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PF ouvirá Eduardo Campos sobre refinaria

A suspeita é que a obra tenha sido superfaturada em esquema que envolve o doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa

Eduardo Campos será ouvido sobre refinaria / Fotoarena/FolhapressEduardo Campos será ouvido sobre refinariaFotoarena/Folhapress

Da BandNews FM noticias@band.com.br

A Polícia Federal vai ouvir o ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, sobre a construção da refinaria Abreu e Lima.

A suspeita é que a obra tenha sido superfaturada em um esquema que envolve o doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa – que continuam presos.

Orçada inicialmente em R$ 13,5 bilhões, segundo a petrolífera, a refinaria vai custar cerca de R$ 18,5 bilhões. 

Produção do pré-sal atinge recorde de 520 mil barris por dia, afirma Petrobrás

O ESTADO DE SÃO PAULO|ANTONIO PITA – AGÊNCIA ESTADO

01 Julho 2014

Marca foi alcançada com a perfuração em 25 poços nas bacias de Campos e Santos

A Petrobrás anunciou nesta terça-feira, 1º de julho, o recorde na produção de petróleo em áreas do pré-sal, que atingiu 520 mil barris diários no último dia 24 de junho.

A marca foi alcançada com a perfuração em 25 poços nas bacias de Campos e Santos. Cerca de 406 mil barris representam produção própria da Petrobrás, ou 78% do volume produzido naquele dia. O restante foi obtido por outras empresas que operam nas áreas do pré-sal.

Com o resultado, o volume do pré-sal passa a representar 22% do total produzido pela Petrobrás. A meta da empresa é passar a 52% em 2018, com o volume de 3,2 milhões de barris por dia. Segundo a empresa, o resultado será possível com a entrada em operação de 19 unidades de produção, sendo duas plataformas ainda este ano. Atualmente, são nove plataformas produzindo no pré-sal.

O pré-sal foi descoberto em 2006. No período, a Petrobrás contabiliza uma produção acumulada de 360 milhões de barris de óleo equivalente produzidos em áreas do pré-sal.

2020. A presidente da Petrobrás, Graça Foster, afirmou que a meta de produção da empresa para 2020, de 4,2 milhões de barris por dia, “já é uma realidade contratada”. Além disso, Graça reafirmou que não está prevista nova emissão de ações da Petrobrás até 2030.

Campo de Iara. O diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, José Formigli, destacou os “excelentes resultados” dos primeiros testes de longa duração na área de Iara, na Bacia de Santos. De acordo com o diretor, no último dia 21 os testes foram iniciados com resultado de 29 mil barris produzidos.

“É mais uma área com bastante potencial que se junta às outras acumulações do pré-sal”, afirmou Formigli durante seu discurso na solenidade de comemoração dos resultados do pré-sal. “Ter conseguido marca tão expressiva em um intervalo de tempo curto é algo para comemorar”, afirmou.

Participaram da solenidade de comemoração dos 500 mil barris do pré-sal, além da presidente Dilma Rousseff, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Maersk nega ter pagado propina a ex-diretor da Petrobras

O Grupo Maersk negou em nota divulgada neste domingo qualquer pagamento de propina a um ex-diretor da Petrobras. Segundo reportagem da revista Época, pen drives apreendidos pela Polícia Federal (PF) na casa de Paulo Roberto Costa, que chegou a ser preso na operação Lava a Jato, indicam que este recebeu R$ 6,2 milhões de “comissão” em contratos firmados entre a petroleira e a empresa dinamarquesa.

Segundo a Maersk, “é comum e habitual a utilização de corretores, que prestam assistência de marketing externo para promover os serviços de operadores petroleiros para muitos clientes de diferentes países (…) A norma internacional para pagamento de taxas para corretores é de 1,25% sobre o total de ganhos acordado em carta-contrato”.

Conforme a reportagem, era em cima dessa taxa de 1,25% que o ex-diretor faturava. Ele teria utilizado o nome de um amigo para montar uma empresa para receber o dinheiro. “As comissões são pagas após a apresentação de faturas oficiais emitidas pelo corretor em questão e por canais bancários igualmente oficiais para um Banco designado no Rio de Janeiro”, diz a empresa.

A assessoria de imprensa da Maersk informou ao Terra ainda que a reportagem apresenta dados incorretos sobre a empresa: o faturamento anual é de US$ 47,4 bilhões ao ano, e não US$ 27 bilhões; são 634 embarcações (incluindo sondas) e não 600 navios. Além disso, a companhia reitera que não tem nenhum contrato firmado com Paulo Roberto Costa.

O ex-diretor da Petrobras foi solto por determinação do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou, também, que o caso deve ficar no Supremo, já que envolve parlamentares.

O Grupo Maersk reitera sua política de trabalho contra a corrupção. Subornos e propinas são estritamente proibidos para qualquer colaborador da Maersk ou grupo parceiro que colabore com a empresa. 

Por vários anos, o Grupo tem realizado negócios com a Petrobras e, em 1977, decidiu estabelecer uma filial no Rio de Janeiro, visando fortalecer o seu relacionamento com clientes brasileiros e parceiros em geral. Consequentemente, os negócios da Maersk com a Petrobras cresceram em áreas upstream e downstream. A Petrobras tem empregado, por exemplo, sondas de perfuração, embarcações offshore, petroleiros e navios gaseiros. No mercado global de navios petroleiros e navios gaseiros, é comum e habitual a utilização de corretores, que prestam assistência de marketing externo para promover os serviços de operadores petroleiros para muitos clientes de diferentes países. A Maersk Tankers também faz isto no Brasil, inclusive com a Petrobras.

A norma internacional para pagamento de taxas para corretores é de 1,25% sobre o total de ganhos acordado em carta-contrato. No Brasil – e trabalhando estritamente dentro das normas da indústria -, a Maersk Tankers também usou a Corretagem Gandra e pagou uma comissão de 1,25%, que é a padrão do setor/indústria. A Maersk Tankers é a única empresa da Maersk que tem realizado negócios com a Corretagem Gandra. A Maersk não tem nenhum contrato com Paulo Roberto Costa.

As comissões são pagas após a apresentação de faturas oficiais emitidas pelo corretor em questão e por canais bancários igualmente oficiais para um Banco designado no Rio de Janeiro. Todos os petroleiros e navios gaseiros fretados para a Petrobras envolveram contratos fixos nos níveis prevalecentes no mercado da época. A Maersk torna a reiterar, em linha com a sua política, que trabalha contra todos os tipos de corrupção, está em conformidade com a legislação.

Fonte: Terra 

CPI para investigar irregularidades na Petrobras será instalada nesta quarta Agência Brasil A reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi marcada para esta quarta-feira, às 11h30. Como integrante mais idoso da comissão, coube ao senado João Alberto (PMDB-MA) convocar os colegas para a primeira reunião depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou os últimos nomes que faltavam para compor a CPI. A primeira reunião servirá basicamente para a definição de presidente e relator da comissão. Depois dela, a CPI da Petrobras no Senado estará oficialmente instalada e terá preferência sobre a CPI Mista sobre o mesmo assunto que está em fase de indicação de membros. Após a reunião de instalação da CPI, serão eleitos o presidente, o vice e o relator. A indicação para a presidência cabe ao PMDB, partido com a maior bancada, e deverá ser o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A relatoria deverá ficar com o senador José Pimentel (PT-CE), indicado pelo PT, partido com a segunda maior bancada da Casa. Além do presidente e do relator, a CPI será composta pelos senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Aníbal Diniz (PT-AC), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ciro Nogueira (PP-PI), Gim Argello (PTB-DF), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO), todos da base governista. Mais cedo, os senadores Wilder Moraes (DEM-GO) e Lúcia Vânia(PSDB-GO) recusaram as indicações de Renan Calheiros para serem membros da CPI. Renan disse que faria novas indicações, mas ele pode optar por não fazê-lo porque os suplentes, senadores Jaime Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO), também foram indicados. Mesmo que os substitutos dos dois senadores não sejam indicados, a CPI poderá funcionar normalmente. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, os trabalhos não serão comprometidos porque as deliberações dependem de maioria simples. A instalação da CPI no Senado reduz a possibilidade de a comissão parlamentar de inquérito mista (CPMI) sobre o mesmo tema, defendida pela oposição, sair do papel. Uma vez que a CPI estiver instalada, terá preferência sobre a comissão mista, que está em estágio menos avançado no Congresso. Na última quarta-feira, Calheiros pediu aos líderes partidários a indicação de nomes para a CPMI. Pelo regimento do Congresso, os partidos têm até cinco sessões ordinárias da Câmara para repassar os nomes. Desde então, houve apenas duas sessões com quórum mínimo de 51 deputados. PT e PROS ainda não escolheram os parlamentares para a CPI mista.

