplentes.

Perguntado se o número de comissões não era excessivo, Renan disse que apenas cumpre o regimento. “Temos que cumprir o regimento e acatar quantos requerimentos apresentarem. Se esses requerimentos tiverem fatos determinados e prazo para investigação, o Congresso é obrigado a aceitar e dar encaminhamento.”

De acordo com o presidente do Congresso, os parlamentares decidirão na prática quais comissões funcionarão. “O funcionamento das CPIs quem vai decidir são as próprias comissões. Elas que vão [pela maioria, pelo quórum e pelas deliberações] dizer se funcionarão ou não; não é o presidente do Congresso Nacional”, explicou. Renan não descartou ainda a possibilidade de criação futura de uma CPMI mais ampla, que inclua esses dois temas e também a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

No que diz respeito à CPI da Petrobras, o presidente do Congresso disse que recorreu à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado para que o órgão se manifeste sobre qual deve ser a abrangência das investigações. A oposição defende uma CPI mista e o PT uma CPI exclusiva do Senado.

O impasse sobre qual comissão de inquérito será instalada começou quando a oposição conseguiu assinaturas para dois pedidos, a de uma CPI do Senado e a da CPMI, ambas para investigar exclusivamente denúncias de irregularidades em contratos da Petrobras. Em seguida, os governistas também apresentaram dois pedidos de comissões de inquérito, uma mista e uma do Senado, para investigar, além da Petrobras, obras em estados governados pela oposição que tenham usado verbas federais.

“Tivemos pela primeira vez dois requerimentos: um mais restrito e um mais amplo. Como não havia pacificação do STF eu próprio recorri da minha decisão. O regimento da Câmara diz que havendo dois requerimentos – um mais amplo que o outro, o que tem que ser observado é o mais amplo”, defendeu Renan.

A instalação da CPMI ampla, no entanto, vai depender da análise de recurso pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e da decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a CPI da Petrobras. Renan recorreu da decisão liminar da ministra do STF Rosa Weber, que determinou a criação de uma comissão exclusiva sobre a Petrobras no âmbito do Senado.

O requerimento de criação da CPMI destinada a investigar os metrôs de São Paulo e do Distrito Federal traz trechos de matérias veiculadas em diversos jornais de circulação nacional em que foram feitas denúncias de formação de cartel de empresas especializadas no setor, pagamentos de propina a agentes públicos e desvios de recursos públicos. “Na formação do cartel foram envolvidas as empresas Siemens [alemã], Alstom [francesa], CAF [espanhola], Bombardier [canadense], Temoinsa, Ttrans e Mistui [japonesa]”, informa o texto do requerimento.

Como a Alstom foi a responsável por denunciar o escândalo em um acordo de delação premiada com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a comissão está sendo chamada no Congresso de CPMI da Alstom. Cumpridos todos os prazos para publicação e indicações de nomes, os governistas esperam que a CPMI da Alstom possa ser instalada até o fim deste mês.

Governistas devem pedir CPI para investigar Metrô de SP

O pedido de investigação deveria ser protocolado apenas na próxima semana

Agência Estado

07/05/2014 

Os governistas devem protocolar até o fim da tarde desta quarta-feira um pedido de criação de uma CPI mista para investigar o Metrô de São Paulo. O requerimento recebeu o apoio de 32 senadores e de mais de 171 deputados – a secretaria geral da Câmara ainda está conferindo as assinaturas.
 
A CPMI do metrô vem em resposta à CPI da Petrobras, num objetivo de atingir o PSDB. O pedido de investigação deveria ser protocolado apenas na próxima semana. No entanto, com a convocação da sessão do Congresso para hoje, o PT correu com a coleta de assinaturas. A expectativa é que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), leia o requerimento de criação da CPI na noite de hoje.

 

PMDB terá presidência da CPI da Petrobras e PT, relatoria

O PMDB indicará o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará denúncias de irregularidade na Petrobras, enquanto o PT ficará com a relatoria da comissão, disseram nesta quarta-feira líderes das duas legendas.

Segundo a Agência Senado, o líder peemedebista, Eunício Oliveira (CE), adiantou que seu partido terá o comando da comissão, o que implica que o PT, a segunda maior 

bancada da Casa, terá a relatoria.

O líder petista, Humberto Costa (PE), disse que ainda não há definição sobre quem o partido irá indicar para relatar a CPI, mas que a tarefa deve caber ao senador José Pimentel (CE). Eunício não adiantou quem será o nome indicado pelo PMDB para presidir a comissão.

A CPI deve ser instalada na terça-feira da semana que vem, segundo o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que ainda recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão da ministra da corte Rosa Weber de limitar a investigação a denúncias envolvendo a Petrobras.

Representantes da base aliada queriam incluir na investigação as suspeitas de irregularidades no metrô de São Paulo, Estado governado pelo PSDB, e na gestão do ex-governador de Pernambuco, o pré-candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos.

A CPI da Petrobras foi proposta pela oposição para investigar entre outras denúncias de irregularidades na estatal, as suspeitas que pairam sobre a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, pela companhia brasileira, à época em que a presidente Dilma Rousseff presidia o Conselho de Administração da Petrobras.

Em nota, Dilma disse que a aprovação da compra da refinaria, que segundo a própria presidente da estatal, Maria das Graças Foster, não foi um bom negócio, foi aprovada pelo Conselho com base num resumo técnico falho apresentado pela área internacional da empresa, à época comandada pelo diretor Nestor Cerveró.

Ao assumir o comando da Petrobras, Graça acumulou a direção da área internacional com a presidência da companhia e Cerveró assumiu uma diretoria da BR Distribuidora, cargo do qual foi demitido após o surgimento da polêmica envolvendo a compra da refinaria em Pasadena por um valor bastante superior ao que seria o de mercado.

Fonte: Terra

Aliados querem estender CPI da Petrobras ao governo FHC

O objetivo é conseguir trazer problemas da gestão Fernando Henrique Cardoso para o debate, enquanto os oposicionistas querem centrar fogo nas disputas internas

Agência Estado

29/04/2014 0

Diante da determinação do Supremo Tribunal Federal para que o Congresso abra a CPI da Petrobras, governo e oposição já começaram a preparar seus ataques. Do lado da base aliada, o objetivo é conseguir trazer problemas da gestão Fernando Henrique Cardoso para o debate, enquanto os oposicionistas querem centrar fogo nas disputas internas entre os grupos da presidente Dilma Rousseff e do seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva.
 
O discurso governista de que a oposição tem como interesse real a privatização da Petrobras será permeado a ataques pontuais à gestão tucana. Além de martelar a tentativa de troca do nome para Petrobrax – projeto de 2000 que acabou enterrado após gerar polêmica -, os aliados do Planalto querem incluir na pauta da investigação o afundamento da maior plataforma petrolífera do mundo, a P-36, ocorrida em março de 2001.


Os governistas pretendem ainda explorar a negociação da estatal para a compra de ativos da espanhola Repsol na Argentina em troca de uma participação na Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul, em episódio também de 2001.

A oposição, por sua vez, aposta que as disputas internas da companhia darão combustível para a investigação focar nos negócios suspeitos da gestão petista.

Aliados dos pré-candidatos ao Planalto Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) já têm lotes de requerimentos prontos e atacarão inicialmente o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli, o ex-diretor internacional Nestor Cerveró e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, que está preso desde o mês passado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.

A CPI passou a ser defendida pela oposição após o Estado revelar o voto favorável de Dilma na operação de compra da refinaria de Pasadena, que trouxe um prejuízo de US$ 530 milhões já reconhecido pela Petrobras. Dilma argumentou que tal decisão foi tomada com base em um resumo executivo “técnica e juridicamente falho” e com “informações incompletas”. Gabrielli era o presidente da companhia na época do negócio; Cerveró, o responsável pelo parecer; e Paulo Roberto, o representante da estatal em um conselho de acionistas com a sócia belga Astra Oil. A oposição vai requerer quebras de sigilo também do doleiro Alberto Youssef, preso na Lava Jato e apontado como responsável por lavar recursos de negócios suspeitos na estatal. 

Líderes da oposição na Câmara se reunirão nesta manhã para definir a estratégia para a investigação sobre a Petrobras. Eles solicitaram audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para cobrar dele a instalação da CPI mista – com a participação de senadores e deputados. 

Renan deve anunciar hoje uma decisão sobre a instalação da CPI. Seus colegas de PMDB o pressionam para que não recorra a fim de tentar reverter a decisão do Supremo de mandar instalar já a investigação parlamentar.

Ministra do STF acata pedido da oposição por CPI exclusiva da Petrobras

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber concedeu na noite de quarta-feira liminar determinando a instauração no Senado de uma CPI para apurar exclusivamente denúncias de irregularidades na Petrobras conforme requerimento apresentado por senadores de oposição.

A base do governo da presidente Dilma Rousseff tentou evitar uma CPI que investigasse apenas a Petrobras propondo a ampliação do escopo da comissão para analisar também denúncias de irregularidades em Estados governados pela oposição, o que resultou numa disputa no STF.

A CPI da Petrobras ganhou força após a revelação de novas informações sobre a aquisição pela estatal da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, por 1,2 bilhão de dólares, em 2006, quando Dilma era presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

Uma nota oficial divulgada por Dilma em março, afirmando que a compra foi aprovada com base em um documento “técnico e juridicamente falho”, deu novos contornos políticos ao caso, e a oposição conseguiu o apoio suficiente para a investigação.

Além de denúncias sobre Pasadena, a CPI pedida pela oposição também quer investigar denúncias de que houve pagamento de propina a funcionários da Petrobras num contrato com uma empresa holandesa e um esquema de lavagem de dinheiro que resultou na prisão de um ex-diretor da estatal.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro; Edição de Alexandre Caverni)

Fonte: Terra

Ministra do Supremo decide hoje destino de CPI da Petrobrás

A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber deixou para hoje a decisão sobre a CPI que investigará suspeitas sobvre corrupção na Petrobrás, no Metro paulista e no porto pernambucano

A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber deixou para hoje a decisão sobre a CPI que investigará suspeitas envolvendo negócios da Petrobrás. Ontem, ao chegar à sessão do tribunal, a ministra disse que já analisara os mandados de segurança de governistas e oposicionistas, mas não indicou qual seria sua decisão. Afirmou apenas que já tinha uma ideia de como julgaria os pedidos.

A oposição quer que seja instalada uma CPI exclusiva para investigar as suspeitas de irregularidades na estatal. Governistas pretendem criar uma comissão que investigue, além das denúncias sobre a Petrobrás, o cartel nas obras do metrô de São Paulo e a construção do Porto de Suape e da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, que atingiriam governos ligados aos oposicionistas Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Rosa Weber pode negar a liminar e levar o caso a plenário para uma decisão colegiada.

CGU impede comissão externa de ver dados da Petrobras

No encontro entre integrantes da comissão externa da Câmara que investiga denúncias contra a Petrobras e o ministro-chefe da Controladoria-Geral da República (CGU), Jorge Hage

No encontro entre integrantes da comissão externa da Câmara que investiga denúncias contra a Petrobras e o ministro-chefe da Controladoria-Geral da República (CGU), Jorge Hage, preponderou o impasse sobre o acesso dos parlamentares aos dados obtidos pela controladoria. Na reunião realizada na tarde dessa terça-feira, 22, o ministro teria negado aos parlamentares o compartilhamento dos documentos que estariam sob a guarda da CGU e que tratam do suposto pagamento de propina feito pela empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras.

“Para nossa surpresa, na CGU, o ministrou Jorge Hage informou que apenas forneceria à comissão as informações do procedimentos adotados pela CGU, mas que não compartilhariam os demais dados porque estariam sob sigilo. O que é estranho porque o Congresso Nacional tem o poder constitucional de fazer a fiscalização”, afirmou o coordenador da comissão externa, Maurício Quintella Lessa (PR-AL).

“A CGU tem a investigação que a Petrobras realizou internamente e nesse material consta o depoimento de Júlio Faerman, suposto representante da empresa holandesa SBM Offshore no Brasil e que teria recebido R$ 139 milhões, que teriam sido utilizados para o pagamento de propina”, disse o parlamentar.

O deputado disse ainda que não descarta recorrer à Justiça para conseguir ter acesso aos dados que estão sob a guarda da CGU. “Vamos verificar se os documentos que nós receberemos do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal suprem esse do CGU. Se não suprir, vamos recorrer às medidas judiciais”, afirmou Lessa.

Na tarde de ontem, integrantes da comissão externa também estiveram no Tribunal de Contas da União (TCU). Na ocasião, receberam a promessa do presidente do tribunal, ministro Augusto Nardes, de que teriam acesso aos dados que são analisados pela Corte. “O tribunal se comprometeu a analisar rapidamente os documentos que eles têm. E o que interessar à comissão deverá ser compartilhado em breve”, afirmou Lessa.

Falta uma assinatura para CPI do Mineirão

Brasil de Fato — Joana Tavares

Reprodução/Rogério Correia

Investigação de contrato entre Governo de Minas e Minas Arena está prestes a acontecer 

Da redação

Belo Horizonte (MG)

Falta apenas uma assinatura para que a CPI do Mineirão saia do papel. Os deputados Marques Abreu (PTB) e Mário Henrique Caixa (PCdoB) assinaram, em 9 de abril, o documento que pede pela abertura de investigação do contrato entre o Governo de Minas e a empresa Minas Arena, consórcio que venceu licitação e gerencia o Mineirão atualmente. Com os nomes dos deputados, o requerimento totaliza 25 assinaturas das 26 necessárias. Assim, os deputados da oposição ainda tentam convencer um novo colega de bancada.

Pelo contrato, o Governo é obrigado a cobrir as perdas da Minas Arena quando o consórcio registrar prejuízo. Devido à cláusula, a empresa recebeu – só no ano passado – R$ 44,4 milhões do Estado. A CPI pretende investigar também licitações e obras no Mineirão e Independência, revelar contrato firmado entre Minas Arena e Cruzeiro, além de acordo feito entre América e Atlético.

A oposição é formada por três partidos, PT, PRB E PMDB. Apenas dois deputados do PMDB não assinaram o pedido, Tony Carlos e Leonídio Bolças. Da base, foram três os deputados favoráveis à CPI, Fred Costa (PEN), Marques Abreu (PTB) e Sargento Rodrigues (PDT).

Entenda melhor

A Assembleia Legislativa é composta por 77 deputados e apenas 23 são de oposição ao Governo de Minas. Para instaurar a CPI são necessários 26 parlamentares, portanto, os deputados da oposição devem conseguir votos de três deputados governistas, ou seja, aliados ao Governo do Estado. 

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio