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EUA ficam “profundamente decepcionados” com libertação de ex-general venezuelano

O presidente Nicolás Maduro e o general Hugo Carvajal, no domingo, em Caracas.

O presidente Nicolás Maduro e o general Hugo Carvajal, no domingo, em Caracas.

REUTERS/Miraflores Palace/Handout via Reuters

Hugo Carvajal, ex-chefe da inteligência militar da Venezuela no governo de Hugo Chávez, tinha sido preso na quarta-feira passada na ilha holandesa de Aruba, a pedido dos Estados Unidos, por tráfico de drogas. Atendendo a um recurso judicial, o governo holandês ordenou a libertação de Carvajal e seu retorno à Venezuela com base no princípio da imunidade diplomática.

 

O general aposentado estava em Aruba aguardando que sua nomeação como cônsul da Venezuela, decidida em janeiro passado, fosse ratificada pela ilha caribenha.

A justiça americana estava no encalço de Carvajal desde 2008, acusando o ex-colaborador de Chávez do porte de 5 quilos de maconha e coisas mais graves, como armar e financiar as Farc, a guerrilha marxista colombiana. Desde 2008, Carvajal fazia parte da “lista Clinton”, elaborada pelo departamento do Tesouro, por suposto financiamento de grupos guerrilheiros.

Ao saber da prisão de Carvajal em Aruba, o presidente Nicolás Maduro denunciou “um ato ilegal, que viola o direito internacional”. Ele até ameaçou “responder com a força”, se a dignidade da Venezuela fosse prejudicada. Ao tomar conhecimento da libertação, Maduro elogiou a coragem do governo holandês, que não extraditou Carvajal para os Estados Unidos.

O ex-chefe da inteligência militar venezuelana retornou a Caracas neste domingo. Ele foi recebido com festa por Maduro e os colegas socialistas que participavam do congresso do partido governista.

Carvajal foi declarado “persona non grata” na Holanda e em seus territórios ultramarinos.

Avião da Malaysia cai no leste da Ucrânia; Kiev e rebeldes trocam acusações

Destroços do Boeing 777 MH-17, da Malaisia Airlines, que caiu na região de Donetsk

Destroços do Boeing 777 MH-17, da Malaisia Airlines, que caiu na região de Donetsk

REUTERS/Maxim Zmeyev
RFI

Um avião comercial da Malaysia Airlines caiu na cidade de Chakhtarsk, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia nesta quinta-feira (17). A informação, divulgada inicialmente pelas agências de notícias Inter-Tass e InterFax foi confirmada pelo conselheiro do ministério ucraniano do Interior, Anton Geratchenko.

 

A companhia aérea disse ter perdido contato com o Boeing 777 MH-17, quando ele sobrevoava a Ucrânia a 10 mil metros de altitude, com 280 passageiros e 15 membros da tripulação a bordo. De acordo com o conselheiro ucraniano, não houve sobreviventes.

Troca de acusações

Anton Geratchenko acusou separatistas russos de terem abatido o avião, que fazia a rota entre as capitais da Holanda, Amsterdã, e da Malásia, Kuala Lumpur, com um míssil disparado a partir do solo. O governo malaio prometeu investigar o caso e o presidente ucraniano Petro Porochenko disse “não excluir” a possibilidade de o avião ter sido “abatido”.

“Este é o terceiro caso trágico dos últimos dias, depois dos aviões An-26 e Su-25 das forças armadas ucranianas, que foram derrubados (por mísseis lançados) a partir do território russo”, disse Porochenko em comunicado. De acordo com ele, que prestou condolências às famílias das vítimas, “as forças ucranianas não efetuaram tiros que pudessem atingir alvos aéreos”.

Mas o chefe separatista Alexandre Borodai acusa as forças ucranianas pelo ataque. “Ao que parece, foi mesmo um avião de linha, abatido pela força aérea ucraniana”, declarou à televisão o líder da autoproclamada “República Popular de Donetsk”.

Um grupo de socorristas do ministério ucraniano de Situações de Emergência teria se deslocado para o local do acidente, informaram agências de notícias. Da sede da ONU, em Nova York, o embaixador russo para as Nações Unidas, Vitaly Tchurkin negou que a Rússia esteja por trás dos disparos que derrubaram os dois aviões militares.

A queda do avião foi um dos assuntos abordados em uma conversa telefônica entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e americano, Barack Obama, na tarde desta quinta-feira.

Seleção pede desculpas e promete aprender com erros

Jogadores brasileiros saem do campo depois do apito final.

Jogadores brasileiros saem do campo depois do apito final.

Foto: Reuters

Muita tristeza, desolação e pedidos de desculpas à torcida marcaram a saída dos jogadores brasileiros do estádio Mané Garrincha após a goleada de 3 a 0 neste sábado (12) para a Holanda, na disputa pelo terceiro lugar da Copa. A seleção saiu consciente de que frustrou um país inteiro por não estar à altura do alto nível das equipes que enfrentou, sobretudo nos dois jogos finais.O grupo coloca um fim nesta dolorosa experiência com a promessa de aprender com os erros para não repetir vexames no futuro e reconquistar a confiança do torcedor.

