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Marine Le Pen venceria o 1° turno nas eleições presidenciais, diz pesquisa

A presidenta do FN lidera pesquisa diz revista francesa Mariane.

A presidenta do FN lidera pesquisa diz revista francesa Mariane.

REUTERS/Vincent Kessler
RFI

A presidente do partido francês de extrema-direita Frente Nacional, Marine Le Pen, venceria o primeiro turno das eleições presidenciais de 2017 se os franceses fossem às urnas no próximo domingo. Este é o resultado de uma pesquisa publicada nesta quinta-feira (31), encomendada pela revista Marianne ao Instituto francês Ifop.

 

Os resultados mostram que a candidata de extrema-direita obteria 26% dos votos se os candidatos fossem o presidente francês François Hollande e o premiê Manuel Valls. Ela disputaria o segundo turno com Nicolas Sarkozy, que teria 25% dos votos. Os candidatos propostos foram os mesmos de 2012, com exceção da representante do Partido Verde, Eva Joly. Hollande e Valls teriam apenas 17%.

Caso o candidato do Partido Socialista fosse o ministro da Economia, Arnaud Montebourg, a candidata de extrema-direita teria um desempenho ainda melhor, de 27%. Sarkozy obteria 26%.

A pesquisa revela uma maior aceitação popular da candidata de extrema-direita, que se diz abertamente contra a imigração, defende o fim do euro e faz vivas críticas à União Europeia.

Em 2002, seu pai, Jean Marie Le Pen, chegou a disputar o segundo turno contra o ex-presidente Jacques Chirac. Ele acabou sendo eleito depois de uma grande mobilização popular e política para evitar a chegada da Frente Nacional ao poder. Mas o choque dessas eleições para a sociedade francesa parece ter ficado para trás.

A sondagem também evidencia a rejeição pelo atual governo socialista e mostra que o ex-presidente Nicolas Sarkozy, envolvido em diversos casos de corrupção, ainda é uma opção para os eleitores. Em 1° de julho,suspeito de tráfico de influência, ele chegou a ser detido para interrogatório no inquérito que apura o financiamento ilegal de sua campanha em 2007.

O Instituto Ifop lembra que os dados refletem apenas “uma tendência momentânea” e não permitem fazer projeções com três anos de avanço.

Pesquisa ouviu mil eleitores

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 22 de julho com 947 pessoas inscritas nas listas eleitorais francesas. A pergunta feita aos entrevistados foi a seguinte : ‘’se o primeiro turno das eleições de 2017 fosse no próximo domingo, para qual candidato você votaria ?’’ A margem de erro é entre 1,4 e 2,8%.

Com Hollande ou Montebourg no páreo, o resultado seria quase o mesmo para os demais candidatos : o representante do partido centrista MoDem, François Bayrou, teria entre 12 e 13%, a Frente Esquerda de Jean-Luc Mélenchon teria entre 11 e 12%, a coligação dos ecologistas obteria 3% e o restante dos partidos cerca de 1%.

Uma pesquisa anterior, realizada em abril pelo mesmo Instituto, já havia mostrado que Marine Le Pen chegaria ao segundo turno, mas perderia para Nicolas Sarkozy. 

Carta de Le Pen à filha expõe “racha” em partido de extrema-direita

A presidente da Frente Nacional, Marine Le Pen, abraça o pai, Jean-Marie Le Pen, durante a campanha para as eleições europeias, em maio.

A presidente da Frente Nacional, Marine Le Pen, abraça o pai, Jean-Marie Le Pen, durante a campanha para as eleições europeias, em maio.

REUTERS/Jean-Paul Pelissier|RFI

Nesta sexta-feira (13), Jean-Marie Le Pen, fundador e presidente de honra do partido Frente Nacional, publicou em seu novo site uma carta aberta que enviou à “presidente do FN”, sua filha Marine Le Pen. Na carta, ele pede que seu blog volte a ser hospedado pelo site do partido, do qual foi retirado após declarações polêmicas do fundador da legenda. Le Pen lembrou que, como ele, a filha também já foi acusada de antissemitismo.

Com a colaboração de Henrique Valadares

No texto, Jean-Marie Le Pen se refere a dois momentos nos quais a filha fora acusada de pertencer à ala mais radical da extrema-direita. “Você mesma não foi criticada pela sua declaração sobre as ‘ocupações’ de ruas por fiéis muçulmanos ou ainda pela sua presença em Viena, em um baile considerado ‘nazista’ por nossos inimigos?”, escreve Jean-Marie Le Pen. Em 2010, Marine Le Pen, havia denunciado as “orações muçulmanas na rua”, dizendo que eram uma forma de “ocupação” do país pelos fiéis ao islã. E em 2012, ela participou de um baile de jovens da extrema-direita na capital da Áustria.

A carta é publicada após um grande deslize de Jean-Marie Le Pen no domingo (8), em um vídeo no qual faz um comentário antissemita sobre Patrick Bruel, cantor judeu que teria se recusado a se apresentar nas cidades governadas pela Frente Nacional. O vídeo, publicado em seu blog Diário de Bordo, e o próprio blog foram então retirados do site do partido, que os hospedava. O político, que não foi consultado sobre a mudança, criou um novo site: jeanmarielepen.com, no qual colocou imediatamente o vídeo polêmico.

“Apelando à sua autoridade, eu só peço justiça, uma simples reparação de um dano injustificado. A partir de agora, considero, pelo bem de todos, que o incidente acabou”, anuncia Le Pen, na carta à filha. Ele afirma que “após ter me acusado (…) de ter cometido um ‘erro político’, você mandou tirar do site da Frente Nacional, sem me avisar, o ‘Diário de Bordo’, onde publico há 366 semanas sem um único acidente importante”.

Le Pen ainda ataca o vice-presidente do FN e companheiro de sua filha, Louis Alliot, e o deputado do FN Gilbert Collard. Louis Alliot havia declarado que o vídeo de Jean-Marie Le Pen era “estúpido politicamente e constrangedor”. Já o advogado Gilbert Collard havia aconselhado o presidente de honra do partido a se aposentar, considerando as declarações inaceitáveis e intoleráveis.

Escorregada em momento inoportuno

O fundador do partido e deputado europeu há 30 anos publicou seu vídeo poucas semanas após a vitória do partido nas eleições européias. No dia 25 de maio, o FN ficou à frente de todos os partidos franceses, com 25,41% dos votos. Essa vitória acontece depois de anos de tentativas de Merine Le Pen de dissociar a imagem do partido ao antissemitismo.

Jean-Marie Le Pen, de 85 anos, parece tentar lembrar de onde realmente vem o partido. O suposto antissemitismo da Frente Nacional chegou até a impedir uma aliança com outros partidos eurocéticos. O UKIP (Partido pela Independência do Reino Unido), de Nigel Farage, obteve um grande sucesso nas eleições europeias e se recusou a se unir ao FN, por causa de sua posição antissemita. As alianças permitiriam ao FN ganhar uma maior subvenção do parlamento europeu, aumentando também o poder dos partidos contrários à União Europeia.

Deslize antissemita de Le Pen estremece partido da extrema-direita

Imagem do vídeo retirado do site do partido FN em que Jean-Marie Le Pen faz brincadeira antissemita.

Imagem do vídeo retirado do site do partido FN em que Jean-Marie Le Pen faz brincadeira antissemita|Captura de imagem do site laprovence.com

No domingo (8), Jean-Marie Le Pen, fundador e presidente de honra do partido de extrema-direita francês Frente Nacional (FN), causou polêmica mais uma vez ao fazer declarações antissemitas no site do partido. O fato desagradou à sua filha, Marine Le Pen, atual presidente do FN, que tenta dissociar a formação vencedora das eleições europeias da tendência antissemita. Associações anunciaram que vão dar queixa na justiça.

No vídeo de domingo, que foi retirado do site do partido, Jean-Marie Le Pen, com o ar alegre e bonachão de sempre, comenta com uma jovem interlocutora a decisão de diversos artistas de não se apresentarem em cidades com prefeitos da Frente Nacional: o cantor francês Yannick Noah, o comediante Guy Bedos e até a pop star Madonna. A moça ri e responde…”todos os que juraram ir embora da França em caso de vitória da Frente Nacional”, e lembra, rindo também, o nome do cantor Patrick Bruel, que é judeu.

“Escute, da próxima vez faremos uma ‘fornada’!”, diz Le Pen, dando risada. A frase foi considerada uma alusão às câmaras de gás usadas para matar os judeus durante o nazismo, o que Le Pen negou: “O uso da palavra ‘fornada’ não tinha nenhuma conotação antissemita”, declarou, alegando que “as denúncias midiáticas de suas ‘derrapagens’ fazem parte do arsenal de combate dos inimigos da Frente Nacional”. 

Le Pen é abertamente antissemita e suas frases são conhecidas, sendo a mais famosa delas que “as câmaras de gás foram um detalhe da Segunda Guerra Mundial”.

Queda de braço entre Le Pen x Le Pen

A frase infeliz do pai, presidente de honra da Frente Nacional, foi dita no momento errado. O partido venceu as recentes eleições europeias de maio com o índice histórico de 25,41% de votos; e Marine Le Pen, atual presidente do partido, vem tentando dissociar a imagem do FN do antissemitismo, um impecilho para ela conquistar novas alianças com partidos extremistas de direta de outros países para se fortalecer no Parlamento Europeu.

A queda de braço entre pai e filha já começou. Marine classificou a declaração do pai como “um erro político”, sendo apoiada por outros líderes do seu partido, a começar por seu vice-presidente e companheiro, Louis Alliot, que também considerou “uma frase ruim a mais. É estúpido politicamente e constrangedor”, disse. A resposta não demorou, Le Pen o chamou de imbecil.

Já o famoso advogado Gilbert Collard, que apoia Marine Le Pen, aconselhou a Jean-Marie Le Pen a se aposentar, considerando as declarações inaceitáveis e intoleráveis, “que fazem mal a quem ouve e também ao partido”.

Revolta de associações

Depois da repercussão do caso, diversas associações anunciaram que vão dar queixa na justiça contra Jean-Marie Le Pen: SOS Racismo, Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos (Mrap), União dos Estudantes Judeus da França (UEJF) e o Conselho Representativo das instituições judaicas da França manifestaram sua revolta.

A Liga internacional contra o racismo e o antissemitismo (Licra), também resumiu em uma frase o significado da declaração do fundador do partido de extrema-direita: “O antissemitismo é o DNA da Frente Nacional”.

Marine Le Pen vai a Bruxelas em busca de aliados

Marine Le Pen, líder da Frente Nacional, partido da extrema-direita francesa,desembarcou em Bruxelas para articular seu grupo no Parlamento Europeu.

Marine Le Pen, líder da Frente Nacional, partido da extrema-direita francesa,desembarcou em Bruxelas para articular seu grupo no Parlamento Europeu|REUTERS/Philippe Wojazer

Marine Le Pen, presidente do partido francês de extrema-direita Frente Nacional (FN), está em Bruxelas nesta quarta-feira (28) para encontrar aliados. Entre eles, eurocético britânico Nigel Farage, que também luta para formar um grupo sólido no seio do Parlamento Europeu.

As regras do Parlamento instituem que para se constituir um grupo político são necessários, no mínimo, 25 deputados de sete países.

Articulações

Com 24 deputados eleitos na votação do último domingo (25), o FN preenche um dos critérios praticamente sozinho. O desafio agora é conquistar aliados de outras seis nacionalidades. O partido neonazista grego Aurora Dourada demonstrou interesse em uma aliança com o FN, mas Marine Le Pen descartou, assim como o Jobbik húngaro e o NPD (neonazista) alemão.

O Ukip britânico e o partido antieuro alemão AFD excluíram qualquer aliança com a família Le Pen. O líder do Ukip, Nigel Farage, disse não gostar do “antissemitismo inscrito no DNA da Frente Nacional”.

Para o FN, restam aliados históricos como o partido belga Vlaams Belang, o holandês PVV, o austríaco FPO e a Liga Norte italiana. Marine Le Pen também contatou os Democratas Suecos.

Líderes europeus se reúnem em Bruxelas para estudar resposta à onda populista

O chefe do governo italiano, Matteo Renzi, saiu reforçado das eleições europeias.

O chefe do governo italiano, Matteo Renzi, saiu reforçado das eleições europeias|REUTERS|Tony Gentile

Os chefes de Estado e de governo da União Europeia fazem uma reunião de urgência nesta terça-feira (27) em Bruxelas para discutir como reagir ao voto de protesto do último domingo. Chamados a renovar o Parlamento Europeu, eleitores dos 28 países do bloco exprimiram seu descontentamento votando em partidos extremistas e contrários às instituições europeias.

O chefe do governo italiano, Matteo Renzi, fortalecido pelo sucesso de seu partido de centro-esquerda nas eleições, pede uma resposta rápida das autoridades europeias. A ideia é nomear o quanto antes os novos dirigentes das instituições do bloco (presidentes do Parlamento e Da Comissão, além de comissários de área), a fim de estabelecer um programa de ações para estimular o crescimento, a criação de empregos e a gestão dos fluxos migratórios no bloco.

Não será fácil convencer a chanceler alemã, Angela Merkel, a abandonar a austeridade econômica que ela defendeu até agora. Ciente disso, Renzi vai buscar o apoio do presidente francês, François Hollande, para emplacar suas ideias. O problema é que o socialista chega enfraquecido a Bruxelas, depois da vitória histórica, na França, do partido de extrema-direita Frente Nacional (FN).

O sucesso do movimento comandado por Marine Le Pen deixou os dois principais partidos do país em crise. Tanto que os líderes da UMP, o partido do ex-presidente Nicolas Sarkozy, de direita, e do Partido Socialista, atualmente no poder, reavaliam suas estratégias políticas.

Le Pen vai a Bruxelas encontrar aliados

Marine Le Pen anunciou que vai a Bruxelas nesta quarta-feira (28) encontrar possíveis aliados. Ela negocia alianças para formar um grupo parlamentar de extrema-direita e impedir avanços na construção de uma federação europeia. Pelas regras da Casa, para constituir um grupo político são necessários no mínimo 25 deputados de sete países.

Com 24 deputados eleitos, o FN preenche um dos critérios praticamente sozinho. O desafio é conquistar aliados de outras seis nacionalidades. O partido neonazista grego Aurora Dourada demonstrou interesse em uma aliança com o FN, mas Marine Le Pen descartou, assim como o Jobbik húngaro e o NPD (neonazista) alemão.

O Ukip britânico e o partido antieuro alemão AFD excluíram qualquer aliança com a família Le Pen. O líder do Ukip, Nigel Farage, disse não gostar do “antissemitismo inscrito no DNA da Frente Nacional”. 

Para o FN, restam aliados históricos como o partido belga Vlaams Belang, o holandês PVV, o austríaco FPO e a Liga Norte italiana. Marine Le Pen também contatou os Democratas Suecos. 

Extrema-direita francesa vence eleição para o Parlamento Europeu

A presidente da Frente Nacional, Marine Le Pen.

A presidente da Frente Nacional, Marine Le Pen|REUTERS/Benoit Tessier

Vinte e um países da União Europeia votaram hoje na última etapa das eleições para renovar o Parlamento Europeu. Na França, a extrema-direita de Marine Le Pen venceu o pleito, tornando-se a primeira força política do país, à frente do partido conservador UMP, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, e do Partido Socialista, do presidente François Hollande, segundo pesquisa de boca de urna do instituto Ipsos. Nos outros países do bloco, como previam as pesquisas, os partidos “eurocéticos” e extremistas tiveram boa votação.

Na França, o partido de extrema-direita Frente Nacional, de Marine e Jean-Marie Le Pen, conquistaram uma vitória histórica com 25% dos votos, segundo a pesquisa do Ifop. O partido conservador UMP ficou em segundo lugar (20%), o Partido Socialista, do presidente François Hollande, em terceiro (14%), à frente dos centristas do Modem (10%), dos Verdes (9%) e da Frente de Esquerda (6%). O nível de abstenção foi de 57%.

A França envia 74 deputados ao Parlamento Europeu. A Frente Nacional, partido nacionalista e xenófobo, que prega a saída da França da União Europeia, pode eleger 20 eurodeputados, contra três atualmente.

Aos 85 anos e eleito para um sétimo mandato no Parlamento Europeu, Jean-Marie Le Pen, assim como sua filha Marine Le Pen, que hoje dirige o FN, pediram ao presidente François Hollande, que amarga a segunda derrota em dois meses, a dissolução da Assembleia Nacional.

Reações

O presidente François Hollande declarou que será preciso “tirar lições” desse resultado. Hollande convocou o primeiro-ministro Manuel Valls e vários ministros para uma reunião na manhã desta segunda-feira. Assessores palacianos disseram que este resultado “não corresponde ao papel da França, à sua imagem, à sua ambição”.

Para o partido conservador UMP, a lição das urnas também é dura. O secretário-geral Jean-François Copé assume “parte” do fracasso”, enquanto caciques do partido como o ex-primeiro-ministro Alain Juppé e o deputado Bruno Le Maire defendem mudanças e uma orientação “mais transparente” da legenda.

Ouvido pela RFI, o cientista político Gaspard Estrada, do Instituto de Estudos Políticos de Paris (SciencesPo) afirmou que “esse resultado mostra que os franceses não estão contentes com o processo de construção da União Europeia, consideram que ela afeta os interesses da França, e decidiram mandar para o Parlamento deputados que são contra essa linha de integração”.

“Hoje em dia, o Parlamento Europeu tem poderes fortes, então é um paradoxo os franceses enviarem ao Parlamento deputados que estão contra a Europa”. O analista estima que o crescimento dos partidos eurocéticos e extremistas deve ser interpretado como um “sinal forte” pelas elites europeias.

Euroceticismo cresce no bloco

As pesquisas previam um crescimento dos partidos antieuropeus, de extrema-direita, neonazistas e eurocéticos no próximo Parlamento Europeu e essa tendência se confirma.

Na Grécia, o Syrisa, partido radical de esquerda, chegou em primeiro lugar, à frente do conservador Nova Democracia, o partido no governo, e em terceiro ficou o neonazista Aurora Dourada, que pode levar pelo menos dois deputados a Estrasburgo.

Na Alemanha, o conservador CDU, de Angela Merkel, venceu a eleição, mas o novo partido AFD, que defende o fim da zona do euro, teve cerca de 7% dos votos. Pela primeira vez, o partido neonazista alemão NPD deve ter um representante no Parlamento Europeu.

Mesma tendência eurocética no Reino Unido, onde o partido independentista britânico Ukip é dado como vencedor da eleição. Na Dinamarca, o Partido do Povo Dinamarquês, anti-imigração, também lidera as pesquisas de boca de urna.

Os resultados oficiais serão divulgados às 23h, no horário local, 19h em Brasília, quando a votação terminar na Itália.