Agência Brasil

A reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi marcada para esta quarta-feira, às 11h30. Como integrante mais idoso da comissão, coube ao senado João Alberto (PMDB-MA) convocar os colegas para a primeira reunião depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou os últimos nomes que faltavam para compor a CPI.

A primeira reunião servirá basicamente para a definição de presidente e relator da comissão. Depois dela, a CPI da Petrobras no Senado estará oficialmente instalada e terá preferência sobre a CPI Mista sobre o mesmo assunto que está em fase de indicação de membros.

Após a reunião de instalação da CPI, serão eleitos o presidente, o vice e o relator. A indicação para a presidência cabe ao PMDB, partido com a maior bancada, e deverá ser o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A relatoria deverá ficar com o senador José Pimentel (PT-CE), indicado pelo PT, partido com a segunda maior bancada da Casa.

Além do presidente e do relator, a CPI será composta pelos senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Aníbal Diniz (PT-AC), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ciro Nogueira (PP-PI), Gim Argello (PTB-DF), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO), todos da base governista.

Mais cedo, os senadores Wilder Moraes (DEM-GO) e Lúcia Vânia(PSDB-GO) recusaram as indicações de Renan Calheiros para serem membros da CPI. Renan disse que faria novas indicações, mas ele pode optar por não fazê-lo porque os suplentes, senadores Jaime Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO), também foram indicados.

Mesmo que os substitutos dos dois senadores não sejam indicados, a CPI poderá funcionar normalmente. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, os trabalhos não serão comprometidos porque as deliberações dependem de maioria simples.

A instalação da CPI no Senado reduz a possibilidade de a comissão parlamentar de inquérito mista (CPMI) sobre o mesmo tema, defendida pela oposição, sair do papel. Uma vez que a CPI estiver instalada, terá preferência sobre a comissão mista, que está em estágio menos avançado no Congresso.

Na última quarta-feira, Calheiros pediu aos líderes partidários a indicação de nomes para a CPMI. Pelo regimento do Congresso, os partidos têm até cinco sessões ordinárias da Câmara para repassar os nomes. Desde então, houve apenas duas sessões com quórum mínimo de 51 deputados. PT e PROS ainda não escolheram os parlamentares para a CPI mista.
 

Agência Brasil

A reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi marcada para esta quarta-feira, às 11h30. Como integrante mais idoso da comissão, coube ao senado João Alberto (PMDB-MA) convocar os colegas para a primeira reunião depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou os últimos nomes que faltavam para compor a CPI.

A primeira reunião servirá basicamente para a definição de presidente e relator da comissão. Depois dela, a CPI da Petrobras no Senado estará oficialmente instalada e terá preferência sobre a CPI Mista sobre o mesmo assunto que está em fase de indicação de membros.

Após a reunião de instalação da CPI, serão eleitos o presidente, o vice e o relator. A indicação para a presidência cabe ao PMDB, partido com a maior bancada, e deverá ser o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). A relatoria deverá ficar com o senador José Pimentel (PT-CE), indicado pelo PT, partido com a segunda maior bancada da Casa.

Além do presidente e do relator, a CPI será composta pelos senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Aníbal Diniz (PT-AC), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ciro Nogueira (PP-PI), Gim Argello (PTB-DF), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO), todos da base governista.

Mais cedo, os senadores Wilder Moraes (DEM-GO) e Lúcia Vânia(PSDB-GO) recusaram as indicações de Renan Calheiros para serem membros da CPI. Renan disse que faria novas indicações, mas ele pode optar por não fazê-lo porque os suplentes, senadores Jaime Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO), também foram indicados.