 

Elcio Ramalho, enviado especial a Brasília

A derrota para a Alemanha, que pôs fim ao sonho do hexa, teve efeitos nefastos que repercutiram no jogo pelo terceiro lugar com a Holanda. Esta é a percepção dos atletas que estiveram em campo neste sábado e não souberam reencontrar o caminho da vitória.

A tão propalada motivação expressa pelos jogadores nos últimos dias para vencer a Holanda, terminar em terceiro e aliviar a dor pela derrota histórica de 7 a 1 para os alemães na semifinal se ofuscou logo no início da partida, aos 2 minutos, com a abertura do placar pela Holanda.

O temor de mais um fiasco pairou sobre o estádio Mané Garrinha, especialmente após o segundo gol, aos 17 minutos. Das arquibancadas, torcedores foram incansáveis no apoio à equipe e vibrando com cada lance bonito e com as (poucas) possibilidades concretas de gol.

No segundo tempo, na medida em que as esperanças se tornavam mais remotas, parte da torcida ensaiou um “olé” quando a bola circulava pelos pés dos holandeses para mostrar sua decepção, mas a maioria calou a tentativa de nova humilhação aos jogadores com gritos de incentivo. Evitou um desconforto ainda maior, mas não o terceiro gol holandês, já nos acréscimos da partida, selando mais uma goleada sofrida pela equipe de Luiz Felipe Scolari, que saiu de campo sob vaias.

O capítulo de uma história que deveria ter um final feliz neste domingo no Maracanã terminou escrita de maneira melancólica e com o gosto amargo da derrota. O treinador Felipão anunciou a entrega de seu cargo, explicando que estava previsto antes da Copa. Quando ainda tentava convencer os brasileiros de um balanço positivo de sua seleção, o atacante Neymar interrompeu rapidamente a entrevista coletiva para dar um abraço no treinador. Um gesto elegante de solidariedade e respeito de um jogador que deixou um país inteiro órfão de seu talento, na fase decisiva da Copa.

Antes de seguirem para o Rio de Janeiro e São Paulo, os jogadores que estiveram em campo falaram pela última vez com os jornalistas:

Júlio Cesar: “Nesses momentos é ter cabeça fria, levar os ensinamentos e pensar o que deve ser melhorado. A tristeza existe, por tudo o que aconteceu, principalmente na semifinal. Mas vai passar, os campeões devem olhar sempre para frente. Que esse grupo possa tirar bastante coisa positiva, lapidar essa situação que ocorreu para o futuro. Tem que tirar muito ensinamento para em 2018, que está logo ali, conquistar o tão sonhado hexa.”

Fred: “A gente tem que ter humildade para reconhecer que não aconteceu como imaginávamos. A gente desejava o título, coisas melhores. O penúltimo jogo foi bem marcante para a gente de forma negativa. Agora temos que levantar a abeça. Ninguém vai morrer. A gente fica triste. Essas cicatrizes, vamos carregar e vamos ter que erguer a cabeça.”

Ramirez:  “Não era assim que gostaríamos de ser lembrados pelos torcedores, ficaremos marcados. Virão críticas, vamos ser colocados para baixo, mas temos que ser fortes. A gente sabe que até para voltar ao clube fica complicado porque vamos ouvir gracinhas. A gente fica perdido porque não tem muito o que falar nem o que fazer. Agora vão falar de vexame, vergonha, humilhação. A gente vai ter que aceitar porque é o que aconteceu.”

Hulk: “Temos que pedir desculpas pelos dois jogos e continuar trabalhando. A vida segue. É erguer a cabeça e ter consciência de que erramos e vamos assumir nosso erro. Ninguém esperava perder de 7 a 1 contra a Alemanha e hoje de 3 a 0 contra a Holanda. Tomar 10 gols em dois jogos, não tem que explicar. Temos é que pedir desculpas e levantar a cabeça para continuar trabalhando.”

Maxwell: “É difícil a gente começar um jogo com um gol e correr atrás de um resultado contra uma equipe rápida e organizada. Saio com o sentimento dividido pela alegria de ter estreado e participado, e pela tristeza por ter perdido e sofrido esses gols que deixaram uma marca grande. Eu vou me lembrar dessa Copa do Mundo pelos momentos fantásticos, inesquecíveis, de uma experiência fantástica. Chegar entre os quatro (do Mundo) é muito grande para qualquer profissional. Perder da maneira que foi deixa dolorido, não mostra a realidade do nível dos jogadores, mas mostra que não estivemos bem organizados e cometemos erros que se pagam num nível como este.”

Oscar: “Foi uma derrota difícil de assimilar (para a Alemanha) e temos que aprender com os erros para melhorar no futuro. O Felipão foi um excelente treinador até hoje e tomara que ele fique, mas se não for ele, será outro. A seleção é assim e os jogadores também não sabem se vão continuar.”

: “Desses 28 jogos que essa seleção fez junto, dois jogos têm que ser apagados. Agora cada um tem que saber que tem condições, são jogadores que estão nas melhores equipes do mundo. Todos têm condições de fazer coisas melhores no futuro. A gente despertou muita coisa no povo brasileiro, por isso que eles nos vaiaram. A gente conseguiu trazer emoção de volta. Agora é erguer a cabeça e se desculpar, é claro. Muitos ainda têm condições de jogar uma outra Copa do Mundo e isso não pode ficar guardado porque tem muita coisa pela frente.”

David Luiz: “A gente tinha reacendido uma chama com a torcida. E o baque foi sentido, mas que sirva de aprendizado. Vamos colocar os pés no chão, com muita humildade e ver as coisas boas para mantê-las e aprender com o que não fizemos bem. Quem não quer aprender com tudo o que se vive na vida não evolui. É triste ver que o sonho alimentado por uma país inteiro, de ganhar um hexa, não vai ser realizado. Mas quem sabe não foi tudo por um bom motivo para em 2018 ganharmos o hexa. Só homens e grandes guerreiros irão sobreviver a isso tudo.”

Thiago Silva: “O jogo de hoje foi consequência do jogo passado contra a Alemanha. É difícil você se reeguer com uma derrota da forma que foi. Temos que começar tudo de novo. Nós temos que tirar muitas lições desses últimos dois jogos, porque tudo o que a gente não tinha errado antes, erramos em um só jogo. Esse momento não é a seleção brasileira e é difícil aceitar a derrota do jeito que foi. Apesar de não ter conseguido o troféu, conseguimos muitas outras coisas também, como ter trazido a torcida de volta, é o ponto positivo que a gente pode tirar desse momento. Esse grupo pode chegar em 2018 com uma condição melhor do que tem hoje.” 

Robben admite ‘mergulho’ mas não no lance do penálti

Diário de Notícias| Octávio Lousada Oliveira, com LusaHoje

 
Robben admite 'mergulho' mas não no lance do penálti

Extremo da Laranja Mecânica pede desculpa por uma simulação na partida dos oitavos de final, mas vinca que a grande penalidade foi bem assinalada por Pedro Proença.

Depois de ter dito que se tinha atirado para a área do México, Arjen Robben esclareceu que se referia a uma jogada na primeira parte do jogo dos oitavos de final do Mundial 2014, que opôs a Holanda ao México.

 

“Quero pedir desculpa. Atirei-me. Às vezes, esperamos que nos toquem, mas não o devia ter feito. Foi estúpido”, afirmou Robben, em declarações à estação televisiva holandesa NOS. 

Perante a contestação provocada por esta declaração, o avançado do Bayern Munique sublinhou que se referia a uma outra jogada e não à que resultou na grande penalidade que deu a vitória à Holanda, com a conversão de Klaas-Jan Huntelaar para o 2-1 final, aos 90+4′. 

“Uma foi penálti, mas na outra atirei-me, na primeira parte. Não o devia ter feito”, acrescentou o extremo, segundo o diário holandês De Telegraaf. 

O português Pedro Proença assinalou grande penalidade por alegada infração de Rafael Marquez sobre Robben, aos 90+4′ minutos do encontro, que viria a resultar no golo da vitória da Holanda, por 2-1, depois de Klaas-Jan Huntelaar ter convertido o castigo máximo. 

Comentando este lance em concreto, o avançado dos alemães do Bayern Munique salientou que Proença tomou a decisão correta, assumindo que foi “carregado”, e recordou ter sofrido duas grandes penalidades consecutivas, na jogada em que se lesionou o defesa mexicano Héctor Moreno. 

“Ele pontapeou-me nas costas e lesionou-se. Depois voltaram a acertar-me. Se isso não é penálti, não sei o que é”, acrescentou.  

Robben disse ainda ter sugerido a Huntelaar que fosse ele a converter a grande penalidade decisiva: “Perguntei-lhe: Queres marcá-lo? Ocorreu-me que fosse Huntelaar porque é um avançado de classe e estava fresco”. 

O selecionador do México, Miguel Herrera, revelou a sua fúria contra o árbitro português, pedindo mesmo que não voltasse a arbitrar na competição. 

“Espero que a comissão de árbitros veja tudo isso e que o envie para casa como aconteceu connosco”, frisou Herrera, sendo que Rafa Marquez disse ainda que Robben ter-lhe-ia confessado que não fora falta. 

Holanda vence o Chile e garante a liderança do Grupo B

Lefroy Fer e Depay fizeram os gols do triunfo da Laranja

O DIA

São Paulo – A Holanda superou o ímpeto chileno, neutralizou a maioria das jogadas do adversário e venceu o duelo por 2 a 0, nesta segunda-feira, na Arena Corinthians. Aproveitando a baixa estatura da seleção sul-americana, a Laranja usou a bola parada para abrir o caminho do triunfo. Leroy Fer, substituto de Sneijder na segunda etapa, concluiu o cruzamento de Janmaat e abriu o placar. No fim, em contra-ataque, Depay decretou os 100% de aproveitamento da equipe. 

O resultado confirma a equipe na liderança do Grupo B. Agora, os comandados de Van Gaal esperam a definição do Grupo A (do Brasil) para conhecer seu adversário nas oitavas de final. O Chile, em segundo, está na mesma situação.

Leroy Fer abriu o placar para Holanda

Foto:  Reuters

O JOGO

Como já virou tradição nesta Copa do Mundo, os chilenos cantaram o hino à capela antes do começo da partida. Quando a bola rolou, o show continuou sendo nas arquibancadas. Os torcedores empurravam a seleção sul-americana, mas o jogo era igual, sem grandes oportunidades para os dois lados.

A primeira boa chance aconteceu somente aos 33 minutos. Em cobrança de falta, De Vrij cabeceou e quase marcou o primeiro da Holanda. A Laranja se animou. No lance seguinte, Robben por pouco não fez um golaço. Arrancou do meio de campo, passou pela marcação, invadiu a área e chutou cruzado. A bola saiu caprichosamente pela linha de fundo.

O Chile respondeu. Diaz levantou na marca do pênalti, Gutiérrez, de costas, testou firmemente, mas mandou por cima. O primeiro tempo terminou e foi de muita marcação. Os times mostraram quase nada de futebol.

Na volta para segunda etapa, o técnico chileno decidiu mexer na equipe. Beausejour entrou no lugar de Gutiérrez para tentar melhorar a criação de jogadas ofensivas. O jogo, no entanto, continuava truncado. O Chile até buscava mais o ataque. Contudo, a Holanda se fechava bem e esperava o contragolpe.

Cillessen foi exigido pela primeira vez aos 19. Sánchez driblou um defensor na ponta esquerda, entrou na área, mas bateu em cima do goleiro. A Holanda rapidamente deu a resposta. Robben, sempre ele, arriscou de longe e parou em Bravo. Sampaoli mostrou que estava disposto a vencer. Tirou o zagueiro Francisco Silva para botar o meia Valdivia. Jogando junto da equipe, a torcida chilena cantava alto na Arena Corinthians. Apesar disso, quem abriu o placar foi a Holanda. Em cobrança de escanteio curto e cruzamento de Janmaant,  Leroy Fer subiu mais que todo mundo e mandou para o fundo da rede: 1 a 0.

O Chile partiu para cima em busca da virada e deixou espaços. Em contra-ataque, a Laranja confirmou a vitória. Robben deixou Depay na boa para empurrar para o gol e decretar o triunfo: 2 a 0.

CHILE 0 X 2 HOLANDA

Árbitro : Bakary Gassama (Gâmbia)

Público: 62.996 presentes

Gols : Leroy Fer (31’2ºT), Depay (46’2ºT)

Cartões amarelos : Francisco Silva (Chile), Blind (Holanda)

Cartões vermelhos:

Chile: Bravo, Medel, Francisco Silva (Valdívia), Jara, Isla; Díaz, Aránguiz, Gutiérrez (Beausejour), Mena; Vargas e Sánchez

Holanda: Cillessen, Janmaat, Vlaar, De Vrij, Blind; De Jong, Sneijder (Leroy Fer), Wijnaldum; Robben, Kuyt (Kongolo) e Lens (Depay)

Holanda passa sufoco, fica atrás no placar, mas vence a Austrália

Para quem esperava novo show da Laranja, os socceros surpreenderam e fizeram uma partida dura no Beira-Rio

O DIA

Rio Grande do Sul – Os torcedores que foram ao Beira-Rio nesta quarta-feira puderam presenciar uma bela partida de futebol entre Austrália e Holanda. Apesar do favoritismo laranja, os socceros engrossaram o caldo e por pouco não conseguiram o triunfo para embolar de vez o Grupo B da Copa do Mundo. Valentes, estiveram na frente do placar, mas acabaram derrotados por 3 a 2, por conta da falha do goleiro Mat Ryan no gol de Depay, aos 23 minutos do segundo tempo. 

A dificuldade diante dos australianos ligou o alerta vermelho na Holanda. Sem repetir a bela atuação da goleada sobre Espanha por 5 a 1, os comandados de Van Gaal perceberam que não se pode subestimar qualquer adversário no Mundial. Contra o Chile, no dia 23 de junho, na Arena Corinthians, a vitória garantirá a vaga e a primeira colocação nesta primeira fase. Em caso de triunfo dos chilenos sobre a Espanha, no Maracanã, nesta quarta-feira, a Austrália estará eliminada da Copa.

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Robben fez o primeiro gol da partida

Foto:  Reuters

O JOGO

Depois de 19 minutos de muita transpiração e pouca inspiração das duas equipes, Robben mostrou ao que veio. Escapou da falta, arrancou do meio de campo, invadiu a área e bateu sem chances para o goleiro: 1 a 0. Os holandeses, no entanto, não tiveram nem tempo de comemorar. Logo na saída de bola, Tim Cahil recebeu lançamento longo e mesmo marcado por dois zagueiros pegou de primeira para fazer um golaço: 1 a 1.

A igualdade no placar animou os socceros. Controlando a posse de bola e bem postados em campo, não davam chances para Laranja e quase conseguiram a virada quando se lançaram ao ataque. Aos 30, Leckie avançou pela ponta direita e cruzou na área. Bresciano apareceu na frente do gol, mas desperdiçou ótima oportunidade.

No final do primeiro tempo, o atacante autor do gol da Austrália fez falta dura no zagueiro Indi, recebeu o segundo cartão amarelo e irá desfalcar a equipe no jogo contra a Espanha. O defensor teve que sair de campo machucado e foi substituído pelo atacante Depay.

Van Gaal mudou o esquema tático tentando deixar a equipe mais ofensiva. Na volta para segunda etapa, a Holanda até assustou primeiro com Sneijder, mas foi a Austrália quem fez o segundo. Aos 8, Bozanic tentou o cruzamento, a bola bateu no braço de Jamaant e o árbitro argelino assinalou pênalti. Jedinák foi para batida e colocou 2 a 1 no placar. A Holanda reagiu rapidamente. Van Persie recebeu passe açucarado quase na pequena área, e soltou a bomba para empatar o duelo.

A Austrália jogava bravamente e encarava os holandeses sem medo. A valentia quase deu resultado. Aos 22, a zaga laranja saiu jogando errado, os socceros roubaram a bola, Jedinak tentou mandar para o gol de peito, mas Cillessen. E como quem não faz, leva. No lance seguinte, Depay arriscou o chute de longe e contou com a falha de Mat Ryan para colocar a Holanda de novo na frente: 3 a 2.

Mais tranquilo e a frente no placar, a Holanda passou a dominar o duelo e criou mais uma oportunidade para ampliar o marcador. De Jong recebeu na grande área, bateu forte, mas parou na defesa do goleiro. No fim, os socceros foram para o abafa, e quase tomaram o quarto no contra-ataque. Lens limpou a defesa, chutou, mas parou no goleiro. 

AUSTRÁLIA 2 X 3 HOLANDA

Árbitro: Djamel Haimoudi (Argélia)

Estádio : Beira-Rio (Porto Alegre)

Gols: Robben (19’1ºT) Tim Cahil (20’1ºT), Jedinak (09’2ºT), Van Persie(12’2ºT), Depay(23’2ºT)

Cartões Amarelos:  Van Persie (Holanda), Cahil (Austrália) 

Cartões Vermelhos:

Austrália: Ryan, Davidson, Spiranovic, Wilkinson e McGowan; Bresciano, Leckie, Jedinak e McKay; Cahill e Oar.

Holanda: Cillessen, Blind, Indi (Depay), Vlaar, De Vrij e Janmaat; De Guzmán, De Jong e Sneijder; van Persie e Robben.

Após golear a Espanha na estreia, Holanda tenta manter boa atuação diante da Austrália

Comandados de Louis van Gaal devem entrar em campo com esquema mais ofensivo

18/06/2014 

 Gazeta Press

 

AFP PHOTO/William WEST

Após massacrar a Espanha, a Holanda já tem outro desafio pela frente na fase de grupos. Nesta quarta-feira, a Laranja Mecânica enfrenta a Austrália, às 13 horas (de Brasília), no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Os aussies, por outro lado, tentarão deter o embalo holandês.

Para o duelo contra os australianos, a seleção da Holanda deverá mudar a formação tática do duelo contra a Furia. A ideia inicial era utilizar o esquema 5-3-2 apenas no jogo com a Espanha devido à eficiência do ataque espanhol.

Assim, o técnico Louis van Gaal decidiu fazer um sistema mais ofensivo com um 4-3-3. Para isso, o atacante lens entrou na vaga do zagueiro Vlaar e completa, assim, a linha de frente ao lado de Robben e Van Persie.

Mesmo com a goleada na partida de estreia da fase de grupos do Mundial 2014, os holandeses preferem entrar em campo diante da Austrália com os pés no chão. Segundo Robin Van Persie, destaque no duelo contra a Espanha, é preciso manter a seriedade.

 

“O torneio mal começou. Conquistamos um grande resultado, mas temos um longo caminho pela frente. Esta é a minha quinta grande competição e sei como as coisas funcionam: a euforia vai embora tão rápido quanto veio. Portanto, temos que continuar firmes, não apenas pelo nosso país e por nossos torcedores, mas também por nós mesmos”, disse o atacante em entrevista à Fifa.

Segundo Van Persie, a Austrália tem um estilo de jogo completamente distinto da Espanha, mas afastou qualquer tipo de preocupação. “A Austrália tem um estilo diferente, e acho que teremos que ajustar nosso jogo para vencê-la. É interesse esse processo de mudar seu esquema a cada partida. Mas temos uma comissão técnica extraordinária, que sabe exatamente como nos preparar para os jogos. Portanto, não estou preocupado”.

Por outro lado, a seleção australiana espera conter o embalo da Laranja Mecânica. A equipe fez um jogo disputado com o Chile e espera manter a mesma atitude diante dos holandeses. Para isso, o técnico Ange Postecoglou pretende começar com os 11 principais que iniciaram o confronto contra os chilenos.

O comandante dos aussies garantiu que o time não ficará retrancado já que precisa do resultado positivo para seguir na Copa do Mundo. Para isso, o treinador pregou uma defesa forte, mas que deixe espaço para a linha de frente chegar com perigo.

“Nós viemos para a Copa para isso (vencer). Claro que agora temos que ser mais fortes defensivamente, pois eles têm um ataque muito perigoso, e será um grande desafio para nós segurarmos o ataque deles. Por outro lado, se nos defendermos por 90 minutos será um resultado insatisfatório. É bom ter um bom ataque forte e uma defesa forte, que também mostramos contra o Chile. Queremos uma defesa forte, mas também trabalhar bem no ataque”, destacou Ange Postecoglou em entrevista coletiva.

FICHA TÉCNICA
AUSTRÁLIA X HOLANDA

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 18 de junho de 2014, quarta-feira
Árbitro: Djamel Haimoudi (ALG)
Assistentes: Achik Redouane (MAR) e Etchiali Abdelhak (ALG)

AUSTRÁLIA: Ryan; Franjic, Wilkinson, Spiranovic e Davidson; Milligan, Jedinak, Cahill, Troisi e Bresciano; Oar
Técnico: Ange Postecoglou

HOLANDA: Cillessen; Blind, Bruno Martins Indi, De Vrij e Janmaat; De Jong, De Guzmán e Sneijder; Lens, Robben e Van Persie
Técnico:
 Louis van Gaal

 

Para imprensa espanhola, goleada da Holanda é “humilhação mundial”

Sneijder e Robben, os dois atacantes holandeses, deixaram o goleiro Casillas de joelho

Sneijder e Robben, os dois atacantes holandeses, deixaram o goleiro Casillas de joelho|REUTERS/Michael Dalder|RFI

A imprensa espanhola amanheceu em estado de choque neste sábado (14) depois da derrota da seleção da Espanha, atual campeã do mundo. Em seu primeiro jogo da Copa do Mundo, os espanhóis levaram uma goleada da Holanda nesta sexta-feira, perdendo por 5 a 1. Hoje, oito novas seleções entram em campo, entre elas a Inglaterra e a Itália, que jogam às 19h na arena de Manaus.

A imagem do goleiro espanhol Iker Casillas, de joelhos, depois de um dos gols do craque holandês Arjen Robben, ilustrou a maior parte das capas dos jornais da Espanha neste sábado. O título do El Mundo resume bem a situação : “Humilhação Mundial”. Segundo o jornal, “a Holanda, com Robben no comando, acabou com o campeão do mundo. Casillas leva cinco gols em um de seus piores jogos.”

O jornal esportivo Sport também culpou o goleiro e a defesa espanhola pela “tragédia.” Casillas, ressalta o “Sport”, estava “irreconhecível.” A redação criticou a “falta de coordenação” dos zagueiros Piqué e Sergio Ramos e de iniciativa dos craques Iniesta e Xavi. O El País também qualificou a derrota espanhola de “fracasso mundial.”

Para o El Mundo Deportivo, a Roja viveu uma “sexta-feira 13” e “apanhou” da Holanda, que se vingou da final da Copa de 2010 na África do Sul, vencida pelos espanhóis.

O site esportivo Marca preferiu incentivar a seleção espanhola, pedindo que nos jogos contra a Austrália e o Chile o time demonstre o talento e o futebol que “fez da Espanha campeã”, acrescentando : “Nós acreditamos.” O jornal também lembrou que os espanhóis levaram mais gols em um único jogo que no Mundial de 2010 e no Euro 2012.

Técnico espanhol se diz ‘estupefato’

Para o técnico espanhol, Vicente del Bosque, é absolutamente “inexplicável” o que aconteceu no jogo de ontem. “Não é uma questão física, é que o otimismo da Holanda no segundo tempo coincidiu com nosso pessimismo. Eu me sinto mal, mas temos coragem suficiente para reagir. Não é um bom momento e somos todos culpados. Não podemos responsabilizar uma só pessoa, ainda mais Iker Casillas”, disse ao jornal Le Monde.

Itália e Inglaterra estreiam em Manaus

Neste sábado, quatro seleções entram em campo. As 13h (horário local), Grécia e Colômbia se enfrentam no Mineirão e às 16h, Uruguai e Costa Rica disputam sua primeira partida na Copa. Costa do Marfim e Japão encerram a primeira rodada do grupo C e Itália e Inglaterra entram em campo a partir das 19h em Manaus, na abertura do grupo D.

Holanda impõe maior goleada de sempre à campeã

Diário de Notícias|J.R.Hoje 

Holanda impõe maior goleada de sempre à campeã

Fotografia © Reuters

Nunca o campeão do mundo tinha sofrido tamanha goleada. A Espanha esteve a vencer, mas Van Persie e Arjen Robben lançaram a Holanda para uma reviravolta que terminou com uma goleada histórica.

Filme do jogo:

90+4′ Final do jogo! A Espanha sofre a maior goleada dos últimos 51 anos, ao perder por 5-1 diante da Holanda, que impõe a maior goleada de sempre a uma campeã mundial.

90+1′ Fernando Torres desperdiça. O avançado conseguiu contornar o guarda-redes holandês, mas depois falhou no remate.

90′ Holanda falha o sexto! Robben, isolado na grande área, não conseguiu acertar bem na bola e esta sobrou para Casillas.

88′ Ouvem-se “olés” nas bancadas. Até os adeptos brasileiros estão rendidos à exibição da seleção holandesa.

86′ Casillas evita o sexto! Com duas excelente defesas, o guarda-redes espanhola nega o golo a Lens e, depois, a Robben. Na segunda parte, quem joga à campeã mundial é a Holanda.

83′ Para os espanhóis mais supersticiosos, esta é uma sexta-feira 13 que dificilmente irão esquecer.

81′ GOLO DA HOLANDA! ARJEN ROBBEN FAZ O 1-5! Que massacre em Salvador! O extremo holandês correu a alta velocidade para a grande área, contornou Sergio Ramos e Casillas, enquadrou-se com a baliza e atirou para o fundo das redes. Uma noite de sonho para a “laranja mecânica”.

79′ Substituição na Holanda. Saiu Van Persie e entrou Jeremain Lens.

78′ Substituição na Espanha. Saiu David Silva e entrou Fàbregas.

78′ Fernando Torres cai na grande área. Nem falta nem simulação, diz o árbitro.

76′ Pontapé livre de Sergio Ramos, a sair um pouco ao lado do alvo.

74′ Caso se mantenha este 4-1, será a pior derrota que o campeão mundial sofre numa estreia no Campeonato do Mundo.

72′ GOLO DA HOLANDA! ROBIN VAZ PERSIE FAZ O 1-4! Mas que disparate de Casillas! O guarda-redes dominou mal a bola na grande área e acabou por entregá-la a Van Persie, que conseguiu, em esforço, empurrar para o fundo das redes.

69′ Defesa de Iker Casillas, após remate forte de Van Persie.

67′ Golo anulado à Espanha. David Silva coloca a bola no fundo das redes, mas estava em fora-de-jogo.

65′ GOLO DA HOLANDA! STEFAN DE VRIJ FAZ O 1-3! Surpresa e reviravolta total, mas com mais polémica à mistura: De Vrij, na sequência de um canto, desviou para o fundo das redes, mas num lance em que Van Persie faz claramente falta sobre Casillas.

63′ Dupla substituição na Espanha. Saíram Xabi Alonso e Diego Costa e entraram Pedro Rodríguez e Fernando Torres.

62′ Substituição na Holanda. Saiu Gúzman e entrou Wijnaldum.

60′ Van Persie acerta na trave! Remate fortíssimo do holandês, na grande área, a bater em cheio no ferro. Casillas só teve tempo de olhar para a bola.

58′ Espanha em dificuldades em Salvador, perante uma Holanda organizada, coesa e a chegar à vantagem com eficácia.

54′ Diego Costa agride um adversário com uma cabeçada. A equipa de arbitragem não terá visto…

53′ GOLO DA HOLANDA! ARJEN ROBBEN FAZ O 1-2!Surpreendente reviravolta na partida, com o segundo golo a nascer, novamente, de um sublime cruzamento de Blind; Robben recolheu na grande área e bateu Casillas.

50′ O equilíbrio é nota dominante neste início de segunda parte. Chove cada vez mais em Salvador.

48′ À imagem do que já tinha sucedido durante o México-Camarões, chove com grande intensidade na Arena Fonte Nova.

46′ Início da segunda parte! Bola para a Espanha.

45+1′ Intervalo na Arena Fonte Nova, com 1-1 no marcador.

44′ GOLO DA HOLANDA! ROBIN VAN PERSIE FAZ O 1-1!Excelente golpe de cabeça do avançado, a reestabelecer a igualdade no marcador, após um cruzamento de Daley Blind. Finalização soberba do avançado, a empatar o jogo depois de a Espanha ter estado à beira do 2-0.

43′ David Silva desperdiça o 2-0! Completamente isolado, o médio espanhol tentou “picar” a bola sobre Cillessen, mas o guarda-redes holandês conseguiu evitar o golo.

41′ Cartão amarelo para Stefan de Vrij, por travar um ataque da Espanha.

39′ Espanha limitada a “afunilar” o jogo, fruto da ausência de extremos “puros”, mas a conseguir controlar o resultado.

36′ Holanda com dificuldades em reagir à desvantagem. O esquema com três centrais não favorece e Robben e Van Persie não estão a “ter bola” na frente.

33′ Espanha com 63% de posse de bola e três remates, um à baliza (o penálti); a Holanda rematou uma vez, para excelente defesa de Casillas.

30′ A Holanda até estava melhor na partida, mas surge agora em desvantagem no marcador.

27′ GOLO DA ESPANHA! XABI ALONSO FAZ O 1-0! Cillessen ainda acertou no lado, mas o remate do médio foi bem colocado, na conversão da grande penalidade.

26′ Penálti para a Espanha! O árbitro considera que Diego Costa foi derrubado na grande área. Foi de facto contacto entre Stefan de Vrij e o avançado, resta saber se terá sido suficiente para a queda…

25′ Cartão amarelo para Guzman, o primeiro da partida.

20′ David Silva, já dentro da grande área, não consegue o remate e desperdiça uma ocasião de perigo.

18′ Tentativa de remate de Diego Costa, sem perigo para Cillessen.

15′ Pressão alta e agressiva da Holanda, a não deixar a seleção espanhola ter espaço no início de construção. O árbitro já pediu calma face a algumas entradas duras…

13′ Excelente corte de Vlaar, a impedir o remate de Diego Costa na grande área. O avançado vai sendo muito assobiado por algumas dezenas de brasileiros espalhados pela Arena Fonte Nova.

12′ Casillas não sofre golos em fases finais de Mundiais desde a derrota, por 1-0, frente à Suíça, em 2010. Já leva 450 minutos sem ser batido.

10′ Remate de Iniesta, a sair por cima do alvo.

8′ Casillas evita o golo! Excelente passe de Robben, a isolar Sneijder, que já dentro da grande área rematou para defesa do guardião espanhol.

6′ Início de jogo “dividido”, com a Holanda a “imitar” a formação espanhola na pressão alta e rápida sobre o portador da bola, limitando o início de construção do adversário.

3′ É a 11.ª vez que Holanda e Espanha se defrontam. A equipa holandesa não perde no jogo inaugural de uma fase final de um Mundial desde 1938 e procura “vingança” pela derrota sofrida na final de 2010.

1′ O italiano Nicola Rizzoli apita para o início do jogo! Bola para a Holanda.

ESPANHA: Iker Casillas; Azpilicueta, Sergi Ramos, Piqué, Jordi Alba; Sergio Busquets, Xabi Alonso; David Silva, Xavi, Andrés Iniesta; Diego Costa. Suplentes: Reina, De Gea, Javi Martínez, Juanfran, Albiol, Fàbregas, Juan Mata, Koke, Cazorla, David Villa, Pedro e Fernando Torres.

HOLANDA: Cillessen; Janmaat, Vlaar, Bruno Martins Indi, Vrij, Blind; Guzmán, De Jong, Sneijder; Arjen Robben e Van Persie.Suplentes: Krul, Vorm, Veltman, Kongolo, Verhaegh, Clasie, Fer, Wijnaldum, Kuyt, Lens, Huntelaar e Depay.

A Espanha e a Holanda reeditam nesta sexta-feira (20.00) a final do Mundial 2010, no jogo de estreia do Grupo B do Campeonato do Mundo de 2014, segundo dia de competição.

No embate entre os finalistas do campeonato de há quatro anos, na África do Sul, vão estar, de um lado, os atuais campeões, dirigidos por Vicente Del Bosque, obreiro de duas grandes conquistas – Mundial 2010 e Europeu 2012 -, com um plantel composto, essencialmente, pelas “estrelas” caseiras de Barcelona, Real e Atlético de Madrid.

Iniesta, Xavi, Sergio Ramos, Diego Costa e restantes companheiros defrontam Robin Van Persie, Wesley Sneijder e Arjen Robben, um trio experiente que encabeça um conjunto muito “refrescado” por comparação com aquele que esteve na competição africana, e agora sob a batuta de Louis Van Gaal.

A partida está marcada para as 17:00 horas locais (21:00 em Lisboa), e terá lugar na Arena Fonte Nova de Salvador da Baía, onde Portugal se estreará, na segunda-feira, frente à Alemanha.

Seleções da Itália e Holanda desembarcam no Rio de Janeiro

De A Tribuna On-line

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Com menos de uma semana para a o início da Copa do Mundo, algumas seleções que já terminaram sua fase de amistoso em preparação para o Mundial já começam a desembarcar no Brasil. Na manhã desta sexta-feira, italianos e holandeses pisaram em solo brasileiro.

A azzurra chegou ao Brasil por volta das 7h15, 30 minutos a mais que o horário programado. O time liderado por Balotelli e Pirlo desembarcou na base aérea do Galeão. Com muitos jornalistas marcando presença, os italianos partiram para o ônibus que os levou para o hotel que servirá de preparação, em Mangaratiba.

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Principal jogador italiano, Balotelli disputará sua primeira Copa do Mundo

Na quarta-feira, a Itália se despediu do país em amistoso diante da seleção de Luxemburgo, que terminou em 1 a 1. A estreia na Copa será no dia 14, no clássico europeu contra a Inglaterra, na Arena Amazônia.

Já a Holanda, quem também desembarcou no Rio de Janeiro, se utilizou das características em campo de seus jogadores e driblou a impressa. Eles chegaram bem cedo, às 5h30 da manhã. O time de Louis Van Gaal se beneficiou.

Jogadores e comissão técnica entraram rápido em um ônibus que os levaria ao hotel onde ficarão hospedados. Os jogadores estão descansando, porque pela tarde, eles realizarão o primeiro treinamento na Gávea. A estreia da Holanda será diante da Espanha, no dia 13, reedição da última final da Copa de 2010.

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Com o céu ainda escuro, Holanda teve uma chegada tranquila ao aeroporto Tom Jobim, no Rio

Mais gente chegando

Com Itália e Holanda já no Brasil, eles se juntam a Chile, Irã, Croácia, Austrália e a Seleção de Felipão que já fazem sua preparação para o Mundial. Ainda espera-se que a Costa do Marfim e a Bósnia cheguem ainda no período da manhã.

Os marfinenses vão fazer sua preparação para o terceiro mundial consecutivo na Cidade de São José dos Campos, no interior paulista. Já a Bósnia, ficará em Guarujá. Os europeus, estreantes em Copa do Mundo, chegarão na Cidade por volta das 13h e já vão realizar o primeiro treinamento no estádio Municipal Antônio Fernandes no final da tarde.

México e Costa Rica, que ficarão em Santos, realizam seu último amistoso hoje à noite. A chegada das duas seleções em terras santistas será neste sábado.

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio