São Paulo, 02 – Cerca de 150 integrantes da Frente Nacional de Luta (FNL) interditam uma faixa da Marginal do Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da Ponte do Jaguaré, zona oeste da capital, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), na manhã desta quarta-feira, 2.
Por volta das 6h30 o grupo, que realiza a “Marcha nacional em defesa da reforma agrária”, chegou a interditar uma pista da rodovia Castello Branco, sentido capital paulista, na região de Osasco, provocando congestionamento de 8 quilômetros.
A FNL reivindica avanços na reforma agrária. Os manifestantes que iniciaram a marcha na cidade de Assis, no interior do Estado, pretendem se encontrar com membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto para protesto conjunto em frente ao escritório da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista.
São Paulo, 16 – Motoristas e cobradores de São José dos Campos, no interior de São Paulo, participaram de uma “operação tartaruga” entre 7h e 8h desta segunda-feira, 16. O ato foi organizado pela oposição do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, com apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região.
Os manifestantes conduziram os ônibus com velocidade reduzida e fizeram protestos com carros de som. Segundo a Secretaria de Transportes de São José dos Campos, que nega a operação, houve 20 minutos de lentidão no transporte público apenas na região central, por causa de um bloqueio promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos. A assessoria de imprensa da pasta informou que os veículos foram autuados e que os ônibus circulam normalmente pela cidade.
O Sindicato dos Metalúrgicos informa que 80 ônibus circularam com velocidade reduzida. O grupo diz que a operação ocorreu nos quatro quilômetros de extensão da Avenida José Longo e que diversos diretores da entidade estiveram no local. “Nós não vamos aceitar só a inflação. A gente resolveu fazer a operação tartaruga para ver se as empresas melhoram a oferta, que é de 5,82%”, disse o líder da oposição sindical, Paulo Ferreira da Silva.
A categoria está em campanha salarial. Pedem reajuste de 10,82%, aumento do valor do vale alimentação, convênio médico gratuito e aumento na participação dos lucros, que hoje é de R$ 610. Eles pedem R$ 1.000.
Segundo o sindicato, não há outros atos planejados, mas os motoristas vão decidir ao longo do dia se iniciam uma greve. “Se a proposta não for satisfatória, vamos continuar. Se hoje não chegar a uma proposta, amanhã vamos parar por tempo indeterminado”, disse Silva. A reportagem não conseguiu contato com as empresas de ônibus envolvidas.
Dois protestos nesta manhã deixaram duas jornalistas feridas. Policiais flagraram black blocs coagindo motoristas
12/06/2014
A Polícia Militar de São Paulo afirmou em nota, nesta tarde de quinta-feira (12/6), que agiu de forma a evitar que ‘baderneiros’ fechassem a Avenida Radial Leste. Durante a manhã, dois protestos terminaram em confronto. Duas jornalistas da CNN ficaram feridas. Segundo a CNN, a polícia usou gás lacrimogêneo contra um grupo que tentava bloquear pistas próximas à Arena Corinthians, o Itaquerão. De acordo com a CNN, a repórter Shasta Darlington sofreu um pequeno corte no braço e a produtora Barbara Arvanitidis foi atingida no pulso.
Cerca de 200 pessoas participaram do ato Sem Direitos Não Vai Ter Copa, organizado pelas redes sociais. Os policiais atiraram várias bombas de efeito moral para conter os manifestantes, que estão na Rua Apucarana, nas imediações da Estação Carrão do Metrô de São Paulo. Os policiais cercaram a estação e tentam evitar que o protesto chegue até a Avenida Radial Leste. “A Polícia Militar agiu para impedir que baderneiros fechassem a Radial Leste, o que afetaria o direito de ir e vir de milhares de pessoas, inclusive aquelas que vão assistir a abertura da Copa do Mundo”, afirmou a nota.
Policiais militares afirmaram que vários manifestantes que integram o grupo black blocs foram flagrados, por volta das 14h20, coagindo motoristas na Radial Leste. No entanto, no momento em que seriam abordados eles se dispersaram.
Grupo fechou os dois sentidos da Avenida Rio Branco e segue para a região da Lapa
O DIA|FELIPE FREIRE
Rio – Cerca de 300 manifestantes protestam contra a Copa do Mundo, nesta quinta-feira, no Centro da cidade, e alteram o trânsito na região. Representantes de sindicatos e ativistas seguem pela Avenida Rio Branco, na pista sentido Candelária, em direção à Lapa. Por conta da manifestação, agentes da CET-Rio e PMs fecharam os dois sentidos da Rio Branco.
Policiais militares acompanham a manifestação, que por enquanto é pacífica. Até o momento não foi registrado nenhum tipo de confronto. Duas faixas da Avenida Rio Branco ficaram interditadas por conta da manifestação.
Protesto anti-Copa na Candelária, no Centro do Rio
Foto: Alessandro Costa/Agência O Dia
Manifestações contrárias à realização do Mundial ocorrem por todo o Brasil. Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Militar de São Paulo entrou em conflito com cerca de 20 ativistas, na capital paulista, por que o grupo não atendeu ao pedido da corporação para se afastar da Radial Leste, via que será a ligação das delegações com a Arena Corinthians, na abertura da Copa do Mundo.
Pelo menos um homem foi detido e uma repórter da CNN ficou ferida por estilhaços de bala. A polícia jogou bombas de gás e de efeito moral para tentar dispersar o grupo. Na ocasião, um homem foi detido por resistir às ordens da PM para desbloquear a rua e foi levado para a base da Polícia Militar.
São Paulo – Após ameaça de demissão do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), 60 trabalhadores do Metrô-SP foram demitidos na manhã desta segunda-feira. De acordo com o Metrô de São Paulo, há ainda previsão de mais demissões ao longo do dia e de afastamento de grevistas ligados ao sindicato, que não podem ser desligados da empresa por estabilidade revista por lei.
Estação de metrô Ana Rosa durante o quinto dia de protesto dos trabalhadores de metrô em São Paulo
Foto: Reuters
Neste domingo o governador disse que pela decisão judicial, que não fosse trabalhar nesta segunda-feira envolvia a possibilidade de demissão por justa causa. A greve foi mantida pela categoria em decisão durante assembleia realizada após o julgamento, mesmo depois da Justiça aumentar o valor da multa a ser paga pelo sindicato por dia não trabalhado – de R$ 100 mil ela subiu para R$ 500 mil.
O maior entrave na negociação é o índice de reajuste. O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários de São Paulo pedia, inicialmente, 35,47% de aumento. O valor foi reduzido para 16,5% e, na última audiência, para 12,2%. O Metrô ofereceu 5,2%; 7,98% e, finalmente, 8,7%. Não há sinalização de acordo de ambas as partes.
Quinto dia de greve
Apesar do Tribunal Regional do Trabalho ter considerado a greve abusiva, os metroviários continuam parados na cidade de São Paulo pelo quinto dia seguido. A exemplo do que vem ocorrendo desde a última quinta-feira, a circulação dos trens do Metrô é parcial, dificultando a ida ao trabalho, principalmente, para quem mora na zona norte da cidade, região que tem menos alternativas em relação às demais. Das 65 estações existentes em São Paulo, apenas 34 estão funcionando.
Metroviários caminham em direção à Secretaria de Segurança
Metroviários em greve há cinco dias fazem uma passeata neste momento no bairro do Paraíso, na região da Avenida Paulista, após confronto no início da manhã desta segunda-feira com a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM), em frente à Estação Ana Rosa, do metrô. Eles estão na Rua Vergueiro, no sentido centro, e planejam seguir em passeata até a sede da Secretaria de Segurança Pública, no centro da cidade.
Manifestantes fecharam cruzamentos e avenidas da região da estação Ana Rosa e atearam fogo no lixo
Foto: Reuters
Segundo os metroviários, depois do confronto com a Tropa de Choque, que lançou bombas de gás e balas de borracha, 13 grevistas ficaram detidos dentro da Estação Ana Rosa. Homens da PM fizeram um bloqueio em frente à entrada da estação. Mais cedo, os manifestantes também fizeram barricadas e queimaram lixo em frente à estação.
Os metroviários informaram que a PM permitiu a entrada de dois advogados e que os detidos serão encaminhados ao 26º Distrito Policial.
Uma maneira diferente de reivindicar seus direitos, vestido como o personagem ‘Batman’ homem desceu de rapel o prédio da Câmara Municipal de São Paulo como forma de protestar pelo caos na saúde.
Ele ficou pendurado no prédio por cerca de uma hora. Após descer o ‘Batman’ foi detido pela Guarda Civil Municipal e encaminhado ao 1°DP.
‘Batman’ escala prédio da Câmara Municipal de São Paulo. Foto: Leandro Machado/Folhapress
Os integrantes do movimento Luta por Moradia Digna (LMD), que ocuparam o prédio de um antigo hotelna capital paulista, na madrugada de segunda-feira (2/5), reivindicam que o imóvel seja revertido em moradias populares.
De acordo com Ricardo Luciano Lima, coordenador do LMD, movimento que existe há 1 ano, cerca de 200 famílias, um total de 500 pessoas, participam da ocupação. Já a Polícia Militar contabilizou 150 pessoas. Segundo a PM, a entrada ocorreu por volta da 1h30 da madrugada e foi pacífica.
Ricardo informou que o prédio de 22 andares está abandonado há 6 anos. O imóvel, de acordo com ele, tem água, mas não dispõe de energia elétrica. “Queremos que [o imóvel] seja revertido em moradia. O prédio é propriedade da prefeitura, da Secretaria de Finanças, e está abandonado. Não existe nenhum projeto para ele”, disse Ricardo.
Entre os ocupantes, estão pessoas de várias regiões da cidade e até mesmo de outros municípios próximos. Joana Neris, atendente de padaria, de 35 anos, já mora no centro e reclama do alto valor que paga para morar. O apartamento onde mora custa R$ 1 mil por mês, sendo que a sua renda mensal, somada ao de seu marido, é de R$ 1,2 mil. “Tenho que fazer milagre todo mês, fazemos bicos”, disse ela. Joana, o filho de 7 anos e o marido decidiram, recentemente, entrar no LMD. “Eu me juntei ao movimento com a esperança de conseguir uma moradia”, contou.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo, mas até a publicação da reportagem não teve retorno sobre a situação do prédio ocupado por integrantes do LMD.
Cerca de 60 pessoas participam de manifestação na Avenida Princesa Isabel. Um suspeito foi baleado pela manhã na comunidade e encaminhado para o Hospital Miguel Couto
O DIA|FELIPE FREIRE E HELIO ALMEIDA
Rio – Cerca de 60 moradores do Chapéu Mangueira, no Leme, na Zona Sul, fecharam a Avenida Princesa Isabel, em Copacabana, no final da manhã deste sábado. Eles protestam contra uma troca de tiros que ocorreu na comunidade por volta das 9h, e terminou com um suspeito baleado.
Policiais da UPP e de outros batalhões estão no local e chegaram a usar spray de pimenta para dispersar os manifestantes e liberar a via. Gritando palavras de ordem contra a ação policial e a Copa do Mundo, os manifestantes também bloqueiam parcialmente a Avenida Nossa Senhora de Copacabana.
O policiamento na comunidade foi reforçado após PMs da UPP local serem surpreendidos com tiros durante um patrulhamento de rotina na mata. Houve confronto e um suspeito foi baleado, sendo socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon.
Com o suspeito foram apreendidos um pistola calibre 9mm, dois carregadores e uma granada. Houve um princípio de tumulto na comunidade e o caso foi registrado na 12ªDP (Copacabana).
Moradores querem passarela na Rodovia do Contorno Foto: Reprodução/Robert Ribeiro de Souza
Um grupo de moradores interditou os dois sentidos da BR-101, na altura da Rodovia do Contorno, em Mucuri, Cariacica, na manhã deste sábado (17). Motoristas que passavam pelo local precisaram ter bastante paciência, já que o trânsito ficou bloqueado no local. O protesto aconteceu por causa dos constantes atropelamentos na rodovia.
De acordo com testemunhas que enviaram depoimentos pelo Wathsapp do Folha Vitória, a manifestação prejudicou também quem precisou pegar ônibus no Terminal de Campo Grande, em Cariacica. É que os ônibus ficaram impedidos de circular devido à manifestação.
O auxiliar de cargas e descarga Wanderon Lopes dos Santos, de 24 anos, voltava do trabalho e seguia para casa quando aconteceu o acidente na altura do bairro Mucuri, em Cariacica.
Parte dos veículos que atropelaram a vítima ficou espalhada na pista. Quem passa pelo local diariamente reclama da falta de iluminação no local e que os acidentes são constantes na região. Para evitar mais mortes, os moradores pedem uma passarela.
De acordo com a assessoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), já foi dada a ordem de início para a construção de 11 passarelas ao longo de toda a Rodovia do Contorno.
O órgão informou ainda que a previsão é de que em 18 meses os serviços de instalação serão concluídos e o bairro Mucuri, onde aconteceu o protesto, será beneficiado pela passarela.
Uma série de protestos na capital paulista prometida pelo O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) nesta quinta-feira teve início por volta das 6h30 na rodovia Anhanguera, na região de Osasco. Moradores de uma ocupação na Grande São Paulo usaram pneus em chamas para bloquear a pista sentido São Paulo da via, na altura do quilômetro 19.
Viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas para apagar o fogo. Às 8h, segundo a concessionária, a pista foi liberada completamente. Os manifestantes seguiram em marcha, acompanhados pela Polícia Militar.
Em outro ponto, na zona sul de São Paulo, manifestantes interditaram a avenida Interlagos. Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 pessoas interditavam a via na altura da marginal Pinheiros. O protesto seria de metarlúgicos, segundo a corporação. Às 8h28, a via foi liberada, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Na zona leste, às 8h, cerca de 2 mil ocupantes de um terreno na região da Arena Corinthians iniciaram mais um protesto por moradia. O local foi invadido por milhares de pessoas e batizado de ocupação “Copa do Povo”. O grupo promete caminhar até o estádio em Itaquera, que receberá o primeiro jogo oficial no próximo domingo.
Avisada sobre a presença de manifestantes no estádio, a torcida uniformizada Gaviões da Fiel informou, via Twitter, que enviaria representantes para o local.
Às 8h30, outro grupo bloqueou a avenida João Dias, na região do terminal de ônibus. O grupo seguia no sentido centro, de forma pacífica.
Às 9h, outra manifestação interditou o Complexo Viário Olavo Setúbal, na Lapa. Segundo a CET, o grupo seguia no sentido bairro da avenida. No horário, a cidade registrava 86 quilômetros de lentidão, índice considerado abaixo da média para o dia e para o horário.
Fonte: Terra
noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio