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Colisão de dois barcos de pesca no Peru deixa 7 mortos e 5 desaparecidos

AFP – Agence France-Presse

24/06/2014 

Uma colisão de duas embarcações pesqueiras que trabalhavam na escuridão da madrugada no sul do Peru deixava nesta terça-feira ao menos sete mortos e cinco desaparecidos, informou a Marinha do Peru (MGP).

“Há a informação de sete pessoas mortas, três feridos e cinco desaparecidos pela colisão de duas embarcações pesqueiras em Pisco”, disse à AFP o chefe de Informações da MGP, Colver Ruiz.

A colisão dos dois pesqueiros carregados com mais de 200 toneladas de peixe ocorreu nesta madrugada a 28 km do porto de Pisco, localizado 300 km ao sul de Lima.

“Estas embarcações voltavam de suas operações de pesca e por algum descuido dos próprios tripulantes colidiram”, indicou Ruiz ao afirmar que a embarcação “Marisol 2”, com 15 tripulantes, virou devido ao forte impacto.

“Estamos realizando os trabalhos de busca dos desaparecidos”, disse o oficial.

Os feridos foram levados ao hospital regional de Pisco, enquanto no complexo pesqueiro La Pampilla, no distrito de Paracas, os familiares e outros pescadores esperavam com grande expectativa algumas notícias sobre a localização dos que ainda estão desaparecidos.

A Marinha do Peru informou que ativou um plano de resgate após o acidente, com a mobilização de um helicóptero, um avião Antonov, dois navios de patrulha, além de 12 mergulhadores.

Naufrágio na Malásia deixa cinco mortos e 32 desaparecidos

Barco de madeira transportava imigrantes clandestinos indonésios

Ao menos cinco pessoas morreram e 32 estão desaparecidas após o naufrágio de um barco que transportava imigrantes clandestinos indonésios na costa ocidental malaia, confirmou nesta quarta-feira um funcionário da polícia marítima.

Sessenta pessoas foram resgatadas ou conseguiram nadar até a costa depois do acidente ocorrido perto do porto de Klang, o maior da Malásia. “Trinta e duas pessoas seguem desaparecidas. Encontramos cinco corpos, quatro homens e uma mulher”, disse Mohamad Hambali Yaakup, chefe da polícia marítima de Klang.

“Um barco de madeira com 97 indonésios a bordo afundou quando chegava ao porto Klang, perto de Banting”, disse o porta-voz da Agência Malaia da Polícia Marítima, Mohamad Zuhri, informando ainda que 31 viajantes foram resgatados. “Os indonésios tentavam chegar à Malásia de maneira ilegal cruzando o estreito de Malaca”, acrescentou. 

O barco afundou durante a noite, mas a causa do acidente o a capacidade da embarcação não eram conhecidas. Segundo as autoridades, um helicóptero e cinco embarcações participavam das atividades de socorro. A Malásia, terceira economia do sudeste asiático, atrai os trabalhadores migrantes de vizinhos pobres como Indonésia, Bangladesh e Mianmar.

Fonte: AFP

 

Marinha da Itália socorre mais de 3.500 clandestinos em 24 horas

Milhares de clandestinos foram salvos nesta sexta-feira, 6 de junho de 2014, pela Marinha italiana.

Milhares de clandestinos foram salvos nesta sexta-feira, 6 de junho de 2014, pela Marinha italiana|Reuters/Antonio Perinello

A Marinha da Itália anunciou nesta sexta-feira (6), que nas últimas 24 horas prestou socorro a cerca de 2.500 clandestinos que tentavam atravessar o Mar Mediterráneo a bordo de 17 embarcações construídas em condições precárias, sem nenhuma segurança. Com a proximidade do verão, as tentativas de clandestinos vindos da África para chegar à Europa aumentam a cada dia.

A Itália continua a lutar contra a chegada de imigrantes que tentam chegar à costa do país em busca de melhores condições de vida.

A maioria vem da Líbia, Eritreia e Síria, assim como das nações mais pobres da África subsaariana. Eles utilizam embarcações construídas sem nenhuma norma de segurança, que em geral  estão superlotadas e afundam, causando verdadeiras tragédias.

Solidariedade em alto mar

Nesta sexta-feira (6), um número impressionante de pessoas foram socorridas por navios italianos e de banderias estrangeiras.

A grande embarcação de transporte italiana San Giorgio recuperou 998 pessoas, das quais 214 mulheres e 157 crianças. Outros quatro navios mercantis que estavam na região, com bandeiras de Hong Kong, Moldávia e Panamá, também auxiliam a recolher centenas de pessoas em perigo.

Cerca de 440 imigrantes foram conduzidos ao porto de Augusta, na Sicília. Um homem suspeito de ser o comandante de um dos navios foi preso.

A Itália vem reclamando junto à União Europeia uma política de apoio para acolher os milhares de imigrantes que tentam entrar em seu território. O primeiro-ministro Matteo Renzi reforçou o pedido nos últimos dias, diante do aumento da afluência de clandestinos no país.

 

 
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Marinha da Itália socorre mais de 3.500 clandestinos em 24 horas

Milhares de clandestinos foram salvos nesta sexta-feira, 6 de junho de 2014, pela Marinha italiana.

Milhares de clandestinos foram salvos nesta sexta-feira, 6 de junho de 2014, pela Marinha italiana.

Reuters/Antonio Perinello

A Marinha da Itália anunciou nesta sexta-feira (6), que nas últimas 24 horas prestou socorro a cerca de 2.500 clandestinos que tentavam atravessar o Mar Mediterráneo a bordo de 17 embarcações construídas em condições precárias, sem nenhuma segurança. Com a proximidade do verão, as tentativas de clandestinos vindos da África para chegar à Europa aumentam a cada dia.

 

 

A Itália continua a lutar contra a chegada de imigrantes que tentam chegar à costa do país em busca de melhores condições de vida.

A maioria vem da Líbia, Eritreia e Síria, assim como das nações mais pobres da África subsaariana. Eles utilizam embarcações construídas sem nenhuma norma de segurança, que em geral  estão superlotadas e afundam, causando verdadeiras tragédias.

Solidariedade em alto mar

Nesta sexta-feira (6), um número impressionante de pessoas foram socorridas por navios italianos e de banderias estrangeiras.

A grande embarcação de transporte italiana San Giorgio recuperou 998 pessoas, das quais 214 mulheres e 157 crianças. Outros quatro navios mercantis que estavam na região, com bandeiras de Hong Kong, Moldávia e Panamá, também auxiliam a recolher centenas de pessoas em perigo.

Cerca de 440 imigrantes foram conduzidos ao porto de Augusta, na Sicília. Um homem suspeito de ser o comandante de um dos navios foi preso.

A Itália vem reclamando junto à União Europeia uma política de apoio para acolher os milhares de imigrantes que tentam entrar em seu território. O primeiro-ministro Matteo Renzi reforçou o pedido nos últimos dias, diante do aumento da afluência de clandestinos no país.

Naufrágio de um barco na costa marítima de Cabinda

Carte de l'enclave angolaise de Cabinda.

Carte de l’enclave angolaise de Cabinda.

Cabinda pol77.jpg: CIA, Perry Castaneda Map Collection “Courtesy
RFI

Um barco de carga, levando a bordo, 150 contentores e combustível, naufragou nas últimas quarenta e oito horas, na costa marítima da província angolana de Cabinda.

A embarcação, saiu de Ponta Negra, na República do Congo, acabando por naufragar, apesar dos esforços da polícia maritíma e da Marinha de guerra angolanas, chamadas a dar apoio para evitar o naufrágio.

 

As autoridades marítmas de Cabinda, não anunciaram de imediato, a nacionalidade do Armador do navio, mas sabe-se, que se trata da companhia, Palus Panamá.

 

O barco levava a bordo, cerca de 150 contentores, combustível e material diverso, perigoso à fauna marítima, pelo que foram tomadas medidas de segurança, para evitar que haja um desastre ecológico, naquela zona, segundo as autoridades marítimas da província angolana de Cabinda.

De Luanda, o nosso correspondente, Avelino Miguel.

Avelino Miguel, correspondente em Luanda
 

Naufrágio de barco com imigrantes faz vários mortos em Lampedusa, Itália

por Lusa, publicado por Ana MeirelesHoje

Uma embarcação que transportava imigrantes ilegais naufragou hoje a sul da ilha italiana de Lampedusa, provocando várias vítimas mortais, noticiou a comunicação social italiana, indicando ainda que cerca de 200 imigrantes foram resgatados.

Segundo o canal SkyTV24 e a agência noticiosa italiana Ansa, lanchas da guarda costeira italiana retiraram entretanto vários corpos do mar.

O naufrágio ocorreu a cerca de cem milhas marítimas (160 quilómetros) a sul de Lampedusa, ao largo da Sicília (sul de Itália), a ilha italiana mais próxima da costa líbia.

A agência Ansa avançou igualmente que várias embarcações da marinha militar italiana, ao serviço da operação de salvamento “Mare Nostrum” (vocacionada para situações relacionadas com a imigração ilegal), e várias embarcações comerciais foram deslocadas para a zona do naufrágio.

Cerca de 200 imigrantes foram resgatados com vida e as operações de busca e resgate prosseguem no local. Não foi avançado, até ao momento, um balanço quanto ao número de mortos e feridos.

De acordo com o canal SkyTG24, cerca de 400 pessoas estavam a bordo da embarcação.

Morre mergulhador nas buscas das vítimas do naufrágio da Coréia do Sul

por LusaHoje

 
Morre mergulhador nas buscas das vítimas do naufrágio
Fotografia © Reuters

Um dos mergulhadores envolvidos nas buscas de desaparecidos do ferry sul-coreano ‘Sewol’ morreu após perder a consciência durante um mergulho aos compartimentos do navio que podem conter corpos dos ainda 40 desaparecido.

O mergulhador, de 53 anos, identificado apenas como Lee, foi levado para um hospital na cidade de Mokpo (sudoeste) por volta das 7:00 locais (23:00 de segunda-feira em Lisboa), onde morreu logo depois, informou a agência Yonhap.

A equipa de resgate, composta por mergulhadores da Marinha, da Guarda Costeira e mergulhadores civis cumprem o 21.º dia de buscas das vítimas do ferry em condições adversas com fortes ventos e marés.

O número de mortos na sequência do naufrágio subiu para 262, enquanto 40 passageiros continuam desaparecidos.

Dois mortos e dezenas de desaparecidos em naufrágio

Por LusaHoje

Dois imigrantes afogaram-se e dezenas de outros estão dados como desaparecidos depois dos barcos onde seguiam terem naufragado no Mar Egeu, revelou hoje a guarda-costeira da Grécia.

Cerca de 65 imigrantes de nacionalidade desconhecida tentaram atravessar o Mar Egeu a partir da Turquia, quando os dois barcos naufragaram ao largo da ilha grega de Samos, explicou a guarda-costeira. As autoridades conseguiram resgatar 36 sobreviventes e dois cadáveres, continuando a operação de busca e salvamento.

A Grécia é um dos principais pontos de entrada na Europa de imigrantes que fogem de países de africanos, do Médio Oriente ou do subcontinente indiano. A janela de entrada através do Mar Egeu tem sido escolhida pelos traficantes depois do reforço das medidas de vigilância terrestre na Turquia.

Balsa vira e deixa uma vítima fatal

DIÁRIO DA MANHÃ|HÉLIO LEMES

Uma balsa com 9 pessoas abordo, virou na noite da última sexta-feira (02), ao tentar realizar uma travessia, no Rio Verdão, á 20 quilômetros da cidade de Santa Helena de Goiás.

O Corpo de Bombeiros (CB), afirmou que as vítimas eram das cidades de Goiânia, Guapó e Acreúna e eram amigos e familiares que faziam uma travessia no rio. Segundo o CB a balsa bateu nas pedras e virou, com 3 pessoas conseguindo se segurar na balsa, 3 atravessando para a ilha, e 3 sendo levadas pela correnteza do rio.

De acordo com os Bombeiros, o excesso de peso contribuiu para o acidente; e uma das pessoas que estava na balsa, identificada apenas como Juliana morreu.

Naufrágio leva a demissão do primeiro-ministro da Coréia do Sul

por AFPHoje

 
O primeiro-ministro sul-coreano após a intervenção televisiva em que anunciou a sua demissão
O primeiro-ministro sul-coreano após a intervenção televisiva em que anunciou a sua demissãoFotografia © Reuters

O primeiro-ministro sul-coreano apresentou hoje a demissão, numa intervenção televisiva transmitida em direto, assumindo pessoalmente a responsabilidade pelo naufrágio do navio ‘Sewol’ a 16 de abril, que causou mais de 300 mortos e desaparecidos.

“Peço desculpa por ter sido incapaz de impedir este acidente de ter acontecido e de ter sido incapaz de gerir corretamente as suas consequências”, disse Chung Hong-won que afirmou, em seguida, que, por isso, “devo assumir as minhas responsabilidades e pedir a demissão”.

A Presidente Park Geun-hye já aceitou a demissão, mas esta só se tornará efetiva após a conclusão das operações de busca, indicou o seu porta-voz.

O Governo, assim como a maior parte das instituições oficiais relacionadas com o caso, têm sido alvo de fortes críticas das famílias das vítimas que acusam as autoridades de terem exagerado, nas suas declarações, a dimensão dos meios envolvidos em relação àqueles realmente presentes no local do acidente.

O número de mortos confirmados é agora de 188, mas 114 pessoas continuam desaparecidas, muito provavelmente no interior do navio que naufragou a 16 de abril, com 476 pessoas a bordo, das quais 325 estudantes liceais.

Onze dias após a tragédia, as equipas de salvamento perderam qualquer esperança de encontrarem sobreviventes e as famílias denunciam o ritmo a que, segundo estas, foram levadas a cabo as operações de recuperação dos corpos.

Coreia: sobe para 58 os mortos em naufrágio

Das 476 pessoas a bordo, 244 seguem desaparecidas

Parentes fazem vigília enquanto aguardam notícias de estudantes a bordo de balsa naufragada / Kim Doo-Ho/AFPParentes fazem vigília enquanto aguardam notícias de estudantes a bordo de balsa naufragadaKim Doo-Ho/AFP

Sobe para 58 o número de mortes confirmadas em naufrágio de balsa na Coreia do Sul. O acidente aconteceu na quarta-feira e a embarcação contava com 476 pessoas a bordo, sendo mais de 350 estudantes de nível médio da cidade de Ansan. Apenas 174 foram resgatados com vida e 244 seguem desaparecidos.

Os corpos foram colocados em barracas instaladas na ilha de Jindo, onde parentes dos passageiros da balsa acampam em um ginásio desde o naufrágio, para a tentativa de identificação. Boa parte dos 500 mergulhadores que trabalham no local da catástrofe são voluntários civis.

Marcha de protesto até Seul

Na manhã de domingo, quase 200 pessoas, parentes dos mortos e desaparecidos, retomaram uma passeata de protesto de Jindo até a sede da presidência em Seul, uma distância de 420 quilômetros. 

Quando foram impedidos de cruzar a ponte que leva à terra firme e foram obrigados a retornar, os manifestantes iniciaram uma briga com a polícia.Capitão acusado de negligência

O capitão Lee Joon-seok e dois membros da tripulação foram detidos neste sábado e terão que responder por acusações de negligência e falhas na segurança dos passageiros, uma violação do código marítimo.

O homem de 69 anos tem sido muito criticado por ter abandonado a embarcação que naufragou na quarta-feira na costa meridional da Coreia do Sul, enquanto centenas de pessoas, em sua maioria adolescentes em viagem escolar, permaneciam presas a bordo.

Das 476 pessoas a bordo, mais de 350 eram estudantes da mesma escola de nível médio na cidade de Ansan (ao sul de Seul). Apenas 174 pessoas foram resgatadas com vida.

Os familiares receberam neste sábado uma mensagem de pêsames do papa Francisco, que tem uma visita programada ao país em agosto. “Rezem comigo pelas vítimas da catástrofe da balsa na Coreia do Sul e por suas famílias”, escreveu o pontífice no Twitter.

Decisão de adiar a saída

O subdiretor da Guarda Costeira, que afirma ainda ter esperanças de encontrar sobreviventes, informou que serão instaladas redes ao redor da balsa para impedir o afastamento dos corpos. O capitão e dois tripulantes foram levados para a delegacia de Jindo, a ilha vizinha ao local da tragédia.

Lee Joon-seok tentou explicar os motivos de sua decisão de adiar a saída dos passageiros depois que a embarcação ficou imobilizada.

As 476 pessoas que estavam a bordo receberam ordem para que permanecessem em seus assentos por mais de 40 minutos, segundo sobreviventes.

Quando a balsa começou a afundar, era muito tarde, já que os passageiros não conseguiam avançar pelos corredores inclinados, ao mesmo tempo que a água dominava a embarcação. “Naquele momento (durante os 40 minutos posteriores ao choque), os barcos de emergência não haviam chegado. Também não havia pesqueiros ou quaisquer outros barcos que pudessem nos ajudar”, declarou o capitão com a cabeça abaixada e coberta por um capuz.

“As correntes eram fortes e a água estava muito fria. Pensei que os passageiros seriam arrastados e teriam dificuldades se a retirada acontecesse em desordem, sem coletes salva-vidas”, disse. “E teria acontecido o mesmo com coletes”, acrescentou.

Revolta dos parentes

Não foram encontrados sobreviventes desde a manhã de quarta-feira. Os 174 sobreviventes foram resgatados poucas horas depois do naufrágio, no mar ou quando pulavam da balsa que ainda afundava.

A embarcação transportava 476 pessoas, incluindo 352 estudantes do colégio Danwon de Ansan, uma localidade ao sul de Seul, que estavam em uma viagem escolar.

O vice-diretor da escola, que havia sobrevivido à catástrofe, foi encontrado enforcado na sexta-feira, em um aparente suicídio. “Sobreviver é muito difícil… Eu assumo toda a responsabilidade”, escreveu em uma carta encontrada em sua carteira, segundo a imprensa local.

A revolta dos familiares aumentou nas últimas 48 horas. Os pais acusam as autoridades e os serviços de emergência de incompetência e indiferença. “Não temos muito tempo. Muitos acreditam que é o último dia possível para encontrar passageiros vivos”, disse Nam Sung-Won, que tinha um sobrinho de 17 anos a bordo. “Depois de hoje, tudo estará acabado”, completou.

A causa do acidente ainda não foi determinada. As informações da Marinha indicam que a balsa girou bruscamente antes de enviar um sinal de socorro. O choque pode ter desequilibrado a carga – 150 automóveis – e inclinado a embarcação.