Mesmo que os substitutos dos dois senadores não sejam indicados, a CPI poderá funcionar normalmente. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, os trabalhos não serão comprometidos porque as deliberações dependem de maioria simples.

A instalação da CPI no Senado reduz a possibilidade de a comissão parlamentar de inquérito mista (CPMI) sobre o mesmo tema, defendida pela oposição, sair do papel. Uma vez que a CPI estiver instalada, terá preferência sobre a comissão mista, que está em estágio menos avançado no Congresso.

Na última quarta-feira, Calheiros pediu aos líderes partidários a indicação de nomes para a CPMI. Pelo regimento do Congresso, os partidos têm até cinco sessões ordinárias da Câmara para repassar os nomes. Desde então, houve apenas duas sessões com quórum mínimo de 51 deputados. PT e PROS ainda não escolheram os parlamentares para a CPI mista.
 

Petrobras: diretoria omitiu riscos sobre aquisição no Japão

O conselho de administração da Petrobras aprovou, em 2008, a compra de uma refinaria no Japão sem ter sido informado dos riscos do investimento, assim como ocorrido anteriormente com a aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a publicação, documentos internos da Petrobras mostram que o resumo enviado pela diretoria da estatal ao conselho, em que é solicitada a aprovação da compra da refinaria Nansei, em Okinawa, omitiu riscos apontados por áreas técnicas.

A avaliação técnica aponta que a refinaria dava prejuízos e se tornaria rentável apenas caso fosse adaptada para refinar petróleo brasileiro e dobrasse sua capacidade de produção para 100 mil barris por dia. Essa informação, porém, não foi transmitida ao conselho, segundo o jornal.

Em 2008, a aquisição de 87,5% de Nansei foi fechada por US$ 331 milhões. A justificativa para a compra foi a de “expandir os negócios em mercados rentáveis no exterior”, dado o “expressivo crescimento do mercado asiático”.

As áreas financeira e de estratégia consideravam que Nansei não era rentável porque o indicador usado no cálculo da expectativa de retorno na compra de uma empresa era negativo em US$ 215 milhões. Documento enviado ao conselho, porém, trazia avaliação distinta, feita pela área internacional, que apontou que o negócio era rentável mesmo sem a ampliação.

Ao jornal, a Petrobras afirmou que a aquisição da refinaria “estava alinhada ao planejamento estratégico da época”. 

Fonte: Terra 

Mais de 8 mil funcionários da Petrobras pedem demissão

Inscrição para o Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário representa 12,4% do efetivo total da companhia

O DIA

Rio – A estatal encerrou no último dia de março o prazo de inscrição para o Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), divulgado em comunicado ao mercado financeiro em 17 de janeiro. As inscrições aceitas somaram 8.298 empregados, o que representa 12,4% do efetivo total da companhia. A previsão é de que 55% dos desligamentos ocorram ainda em 2014.

A redução de custos deve alcançar, segundo a empresa, R$ 13 bilhões no período entre 2014 a 2018.O valor estimado dos incentivos financeiros a serem pagos aos empregados que aderiram ao Plano será provisionado nas Demonstrações Contábeis do primeiro trimestre de 2014, totalizando R$ 2,4 bilhões, com efeito de R$ 1,6 bilhão no resultado. Estima-se também que o custo do referido incentivo seja compensado em um tempo médio de nove meses após a saída de cada um dos profissionais.

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro

Foto:  Reprodução Internet

Odebrecht e Petrobras fizeram contrato após doação eleitoral

Uma reportagem da revista Época desta semana revelou que um contrato entre a Petrobras e a construtora Odebrecht firmado no ano eleitoral de 2010 teria sido aprovado após um acerto de doações equivalente a R$ 17,7 milhões para a campanha de Dilma Rousseff. Segundo a revista, o contrato era de US$ 826 milhões (R$ 1,8 bilhão) e previa serviços de segurança, meio ambiente e saúde nas unidades da Petrobras tanto no Brasil quanto no exterior.

Segundo o lobista João Augusto Henriques, as negociações tiveram início em 2009. A doação teria sido acertada com o tesoureiro informal do PT, João Vaccari. Ainda segundo a revista, pelo acordo o PMDB ajudaria a “enterrar” a CPI da Petrobras que ocorria no Senado, sob a relatoria de Romero Jucá (PMDB-RR). Em troca a estatal assinaria embaixo do projeto Odebrecht, que acabou sendo fechado.

Em 2012, antes da posse de Graça Foster, auditores encontraram irregularidades e entenderam que o contrato deveria ser rescindido. Após assumir a estatal, Graça Foster e sua equipe pretendiam anular o contrato, segundo a revista Época. Ao saber disso, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, procurou Graça Foster para impedir a anulação e, ainda segundo a revista, chegou a mencionar as contribuições políticas envolvidas no contrato. Outra editoria foi apresentada, não recomendando a anulação do contrato. Porém, em janeiro do ano passado, a estatal anunciou a redução do contrato para U$S 480 milhões.

Em nota oficial enviada à revista, a Odebrechtnegou “veementemente a existência de qualquer irregularidade nos contratos firmados com a Petrobras, conquistados legitimamente por meio de concorrências pública”. A empresa disse ainda que “redução no valor do mencionado contrato para a execução de serviços em instalações da Petrobras fora do Brasil foi única e exclusivamente consequência da diminuição do escopo deste contrato. Em decorrência do plano de desinvestimentos da Petrobras no exterior, a prestação dos serviços elencados no contrato, originalmente prevista para ocorrer em nove países, foi reduzida para quatro”.

A construtora concluiu dizendo que “desconhece questionamentos feitos em auditoria interna da Petrobras e as conclusões dessa mesma auditoria”.

Fonte: Terra 

PMDB terá presidência da CPI da Petrobras e PT, relatoria

O PMDB indicará o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará denúncias de irregularidade na Petrobras, enquanto o PT ficará com a relatoria da comissão, disseram nesta quarta-feira líderes das duas legendas.

Segundo a Agência Senado, o líder peemedebista, Eunício Oliveira (CE), adiantou que seu partido terá o comando da comissão, o que implica que o PT, a segunda maior 

bancada da Casa, terá a relatoria.

O líder petista, Humberto Costa (PE), disse que ainda não há definição sobre quem o partido irá indicar para relatar a CPI, mas que a tarefa deve caber ao senador José Pimentel (CE). Eunício não adiantou quem será o nome indicado pelo PMDB para presidir a comissão.

A CPI deve ser instalada na terça-feira da semana que vem, segundo o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que ainda recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão da ministra da corte Rosa Weber de limitar a investigação a denúncias envolvendo a Petrobras.

Representantes da base aliada queriam incluir na investigação as suspeitas de irregularidades no metrô de São Paulo, Estado governado pelo PSDB, e na gestão do ex-governador de Pernambuco, o pré-candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos.

A CPI da Petrobras foi proposta pela oposição para investigar entre outras denúncias de irregularidades na estatal, as suspeitas que pairam sobre a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, pela companhia brasileira, à época em que a presidente Dilma Rousseff presidia o Conselho de Administração da Petrobras.

Em nota, Dilma disse que a aprovação da compra da refinaria, que segundo a própria presidente da estatal, Maria das Graças Foster, não foi um bom negócio, foi aprovada pelo Conselho com base num resumo técnico falho apresentado pela área internacional da empresa, à época comandada pelo diretor Nestor Cerveró.

Ao assumir o comando da Petrobras, Graça acumulou a direção da área internacional com a presidência da companhia e Cerveró assumiu uma diretoria da BR Distribuidora, cargo do qual foi demitido após o surgimento da polêmica envolvendo a compra da refinaria em Pasadena por um valor bastante superior ao que seria o de mercado.

Fonte: Terra

Petrobras: aceita nova denúncia contra ex-diretor e parentes

A Justiça Federal no Paraná aceitou, nesta terça-feira, denúncia contra o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa por ter ordenado a familiares que fossem ao seu escritório na empresa Costa Global Consultoria, no Rio de Janeiro, para retirar dinheiro e documentos que pudessem servir de prova na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Os parentes do ex-diretor, Ariana Azevedo Costa Bachmann, Humberto Sampaio de Mesquita, Marcio Lewkowicz e Shanni Azevedo Costa Bachmann também foram denunciados e estão incluídos na decisão.

O juiz do caso, Sérgio Moro, já havia considerado essas evidências para pedir a prisão cautelar do ex-diretor, que está detido no presídio estadual de Piraquara.

Câmeras de segurança do prédio da empresa flagraram quando os familiares do ex-diretor entraram no local, no dia 17 de março deste ano, para retirar os documentos, enquanto agentes da PF estavam na casa de Costa procurando as chaves do escritório.

Desde o último dia 25, a Justiça já acolheu oito denúncias contra grupos criminosos envolvendo 19 pessoas. Em uma das denuncias, Nelma Mitsue Penasso Kodama é acusada de comandar um esquema de lavagem de dinheiro.

Segundo o MPF, os recursos percorriam o seguinte caminho: Kodama recebia “o dinheiro de seus clientes, eram depositados em contas que controlava, em nome de laranjas (…) Após, fazia o dinheiro transitar entre várias dessas contas que controlava (…) até chegar às empresas que simulavam as importações”.

A Operação Lava Lato já denunciou 42 pessoas acusadas de participarem de um esquema de lavagem de dinheiro que tinha como principal articulador o doleiro Alberto Youssef, que também permanece preso.

Fonte: Terra

Aliados querem estender CPI da Petrobras ao governo FHC

O objetivo é conseguir trazer problemas da gestão Fernando Henrique Cardoso para o debate, enquanto os oposicionistas querem centrar fogo nas disputas internas

Agência Estado

29/04/2014 0

Diante da determinação do Supremo Tribunal Federal para que o Congresso abra a CPI da Petrobras, governo e oposição já começaram a preparar seus ataques. Do lado da base aliada, o objetivo é conseguir trazer problemas da gestão Fernando Henrique Cardoso para o debate, enquanto os oposicionistas querem centrar fogo nas disputas internas entre os grupos da presidente Dilma Rousseff e do seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva.
 
O discurso governista de que a oposição tem como interesse real a privatização da Petrobras será permeado a ataques pontuais à gestão tucana. Além de martelar a tentativa de troca do nome para Petrobrax – projeto de 2000 que acabou enterrado após gerar polêmica -, os aliados do Planalto querem incluir na pauta da investigação o afundamento da maior plataforma petrolífera do mundo, a P-36, ocorrida em março de 2001.


Os governistas pretendem ainda explorar a negociação da estatal para a compra de ativos da espanhola Repsol na Argentina em troca de uma participação na Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul, em episódio também de 2001.

A oposição, por sua vez, aposta que as disputas internas da companhia darão combustível para a investigação focar nos negócios suspeitos da gestão petista.

Aliados dos pré-candidatos ao Planalto Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) já têm lotes de requerimentos prontos e atacarão inicialmente o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli, o ex-diretor internacional Nestor Cerveró e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, que está preso desde o mês passado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.

A CPI passou a ser defendida pela oposição após o Estado revelar o voto favorável de Dilma na operação de compra da refinaria de Pasadena, que trouxe um prejuízo de US$ 530 milhões já reconhecido pela Petrobras. Dilma argumentou que tal decisão foi tomada com base em um resumo executivo “técnica e juridicamente falho” e com “informações incompletas”. Gabrielli era o presidente da companhia na época do negócio; Cerveró, o responsável pelo parecer; e Paulo Roberto, o representante da estatal em um conselho de acionistas com a sócia belga Astra Oil. A oposição vai requerer quebras de sigilo também do doleiro Alberto Youssef, preso na Lava Jato e apontado como responsável por lavar recursos de negócios suspeitos na estatal. 

Líderes da oposição na Câmara se reunirão nesta manhã para definir a estratégia para a investigação sobre a Petrobras. Eles solicitaram audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para cobrar dele a instalação da CPI mista – com a participação de senadores e deputados. 

Renan deve anunciar hoje uma decisão sobre a instalação da CPI. Seus colegas de PMDB o pressionam para que não recorra a fim de tentar reverter a decisão do Supremo de mandar instalar já a investigação parlamentar.

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio