Arquivo da tag: OCUPAÇÃO

Manifestantes ocupam prédio do Incra em Brasília

Grupo só deve deixar o prédio após ser recebido pelo presidente da entidade

Manifestantes ocupam prédio do Incra em Brasília<br /><b>Crédito: </b> Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP
Manifestantes ocupam prédio do Incra em Brasília
Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

Cerca de 100 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e da Frente Nacional de Luta, Campo e Cidade ocupam nesta quarta nto a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Brasília. O grupo chegou ao local por volta das 6h e só deve deixar o prédio após ser recebido pelo presidente da entidade. 

A pauta de reivindicações, de acordo com o coordenador do movimento, Manoel da Conceição, inclui a reestruturação dos assentamentos, a renegociação de dívidas, a liberação de crédito e a destinação de mais terras para a reforma agrária. Segundo ele, uma das dificuldades do Incra na compra de mais terras é o limite de R$ 140 mil por família – valor considerado defasado pelos manifestantes. 

O representante da Associação Nacional dos Servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Combate à Fome, Almir César, estima que 2 mil pessoas trabalhem no edifício. Elas estão impedidas de entrar. “Não é a primeira nem a última vez que o Incra é ocupado, não enquanto o problema da reforma agrária for resolvido.”

Fonte: Agência Brasil

Em 12h, MTST ergue 600 barracos no Morumbi

22/06/2014 

São Paulo, 22 – O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) invadiu mais um terreno na zona sul da capital. Divididos em 14 ônibus, cerca de 800 integrantes ergueram as 200 primeiras barracas na madrugada de ontem em uma área do Portal do Morumbi. À tarde, a entidade já falava em 600 barracas e prometia mais invasões, caso a Câmara Municipal adie novamente a votação no novo Plano Diretor.

“Essa ocupação é um protesto contra a demora na aprovação do Plano Diretor. Quanto mais os vereadores demorarem a votar, mais vamos ocupar”, prometia Ana Paula Ribeiro, uma das coordenadoras nacionais do MTST.

Segundo ela, a aprovação do projeto que reordena o crescimento da cidade pelos próximos 16 anos não fará com que as famílias deixem o local. “Queremos que essa área seja considerada zona de interesse social, para a construção de moradias populares.” Apesar de não ter data definida, a votação pode ocorrer nesta semana.

O terreno invadido fica na Rua Doutor Luís Migliano, que liga as Avenidas Giovanni Gronchi e Francisco Morato e é rota para o Cemitério da Paz. No local, o valor médio do metro quadrado é de R$ 8 mil e os apartamentos mais luxuosos chegam a R$ 1,5 milhão. Ao lado da nova invasão, está em construção um condomínio residencial com unidades de até 243 m².

Na página oficial do MTST, a região é classificada como um local onde a “especulação imobiliária se alastra como epidemia, tendo efeitos perversos, como o aumento desenfreado e abusivo dos aluguéis, levando à expulsão de famílias para bairros com menos estrutura.”

No entorno do terreno, prédios comerciais e residenciais de classe média alta dividem espaço com barracos da Favela da Vila da Praia. Parte dos moradores da comunidade, segundo o movimento, participa da ocupação, assim como famílias das comunidade Olaria e Viela da Paz. 

Sunitas ocupam fronteira entre Iraque e Síria

21/06/2014 

Bagdá, 21 – Militantes sunitas ocuparam uma passagem da fronteira entre o Iraque e a Síria após uma batalha que deixou cerca de 30 soldados iraquianos mortos, informaram as autoridades de segurança do país neste sábado. A tomada da fronteira, na cidade de Qain, é mais um golpe contra o governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki, alvo de descontentamento de sunitas e curdos. O premiê tem lutado contra os extremistas islâmicos, que já ocuparam importantes áreas do Iraque, incluindo Mosul, a segunda maior cidade do país.

Oficiais do exército afirmaram que a milícia Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e outros rebeldes aliados tomaram a passagem na fronteira com a Síria neste sábado, após um dia de confronto com as tropas iraquianas. Segundo os militares, após a ocupação o trânsito de pessoas entre os dois pises está acontecendo livremente, o que permite que os militantes obtenham armamentos com mais facilidade.

O episódio reforça a crescente pressão para a formação de um novo governo no Iraque. A Casa Branca, que também defende a saída de Al-Maliki do poder, culpa o primeiro-ministro pela pior crise desde a retirada das tropas norte-americanas do país, no final de 2011.

Após a declaração do presidente dos Estados Unidos Barack Obama na quinta-feira, o líder espiritual da maioria xiita do Iraque, grande aiatolá Ali al-Sistani, também pediu um novo e “efetivo” governo para o país. “É necessário que os blocos políticos que venceram a eleição comecem um diálogo que forme um governo efetivo, que tenha amplo apoio nacional, evite erros do passado e abra novos horizontes na direção de um futuro melhor para todos os iraquianos”, disse em comunicado.

Os comentários do líder religioso podem forçar a saída do governo, uma vez que al-Sistani é profundamente reverenciado pela maioria xiita do Iraque e normalmente não se envolve em questões políticas.

No entanto, em resposta à ocupação da fronteira, milhares de xiitas fortemente armados desfilaram por várias cidades iraquianos neste sábado. Em Bagdá, cerca de 20 mil homens equipados com fuzis, lançadores de mísseis e metralhadoras marcharam pela cidade. Os desfiles foram encenados por seguidores do clérigo xiita Muqtada al-Sadr, que já liderou lutas contra tropas norte-americanas e foi responsabilizado por assassinatos em massa de civis sunitas durante o derramamento de sangue sectário, em 2006 e 2007. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Professores em greve continuam na Câmara Municipal de Goiânia

Professores em greve continuam na Câmara Municipal de Goiânia

13/06/2014 

Servidores municipais da Educação continuam ocupando a Câmara Municipal de Goiânia (GO), contrariando decisão judicial da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos da capital goiana. Nessa quinta-feira (12), o juiz Fabiano Abel de Aragão Fernandes acatou o pedido de reintegração de posse ajuizado pela Câmara, determinando que os ocupantes deixem o prédio público imediatamente. O magistrado autorizou o uso da força policial, se necessário.

O prédio, por determinação do presidente da Câmara, Clécio Alves (PMDB), está sem energia e sem água desde quinta-feira. Para contornar a falta de condições de trabalho, o ponto facultativo dessa quinta-feira – decretado em função da abertura da Copa do Mundo de Futebol – foi estendido para esta sexta-feira (13). A guarda municipal reforçou a segurança no local.

Ligados ao Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), os servidores ocuparam o plenário da Câmara na última terça-feira (10). Na quinta-feira, o grupo assumiu o controle do acesso ao prédio, mas, na parte externa, a guarda municipal está autorizada a impedir a entrada de mais manifestantes.

Em greve desde o último dia 26, a categoria cobra que a prefeitura cumpra o acordo firmado em 2013, também para terminar com a uma greve. Entre as principais reivindicações da categoria estão: pagamento dos retroativos do piso salarial e das titularidades, melhorias na infraestrutura das escolas públicas de Goiânia, reelaboração do plano de carreira, efetivação do auxílio locomoção e gratificação de 30% (retroativa a janeiro deste ano) para os auxiliares.

Em nota, os ocupantes da Câmara informam que só deixarão o prédio após o prefeito Paulo Garcia aceitar recebê-los e reabrir os canais de negociação. Uma assembleia dos trabalhadores está agendada para as 8h da próxima segunda-feira (16). A prefeitura de Goiânia disse que comentará o caso na tarde de hoje.

Agência Brasil

Publicação: 13/06/2014 13:14 Atualização:

Servidores municipais da Educação continuam ocupando a Câmara Municipal de Goiânia (GO), contrariando decisão judicial da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos da capital goiana. Nessa quinta-feira (12), o juiz Fabiano Abel de Aragão Fernandes acatou o pedido de reintegração de posse ajuizado pela Câmara, determinando que os ocupantes deixem o prédio público imediatamente. O magistrado autorizou o uso da força policial, se necessário.

O prédio, por determinação do presidente da Câmara, Clécio Alves (PMDB), está sem energia e sem água desde quinta-feira. Para contornar a falta de condições de trabalho, o ponto facultativo dessa quinta-feira – decretado em função da abertura da Copa do Mundo de Futebol – foi estendido para esta sexta-feira (13). A guarda municipal reforçou a segurança no local.

Ligados ao Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), os servidores ocuparam o plenário da Câmara na última terça-feira (10). Na quinta-feira, o grupo assumiu o controle do acesso ao prédio, mas, na parte externa, a guarda municipal está autorizada a impedir a entrada de mais manifestantes.

Em greve desde o último dia 26, a categoria cobra que a prefeitura cumpra o acordo firmado em 2013, também para terminar com a uma greve. Entre as principais reivindicações da categoria estão: pagamento dos retroativos do piso salarial e das titularidades, melhorias na infraestrutura das escolas públicas de Goiânia, reelaboração do plano de carreira, efetivação do auxílio locomoção e gratificação de 30% (retroativa a janeiro deste ano) para os auxiliares.

Em nota, os ocupantes da Câmara informam que só deixarão o prédio após o prefeito Paulo Garcia aceitar recebê-los e reabrir os canais de negociação. Uma assembleia dos trabalhadores está agendada para as 8h da próxima segunda-feira (16). A prefeitura de Goiânia disse que comentará o caso na tarde de hoje.

Manifestantes ocupam sede da Odebrecht

Integrantes do MST se juntaram aos protestantes do coletivo Resistência Urbana, que faz nesta quinta-feira três atos em SP contra despesas do evento

Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto invade do prédio da construtora Odebrecht / Brazil Photo Press/FolhapressMovimento dos Trabalhadores Sem-Teto invade do prédio da construtora OdebrechtBrazil Photo Press/Folhapress

Da Agência Brasil noticias@band.com.br

Cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam por 15 minutos o hall de entrada do escritório da construtora Odebrecht, na Marginal Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Eles se juntaram aos manifestantes do coletivo Resistência Urbana, que faz hoje (8) três atos na capital paulista contra os gastos da Copa do Mundo.

Os militantes do MST saíram em marcha junto com os integrantes do coletivo Resistência Urbana, no Metrô Butantã. Os sem terra decidiram entrar na sede da empresa e picharam as paredes do prédio. Durante a entrada, os seguranças recuaram, evitando o confronto.

“Odebrecht ganha bilhões com a Copa em cima do sangue de operários e do dinheiro de todos nós”, diz um das faixas do grupo. Em outro cartaz, a foto do diretor-presidente da empresa é divulgada com a frase “Fora, Odebrecht”. Por volta das 11h, o movimento foi encerrado.

Para Kelly Maffort, integrante da direção nacional do MST, um dos impeditivos para a reforma agrária no país é a designação de um orçamento de apenas 0,15% para essa política. “Esse número é extremamente baixo e cai a cada ano, mas o Estado brasileiro tem se dedicado a grandes investimentos em grandes eventos, com a Copa”, declarou. Ela critica também o fato de que os recursos públicos estejam sendo destinados para empresas.

Em relação à Odebrecht, ela destacou que a empresa, embora seja mais conhecida pelos empreendimentos na área de construção civil, também está ligada ao agronegócio por meio da empresa ETH, que atua no setor sucroalcooleiro, como ocorre no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado. A região é conhecida por conflitos agrários relacionados a grilagem de terra.

A Agência Brasil procurou a construtora para que ela pudesse comentar o ato, mas, até o momento da publicação desta matéria, não houve retorno.

Os integrantes do MST retornaram ao alojamento no Butantã, onde estão acampados desde ontem, e os integrantes do coletivo Resistência Urbana se dispersaram.

A Odebrecht foi a responsável pela construção do Itaquerão, estádio do Corinthians que vai sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo em São Paulo.

Estava previsto para hoje um ato no estádio, durante a visita da presidenta Dilma Rousseff. A atividade, no entanto, foi suspensa, porque, segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o governo federal se comprometeu a receber o movimento. “A pauta é mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida, medidas de prevenção de despejo forçado no país e uma nova lei do inquilinato”, enumerou Guilherme Boulos, um dos coordenadores do MTST.

MST marcha em apoio aos sem-teto e por reforma agrária em SP

ImagemCentenas de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) saíram de Itapevi, na Grande São Paulo, em uma marcha em direção à capital paulista na manhã desta terça-feira. O objetivo do ato é chamar a atenção para reivindicações ligadas à reforma agrária e também em apoio à ocupação do terreno batizado como “Copa do Povo”.


Em uma manifestação pacífica, os sem-teto pretendem seguir até a cidade de Osasco hoje e continuar amanhã até São Paulo. O trajeto de 43 quilômetros faz parte da Marcha Estadual pela Reforma Agrária e da Semana Nacional de Lutas. O trajeto vai passar por dentro das cidades de Jandira, Carapicuiba e Barueri, e não deve afetar o tráfego de veículos nas rodovias. 

A manifestação faz parte da Semana Nacional de Lutas e deve se integrar amanhã em São Paulo ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que ocupou um terreno de cerca de 150 mil metros quadrados no Parque do Carmo, nas proximidades do Itaquerão, no último sábado.

Fonte: Terra 

Famílias sem-teto ocupam terreno particular próximo ao Itaquerão

Um grupo de famílias organizado pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) ocupa uma área abandonada em Itaquera, na zona leste de São Paulo, desde o início da madrugada deste sábado (3).
A Polícia Militar foi acionada e está no local desde a 1h30. O terreno é uma propriedade particular, e, segundo os ocupantes, abandonado há mais de 20 anos.

Segundo a organização, há aproximadamente mil famílias, mas o número não foi confirmado pela PM.

A propriedade fica localizada na rua Mamequer do Campo, na região do Parque do Carmo, a menos de 4 quilômetros do Estádio de Itaquera.

Segundo nota publicada na página do movimento no Facebook, o abandono da área é uma demonstração de que os investimentos da Copa na região não atenderam àqueles que mais precisam.

Ainda segundo a publicação, o movimento justifica que, enquanto foi gasto mais de R$ 1 bilhão no estádio, milhares de famílias não têm acesso a moradia em Itaquera.

O movimento relata também que as famílias que estão ocupando o terreno estavam vivendo em áreas de risco, favelas ou sem condições de pagar aluguel por conta da especulação imobiliária na região decorrente da construção do estádio de abertura da Copa.

Fonte: R7.com