De A Tribuna On-line

A queda do Santos na temporada passa pelo sumiço de seu ataque. Desde as finais do Campeonato Paulista, o quinteto ofensivo apresenta sinais de queda: teve dois titulares barrados, passou em branco pela primeira vez na temporada e viu cair bruscamente a média avassaladora de 2,4 gols por jogo (47 em 19 partidas) no Estadual. O técnico Oswaldo de Oliveira já pensa em reformular.
A possibilidade foi acenada após o segundo empate consecutivo no Campeonato Brasileiro, o 0 a 0 diante do Coritiba, no último sábado, no Couto Pereira.
Oswaldo promoveu quatro alterações na equipe, três dela forçado pelas lesões do zagueiro Neto, do lateral esquerdo Mena e do volante Arouca. Jubal, Emerson Palmieri e Alison ganharam chances. A novidade foi ter preterido entre os titulares o principal pupilo desde a chegada ao Santos, o atacante Geuvânio, para a entrada do volante Alan Santos.
O técnico não está satisfeito com as recentes atuações. A entrada do meia Lucas Lima e a saída do centroavante Leandro Damião pela primeira vez da equipe titular são possibilidades.
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“Acho que melhorou muito (o time com Geuvânio e Lucas Lima). Nós mantivemos o adversário longe da nossa área. Veja os números de escanteios e faltas laterais e compare com os do primeiro tempo. Melhorou muito com a entrada do Geuvânio. Nós conseguimos nos movimentar melhor. Depois que entrou o Lucas Lima, melhorou mais ainda”, disse o treinador.
Damião jamais agradou desde a chegada. Demorou seis jogos para marcar o primeiro gol e tem média pouco convincente nos jogos em que atuou, só cinco gols em 15 partidas.
“O Leandro Damião está devendo o quê? Ele está cumprindo a obrigação dele, entrando em campo, fazendo treinamentos. Então, não vejo ele dever nada. As pessoas perguntam porque há uma movimentação muito grande por causa dos atrativos da negociação e, depois, por ele não ter, nos últimos jogos, marcado gols. Mas eu vejo com muita calma. Nós temos que ter tranquilidade”, argumentou.
“Cada jogo tem uma história. No jogo de hoje, fiz essa leitura. Nós vamos trabalhar a semana. O jogo é no sábado que vem. Isso nós ainda vamos ver”, completou Oswaldo, quando questionado se manteria o camisa 9.
Se Damião sair, a equipe volta a atuar da forma mais convincente, até então, na temporada, com Gabriel Barbosa centralizado como falso 9, auxiliado por Thiago Ribeiro e Geuvânio nas pontas. Lucas Lima ganharia a primeira grande chance como titular.
Correm por uma vaga, também, Alison e Alan Santos. Os volantes foram bastante elogiados pelo desempenho defensivo, como já haviam sido, também, na vitória por 2 a 1 contra o Palmeiras na última partida da fase de classificação do Campeonato Paulista, quando marcaram o chileno Valdívia. Com Alison, por exemplo, a equipe muda a característica adotada em quase toda a temporada até então de atuar sem um volante marcador.
O Santos terá, mais uma vez, a semana livre para trabalhar. O próximo jogo será contra o Grêmio, no sábado, às 18h30 (de Brasília), na Vila Belmiro.
Fonte: Lancepress
De A Tribuna On-line
Extra registrou episódios de violência
A partir desta segunda-feira, o hipermercado Extra da Avenida Ana Costa, no Campo Grande, e o supermercado Pão de Açúcar, na Aparecida, ambos em Santos, deixam de abrir 24 horas. O primeiro passa a funcionar das 7 horas à meia-noite, e o segundo, das 7 às 23 horas (de segunda-feira a sábado) e das 6 às 23 horas (aos domingos).
As decisões pelo encerramento antecipado das atividades foram anunciadas na semana passada. Primeiro, foi o Extra que noticiou a mudança. Logo depois, o Pão de Açúcar, que fica na Avenida Epitácio Pessoa, até então a única alternativa para quem desejasse ir às compras de madrugada, também limitou seu horário. O grupo responsável pelos estabelecimentos informa que a medida decorre da baixa procura de consumidores durante o período.
Apesar das alegações estarem baseadas em questões financeiras e custos trabalhistas, no caso do Extra, o fechamento durante a madrugada surge após sucessivos episódios de violência nas dependências do estabelecimento. Um dos mais graves envolveu a agressão de três pessoas por um grupo de adolescentes. Uma das vítimas foi o cabeleireiro John Barbosa de Oliveira, de 29 anos, que sofreu traumatismo craniano.
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Cartaz informa novo horário no supermercado
No Extra, cartazes afixados por toda a loja informam o novo horário de atendimento. Quanto ao estacionamento, é preciso ter cuidado. Mensalistas devem retirar seus carros antes da meia-noite, caso contrário só poderão fazê-lo às 6 horas da manhã seguinte.
Vida noturna limitada
Seguindo a tendência, há outros comércios em Santos que não querem fechar as portas tão tarde, como o Bar do Toninho, que tem dois estabelecimentos na Cidade. E a tradicional Banca Estátua, no Gonzaga, passou a fechar às 22 horas.
Na Rua Bassin Nagib Trabulsi, na Ponta da Praia, referência comercial no bairro, a situação é semelhante. Se, por um lado, os comerciantes comemoram o movimento durante o verão e férias de inverno, por outro, descartam manter as portas abertas até tarde.
A partida foi equilibrada, com boas chances de gol para os dois lados. A mais bonita delas foi do Coritiba. Zé Love, ex-Santos, acertou bela bicicleta e a bola explodiu no travessão de Aranha.
As duas equipes voltam a jogar pelo Brasileirão no próximo sábado. O Coritiba visita o São Paulo, no Morumbi, e o Santos recebe o Grêmio, na Vila Belmiro.
A partir deste final de semana, quem for ao Aquário de Santos poderá conferir a mais nova atração do local. O peixe-leão, espécie exuberante e de formato exótico. Considerado um exímio predador, ele possui veneno nos espinhos dorsais.
Segundo a Prefeitura, a a espécie é considerada uma exímia caçadora, podendo abater, em seu habitat natural, até 50 tipos de peixe. O novo hóspede, doado pelo Instituto Catavento de São Paulo, foi colocado sozinho em tanque sozinho.
O peixe-leão, eventualmente, recebe animais vivos para comer. Ele é originário das águas do Pacífico e do Índico e tem coloração listrada, em vermelho, marrom, laranja, amarelo, preto e branco. Quando caça, encurrala as presas com seus espinhos e as engole por inteiro. A espécie vive até 15 anos e pode chegar a pesar até 200g.
Mais de dois anos após o início das aulas no Campus Santos, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) ainda espera a cessão e a entrega definitiva do imóvel onde estão as salas de ensino. Oficialmente, o centenário casarão da antiga Escola Estadual Cesário Bastos, na Vila Mathias, permanece com a Secretaria de Estado da Educação, que não desocupou todos os andares. E sem o termo transferindo o local para a USP, não há como iniciar as reformas que vão adaptá-lo para atender as demandas dos estudantes.
A situação é “preocupante”, diz o diretor da Poli-USP, José Roberto Castilho Piqueira, em entrevista a A Tribuna. Ele explica que, como não consegue iniciar as obras programadas, os estudantes acabam tendo de utilizar um imóvel “em condições precaríssimas”. Sem construir os laboratórios necessários aos cursos, o educador já cogita a possibilidade de, a partir do próximo ano, uma parcela dos alunos ter de ser levada para a Cidade Universitária, na Capital, durante alguns dias da semana para ter parte das aulas.
O Campus Santos da Politécnica iniciou suas atividades em fevereiro de 2012, no antigo prédio da Cesário Bastos. Ali, teve início a primeira turma do curso de Engenharia de Petróleo da unidade, com dez alunos. Hoje, são três classes: a que está no primeiro ano, com 50 estudantes, a do segundo, com outros 50, e a pioneira, com os dez que já estão no terceiro ano.
A princípio, o imóvel seria compartilhado por dois anos com a Diretoria Regional de Ensino de Santos, que já utilizava o prédio e seria transferida. Em setembro do ano passado, o órgão finalmente anunciou sua mudança. Mas, segundo Piqueira, até agora a Diretoria ainda não retirou seu arquivo morto de um dos andares.
“Em um primeiro momento, nós ficamos com um andar (do prédio) porque, nos outros, estava a Secretaria de Educação (especificamente, a Diretoria Regional de Ensino). Ela só saiu recentemente, mas deixou um entulho infinito num andar. Nós temos um andar inteirinho ocupado por entulho da secretaria, que a gente pede para tirar e não consegue”, afirma o diretor.
A Escola Politécnica espera a entrega tanto física como burocrática do prédio, uma vez que a USP ainda aguarda o termo de cessão do imóvel. “Nós não conseguimos até hoje colocar as coisas em ordem. As pessoas disseram: ‘Agora vocês podem ficar com o prédio’. Mas não tem um papel dizendo assim. Oficialmente, o prédio não é nosso. Temos a permissão de uso, mas não temos a propriedade”, explica Piqueira.
Essa documentação é necessária, afirma o diretor, pois somente com ela é possível iniciar a reforma do casarão, construído em 1900 pelo arquiteto Ramos de Azevedo (1851- 1928) e tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa). Segundo o educador, a demora para o início dessas obras já prejudica os alunos.
“Nós temos uma parte do teto que está caindo. Tivemos de interditar (uma parte dos sanitários, que fica embaixo da área do telhado danificada) para que nossos alunos não tenham risco”, contou.
Laboratórios
No ano passado, o projeto de restauração do prédio foi orçado em R$ 6 milhões. Ele prevê o conserto das estruturas danificadas – como no caso do telhado – e a adaptação do imóvel para receber efetivamente as aulas do curso de Engenharia de Petróleo e dos demais programas de graduação planejados pela Escola Politécnica. O problema é que essas instalações já serão necessárias no próximo ano, quando a primeira turma do campus chegar ao quarto ano do curso.
Diante da possibilidade de os laboratórios não estarem prontos em 2015, o diretor da Poli considera possível contornar o problema levando os dez alunos dessa turma para ter parte das aulas na Cidade Universitária. Mas a situação ficará mais crítica se essas salas não estiverem prontas em 2016, quando a segunda turma, com 50 estudantes, hoje no segundo ano, chegar ao quarto ano.
“Minha preocupação é que nós temos de ter ações emergenciais. E para termos essas ações, elas estão relacionadas à recuperação do prédio. Se as obras atrasarem ainda mais, passamos a ter risco. Nós até aguentamos esses dez alunos (indo para São Paulo) durante um ano, mas e os 50?”, questiona.
Piqueira defende a construção dos laboratórios como uma medida essencial para os cursos da Poli. “Hoje, a Escola Politécnica está totalmente impedida de fazer as obras e montar seus laboratórios. Um curso de Engenharia não se dá em uma esquina, não se dá em uma escolinha. Um curso de Engenharia precisa ter laboratório de Física, laboratório de Química. Imagine um curso de Engenharia de Petróleo. Se tem um curso de Engenharia de Petróleo que não tem isso, é picaretagem”.
Além de cobrar a entrega do casarão e o termo de cessão do imóvel, o diretor da Politécnica pede mais atenção – e verbas – da Secretaria de Estado do Desenvolvimento e do próprio Governo do Estado para a efetiva implantação do Campus Santos da USP.
“O gargalo, hoje, está na Secretaria de Estado da Educação e nos projetos de recuperação do prédio atual. Mas há a falta de recursos. Desses recursos, parte tem de ser da USP e parte deve ser de algum aporte especial de alguma secretaria”, afirma Piqueira, citando mais uma batalha que terá de travar para consolidar a presença da Poli-USP na Baixada Santista.
O caso
Mário Sério Amorim foi morto após ser abordado por uma dupla de homens encapuzados armados com um revólver calibre .38 e um facão. Após sair da pizzaria da qual era dono na Rua Deputado Ulisses Guimarães, ele e uma mulher que o acompanhava foram levados pelos bandidos até a residência do comerciante. Os ladrões levaram R$ 4 mil em dinheiro que estavam guardados em um cofre da casa. Após uma discussão sobre a existência de ainda mais dinheiro no local, Amorim foi baleado duas vezes na cabeça. A mulher que o acompanhava estava trancada no banheiro pelos bandidos e apenas ouviu os disparos que mataram o comerciante na hora.
Morreu na noite desta segunda-feira, na Santa Casa de Santos, o aposentado Dorival Rezazhi, de 81 anos, uma das vítimas da queda do elevador do Centro de Diagnóstico do hospital, que fica no prédio da Avenida Ana Costa, 17. O acidente ocorreu no último dia 19 de março. Ele estava internado havia quase um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
As causas da queda do elevador ainda estão sendo investigadas, afirmou a direção da Santa Casa, que ainda aguarda a conclusão do laudo técnico para se manifestar. Em nota, a instituição informou apenas que, durante o periodo de internação, prestou todo o atendimento necessário ao paciente e se solidariza com a família.
O episódio aconteceu por volta das 10h30 do dia 19 de março. Segundo testemunhas, o equipamento despencou do 1º andar até o poço.
Além do idoso, outras duas pessoas estavam dentro do elevador no momento do acidente. Todas foram socorridas e encaminhadas ao Pronto-Socorro da Santa Casa. Após despencar, o equipamento foi isolado para perícia técnica.