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Passageiros vivem nova manhã de transtornos nos trens da SuperVia

Circulação nesta sexta-feira tem problemas nos ramais Belford Roxo e Santa Cruz

O DIA|TIAGO FREDERICO
Na estação Senador Camará os passageiros ficaram cerca de 40 minutos aguardando a chegada de um trem

Foto:  Seguidor @Fabbiogs

Rio – Passageiros dos trens da SuperVia tiveram mais uma manhã de transtornos, nesta sexta-feira. Um trem do ramal Belford Roxo apresentou um problema, quando seguia em direção à Central do Brasil, no equipamento que o liga à rede aérea, próximo à estação Costa Barros, na Zona Norte da cidade, no início da manhã. Segundo a concessionária, técnicos trabalharam no local para retirá-lo da via e encaminhá-lo para a oficina.

A circulação no ramal Belford Roxo, que neste horário deveria ser de 15 minutos, acontece com atraso de 15 minutos. A SuperVia alega que os passageiros foram informados pelo sistema de áudio dos trens e das estações.

No ramal Santa Cruz, um trem apresentou problemas no sistema de tração, às 6h50, na estação Campo Grande, quando seguia para a Central. Ele foi levado para oficina da concessionária. Em função da ocorrência, outros trens do ramal precisaram aguardar ordem de circulação. Às 7h10, ele já havia sido retirado da linha férrea. A SuperVia nega atrasos neste ramal.

Seguidores de O DIA 24 Horas no Twitter (@odia24horas) reclamaram da operação da concessionária. “Estação Senador Camará lotada e sem trem há 40 minutos”, relatou, às 7h19, Fábio Gonçalves (@Fabbiogs). A estação pertence ao ramal Santa Cruz, onde o intervalo, no horário, deveria variar entre 8 e 15 minutos. “E a SuperVia ainda agradece pela preferência!”, ironizou Thiago Silva (@thiagos_silva).

Na quinta-feira, dois problemas envolvendo o serviço da SuperVia foram relatados pelos seguidores de O DIA 24 Horas no Twitter (@odia24horas). Na estação Nilópolis, do ramal Saracuruna, passageiros tiveram que esperar 35 minutos até que um trem passasse, lotado, no local, em direção à Central do Brasil.

A SuperVia negou que houvesse atraso e disse que seus trens circularam com intervalos de 8 a 15 minutos naquele ramal.

Na estação Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o problema não foi com o tempo de espera por um trem, mas sim com o acesso à estação do ramal Saracuruna. Quem chegava ao local, por volta das 7h, encontrava longas filas para entrar na estação. Uma das 10 catracas estava lacrada.

A SuperVia não soube informar o motivo e se limitou a dizer que “este é um horário de grande movimento”.

Greve de rodoviários dificulta a vida de quem precisa sair de casa em Salvador

Tribuna da Bahia|Maíra Côrtes

Foto: Romildo de Jesus
Nos pontos, a espera pelo transporte alternativo
Nos pontos, a espera pelo transporte alternativo

A greve dos rodoviários que pegou a população de Salvador de surpresa na tarde da última segunda-feira, fez com que muitas pessoas evitassem sair de casa durante todo essa terça-feira (27/5). Quem se arriscou, saiu sem saber como voltaria para casa, já que os únicos veículos que estavam fazendo transporte pareciam não atender toda a demanda da população.

A prefeitura chegou a garantir a saída de alguns ônibus das garagens sob escolta policial, mas em uma volta por diversos pontos da cidade, a equipe da Tribuna  constatou que não havia ônibus nas ruas. A auxiliar de serviços gerais Valdenice Silva Queiroz que teria que sair do trabalho às 7h, teve que ficar até as 15h porque alguns colegas não conseguiram chegar.

 “Já estou aqui há duas horas em pé, cansada, mas não passa nenhuma van para Vila de Abrantes, que é onde moro. Só passa para lugares aqui perto do Iguatemi”, contou.  

A vendedora Maria Aparecida Barreto conta que conseguiu chegar ao trabalho, mas não sabia que horas chegaria a casa. “Não sei que horas vou chegar em casa, já que não passa nenhum ônibus e as topics estão demorando a passar. Quando chegam não servem para mim”, disse a vendedora, que aguardava o transporte no ponto da rodoviária. 

Mesmo tendo o transporte da empresa para retornar para casa, a auxiliar de limpeza Alexandra Santos, comentou de outros transtornos. “Eu até tenho como voltar para casa, mas o problema é o horário. Por causa da greve, ontem cheguei de madrugada em casa e hoje não deve ser diferente.

Cadê os passageiros?

Na contrapartida de quem precisava de transporte lugares longe do centro de Salvador, alguns motoristas de transporte alternativo também sentiam o efeito da greve com a baixaprocura dos passageiros. Rodando desde as 15h, o motorista da van Gilberto Silva Souza e o cobrador Jeferson Santos reclamavam do movimento.

“Quem pensou que a gente ia lucrar com a greve pensou errado, pois o movimento está bem fraco. Acho que muita gente deixou de sair hoje”, revelou Jeferson, que fazia o itinerário Rodoviária-Pernambués. Dentro do veículo, apenas uma passageira que pagou R$ 3 pela passagem. Mas, apesar de ser R$ 0,20 mais caro do que o transporte convencional, ela ainda teve que aguardar a topic, com 17 lugares, encher para seguir viagem.