
Padilha disse que o laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef, se associou ao Laboratório Farmaceutico da Marinha para tentar obter contrato de fornecimento de medicamentos ao Ministério. A parceria era uma exigência do programa do Ministério. O processo para firmar o contrato foi encerrado após a PF desencadear a Lava Jato. Perguntado se o contrato seria assinado caso a denuncia não viesse a público, ele afirmou que os mecanismos de controle do Ministério iriam detectar que o Labogen não tinha condições de honrrar os compromissos.
Questionado se nunca tinha desconfiado que André Vargas fazia lobby para o laboratório – ele confirmou que recebeu o deputado no papel de ministro e que o assunto foi o Labogen – ele falou “nem eu nem os deputados, inclusive os da oposição, que votaram nele como vice-presidente da Câmara”.
Padilha usou ainda a participação no programa para criticar o governo do Estado de São Paulo, comandado por seu futuro adversário de campanha, Geraldo Alckmin (PSDB), principalmente na área de segurança pública.
Fonte: Terra