A artista nipónica Megumi Igarashi, conhecida pela “artista da vagina” foi libertada depois de uma semana detida por ter enviado dados que serviam para recriar os seus genitais com uma impressora 3D, revelou a agência Kyodo.
O envio deste género de ficheiros poderia violar a lei japonesa que proíbe a distribuição de material “obsceno”.
“Foi uma detenção injusta. Não acredito que os meus genitais sejam obscenos”, explicou a artista após a sua libertação.
Megumi Igarashi lembrou também que o corpo é seu e não é aceitável que alguém o classifique de algo “obsceno” salientando também ser essa uma visão masculina.
A escultora e ilustradora de 42 anos colocou em marcha uma iniciativa de “crowdfunding” na internet para recolher fundos que permitissem construir um “kayak” onde reproduzia os seus genitais.
Aos dadores enviava depois um ficheiro com fotos da vagina e que permitiam a impressão com um aparelho de três dimensões.
Mais de 21.000 pessoas assinaram uma petição lançada na ‘rede’ para a libertação da artista.
Sul coreanos, em grande número em SP, não botam fé na própria seleção contra a Bélgica
O DIA|CHICO SILVA
São Paulo – De acordo com dados da Polícia Federal, vivem legalmente hoje no Brasil 20.979 mil sul-coreanos. Mais da metade deles mora em São Paulo, a cidade que abriga a maior colônia de imigrantes oriundos do país asiático. O tradicional bairro do Bom Retiro, na região central da capital paulista, se tornou um reduto da comunidade, que lá mantém muitas confecções e lojas de produtos eletrônicos.
Hong Myung Bo é o comandante da Coréia do Sul na Copa do Mundo
Foto: Reuters
Antes da Copa, os coreanos estavam eufóricos para ver sua seleção jogar no lugar que se transformou no lar da maioria dos sul-coreanos no Brasil. Mas o empate com a Rússia e, principalmente, a goleada sofrida para a Argélia, os deixaram com gosto de Kim-Tchi na boca, uma iguaria típica da Coreia que de tão apimentada faz alguns pratos mexicanos parecerem sobremesa.
Nesta quarta, na chegada a São Paulo, havia apenas cinco torcedores da Coreia esperando a seleção na porta do hotel onde a delegação está hospedada, na Zona Sul. Justificável. A situação dos Reds está para lá de complicada. Lanterna no Grupo H com apenas um ponto ganho, precisa vencer nesta quinta, às 17h, a forte seleção da Bélgica por pelo menos três gols de diferença e torcer por uma vitória da Rússia sobre a Argélia, em Curitiba.
Do outro lado, a Bélgica joga por um empate para garantir a primeira colocação do grupo. O time do craque Eden Hazard, astro do Chelsea da Inglaterra, ainda não repetiu na Copa o belo futebol apresentado nas Eliminatórias europeias. O time comandado por Marc Wilmots entra com força máxima. O único desfalque é o lateral-esquerdo Vermaelen, lesionado.
Equipe asiática domina a partida no primeiro tempo, mas time sul-americano melhora na segunda etapa, garante 100% de aproveitamento no Grupo C e pega a Celeste na próxima fase
O DIA
Mato Grosso – Já classificada para as oitavas de final da Copa do Mundo, a Colômbia se deu ao luxo de poupar alguns titulares no jogo contra o Japão, na Arena Pantanal, em Cuiabá. Mesmo apresentando um futebol inferior ao das duas últimas partidas e tendo tomado pressão dos adversários, a equipe sul-americana venceu o Japão por 4 a 1, confirmou os 100% de aproveitamento no Grupo C do Mundial e eliminou os nipônicos. Os gols foram marcados pelos colombianos Cuadrado e Jackson Martínez, enquanto o japonês foi anotado por Okazaki.
Aos 38 minutos, um momento histórico. O goleiro e capitão Ospina deixou a partida para dar lugar a Faryd Mondragón. O arqueiro colombiano, aos 43 anos, registra um novo recorde: é o jogador mais velho a estar em campo numa partida de Copa do Mundo, ultrapassando o camaronês Roger Milla, que tinha 42 anos no torneio de 1994. Mondragón esteve na campanha colombiana no Mundial de 1994, nos Estados Unidos, e na seguinte, na França. Outra façanha protagonizada por ele é se tornar o primeiro atleta a jogar duas Copas em um intervalo de 20 anos.
Na próxima fase da Copa do Mundo, a Colômbia, primeira colocada da sua chave, enfrenta o Uruguai, que ficou na segunda colocação do Grupo D. A partida será neste sábado, no Maracanã, às 17h.
Jogadores da Colômbia comemoram o gol marcado por Cuadrado
Foto: Reuters
O JOGO
Tendo que vencer a partida, o Japão mostrou tranquilidade no início da partida para armar suas jogadas. Melhor na partida e com mais posse de bola, a equipe treinada pelo técnico italiano Alberto Zaccheroni não mostrava eficiência no ataque. Aos 13 minutos, Ushida viu espaço para arriscar o chute, mesmo de longe, e a bola contou com desvio na zaga da Colômbia. No escanteio, cobrado rápido, Hasebe recebeu o passe e chutou a gol, mas o goleiro da seleção sul-americana não teve dificuldades para fazer a defesa.
Mesmo mostrando superioridade, a zaga japonesa expôs a pátria e tomou um gol aos 16 minutos. Em rápido contra-ataque, Adrián Ramos recebeu ótimo passe e foi derrubado por Konno, dentro da área. O árbitro Pedro Proença não teve dúvidas em marcar a penalidade máxima e deu cartão amarelo para o defensor. Cuadrado pegou a bola, colocou na marca da cal e, com confiança, cobrou com força, no meio do gol, para abrir o placar na Arena Pantanal.
O gol sofrido, entretanto, não tirou o ímpeto do time asiático. Kagawa quase empatou aos 25 minutos. O camisa 10, que joga no Manchester United, entrou na área adversária e bateu rasteiro. Ospina se esticou e espalmou a bola para a linha de fundo. No lance seguinte, em nova jogada ensaiada no escanteio, a bola foi resvelada e ficou fácil para o arqueiro.
O Japão seguia dominando a partida em Cuiabá, mesmo com o placar adverso. Aos 32 e 38, a torcida japonesa presente no estádio quase gritou ‘gol!’. No primeiro lance, Honda, que é jogador do Milan, cobrou no contrapé do goleiro e quase empatou a partida. Depois, foi a vez de Okubo receber bom cruzamento da direita e dar uma linda bicicleta, que saiu ao lado da meta adversária.
Antes do fim do primeiro tempo, novamente em jogada veloz, foi a vez da Colômbia assustar o Japão. Livre de marcação, Adrián Ramos recebeu passe na direita e avançou sozinho. Ao entrar na área, rolou para Jackson Martínez, que chegou batendo, mas errou a pontaria, desperdiçando a melhor chance colombiana de aumentar o marcador.
Mondragón substitui Ospina e, com seus 43 anos, passa ser o jogador mais velho a atuar em Copas
Foto: Reuters
Entretanto, foi o Japão que chegou ao gol de empate, no último lance da etapa inicial. A persistência nipônica incentivou Honda que, mesmo marcado por Armero, aos 46, descolou ótimo cruzamento para Okazaki, que cabeceou firme, no canto do goleiro Ospina, para deixar tudo igual na Arena Pantanal. Após o lance, o árbitro espanhol apitou pela última vez no primeiro tempo.
Na volta para o segundo tempo, o panorama mudou. Aos 10 minutos, a Colômbia tratou de mostrar o poderio ofensivo e chegou ao segundo gol. Carregando a bola da direita, Guarín achou James Rodríguez, que entrou no lugar de Quintero. O camisa 10 aciontou Jackson Martínez, que dominou e chutou para o fundo do gol e botar, novamente, os sul-americanos na frente do placar.
Oito minutos depois, foi a vez dos japoneses assustarem. Honda, de novo em cobrança de falta, arriscou de bola, obrigando o goleiro colombiano a fazer a defesa em dois tempos. Aos 19, Uchida cruzou para Okubo, mas a bola saiu por cima da meta de Ospina.
Mais a vontade no segundo tempo, a Colômbia, comandada pelo argentino José Pekerman, começou a mostrar o futebol que apresentou nos dois primeiros jogos da chave e aparecia com perigo nos contra-ataques. Foi assim que, aos 36 minutos, aumentou o marcador. James Rodríguez, aberto na ponta direita, viu Jackson Martínez passar por trás da marcação japonesa. O camisa 21 recebeu passe, cortou Uchida e tocou para o fundo do gol de Kawashima.
Aos 43, para fechar o placar, James Rodríguez, que entrou muito bem na partida, marcou um belo gol. O camisa 10 colombiano fez um drible de corpo em Yoshida, entortou o defensor e, ao notar o goleiro Kawashima saindo do gol, tocou de cobertura para definir a vitória da sua seleção. Que venha o Uruguai!
FICHA TÉCNICA
Japão 1 x 4 Colômbia
Estádio: Arena Pantanal (Cuiabá) Público : Árbitro: Pedro Proença (Portugal) Gols: Cuadrado (16′ 1ºT), Okazaki (46′ 1ºT), Jackson Martínez (10′ 2ºT) Jackson Martínez (36′ 2ºT), James Rodríguez (43º 2T) Cartão amarelo: Kono (16′ 1ºT) Cartão vermelho: –
Japão: Kawashima; Uchida, Konno, Yoshida e Nagatomo; Okazaki, Hasebe, Aoyama (Yamaguchi), Kagawa e Honda; Okubo e Okazaki (Kakitani). Técnico: Alberto Zaccheroni
Colômbia : Ospina; Santiago Arias, Carlos Valdés, Balanta e Armero; Guarín, Mejía, Cuadrado (Carlos Carbonero) e Juan Quintero (James Rodríguez); Jackson Martínez e Adrián Ramos. Técnico: José Pekerman
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe anunciou nesta terça-feira novas medidas de reativação econômica, entre elas a redução do impostos para empresas e o estímul ao trabalho das mulheres.
“O governo decidiu hoje reforçar nossa estratégia de crescimento de maneira decidida”, afirmou Abe em coletiva de imprensa transmitida ao vivo pela TV.
Apesar de variar de acordo com a região, o imposto de renda das empresas, um dos mais caros do mundo, atinge uma média de 35% (35,64% em Tóquio) e um peso para as companhias japonesas frente a seus concorrentes no exterior. O governo resolveu reduzir a menos de 30%.
O novo plano faz parte da chamada ‘Abenomics’, a política econômica que o premiê lançou no início de 2013 baseada no gasto público e flexibilização monetária.
As medidas deram impulso à economia japonesa, mas os analistas acham que não são suficientes e pedem reformas estruturais.
Honda fará o recall de mais de 2 milhões de veículos produzidos entre 2000 e 2005|RFI
Um problema com airbags fez várias montadoras japonesas lançarem recalls de carros ao redor do mundo na manhã desta segunda-feira (23). Depois da Toyota, que no início do mês, teve de retirar 2,27 milhões de automóveis do mercado, hoje foi a vez de Honda, Mazda e Nissan anunciarem recalls.
A Honda vai recolher mais de 2 milhões de veículos ao redor do mundo, enquanto Nissan e Mazda levam de volta a suas garagens 775 mil e 157.800 carros, respectivamente. Se somados todos os carros, este é um dos cinco maiores recalls da história do setor automobilístico.
De acordo com o ministério japonês dos Transportes, os carros, fabricados entre agosto de 2000 e dezembro de 2005, podem apresentar problemas no enchimento do airbag. Nos piores casos, a falha pode causar incêndios. A maior parte do recall afeta os mercados norte-americano e japonês.
Os airbags potencialmente defeituosos são fornecidos pela fabricante de equipamentos de segurança Takata, que colaborará com as montadoras no processo. Além das japonesas, Chrysler e Ford podem ter de devolver automóveis às garagens.
Esse megarecall coletivo se explica pelo fato de as montadoras utilizarem, para reduzir custos, uma mesma autopeça em vários modelos de veículos. A Takata ainda não divulgou uma previsão do impacto financeiro da operação.
Histórico
Em abril de 2013, Toyota, Nissan, Honda e Mazda fizeram um megarecall de mais de 3 milhões de carros em todo o mundo, por problemas no mesmo sistema de airbags, também em carros produzidos na primeira década dos anos 2000. Na época, dois pequenos incidentes, que causaram apenas danos materiais, obrigaram a Toyota a iniciar o retorno dos veículos.
Em 2010, uma série de problemas técnicos enfrentada pela Toyota fez a primeira montadora mundial recolher quase 9 milhões de carros.
Depois de ir ao cinema várias vezes sozinha para assistir ao sucesso de bilheteria ‘Frozen: Uma Aventura Congelante’, uma japonesa de 29 anos, depois de muito insistir conseguiu à companhia do marido, que ao sair do cinema disse não ter gostado do longa.
Segundo o site Kikonsha no Hakaba, a mulher resolveu pedir o divórcio depois de seis anos de casamento. ““Se você não é capaz de entender o que faz desse filme algo maravilhoso, há algo muito errado em você como ser humano. Eu quero o divórcio”, afirmou a querente”.
Assista ao trailer do filme que se tornou a quinta maior bilheteria da história do cinema.
Nesta segunda-feira (2), cresceu a pressão para que a FIFA organize uma nova eleição para a sede da Copa do Mundo de 2022. A Austrália, uma das candidaturas derrotadas, classificou de “graves” as acusações de corrupção na polêmica escolha do Catar e se disse pronta a apresentar-se num novo páreo. O governo e autoridades futebolísticas da Grã-Bretanha também defenderam um novo voto, caso sejam confirmadas as suspeitas levantadas pelo jornal Sunday Times.
De acordo com uma reportagem publicada no domingo pelo diário britânico, o catariano Mohamed bin Hammam, ex-vice presidente da FIFA, pagou mais de 5 milhões de euros em propinas para que personalidades influentes do futebol apoiassem a candidatura do emirado. O Sunday Times afirma ter tido acesso a e-mails, documentos e transferências bancárias, que comprovam a manobra financeira de bin Hammam para garantir a eleição.
As acusações foram rechaçadas pela autoridade futebolística do Catar, que garantiu, ainda no domingo, que defenderá a integridade da disputa e colaborará para que todas as suspeitas de corrupção sejam esclarecidas. Em nota, Doha garantiu que Mohamed bin Hammam não teve nenhum papel “oficial ou oficioso” em sua escolha como sede.
Na época da eleição, em 2010, o cartola acumulava a função de presidente da Confederação Asiática de Futebol, mas foi permanentemente afastado dos dois cargos em 2011, depois de ser flagrado tentando comprar votos para ser eleito presidente da FIFA.
Maus perdedores
Correram boatos pela imprensa de que o advogado americano Michael Garcia, que conduz uma investigação sobre a eleição da sede, teria uma reunião com oficiais do Catar em Oman, nesta segunda-feira. O encontro, no entanto, não foi confirmado oficialmente.
Em entrevista a uma rádio de Melbourne, o presidente da Federação australiana (FFA) afirmou que o órgão está ativamente envolvido na investigação sobre corrupção na FIFA e que forneceu uma série de documentos e entrevistas a Garcia. Seu relatório será apresentado no fim do ano ao comitê de ética da entidade máxima do futebol mundial. Garcia também investiga a escolha da Rússia como sede da Copa de 2018. A Inglaterra foi uma das candidatas derrotadas na ocasião.
Para o ex-presidente da Federação Russa, Vyacheslav Koloskov, as suspeitas sobre 2018 não passam de choro de mau perdedor. “Temos que levar em conta que os ingleses começaram essa nova onda de caça às bruxas. Eles já tentaram acusar a Rússia e outros países. Mas a verdade é que eles simplesmente não aceitam ter perdido a corrida para sediar o Mundial. Três anos e meio se passaram desde os votos. Eles tiveram tempo de sobra para apresentar provas, se eles tivessem alguma coisa real”, alfinetou.
À espera de fatos
Os outros derrotados na disputa para sediar o mundial de 2022 aguardam os desdobramentos do caso para se pronunciar. Os Estados Unidos, eliminados pelo Catar por 14 votos a oito na última rodada da eleição, ainda não fizeram qualquer comentário. O Japão, primeiro eliminado, também não se posicionou, mas já havia dito anteriormente que apresentaria nova candidatura em caso de problemas com a escolha do emirado. A Coreia do Sul, descartada no terceiro turno, disse que só tomará uma decisão quando houver “fatos confirmados”.
Da Irlanda do Norte, o vice-presidente da FIFA, Jim Boyce, afirmou que apoiará uma nova eleição, caso apareçam “evidências concretas” de corrupção. Greg Dyke, presidente da Associação Inglesa de Futebol, seguiu a mesma linha.
Importância continental
O presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC), o sheik Salman bin Ebrahim al Khalifa, se disse preocupado com as acusações, mas apoiou a candidatura catariana, afirmando que “o fato de a Ásia e, especialmente, o Oriente Médio, sediar uma Copa do Mundo da FIFA significa muito para o continente”. Ele disse torcer para que a Copa de 2022 no Qatar seja um sucesso.
Quando o riquíssimo emirado do Golfo Pérsico foi escolhido, houve uma série de reações negativas. Primeiro por conta do calor escaldante que faz no país durante o verão. O presidente da FIFA, Joseph Blatter, chegou a cogitar a mudança no calendário para que o evento acontecesse durante o inverno do hemisfério norte. Os críticos da escolha também lembraram a falta de tradição futebolística do país.
O corpo de Rika Okada, de 29 anos, percorreu cerca de 400 quilômetros e foi descoberto em uma caixa de papelão de dois metros. No formulário de entrega, o conteúdo da encomenda foi descrito como sendo uma “boneca”. A caixa estava dentro de um contêiner alugado – espaços muito usados por japoneses como garagem ou depósito – na cidade de Hachioji, subúrbio da capital japonesa. Mas a “encomenda” foi entregue primeiramente em um apartamento, alugado em nome de uma brasileira, cuja identidade não foi divulgada pela polícia. Os investigadores suspeitam que a jovem e uma chinesa possam estar envolvidas em um possível assassinato de Rika. As duas viajaram no começo deste mês para Xangai, na China, e não retornaram ao país. A brasileira se entregou nesta terça-feira ao Consulado Geral do Japão em Xangai. A polícia do Japão havia solicitado sua extradição porque ela teria viajado com um passaporte japonês falso, informou a Fuji TV. Além do documento, a polícia suspeita que a brasileira tenha utilizado os cartões de crédito de Rika. O valor total dos gastos passa de US$ 10 mil (mais de R4 22 mil). A empresa transportadora disse que o pacote foi enviado de Osaka em nome de Rika. Segundo divulgou a polícia, o depósito onde estava o corpo foi alugado também em nome da japonesa morta e pago com o cartão de crédito dela.
publicidade Os investigadores descobriram mais de uma dezena de perfurações em seu corpo, possivelmente feitas com uma faca, mas não encontrou ferimentos defensivos nos braços, segundo a imprensa local.
Caso complicado
O caso teve início com o desaparecimento da enfermeira, há dois meses. No dia 21 de março, ela não apareceu mais ao hospital onde trabalhava. A mãe também não conseguiu entrar mais em contato com sua filha, mas só resolveu procurá-la agora, dois meses depois. Quando foi ao apartamento onde Rika morava sozinha, em Osaka, encontrou manchas de sangue.
Pouco antes do desaparecimento, ela tinha escrito em sua página no Facebook que estava indo se encontrar com uma amiga que não via havia muitos anos.
A brasileira e a japonesa teriam estudado juntas em um colégio de Osaka. Pelo teor da mensagem postada na rede social, Rika estava ansiosa e contente pelo reencontro.
Segundo o jornal Sankei, o pai da brasileira disse que a filha saiu de casa depois de uma briga, há três anos, e nunca mais entrou em contato. “Eu nem sabia que ela estava morando em Tóquio”, declarou ao jornal.
Um forte sismo de magnitude 6,2 foi hoje registado no Japão, fazendo tremer edifícios no centro de Tóquio, mas não há risco de tsunami, segundo a Agência Nacional de Meteorologia.
O tremor de terra foi sentido às 05:18 de segunda-feira locais (20:18 de domingo GMT), com epicentro em Izu Oshima, a sul da capital, e hipocentro a 160 quilómetros de profundidade.
O USGS, centro norte-americano de observação de sismos, avaliou a magnitude do abalo em 5,8.
O tremor de terra foi mais sentido no centro de Tóquio, onde se encontram os ministérios e outros edifícios da administração pública, de acordo com a agência nacional.
Para a obtenção mais rápida de informações sobre os danos, foi aberto um gabinete de crise, em poucos minutos, em instalações dependentes do gabinete do primeiro-ministro, Shinzo Abe, que está atualmente de visita à Europa.
Segundo a estação pública de televisão NHK, não há feridos a registar.
Os serviços ferroviários foram suspensos, mas o movimento permanece normal no aeroporto de Tóquio-Haneda, aberto 24 horas por dias.
A companhia de eletricidade Tokyo Electric Power informou que nenhuma anomalia foi registada na central nuclear de Fukushima, a nordeste de Tóquio, e, de acordo com a NHK, também não há problemas noutras instalações nucleares.
Tóquio – O número de jovens no Japão caiu a um nível recorde, enquanto continuava aumentando o de pessoas com mais de 65 anos, segundo cifras do governo divulgadas neste domingo.
O país registrava em 1º de abril 16,33 milhões de jovens com menos de 15 anos, uma queda de 160 mil em relação a um ano atrás, segundo o Ministério de Assuntos Internos. Este é o 33º retrocesso anual consecutivo desde o começo das estatísticas, em 1950.
Os jovens com menos de 15 anos representam 12,8% da população. A porcentagem de pessoas com mais de 65 anos é de 25,6%, outro recorde, desta vez para cima.
Entre os principais países de pelo menos 40 milhões de habitantes, o Japão é o que tem a proporção mais baixa de crianças em relação a sua população, segundo a agência Jiji. Esta porcentagem é de 19,5% nos Estados Unidos e 16,4% na China. Em 2060, a proporção de habitantes com 65 anos ou mais será de 40% da população japonesa, segundo previsões do governo.
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