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Turcas protestam contra vice-premiê que aconselhou mulheres a não rirem em público

ISTAMBUL (Reuters) – Centenas de mulheres turcas postaram fotos de si mesmas rindo no Twitter nesta quarta-feira para protestar contra os comentários do vice-primeiro-ministro, Bulent Arinc, que aconselhou as mulheres a não rir em público para “proteger os valores morais”.

Melda Onur, uma parlamentar do principal partido de oposição, o CHP, disse no Twitter que os comentários de Arinc classificam risadas como um ato desonroso e deixam as mulheres sujeitas à violência.

Arinc criticou a mídia nesta quarta-feira por veicular seus comentários fora de contexto e se concentrar em uma pequena parte de seu discurso, no qual ele afirma ter aconselhado homens e mulheres a adotarem “comportamentos éticos”.

“Algumas pessoas me criticam ao pegar apenas uma parte de um discurso de uma hora e meia. Que alegação infundada e repugnante. Pessoas que ouviram todos os meus comentários têm percebido isso”, disse Arinc, segundo o jornal Hurriyet.

“Eu acredito que fiz um discurso útil”, disse ele. “Se eu tivesse apenas dito que as mulheres não devem rir, então eu teria feito algo irracional. Mas o meu discurso foi sobre boas maneiras e preceitos morais.”

Os opositores acusam a administração do primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, de governar de forma cada vez mais autoritária e de intervir na vida privada das pessoas, o que tem sido uma fonte de conflito entre os secularistas do país e os simpatizantes conservadores de Erdogan.

Erdogan está a caminho de se tornar o primeiro presidente eleito diretamente da Turquia, um país predominantemente muçulmano.

Arinc, um dos cofundadores do Partido AK, de Erdogan, disse nesta semana durante a festa de Eid al-Fitr, que marca o fim do Ramadã: “A mulher deve ter castidade … Ela não deve rir na frente de todos e não ser convidativa em seu comportamento. Ela deve proteger sua honra”.

Uma organização pelos direitos das mulheres disse que vai apresentar uma denúncia contra o vice-premiê.

Seus comentários, em que ele também criticou novelas de televisão, atraíram críticas do candidato à presidência da oposição Ekmeleddin Ihsanoglu. Ele tuitou: “Nosso país precisa que nossas mulheres riam e de ouvir o riso alegre de todos mais do que nunca.”

(Reportagem de Humeyra Pamuk)

Prefeitura de Paris proíbe protesto pró-palestinos previsto para sábado

Manifestação autorizada do Coletivo Nacional pela Paz Justa e Durável entre Israelenses e Palestinos, realizada na última quarta-feira (23), em Paris.

Manifestação autorizada do Coletivo Nacional pela Paz Justa e Durável entre Israelenses e Palestinos, realizada na última quarta-feira (23), em Paris.

REUTERS/Benoit Tessier
RFI

Depois da proibição de duas manifestações, no último fim de semana, que acabaram sendo realizadas e terminaram em vandalismo e atos antissemitas, a prefeitura de Paris decidiu nesta sexta-feira (25) não autorizar um ato contra a intervenção militar israelense previsto para este sábado. Os organizadores afirmam que pretendem recorrer da decisão.

A prefeitura da capital francesa julga insuficientes as garantias de segurança para o ato previsto para este sábado (26). Mas os organizadores acreditam que conseguirão derrubar a proibição no tribunal administrativo de Paris até a noite desta sexta-feira.

De acordo com Youssef Boussoumah, presidente do Parti des Indigènes de la Repúblique (PIR), uma das organizações responsáveis pela manifestação, o percurso da marcha era “perfeitamente seguro” e havia sido analisado pela polícia. O evento estava previsto para começar às 15h na praça da República até a praça da Nação, no leste de Paris.

Boussoumah acredita que a decisão é política e não tem relação com a polícia. “Nós temos um Estado que tem medo de sua juventude”, avalia.

No último fim de semana, uma manifestação não autorizada no bairro de Barbès, norte da capital, terminou em pancadaria depois que a polícia tentou dissipar os manifestantes. Na última quarta-feira (23), o Coletivo Nacional pela Paz Justa e Durável entre Israelenses e Palestinos realizou uma marcha no sul de Paris e não registrou violências.

Agressão

Um jovem judeu prestou queixa na polícia depois de ser agredido ontem por uma dezena de pessoas diante de sua casa, em Bobigny, no subúrbio de Paris. O homem, de 19 anos, é membro da Liga da Defesa Judaica (LDJ), grupo radical, cujos integrantes tentaram invadir a primeira manifestação pró-palestinos realizada em Paris, no dia 13 de julho.

Ministro francês diz que atos antissemitas em manifestações pró-palestinas serão punidos

Manifestação pró-palestina será realizada nesta quarta-feira (23) em Paris.

Manifestação pró-palestina será realizada nesta quarta-feira (23) em Paris.

REUTERS/Philippe Laurenson
RFI

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, afirmou nesta quarta-feira (23) que “provocadores” em manifestações pró-palestinas serão castigados. “Não vamos aceitar que se grite ‘morte aos judeus’ em uma marcha. Se isso acontecer hoje, os manifestantes serão punidos”, sublinhou. A capital francesa abriga nesta noite a primeira marcha autorizada, após a proibição dos protestos no último fim de semana.

 

Cazeneuve reconheceu que as dezenas de manifestações autorizadas foram realizadas de forma pacífica em todo o país. Apenas dois protestos, proibidos pelo governo, terminaram em atos de vandalismo e agressões antissemitas, em Paris, no último sábado (19), e em Sarcelles, no último domingo (20).

Interrogado sobre as provocações dos integrantes da Liga de Defesa Judaica (LDJ), que se juntaram à primeira manifestação pró-palestinos parisiense, no dia 13 de julho, o ministro classificou os atos como “repreensíveis”. A invasão do grupo judaico teria incitado a revolta de manifestantes pró-palestinos, que, em seguida, foram protestar diante de uma sinagoga.

O presidente francês François Hollande reafirmou hoje que a responsabilidade do Estado “é de fazer respeitar a ordem republicana”. Criticado por uma parte da opinião pública por proibir as manifestações e agravar a tensão entre judeus e muçulmanos, o chefe de Estado é repetiu que o governo não vai aceitar “slogans que exprimam o ódio”.

Manifestações em toda a França

Várias manifestações em apoio aos palestinos estão programadas para esta quarta-feira (23) na França, em Paris, Lyon, Lille ou Toulouse. O governo francês autorizou uma passeata na capital, organizada pelo Coletivo Nacional pela Paz Justa e Durável entre Israelenses e Palestinos, apesar das agressões ocorridas no último fim de semana contra judeus em atos que estavam proibidos.

O trajeto da manifestação parisiense, a partir das 18h30 locais (13h30 pelo horário de Brasília), foi alterado para evitar passar em frente a sinagogas. A polícia francesa contará com o apoio de seguranças treinados por Israel para proteger os judeus de agressões. Não se trata de uma milícia, mas de voluntários não armados de uma organização judaica francesa, treinados em lutas marciais.

O último ato organizado pelo Coletivo, há uma semana, reuniu 900 pessoas em Invalides, no centro da capital. Os policiais prevêem que o número de participantes será maior hoje.

Novo antissemitismo

Em editorial, o jornal Le Monde aponta para o surgimento de um novo fenômeno na França: “o novo antissemitismo”. Em sua edição de hoje, o diário lembra que a maioria das manifestações realizadas em solo francês foram pacíficas, mas que as agressões antissemitas em três delas trouxeram a tona slogans “intoleráveis” como “Morte aos judeus” ou “Hitler tinha razão”.

Para Le Monde, há 15 ou 20 anos, esse tipo de violência erra inadmissível, mas atualmente, ela não é “excepcional”. “É o novo antissemitismo banalizado, normalizado, geralmente expressado por uma parte da população muçulmana ou por seguidores de extrema direita”, publica.

O jornal acredita que é compreensível que o conflito israelo-palestino sensibilize particularmente os muçulmanos e os judeus franceses, suscitando uma solidariedade natural. Mas que “essa maneira mecânica de se alinhar sem nuances sobre o conflito” mostra que o “antissionismo nada mais é que a face escondida do antissemitismo”.

Franceses a favor da proibição

Uma pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop) para o jornal Le Figaro, aponta que 62% dos franceses são a favor da proibição das manifestações. Para o público entrevistado, os protestos geram atos violentos.

Judeus alemães denunciam ‘explosão de ódio’ em protestos pró-palestinos

Judeus alemães condenaram nesta segunda-feira a “explosão de ódio” contra a sua comunidade nas recentes manifestações no país contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

“Estamos experimentando neste país uma explosão de ódio violento e nefasto contra os judeus, que nos abala”, declarou o presidente do Conselho Central de Judeus da Alemanha, Dieter Graumann.

Manifestantes carregando bandeiras palestinas e imagens do líder falecido Yasser Arafat proferiram insultos e gritos antissemitas nestas manifestações, segundo a imprensa alemã.

Nos protestos de Berlim foram ouvidas frases como “Morte a Israel!” e “Os sionistas são fascistas, matando crianças e civis”.

Um imã em Berlim rezou publicamente pela aniquilação dos judeus sionistas, pedindo a Alá que “mate até o último deles”, segundo um vídeo publicado na internet pelo jornal israelense Haaretz.

Graumann denunciou em um comunicado que nunca poderia ter imaginado que voltariam a ser ouvidos cantos tão repugnantes e primitivos nas ruas da Alemanha contra os judeus.

Ele pediu “uma clara e forte condenação por parte de políticos, meios de comunicação e da sociedade civil” no país onde o Holocausto foi organizado.

Várias manifestações pró-palestinas e contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza foram realizadas nos últimos dias em várias cidades europeias, incluindo na França, onde algumas delas terminaram em atos violentos.

Caçadora norte-americana é alvo de críticas nas redes sociais

DIÁRIO DA MANHÃ|TALITHA NERY
 
Kendall posta foto ao lado dos animais abatidos ou sedados

A caçadora norte-americana Kendall Jones, 19 anos, está sendo alvo de uma petição com mais de 40 mil assinaturas. O documento exige que as imagens publicadas no facebook da jovem sejam censuradas. Ela posta fotos com animais que abateu na África durante suas caçadas e está sendo muito criticada por internautas de todo mundo.

As fotos postadas pela caçadora mostram animais abatidos ou sedados. Kendall ainda faz um breve relato com os detalhes da caçada. Segundo a petição contra a jovem, a vida dos animais da África devem ser preservadas e afirmam que “Parece que o Facebook não está preocupado com o que Kendall Jones está promovendo em sua página”.

Kendall diante das inúmeras críticas que têm recebido em suas postagens, rebateu dizendo que a maioria dos animais foram apenas sedados para fins educacionais e científicos. Ainda assim, os internautas consideram a atitude da jovem desprezável. Ela pratica a caça desde muito jovem e possui várias fotos ao lado dos animais.

Com informações Extra

Kendall ao lado de um rinoceronte. Foto: Reprodução/Facebook

Kendall ao lado de um rinoceronte. Foto: Reprodução/Facebook

A caçadora posta no facebook fotos com os animais abatidos ou sedados. Foto: Reprodução/Facebook

A caçadora posta no facebook fotos com os animais abatidos ou sedados. Foto: Reprodução/Facebook

Kendall pratica a caça desde muito nova. Foto: Reprodução/Facebook

Kendall pratica a caça desde muito nova. Foto: Reprodução/Facebook

 

Protestos marcam 17 anos da volta de Hong Kong à China

Protesto nas ruas de Hong Kong em defesa de umaautonomia local em relação ao governo chinês. 01 de julho de 2014.

Protesto nas ruas de Hong Kong em defesa de umaautonomia local em relação ao governo chinês. 01 de julho de 2014|REUTERS|Bobby Yip

Milhares de pessoas participaram de manifestação nesta terça-feira (1°), no Victoria Park, em Hong Kong, para pedir maior autonomia em relação à China. A data que marca o 17° aniversário do retorno da ex-colônia britânica ao domínio chinês. A passeata seguiu até o distrito financeiro de Central, onde a Federação de Estudantes de Hong Kong anunciou que vai passar a noite acampada em frente ao Conselho Legislativo.

Luíza Duarte, correspondente da RFI em Hong Kong

“Pela democracia, pela autonomia, pelo nosso próprio futuro – venha para as ruas e peça que o governo enfrente as demandas da população”, foi a mensagem da Frente Civil de Direitos Humanos, principal organizador do evento que acontece todos os anos.

O tamanho da mobilização deste ano reflete a crescente insatisfação dos hong congueses com os planos da China para a ilha. No domingo (29), foi encerrado um referendo extraoficial sobre uma reforma eleitoral na região. A votação, conduzida pelo movimento pró-democracia Occupy Central, foi considerada ilegal por Pequim.

Quase 800 mil pessoas participaram dessa consulta pública de dez dias, que mediu a adesão à proposta de instituição do voto direto para a escolha do chefe do executivo local, nas próximas eleições de 2017. Atualmente, os eleitores só podem optar entre candidatos pré-aprovados por um comitê de seleção alinhado ao Partido Comunista Chinês.

A autoridade máxima local, o chefe do executivo, Leung Chun-ying, deve submeter à China até o final desse ano uma proposta de reforma eleitoral. De acordo com o resultado do referendo, 88% dos eleitores querem que o Conselho Legislativo vete qualquer projeto de reforma apresentado pelo governo, que não esteja dentro das normas internacionais democráticas.

No dia 10 de junho, um documento apresentado por Pequim e chamado de “papel branco” reafirmou a autoridade do país sob Hong Kong, negando sua plena autonomia. Desde 1997, quando se tornou uma região administrativa especial da China, a ilha funciona sob o modelo de “um país dois sistemas” e possui um poder judiciário independente, que garante aos habitantes locais certas liberdades vetadas aos chineses.

Funcionários da USP protestam contra prisão de aluno

Um protesto com cerca de 40 funcionários da Universidade de São Paulo (USP) interditou a rua Alvarenga, na altura da avenida Afrânio Peixoto, na zona oeste de São Paulo. O grupo protesta por aumento salarial e reivindicam a liberação de Fábio Hideki Harano, um jovem que estuda ciências sociais na universidade e trabalha no Centro de Saúde Escola, no Butantã, que foi preso na última segunda-feira após um protesto contra a Copa, na avenida Paulista.

Em nota divulgada na última terça, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) informou que Fábio participava de uma “manifestação política legítima” e que ele estaria “sendo criminalizado pela repressão policial”. Hideki e outro manifestante foram detidos e acusados de porte de artefatos explosivos, associação criminosa e incitação de violência.

Segundo a Polícia Militar, os manifestantes bloqueiam a Portão 1 do Cidade Universitária.

Fonte: Terra

Presos em protesto não são black blocs, dizem advogados

24/06/2014 

São Paulo, 24 – Advogados que acompanharam o depoimento dos dois manifestantes presos em flagrante por associação criminosa em um ato na Avenida Paulista na noite de segunda-feira, 23, negam que ambos sejam adeptos da tática black bloc.

Nesta terça-feira, 24, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, afirmou que o professor Rafael Marques Luvarghi, de 29 anos, e o técnico laboratorial Fábio Hideki Harano, de 26, foram os dois primeiros black blocs presos em flagrante por associação criminosa.

Segundo a advogada ativista Tatiana Tibério Luz, o professor participava do seu terceiro ato e “não estava mascarado”. “Ele estava andando com um colega polonês quando três homens não fardados começaram a bater nele”, disse ela. Depois, os policiais teriam feito um cordão de isolamento e um agente à paisana atirou, sem que tivesse sido agredido. Com o professor, foram encontrados apenas um celular e um Ipod, de acordo com a advogada.

A versão do advogado que acompanhou o técnico Fábio Hideki Harano, que trabalha na Universidade de São Paulo, também é outra. De acordo com Luis Rodrigues da Silva, que assistiu o suspeito apenas durante o interrogatório, o seu cliente não fazia nenhum ato de vandalismo nem incitava que outras pessoas o fizessem. “Ele nunca se envolveu em qualquer ato de violência. Ele foi escolhido pois ele estava sempre participando dos atos”.

Silva também contesta o suposto artefato que os policiais teriam encontrado. “Não foi feita uma revista na frente dos demais no Metrô. Aquilo foi plantado”.

Os pedidos de liberdade para os presos agora deverão ser feitos pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

BH: 1,5 mil PMs impedem evolução de protesto contra Copa

O excesso de policiais militares em mais um protesto contra a Copa do Mundo na região central de Belo Horizonte impediu com que os cerca de 400 manifestantes marchassem rumo ao Mineirão, estádio onde às 13h começava a partida entre Colômbia e Grécia. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 1,5 mil policiais cercaram os manifestantes na praça Sete por volta das 12h, os impedindo de sair para qualquer um dos lados, fosse pela avenida Amazonas ou pela Afonso Pena.

Os manifestantes permaneceram no obelisco da praça até às 16h, quando a Tropa de Choque e a Cavalaria da Polícia Militar abriram espaço pela avenida Amazonas para descerem para a praça da Estação. Já com o caminho aberto, os manifestantes fizeram uma assembleia e optaram por terminarem o ato na praça da Estação, por volta das 17h.

De acordo com o coronel Alberto Luiz, porta-voz da PM na capital mineira, cerca de 13 mil policiais estavam de prontidão para evitar o quebra-quebra em dia de jogo da Copa do Mundo. Por volta das 10h, a polícia passou a revistar pessoas com “atitude suspeita” na praça. Após a busca, a PM deteve 11 pessoas com facas, pedras, coquetel molotov e máscaras.

O policiamento foi bastante reforçado na área, equipado com cacetetes, armas de bala de borracha e escudos, além de um helicóptero que sobrevoou o local. Foram cerca de oito ônibus do batalhão de choque, além de viaturas e vans da Polícia Militar.

Na quinta-feira, data da abertura da Copa do Mundo, Belo Horizonte também recebeu protesto com críticas ao alto custo da organização do Mundial e a falta de investimentos em saúde e educação. O protesto terminou com 12 detidos e confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes.

“Foi uma mudança de estratégia, mais rígida. Os manifestantes ficaram onde nós, da polícia, determinamos e não teve nenhuma confusão pois abordamos 11 pessoas em flagrante. Considero que obtivemos êxito, mas não vamos nos vangloriar com isso. Queremos que as pessoas possam se manifestar, mas a democracia não é um regime de vale tudo”, disse o coronel Alberto Luiz.

Fonte: Terra

Protesto contra a Copa no Rio de Janeiro tem primeiro confronto

Batalhão de choque foi acionado, protesto tem a participação dos profissionais do ensino público, que estão em greve

Estado de Minas

12/06/2014 

Confrontos começaram depois que a polícia tentou deter um manifestante (REUTERS/Pilar Olivares )  
Confrontos começaram depois que a polícia tentou deter um manifestante

Uma grande confusão se formou próximo aos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, durante o protesto realizado contra a Copa da Mundo nesta quinta-feira. O conflito começou no momento em que um homem foi detido pela PM. Os manifestantes gritaram contra a ação da polícia, houve troca de empurrões e os militares usaram gás de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra o grupo.

Pelo menos três pessoas foram detidas. O tumulto ocorreu em um ato que reúne diversos grupos, entre estudantes, professores grevistas e black blocs. Os manifestantes iniciaram a marcha na região da Candelária de forma pacífica mas, ao chegarem na Lapa, começou o tumulto. Após o confronto a multidão se dispersou pelas ruas do entorno e uma banda que toca marchinhas de carnaval se aproximou. Alguns manifestantes deixaram o local e seguiram para Copacabana, onde está marcado um protesto em direção a Fan Fest da Fifa. 

A Polícia Militar do Rio inaugurou nesta quinta os equipamentos de filmagem com transmissão online, a exemplo do que fazem ativistas da chamada mídia livre desde o início das manifestações no Brasil, em 2013. As imagens vão para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Secretaria de Segurança do Estado. Um sargento do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), que opera o equipamento, chegou a ser cercado, nesta quinta-feira, por militantes e jornalistas na esquina da rua Araújo Porto Alegre com Avenida Rio Branco, mas não houve confronto.

(Com Agência Estado)