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Mesmo com muito sono, Espanha bate a Austrália na despedida da Copa

Da Redação de A Tribuna

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Jogadores da Espanha ainda festejaram o resultado positivo

O mundo foi agraciado nesta segunda-feira com os últimos 90 minutos da maior geração espanhola de todos os tempos. O fim da trajetória de Xavi, Iniesta e Villa chegou com uma vitória por 3 a 0 sem sustos e com bons lampejos do velho “tiki-taka”, na Arena da Baixada, em Curitiba. Fica a sensação de que se a Fúria tivesse forçado um pouco mais teria chegado longe no Brasil! Os gols do duelo foram marcados por Villa, Fernando Torres e Juan Mata.Os dois times voltam para casa e já começam, depois da Copa do Mundo, a preparação para objetivos completamente diferentes. A Espanha deve passar por uma reformulação intensa, que deve passar inclusive pelo técnico Vicente del Bosque, e já mira a Eurocopa de 2016 para se recuperar. Por sua vez, a Austrália começa a preparação para a Copa da Ásia que será disputada no próprio país, no ano que vem.

Se Vicente del Bosque soubesse que David Villa estava tão fominha, não teria sequer pensado em escalar Diego Costa como titular nos dois primeiros jogos da Fúria na Copa do Mundo. No primeiro tempo do duelo contra a Austrália, o camisa 7, que se despedia da seleção, driblou, armou, deu passe de calcanhar e marcou um gol aos 35 minutos, após linda jogada pensada por Iniesta e com cruzamento certeiro de Juanfran. Um lampejo do bom e velho “tiki-taka”, que se aposentou junto com esta geração.

Espanha fez mais uma partida apagada na Copa do Mundo (Foto: Luis Acosta/ AFP)
A animosidade em cima da Austrália era grande, mas o time comandado pelo grego Ange Potescoglou não assustou muito. A melhor coisa do time da Oceania acabou sendo a torcida a seu favor que, durante todo momento, cantava olé e criticava os espanhóis. Verdade seja dita, esta postura foi comandada pelos muitos brasileiros que estiveram no local para assistir a partida.

A única chama de bom futebol do primeiro tempo foi David Villa e o que Del Bosque fez para que a Espanha continuasse mostrando um bom futebol? Tirou o camisa 7 e lançou Juan Mata. Resumo da história: a Fúria apagou e voltou a ser o time apático dos dois primeiros jogos. Sem o atacante, Iniesta e companhia não criaram sequer uma boa chance até os 20 minutos e a torcida perdeu a paciência.
Apesar da sonolência, a Espanha era muito melhor que o adversário. Prova disso é que sem forçar, ampliou o placar com Fernando Torres, aos 24 minutos, no maior estilo “tiki-taka” novamente, com mais um lindo passe de Iniesta. Aos 37, deu tempo de Fàbregas ainda achar Juan Mata, que finalizou entre as pernas de Ryan e fez o terceiro!

FICHA TÉCNICA
ESPANHA X AUSTRÁLIA
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data/Hora: 23/6/2014 – 13h (Horário de Brasília)
Árbitro: Nawaf Shukralla (BHR)
Auxiliares: Yasser Tulefat (BHR) e Ebrahim Saleh (BHR)
Público: 39.375 presentes
Cartões Amarelos: Sergio Ramos (ESP); Spiranovic e Jedinak (AUS)

GOLS: Villa, aos 35’/1ºT (1-0), Fernando Torres, aos 24’/2ºT (2-0) e Juan Mata, aos 37’/2ºT (3-0)

ESPANHA: Reina, Juanfran, Sergio Ramos, Albiol e Jordi Alba; Cazorla (Fàbregas, aos 22’/2ºT), Xabi Alonso (David Silva, aos 38’/2ºT), Koke e Iniesta; Fernando Torres e Villa (Juan Mata, aos 12’2ºT). Técnico: Vicente del Bosque.
AUSTRÁLIA: Ryan, Davidson, Spiranovic, Wilkinson e McGowan; Jedinak, McKay, Bozanic (Bresciano, aos 26’/2ºT) e Leckie; Oar (Troisi, aos 16’/2ºT) e Taggart (Halloran, no intervalo). Técnico: Ange Potescoglou.

Jornal mexicano exalta adeus emocionante de Cuauhtémoc Blanco

Lancepress

Ao analisar a vitória por 3 a 0 do México sobre Israel em amistoso no Estádio Azteca, a edição de ontem, sexta-feira, do diário mexicano “Récord” destacou a gloriosa despedida de Cuauhtémoc Blanco. O jogador de 41 anos atuou por 38 minutos e roubou a cena em boa parte do triunfo do “Tri”.

Segundo a publicação, “Temo” levou a torcida ao delírio desde o primeiro minuto, quando esteve perto de tocar na bola pela primeira vez, “mas as pernas o traíram e, por mais que corresse, não conseguiu alcançar”. Em seguida, veio uma sucessão de dribles, lençóis, passes precisos e jogadas de perigo que o fizeram o melhor em campo durante os 38 minutos.

Ao sair de campo, Cuauhtémoc Blanco, artilheiro por América, Santos Laguna e Necaxa, viu todo o Estádio Azteca ovacioná-lo. A euforia se prolongou com a goleada por 3 a 0 do México sobre Israel.

Real Madrid se despede da Liga com vitória Leia mais em: http://zip.net/bwnpp7

MADRI, 17 Mai 2014 (AFP) – O Real Madrid, já sem chances de ser campeão, despediu-se do Campeonato Espanhol com uma vitória de 3 a 1 em casa sobre o Espanyol, pela 38ª e última rodada, mas sofreu com as baixas de duas estrelas da equipe, Cristiano Ronaldo e Karim Benzema.

A uma semana da final da Liga dos Campeões contra o Atlético de Madri em Lisboa, Cristiano Ronaldo, que era cotado para entrar em campo neste sábado como titular da equipe ‘merengue’, deixou o campo durante o aquecimento sentindo dores musculares e nem sequer ficou no banco de reservas.

Durante o jogo, o francês Benzema foi substituído no segundo tempo e levou a mão ao púbis, causando preocupação. O atacante também vinha sofrendo com outros problemas físicos nos últimos dias.

Superando estes contratempos, o Real Madrid despediu-se da Liga com uma vitória, graças a um gol de Gareth Bale, com um chute cruzado após bom passe de Benzema, aos 19 minutos do segundo tempo, e dois gols de Álvaro Morata, em dois contra-ataques puxados pelo argentino Ángel Di María, aos 41 e 45 minutos da etapa final.

O português Luis Miguel Afonso Fernandes ‘Pizzi’ descontou para o Espanyol nos acréscimos.

O Real Madrid, que acabou a temporada em terceiro lugar no Campeonato Espanhol, já está totalmente focado na final da Liga dos Campeões, mas escalou um time repleto de titulares nesta sábado.

O Espanyol do técnico mexicano Javier Aguirre é o 13º na tabela da Liga.

A partida serviu de aperitivo para o grande jogo deste sábado na Espanha, o Barça-Atlético, que decidirá o campeão nacional.

 

Juíza despedida por apanhar sol nua no escritório

Mulher de 35 anos foi filmada através de um prédio vizinho, tendo as imagens sido divulgadas na comunicação social

ImagemEnisa Bilajac, uma juíza de 35 anos natural da Bósnia, foi fotografada enquanto apanhava sol, completamente nua, no escritório e acabou por ser despedida. A juíza foi apanhada por pessoas que se encontravam no edifício em frente ao seu escritório e perdeu o emprego quando as imagens foram divulgadas pelos meios de comunicação social.

Contudo, o Tribunal Superior da Bósnia-Herzegovina, onde trabalhava Enisa Bilajac julgou o caso e considerou que a juíza estava apenas a cumprir um “ritual matinal”. O emprego foi-lhe devolvido.

Corinthians vence o Flamengo e passa último dia feliz no Pacaembu

Gazeta Esportiva|Helder Júnior

O Corinthians agora é só saudosismo com a sua “maloca querida”. Inspirado no samba do ilustretorcedor Adoniran Barbosa, lembrado em faixas e bandeiras, o time que se orgulha da alcunha de maloqueiro se despediu do Pacaembu sem sofrer exageradamente. Venceu o Flamengo por 2 a 0 na tarde deste domingo, com gols do volante Guilherme no primeiro tempo e do zagueiro Gil no segundo. A expulsão do lateral direito Leonardo Moura, pouco antes do intervalo, contribuiu com o resultado.

Foi mais um dia feliz da vida do Corinthians no Pacaembu, dim dim donde o clube acumulou algumas de suas principais glórias, em harmonia com o refrão de “Saudosa Maloca”. Afinal, além de terconquistado os primeiros três pontos no Campeonato Brasileiro diante do Flamengo, a equipe de Itaquera ainda festejou o retorno do ex-flamenguista Elias e os nadadores campeões do Troféu de Maria Lenk em um estádio municipal lotado.

Assista aos melhores momentos:

Com o resultado, o Corinthians ganhou tranquilidade na tabela de classificação após o empate sem gols com o Atlético-MG na primeira rodada. O time ainda tem alguns compromissos pela frente antes de estrear a sua moderna arena de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Começará o duelo da segunda fase da Copa do Brasil com o Nacional na noite de quarta-feira, na Arena da Amazônia, e visitará a Chapecoense no próximo domingo, na Arena Condá.

Já o Flamengo permaneceu sem vencer e sem marcar gols na competição nacional. Precocemente eliminado da Copa Libertadores da América, a equipe carioca havia ficado no 0 a 0 com o Goiás na primeira rodada. Buscará a reabilitação contra outro oponente paulista, o Palmeiras, no próximo domingo, no Maracanã.

O jogo –A “maloca” estava toda enfeitada para receber o Corinthians pela última vez antes da inauguração da luxuosa arena de Itaquera. Com uma bandeira que lembrava o samba de Adoniran Barbosa estendida no gramado, o Pacaembu ainda acolheu as voltas olímpicas do meio-campista Elias, reapresentado à torcida, e dos nadadores corintianos campeões do Troféu Maria Lenk antes de o jogo contra o Flamengo começar.

Assim que se posicionou no banco de reservas, enquanto era hostilizado por torcedores do seu ex-clube, o técnico Mano Menezes lembrou que o Corinthians deveria justificar o ambiente festivo. O centroavante peruano Paolo Guerrero, novamente titular, sabia bem disso. Tanto é que mostrou o seu estilo aguerrido aos marcadores do Flamengo (principalmente ao paraguaio Cáceres) logo nos primeiro minutos – a ponto de ser punido com um cartão amarelo.

Arte GE.Net

Foi também a o estilo brigado de Guerrero que contribuiu para o Corinthians abrir o placar. Aos nove minutos, ele se enroscou com o zagueiro Samir durante escanteio cobrado pelo meia Jadson e permitiu que a bola sobrasse limpa para Guilherme. O volante não titubeou e encheu o pé para sacudir a rede e correr na direção da principal torcida organizada corintiana para comemorar.

 

A vantagem no marcador fez a superioridade técnica do Corinthians ficar mais nítida. O Flamengo tinha muitas dificuldades no setor criativo e apelava para um rodízio de faltas para conter as investidas adversárias. Irritado porque a bola quase não chegava ao ataque, o centroavante Alecsandro começou a desabafar com alguns companheiros. Quando teve a oportunidade, tentou encurtar o caminho para o gol com um chute de longa distância – sem sucesso.

Em pé à beira do campo, Mano gritava e gesticulava para que o Corinthians aproveitasse o melhor momento psicológico. Seus berros eram encobertos pela cantoria da torcida. No gramado, quem parecia mais disposto era um jogador que estreava com a camisa corintiana no Pacaembu – o meio-campista Petros corria de um lado a outro, colaborando com a defesa e com o ataque. Até Ralf se contagiou com o colega, fugindo às suas características e colocando a bola entre as pernas de Alecsandro, que respondeu com uma rasteira.

Alecsandro não foi punido pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden na ocasião, o que não significava que o gaúcho tivesse perdido a rigidez. Aos 42 minutos, Leonardo Moura derrubou Petros na lateral do campo e foi severamente punido com o cartão vermelho – sem que tivesse recebido anteriormente o amarelo. A expulsão revoltou os jogadores do Flamengo. Os do Corinthians, ao contrário, terminaram o primeiro tempo aplaudidos, mesmo sem a construção de muitas chances de gol.

Para mudar o panorama da partida, o técnico Jayme de Almeida apostou na entrada de Nixon no lugar de Alecsandro no intervalo. Era necessário tomar uma atitude, como alguns dos seus comandados falaram ao descer para o vestiário. Afinal, o Flamengo já tinha um jogador a menos e havia passado os últimos minutos do primeiro tempo assistindo à torcida corintiana se divertir com insultos ao goleiro Felipe, que deixou o clube do Parque São Jorge de forma polêmica.

A alteração de Jayme, no entanto, não impediu o Corinthians de ser mais perigoso já no princípio do segundo tempo. Logo aos dois minutos, o lateral esquerdo Fábio Santos se projetou em tabela com Jadson e finalizou com força. A bola acertou o travessão. Foi o suficiente para o técnico do Flamengo preparar outra substituição. Trocou o ex-corintiano André Santos pelo argentino Lucas Mugni.

Com novo fôlego na armação, o Flamengo pareceu esquecer que estava em desvantagem numérica e passou a pressionar e a fazer o goleiro Cássio trabalhar. A postura diferente coincidiu com as mudanças de Mano no Corinthians. Guerrero, para quem os defensores do clube carioca queriam cavar uma expulsão, saiu para a entrada de Luciano. Petros deu lugar ao veterano Danilo. E, mais tarde, o apagado Romarinho cedeu espaço ao novato Malcom.

A formação fez o Corinthians ficar posicionado para jogar no contra-ataque no final da partida. A estratégia quase se mostrou eficaz no instante em que o Flamengo se aproximava do gol de empate. Aos 32 minutos, o hostilizado Felipe errou na saída de bola e permitiu que Malcom deixasse Jadson em frente ao goleiro rubro-negro, que se recuperou na jogada e fez a defesa. Luciano já estava pronto para empurrar para a rede.

Aos 35, Felipe nada pôde fazer. Fábio Santos foi à linha de fundo esquerda depois de receber a bola de Luciano e cruzou rasteiro para o zagueiro Gil ganhar a disputa com Samir e emendar para dentro. O segundo gol era o que restava para o Corinthians completar o dia feliz – e para a sua torcida abrir duas faixas na arquibancada amarela da “saudosa maloca”, compondo a inscrição: “Obrigado, Pacaembu”.

Música popular e edições especiais da imprensa para despedida de Garcia Márquez

AFP – Agence France-Presse

18/04/2014

Colômbia começou a despedir-se nesta sexta-feira de Gabriel García Márquez, em meio ao luto nacional decretado por três dias, com edições especiais dos principais jornais, bandeiras a meio mastro e um concerto espontâneo de cantores populares no local de nascimento do escritor.

“Immortal”, foi a manchete do jornal El Espectador, em cujas páginas García Márquez publicou textos que deram origem ao livro “História de um náufrago” e suas opiniões, expressadas em uma coluna que revelou aspectos da personalidade e opiniões políticas do escritor e jornalista colombiano.

Rompendo com a tradição de descanso para a imprensa na Sexta-feira Santa, os principais jornais do país prepararam edições especiais para celebrar a vida do colombiano que ganhou o Nobel Literatura em 1982.

O jornal El Espectador, onde García Márquez passou a maior parte de sua carreira como jornalista, escreveu “Adeus ao colombiano universal”, para descrever a morte do escritor, que faleceu na quinta-feira em sua residência na Cidade do México aos 87 anos.

Com vários depoimentos de colegas do escritor e fotos do Nobel nas salas de redação, o El Espectador apresentou um García Márquez que desfrutava do ofício e que usou sua experiência e as histórias que relatou como substrato para suas criações literárias.

“Gabo, imortal!” foi a manchete do jornal El Tiempo, que declarou que o adeus a García Márquez e boas-vindas a um mito universal.

Bogotá, que García Márquez descreveu como uma cidade sombria, despertou deserta, enquanto na cidade natal do escritor, Aracataca, uma romaria popular espontânea ocupou as ruas desde as primeiras horas da manhã.

No empoeirado município do departamento de Magdalena, que inspirou o Nobel para a criação do universo literário de Macondo, vários cantores populares entoaram nesta sexta-feira canções alusivas aos textos de “Cem anos de solidão”.

A família ainda não anunciou onde repousarão as cinzas do escritor, se no México, onde residiu nas últimas décadas, ou em seu país natal.

“Antes dele não existíamos nem no mapa da Colômbia”, declarou ao jornal El Tiempo o ex-prefeito de Aracataca Pedro Sánchez Rueda.

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio