Arquivo da tag: Queda

Venda de imóveis novos em São Paulo cai 36,5% em maio, aponta Secovi

As unidades de dois e três dormitórios representaram 94,3% das vendas em maio

Agência Brasil

15/07/2014

A venda de imóveis novos residenciais na capital paulista apresentou queda de 36,5% em maio, na comparação com o mesmo mês em 2013, segundo levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Foram comercializados 2.080 unidades, resultado 3,1% menor que o de abril, quando 2.147 imóveis foram vendidos.

Nos primeiros cinco meses do ano, houve venda acumulada de 7.982 unidades, queda de 41,4% sobre o mesmo período de 2013. Os lançamentos também tiveram queda – de janeiro a maio deste ano, houve redução de 14% no número de unidades, passado de 10.409 unidades lançadas no período em 2013 para 8.947 unidades este ano.

Segundo o Secovi, os resultados do acumulado de janeiro a maio deste ano foram influenciados, provavelmente, por grandes eventos como Carnaval em março, mudança no calendário das férias escolares e Copa do Mundo, que concentraram a atenção da população e da mídia por um longo período do ano, aliados ao desempenho abaixo do esperado da economia e a pressão inflacionária.

Em maio último, foram lançadas 2.681 unidades, contra as 2.358 em abril – variação de 13,7%. Em relação ao mesmo mês de 2013, quando foram 2.372 unidades, alta de 13%. O segmento de dois dormitórios foi maioria entre os lançamentos, com 54,6%.

As unidades de dois e três dormitórios representaram 94,3% das vendas em maio. Apenas o segmento de dois dormitórios respondeu por 71,9% das vendas do mês, com 1.496 unidades, e residências de três dormitórios tiveram 465 imóveis vendidos, equivalente a 22,4% do total. O Valor Geral de Vendas (VGV) em maio foi R$ 1,35 bilhão, montante 0,6% superior ao registrado em abril.

Indústria fecha primeiros cinco meses do ano com queda

Segundo IBGE, principais influências negativas foram no setor de petróleo e biocombustível

Dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil / Alberto Júnior/ArquivoDados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física BrasilAlberto Júnior/Arquivo

Da Agência Brasil noticias@band.com.br

A produção industrial brasileira fechou o mês de maio com queda de 0,6%, em relação ao mês de abril, na série livre de influências sazonais, registrando a terceira taxa negativa consecutiva nesta base de comparação e passando a acumular de janeiro a maio retração de 1,6%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

A pesquisa indica que na comparação com o mês de maio do ano passado, a retração da indústria do país é ainda maior: -3,2%. No acumulado dos últimos 12 meses (taxa anualizada), a indústria apresenta o único resultado positivo: ligeira alta de 0,2%; com a média móvel trimestral fechando também negativa em 0,5%.

 

A queda de 0,6% de abril para maio reflete o predomínio de resultados negativos na indústria, com queda na produção de 15 dos 24 ramos pesquisados, de abril para maio e em três das quatro grandes categorias econômicas.

 

Segundo o IBGE, entre as atividades, as principais influências negativas foram registradas pelos itens coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,8%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9%). No primeiro caso, a retração elimina parte do avanço de 6,2% assinalado entre fevereiro e abril e, no segundo, verifica-se o terceiro recuo consecutivo, acumulando redução de 10,8% no período.

 

Outras contribuições negativas importantes vieram da menor fabricação de metalurgia (-4,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-5,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,1%), móveis (-4,4%) e produtos de borracha e de material plástico (-1,4%).

 

Entre os oito ramos que ampliaram a produção, os principais desempenhos ocorreram em indústrias extrativas (1,4%), produtos alimentícios (1,0%) e produtos do fumo (18,5%). Com exceção do primeiro setor, estável no mês anterior, os demais haviam apontado expansão na produção em abril: 2,5% e 10%, respectivamente.

 

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao recuar 3,6%, assinalou a queda mais acentuada em maio de 2014 e a terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, acumulando no período perda de 9,5%.

Pedido de falência cai 6% no 1º semestre, diz Boa Vista

Os pedidos de falência registraram queda de 6% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, conforme dados nacionais da Boa Vista – Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), divulgados nesta quarta-feira, 02. Em junho, o número de pedidos caiu 29,3% ante maio e 14,8% em relação a junho do ano passado.

De acordo com a equipe econômica da Boa Vista, mesmo com o cenário econômico de 2014 sem sinais de recuperação, os pedidos de falência continuam apresentando números menores do que 2013, possivelmente como reflexo das taxas de inadimplência menores, registradas em períodos anteriores.

No acumulado do ano, as falências decretadas tiveram alta de 5 9% ante os seis primeiros meses de 2013. Em junho houve queda de 41,4% em relação a maio e recuo de 18,3% na comparação com junho do ano passado. Já os pedidos de recuperação judicial cresceram 6,2% no primeiro semestre e as recuperações judiciais deferidas caíram 9,6% no período.  

Mortalidade materna cai 1,7% no Brasil

30/06/2014

Johannesburgo-África do Sul, 30 – O Brasil é o quarto país mais lento na redução da mortalidade materna, segundo relatório coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e divulgado hoje na África do Sul. O trabalho foi feito com base na análise das taxas entre 2000 e 2013 de 75 países participantes do Objetivos do Milênio.

No período, o Brasil teve um desempenho equivalente ao de Madagascar, com queda anual média de 1,7% na taxa de mortalidade materna. A marca está bem abaixo da média de todo o grupo, que foi de 3,1% ao ano.

Em 2013, a taxa de brasileiras que morreram na gestação, no parto ou em decorrência de suas complicações foi equivalente a 69 a cada 100 mil nascimentos. Isso representa quase o dobro da meta assumida nos Objetivos do Milênio – chegar em 2015 com, no máximo, 35 mortes a cada 100 mil nascimentos. O Brasil já assumiu que não vai conseguir atingir a marca. O País, porém, não está sozinho.

Preparado pela Parceria para a Saúde Materna, de Recém-Nascidos e Crianças (PMNCH), grupo formado por mais de 560 organizações, o relatório mostra que poucos países vão atingir o compromisso de redução de mortalidade relacionadas à gravidez e ao parto. Do total, apenas 11 conseguiram diminuir a taxa a um ritmo de pelo menos 5,5% por ano.

Para dar dimensão do que isso significa, o risco de uma mulher morrer nos países avaliados por causas relacionadas ao parto e à gestação é de 1 para 66. Nos países com alto desenvolvimento, o risco é de 1 para 3,4 mil.

Novas estratégias

O relatório, divulgado no início do Fórum do PMNCH, em Johannesburgo, alerta sobre a necessidade de se definir estratégias que acelerem avanços nas saúdes materna, infantil e neonatal.

“Precisamos renovar e redobrar nossos esforços em áreas-chave, onde o progresso vem sendo menor”, dizem os autores do documento. Eles reforçam a necessidade de se evitar que, esgotado o prazo definido nos Objetivos do Milênio, o ânimo para se alcançar as metas diminua. A mensagem é: o trabalho está inacabado, mas os objetivos são possíveis de serem alcançados. “O fim de 2015 vai inaugurar uma nova era da saúde global.”

Entre os pontos considerados essenciais pelos autores do trabalho estão a melhoria do acesso a métodos contraceptivos, fundamentais para garantir o planejamento familiar; a garantia da assistência, feita com profissionais preparados e equipados adequadamente, tanto na gestação quanto nas fases pré e pós-parto; a redução de índices de doenças como diarreia e pneumonia e o combate a altos índices de desnutrição.

*(A jornalista viajou a convite do Fórum da Parceria Para A Saúde Materna, de Recém-Nascidos e Crianças – PMNCH).

 

Caem arrecadação de impostos e a confiança dos comerciantes na economia

Correio do Brasil, de Brasília e São Paulo

varejo

A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 87,897 bilhões em maio, em termos nominais. O valor representa queda de 5,95% em comparação ao mesmo período do ano passado, já corrigida pelo IPCA. É o valor mais baixo desde 2011 para meses de maio e a primeira baixa do ano. Os números foram divulgados nesta sexta-feira. Nos primeiros cinco meses do ano, a arrecadação ficou em R$ 487, 207 bilhões, crescimento real de 0,31%.

Segundo a Receita Federal, o resultado foi influenciado pela arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) nos meses de janeiro e fevereiro. Houve também, em maio do ano passado, arrecadação extraordinária de R$ 4 bilhões – o que não ocorreu no mês passado.

Outro fator que pesou foram as reduções de impostos para estimular o setor produtivo diante da crise iniciada em 2008 e que ainda influencia a economia. Entre as iniciativas estão a desoneração da folha de pagamento, da cesta básica e redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo de PIS/Cofins – Importação.

Expectativas

Outro dado negativo para a economia brasileira, assinalado nesta sexta-feira, foi a queda no Índice de Confiança do Comércio, que fechou o segundo trimestre de 2014 em um declínio de de 6,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado, ao registrar a maior baixa na relação anual desde dezembro de 2011 – quando a taxa havia caído 6,8%. É a quarta tendência de queda consecutiva apresentada pelo indicador. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta manhã, e indicam que, nos meses anteriores, as variações interanuais trimestrais foram -3,1%, em abril, e -4,4%, em maio.

Segundo a FGV, a diminuição da confiança foi influenciada pela piora das expectativas em relação aos próximos meses – com a taxa interanual trimestral do Índice de Expectativas passando de -2,6%, em maio, para -6%, em junho.

A FGV ressalta, porém, uma “relativa melhora” na margem, com o Índice da Situação Atual, que continua apresentando níveis médios inferiores aos do ano passado. As taxas de variação passaram de -7,2% para -7,1%, nos mesmos períodos e bases de comparação.

Percepção do setor

Para a fundação, “o resultado geral da pesquisa confirma a tendência de desaceleração do nível de atividade do setor no segundo trimestre de 2014, e a diminuição do otimismo do empresariado em relação à possibilidade de recuperação no horizonte de abrangência da pesquisa [entre três e seis meses]”. Os números refletem a evolução desfavorável, de maio para junho, de todos os cinco níveis de agregação pesquisados.

O Índice da Situação Atual retrata a percepção do setor em relação à demanda no momento. Na média do trimestre terminado em junho, 13,5% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 25,4%, como fraca. No mesmo período de 2013, esses percentuais haviam sido de 16,0% e 21,1%, respectivamente.

De maio para junho, considerando-se a comparação interanual trimestral, o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a piora do Índice de Expectativas, ao passar de -4,0% para -7,2%. Já a taxa de variação do indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes passou de -1,2% para -4,7%, no mesmo período.

Abates caem, mas Mato Grosso segue líder

Na comparação entre os primeiros trimestres de 2014 ante 2013, o descarte reduziu 3,4%. A boa notícia é o freio na oferta das matrizes

Diário de Cuiabá|Economia|Marianna peres

Os abates de bovinos, em Mato Grosso, reduziram 3,4% na comparação entre o realizado no primeiro trimestre desde ano em relação ao mesmo período de 2013. Apesar da queda anual, o Estado que detém o maior rebanho de bovinos do Brasil, segue líder nacional em gado abatido, seguido de Mato Grosso do Sul e Goiás. Os três estados respondem juntos por quase 39% dos animais abatidos no período, no país. 

Conforme dados divulgados ontem pela Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos, do IBGE, Mato Grosso abateu 1,33 milhão de cabeças, enquanto que no primeiro trimestre de 2013 foram 1,38 milhão. De acordo com o segmento, essa queda nos primeiros meses do ano refletiu a falta de animais disponíveis para abate. A oferta não está abundante, mesmo com o bom período de chuvas no primeiro trimestre do ano. 

Apesar da redução anual dos abates, os dados apresentados ontem pelo IBGE trazem uma boa notícia: o descarte de fêmeas, muito frequente nos últimos anos no Estado, também apresentaram queda no período em comparação, mas o recuo é quase quatro vezes maior que do abate em geral que encolheu 3,4%. O abate de vacas – que é um dos principais indicadores da falta de rentabilidade no segmento – reduziu 12,6%. De janeiro a maio deste ano foram 457.646 vacas e 666.870 bois. Em igual acumulado do ano passado, haviam sido descartadas 523.572 vacas e 667.074 bois. Entre os trimestres 65 mil vacas deixaram de ser abatidas no Estado. O abate excessivo das matrizes compromete a evolução dos rebanhos e em um grau mais elevado, levar a um apagão na oferta de bezerros e animais de reposição. 

A explicação para uma maior retenção das fêmeas pode estar nos preços da arroba. Segundo o indicador ESALQ/BM&F Bovespa do Cepea, o preço médio da arroba bovina de janeiro a março de 2014 foi de R$ 118,71, variando de R$ 112,64 a R$ 127,77. No mesmo período do ano anterior, o preço médio da arroba foi de R$ 97,91, variando de R$ 97,02 a R$ 99,29, representando aumento médio anual da ordem de 21,2%. 

BRASIL – No 1º trimestre de 2014, foram abatidas 8,36 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Esse valor foi 5,9% menor que o recorde alcançado no trimestre anterior (8,88 milhões de cabeças) e 2,9% superior ao registrado no 1º trimestre de 2013 (8,12 milhões de cabeças). Nos comparativos anuais dos mesmos trimestres, o 1º trimestre de 2014 é o décimo trimestre consecutivo em que se tem observado aumento na quantidade de bovinos abatidos, registrando também nova marca recorde entre os primeiros trimestres. 

Pela série histórica do IBGE sobre a participação de machos e fêmeas no abate total de bovinos, observa-se que os primeiros trimestres são caracterizados por picos no abate de fêmeas. “Esses picos ocorrem pela intensificação do descarte de matrizes improdutivas, quando os pecuaristas aumentam o abate de fêmeas para cumprir com compromissos de contrato, resguardando os machos à espera da engorda”. De todo modo, no primeiro trimestre de 2014 houve redução de 0,1 ponto percentual na participação de fêmeas no abate total de bovinos em relação ao mesmo período do ano anterior, quebrando a sequencia de aumentos do abate de fêmeas nos primeiros trimestres. Em Mato Grosso essa queda foi bastante significativa, quase 13%, acima do movimento registrado na média nacional. 

Desemprego cai para 10,9% em seis regiões

Estadão Conteúdo

A taxa de desemprego no conjunto das seis regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese) realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) recuou de 11,1% em abril para 10 9% em maio.

De acordo com o levantamento, o nível de ocupação nas regiões se manteve relativamente estável (-0,1%), com eliminação de 19 mil postos de trabalho. O total de desempregados nas seis regiões foi estimado em 2,267 milhões de pessoas em maio.

A pesquisa aponta que o nível de ocupação aumentou no Recife (1,4%) e Belo Horizonte (0,9%), mas recuou em Porto Alegre (-1,8%) e Fortaleza (-0,5%). As variações em Salvador (-0,3%) e São Paulo (-0,2%) são consideradas como estabilidade.

Entre os setores avaliados, o nível de ocupação nas seis regiões aumentou em Serviços (0,7%, criação de 74 mil postos de trabalho) e na Construção (2,5%, aumento de 37 mil postos). Foram registradas retrações em Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (eliminação de 89 mil postos de trabalho ou recuo de 2,5%) e na Indústria de Transformação (-1 7%, eliminação de 48 mil postos de trabalho).

O rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões subiu 0,5% em abril ante março, para R$ 1.735. Já o rendimento médio real dos assalariados recuou 0,4%, para R$ 1.742. No conjunto das seis regiões, a massa de rendimentos dos ocupados subiu 0,5% e a dos assalariados recuou 0,8%.

PIB dos EUA contrai 2,9% no primeiro trimestre de 2014

AFP – Agence France-Presse

25/06/2014 

A economia dos Estados Unidos encolheu 2,9% no primeiro trimestre de 2014, muito mais do que o esperado, e marcando a maior queda no PIB em cinco anos, de acordo com a estimativa revisada do Departamento de Comércio divulgada nesta quarta-feira.

Depois de um aumento de 2,6% no último trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 2,9% entre janeiro e março, enquanto que os analistas esperavam uma contração de 1,8%.

Esse número representa uma deterioração substancial em relação à estimativa anterior publicada em maio, indicando uma diminuição muito menos pronunciada (1,0%), a primeira da economia americana nos últimos três anos.

A contração da maior economia do mundo é, aliás, a mais intensa desde os primeiros três meses de 2009, num momento em que os Estados Unidos lidava com a recessão pós-crise financeira.

Os dados, no entanto, não se traduzem em um retorno à recessão, que é tecnicamente definida como dois trimestres consecutivos de queda do PIB.

Esse cenário, no entanto, não parece ser vislumbrado no horizonte: o Federal Reserve (Fed, banco central) prevê um aumento significativo na atividade no segundo trimestre.

Cultivo da coca na Bolívia cai a menor nível em 11 anos, diz ONU

23. Junho 2014

VIENA (Reuters) – O cultivo da planta da coca na Bolívia caiu cerca de 9 por cento no ano passado, chegando a seu nível mais baixo desde 2002, de acordo com pesquisa o terceiro maior produtor mundial de cocaína, depois do Peru e Colômbia. 

A pesquisa realizada em conjunto pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Bolívia citou os esforços de erradicação feitos pelo governo como motivo do declínio no cultivo da folha usada para fabricar cocaína.

A ONU prevê uma nova redução como parte de uma estratégia do governo de reduzir o superávit da produção e combater o tráfico de drogas.

“Esse declínio confirma uma tendência de declínio nos últimos três anos, período em que o cultivo da coca caiu 26 por cento”, disse nesta segunda-feira Antonio De Leo, o representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) na Bolívia.

A ONU disse em um comunicado que a Bolívia estava a caminho de reduzir a área de cultivo da coca para 20.000 hectares até 2015. A área cultivada em 2013 era de cerca de 23.000 hectares, quando no ano anterior havia sido de 25.300.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, ex-produtor da planta da coca, defende seu uso legal como um “ritual ancestral” em chá, doces e remédios. 

As pessoas na região andina tradicionalmente também mascam a folha de coca como fonte de energia, como um antídoto para os problemas causados pela altitude.

(Reportagem de Michael Shields)

Reuters

Continuam as buscas por mexicano que caiu de cruzeiro na costa brasileira

O passageiro caiu em alto mar, na altura do Rio Grande do Norte, a cerca de 50 km de Cabo Calcanhar

Diário de Pernambuco

19/06/2014

Continuam, nesta quinta-feira (19/6), as buscas pelo mexicano que caiu do cruzeiro MSC Divina. A embarcação, que segue de Fortaleza ao Recife, deve atracar na capital pernambucana por volta das 9h.

Barcos e navios localizados nas proximidades estão ajudando na procura. O passageiro caiu em alto mar, na altura do Rio Grande do Norte, a cerca de 50 km de Cabo Calcanhar. O Comando do 3º Distrito Naval disponibilizou um navio-patrulha para realizar as buscas.

O passageiro teria caído de uma altura de 50 m, mas ainda não há informações sobre o que teria motivado a queda. Ele é um dos três mil mexicanos que vieram ao Brasil acompanhar os jogos da Copa do Mundo. No início da semana passada, a embarcação já havia estado no Recife, de onde seguiu para Natal, onde o México estreou no campeonato, e depois para Fortaleza, onde o time enfrentou o Brasil.

Este não foi o primeiro incidente envolvendo estrangeiros em área marítima no Nordeste nesta Copa do Mundo. Na madrugada do último dia 10, o tripulante indonésio de um navio de pesca com bandeira japonesa foi atacado por um tubarão em alto mar, a 500 km da costa pernambucana.

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio