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Farra de turistas faz limão para caipirinha acabar

Aumento de até 70% no movimento leva bares a estender horário e contratar extras

O DIA

Rio – A invasão de turistas, principalmente sulamericanos, para os jogos da Copa mudou a rotina de bares e restaurantes do Rio. Comerciantes calculam um aumento de até 70% no movimento e no faturamento de seus estabelecimentos, apenas na primeira semana de competição. Apesar da grande mudança da clientela local para a internacional, eles garantem que a convivência tem sido harmoniosa.

Na Lapa, no Centro, e em Copacabana, na Zona Sul, os dois maiores pontos de concentração de estrangeiros, donos de bares estão reforçando os estoques e expandindo o horário de atendimento. No tradicional Bar da Cachaça, na Avenida Mém de Sá, o estoque de limão, na terça-feira, não deu para atender aos inúmeros turistas, sedentos por caipirinha, o tradicional coquetel brasileiro. Sérgio Camelo Paiva, 40 anos, um dos sócios, já planejava reforçar a fruta para a noite.

Russos saboreiam caipirinhas em Copacabana. Em bares da Lapa, o coquetel é o mais pedido entre os turistas, que na primeira semana de Copa fizeram faturamento disparar

Foto:  Alessandro Costa / Agência O Dia

“Nunca vi esse boom de gringos em nove anos aqui. Nossa especialidade é a cachaça. Muitos deles aproveitam para experimentar outros tipos, mas, o que eles querem mesmo é caipirinha. Vou ter que passar a comprar o saco de 30 quilos de limão até o fim da Copa”, programava Paiva. Ele chamou a atenção para a integração e desprendimento entre americanos, ingleses e sul-americanos, que acabam se conhecendo, paquerando e dialogando embalados pela bebida nacional. O bar, onde trabalham cinco funcionários, reforçou o atendimento com outros dois contratados.

O movimentado Boêmia da Lapa estendeu o horário de funcionamento madrugada adentro, e abriu na última segunda-feira e abrirá amanhã. O bar não funciona nesses dias, mas ante a frequência e a busca dos turistas pelo rock ao vivo, principal trilha sonora da casa, os donos decidiram pela abertura até o fim do Mundial de olho no lucro.

“Estamos recebendo bem e eles estão respondendo. Estou achando a experiência muito boa”, disse o sócio Márcio da Silva, 51, enquanto cobrava, atendia e comandava o bar lotado. Para dar conta na cozinha, um auxiliar foi contratado, além de mais três garçons. Às 4h, nada menos do que quatro freezers lotados com 32 caixas de cerveja haviam sido vendidos e não havia mais limão para coquetéis. 

O samba também tem unido estrangeiros de várias nacionalidades na Avenida Gomes Freire. Dono do Botequim Vaca Atolada, Cláudio Cruz registrou aumento de público de 30% e tem recebido uma leva crescente de torcedores em suas rodas de samba. 

No Bar Belmonte, o gerente Alex Felipe, 29, confirma o crescimento de 50% no movimento, desde o início da Copa. Cinco funcionários foram realojados para horários extras à noite. A venda de caipirinhas subiu de 100 para 300 copos por noite, vendidos a R$ 14, desde o primeiro dia da competição. “Eu sabia que o movimento seria grande, mas não achava que seria tanto”, observou Felipe ainda surpreso.

Pizza é o prato mais pedido por estrangeiros na madrugada

As madrugadas agitadas na Zona Sul do Rio com a massa de turistas, principalmente argentinos e chilenos, que invadiu a região, parece abrir o apetite dos estrangeiros. Numa das filiais do Restaurante Eclipse, em Copacabana, que funciona 24 horas, a pizza é o carro-chefe. O número de pedidos desde a estréia da Copa cresceu até 40% no período noturno. O idioma também parece não ser problema quando o assunto é fome.

“Eles têm vindo muito sabidos para fazer o pedido no nosso idioma, mesmo meio arranhado. Está fácil de trabalhar com eles. Grande parte vem de madrugada para comer, depois de vir das boates e de outros bares”, atesta o gerente Evaldo Ribeiro, 45, há um ano e meio gerenciando as madrugadas da filial. 
No Café e Bar Bico, os sete funcionários estão trabalhando sem folga em horários extras. Os pedidos são de filés de frango e mignon, churrasquinho e salgados tiveram crescimento médio de 50%. O boom aconteceu no último fim de semana, quando os argentinos invadiram o bairro. O estoque de filés foi reforçado.

“Apesar da multidão, o pessoal que tem vindo não é de bagunça. Vem, come, vai embora e paga direitinho. O movimento de turistas me surpreendeu, nem no Réveillon é assim”, contou o gerente Valdemir Nascimento, 32, há 13 no Bico.

Moradores de rua acusam prefeitura de Salvador de escondê-los dos turistas

Moradores de rua do Viaduto de Jesus, a 5km da Arena Fonte Nova, acusam a prefeitura de transferi-los para albergues para que não sejam vistos por turistas estrangeiros. Secretário afirma que abordagem está dentro da lei

Coreio Braziliense|Lorrane Melo

19/06/2014 

Jone Tomas de Araújo mostra uma das 'malocas' resistentes: apesar do lixo, eletricidade e água encanada (Daniel Ferreira/CB/D.A Press - 7/6/14)  
Jone Tomas de Araújo mostra uma das “malocas” resistentes: apesar do lixo, eletricidade e água encanada

Salvador — “Eram 18 pessoas, sobraram quatro”, calcula Jone Tomas de Araújo Cerqueira, “mas pode me chamar de Severino faz tudo”, contando que já foi mecânico, eletricista, borracheiro, entregador e o que pedirem. Mas o que ele gostava mesmo era de cuidar da horta cultivada ali, entre pneus e lixo. “Aquela ali é a benzetacil”, aponta para a planta baixa e arroxeada, uma das poucas que sobraram da última visita noturna feita por um grupo descaracterizado ao Viaduto de Jesus, a pouco mais de 5km da Arena Fonte Nova. De acordo com os moradores de rua do local, está sendo feita uma “higienização” na área por causa da presença dos estrangeiros que chegaram para a Copa do Mundo.

A prática teria começado em setembro do ano passado. Guardas municipais chegam em veículos descaracterizados, tiram os pertences dos moradores e os conduzem a albergues ou abrigos pernoite. Aqueles que resistem levam jato d’água e perdem o pouco que têm. Para a prefeitura de Salvador, trata-se de atendimento. “Eu chamo de pilantragem”, diz Jone, que saiu da casa da mãe “para não dar trabalho” há 19 anos. Hoje, aos 31, venceu o crack, mas ainda quer conseguir um terreno para dar alegria à mãe, Dona Maria.

É difícil encontrar um morador de rua sóbrio que saiba explicar, em detalhes, o que vem acontecendo entre as 2h e as 4h nas avenidas de Salvador. Muitas vezes, eles acordam com marcas de uma possível surra, mas não conseguem dizer ao certo o que aconteceu. O fato, no entanto, é que a população embaixo de viadutos diminuiu consideravelmente. Eles se escondem, com medo de serem levados. “A gente não pode sair nos fins de semana porque têm muito turista na cidade”, relata um homem. Segundo ele, o mais complicado é a convivência nos abrigos. “Um quer fumar, o outro quer beber e, na abstinência, ninguém é confiável.”

Luiz Gonzaga, um dos líderes do Movimento da População de Rua de Salvador, levou a reportagem do Correio a uma das “malocas” resistentes. O lugar tem cheiro de peixe e de urina, “mas não tenha medo, não”, fala Jone. A conversa acontece em uma espécie de sala de visitas, onde antes era o banheiro e hoje é a casa de mais um homem. Eles têm eletricidade e água potável, fruto de “amigos engenheiros”. A comida, geralmente sobras do mercadão, é feita em um fogão improvisado. Os cachorros cuidam da segurança, mas até eles deixaram o local. “Eram 28, agora são seis”, mostra Jone.

Hotéis de Manaus lotam, mesmo sem ‘padrão Fifa’

Preços em conta, ambientes que facilitam a convivência e proximidade com pontos turísticos influenciam na escolha

Portal Amazônia

Turistas no Largo de São Sebastião

MANAUS – Os jogos da Copa do Mundo em Manaus (14, 18, 22 e 25 de junho) garantiram alotação dos hotéis da capital amazonense. Correndo por fora e até se distanciando um pouco do ‘padrão FIFA’, alguns hotéis do Centro também comemoram a ocupação máxima. Sem indicação no site, página de Acomodação da Copa do Mundo da FIFA, os hotéis contatados pela reportagem do Jornal do Commercio já se encontram com todos os leitos ocupados ou com reservas confirmadas.

Preços mais em conta, ambientes que facilitam a convivência e proximidade com os principais pontos turísticos (Largo de São Sebastião, Teatro Amazonas e Porto) são fatores que influenciam na escolha por estas hospedagens. Dormitórios para duas ou três pessoas barateiam a hospedagem no Hotel Rei Arthur, que recebe grupos de turistas o ano inteiro e neste período conta com lotação recorde.

Adib Liberato, gerente do Rei Arthur, conta que a Copa foi o maior atrativo para a temporada, principalmente para os estrangeiros. “Hospedamos um grupo de neozelandeses que ficarão aqui durante toda a Copa, além de irlandeses, ingleses e portugueses. Os turistas brasileiros que temos vieram a negócios e preferem assistir os jogos em seus Estados ou nos mais próximos”, ressalta.

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Com capacidade para atender 30 hóspedes em seus 12 apartamentos, o Boutique Hotel Casa Teatro é outro lotado. Também com hóspedes estrangeiros, predominando os europeus, o hotel estará ocupado em todo o campeonato, explica o administrador Omar Ugav. “Temos um ou outro brasileiro, mas a maioria é mesmo ‘gringa’ e a proximidade com o Centro contribui bastante para isso”.

Capacidade máxima

O Hotel Saint Paul localizado a 3 minutos do Teatro Amazonas, desde a confirmação de Manaus como cidade-sede, tem seus quartos ocupados e reservas confirmadas até o dia 26 de junho, conta o gerente operacional Vitor Vieira. “O número de procuras nos assustou positivamente. Hoje estamos com lotação esgotada em nossos 66 apartamentos, o maior fluxo é de turistas vindos dos EUA que ficarão para todos os jogos em Manaus”, disse.

O otimismo gerado pelas reservas se estende aos hotéis de selva. Vieira confirma a ida de turistas hospedados no Saint Paul para hotéis que oferecem serviços diferentes do centro urbano, confirmando os números da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Amazonas (Abav-AM)  que apontam crescimento de 100% nos dias de jogos e 60% no total até o mês de julho. “Alguns de nossos hóspedes tem marcado passeios aos hotéis de selva, estendendo a permanência em um ou dois dias”, conta o gerente.

Descendo em direção ao porto, os hotéis tomam formatos mais populares e a frequência europeia vai sendo trocada pela sulamericana. A Copa mais uma vez é o atrativo principal para o visitante, nem tanto pelos jogos, como conta a gerente do Hotel Rondônia, Márcia Helena Valadares. “Recebemos muitos mochileiros, sós ou em grupos, que buscam menores preços e que desta vez vieram para aproveitar o clima de Copa da cidade. Muitos saem para conhecer o interior e voltam para o hotel. A Copa causou um alívio nas finanças, já sentíamos a crise e ganhamos um novo gás com o evento”, disse Márcia.

Modelo diferente

Manaus terá um meio de hospedagem diferente durante a Copa. Entre os dias 16 e 22 de junho, quando a Arena da Amazônia recebe as partidas Camarões x Croácia e Estados Unidos x Portugal, estará atracado no porto da cidade o navio Iberostar Grand Amazon, que poderá ser usado como hotel flutuante pelos turistas. Conhecido por fazer cruzeiros nos rios Negro, Solimões e Amazonas, o Grand Amazon tem capacidade para apenas 150 hóspedes (a maioria dos navios que fazem cruzeiros no Brasil comportam mais de 2.000) e exibe um ambiente luxuoso, com duas piscinas, jacuzzi e 75 cabines com 23m². A diária no navio é de R$ 520 por pessoa, mas exige-se uma estadia de pelo menos duas noites. O preço dá direito a todas as refeições e algumas bebidas a bordo.

Pesquisadores se preocupam com o pós-Copa

A região pantaneira é um dos principais destinos dos turistas que desembarcarão no Brasil, mas isso pode ocasionar impactos ambientais 

Diário de Cuiabá|Yuri Ramirez

Para evitar que o Pantanal tenha o mesmo destino que diversos atrativos de Chapada dos Guimarães, ou seja, interditado devido à degradação do homem, o Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP) e o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), com sede na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), está desenvolvendo com ajuda de cientistas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, um estudo voltado a Capacidade de Suporte e Sustentabilidade do Turismo no Pantanal. 

O planejamento visava que o estudo fosse realizado antes da Copa do Mundo, porém, os recursos do Governo só foram liberados agora. Sendo assim, a preocupação dos pesquisadores vai ser com o turismo pós-copa. Segundo eles, como Cuiabá vai ser visitado por milhares de turistas nos próximos dias e como o Pantanal é um forte atrativo turístico da região, espera-se que a promoção e divulgação da região sejam massificadas. 

Sendo assim, há chances do número de turistas aumentarem nos próximos anos, tanto para o lado de Mato Grosso quanto para Mato Grosso do Sul. Se não houver um planejamento, o advento do turismo pode acarretar em diversos impactos ambientais negativos, comprometendo o ecossistema e os serviços ambientais oferecidos na região. 

“Se a exposição for grande e o turismo começar a crescer, é importante ter um estudo sobre os impactos. Vamos começar com um levantamento bibliográfico e assim por diante. Queremos evitar que aconteça no Pantanal o que está acontecendo em Chapada dos Guimarães. Se lá existe um plano de manejo, não foi executado”, ressaltou o pesquisados. 

O grupo pretende levantar os risco de degradação na região e os impactos no meio ambiente. Paulo cita por exemplo, o modelo de turismo em Nobres (125 km de Cuiabá), onde os atrativos recebem por vez cerca de 10 turistas, durante o mergulho não colocam o pé no chão. “A intenção é perturbar o mínimo possível”, ressaltou. 

O presidente do Conselho das Entidades de Turismo do Estado e representante da Confederação Nacional de Turismo, Jaime Okamura, que também está fazendo parte da pesquisa, o turismo precisa ter qualidade e não quantidade. 

Segundo ele, o estudo será importante para saber como o setor poderá atuar no local. Já se sabe que não é um turismo de massa, mas talvez possa ser especializado em contemplação, ecoturismo ou safári. “Quando se compra um pacote para conhecer o pantanal, o turista faz tudo. Não há um foco. Ou seja, todas as áreas são atingidas”, lembra. Os pesquisadores seguem agora com uma pesquisa bibliográfica, desenvolvimento do estudo e discussão, por fim, um documento será construído com a ajuda da população e entregue aos governantes. 

Turistas aquecem mercado de câmbio em Manaus na Copa do Mundo

Agências preparam estratégias para atrair clientes. Mas, Corecon diz que cartões de crédito serão mais usados na Copa

Troca de moedas durante período da Copa do Mundo em Manaus. Foto: Reprodução/Shuttterstcok

MANAUS – Com o maior fluxo de turistas estrangeiros em Manaus durante a Copa do Mundo, o mercado de câmbio se prepara para atender a demanda pelo serviço de troca de moedas. Por outro lado, gerentes afirmam que é impossível prever um bom desempenho no setor devido a fatores como a recente alta do dólar e ao uso disseminado de cartões de crédito e débitoentre os visitantes.

O Grupo Fitta, por exemplo, criou estratégias específicas para o período de jogos. “Vislumbrando a Copa do Mundo, fizemos parceria com hotéis e agências de turismo para vender conosco. Buscaremos turistas nos hotéis e levamos ao seu destino, e levamos a moeda onde estiverem hospedados para maior comodidade. A ideia é buscar essa fatia lucrativa nesse período”, explica o gerente do Grupo Fitta, Josué Corrêa.

O executivo se mostra confiante nos resultados e visa uma possível queda nos preços dos serviços de câmbio em função da demanda prevista. Corrêa explica que a mudança na movimentação do câmbio local se dará mais em função do grande fluxo do euro. Devido aos jogos de equipes europeias, espera-se uma alta circulação da moeda na cidade. “A expectativa é de que a oferta seja grande e o preço caia, e com isso, o câmbio dê uma recuada. Mas o mercado financeiro é algo muito relativo que não se pode prever”, avalia.

Por outro lado, o gerente da Amazônia Câmbio, Daniel Nogueira, não tem certeza quanto ao comportamento do mercado durante a Copa. Ele ressalta que, nos últimos dias, o dólar subiu de R$ 2,35 para R$ 2,39 e pondera que essa tendência de alta talvez se mantenha. “A intenção é que o mercado se movimente bem, mas é uma ‘faca de dois gumes’, não tenho certeza do que vai acontecer até a chegada dos turistas. Espero que o dólar caia no início da Copa”, diz.

Para atrair o público estrangeiro, o gerente aposta no marketing clássico de vendas. “Estamos panfletando, colocando anúncios nas rádios e analisando se divulgamos na TV”, afirma.

Corecon

Já o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM), Marcus Evangelista, argumenta que não deve haver grande movimentação nas casas de câmbio, uma vez que boa parte dos turistas estrangeiros prefere pagar as contas com cartões, até por questão de segurança.

O economista acrescenta que, caso a demanda maior se confirme, provavelmente, as casas de câmbio vão aumentar as taxas de operações de troca. “Acredito que os cambistas não vão lucrar em período de campeonato aqui em Manaus. O câmbio oscila em todos os aspectos, mesmo em questão de Copa do Mundo. Se acontecer, é possível que fique mais caro. Eles vão querer ganhar e não perder. Os estrangeiros têm costume de utilizar cartões de crédito e débito. É difícil eles trocarem dinheiro, até por receio de assaltos”, analisa.

 

Após série de protestos, Dilma pede a brasileiros boa recepção a turistas na Copa

Estadão Conteúdo

Um dia depois dos protestos de rua em algumas cidades do País que, entre outras demandas, criticaram gastos públicos com a realização da Copa, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira o legado do Mundial. Durante evento no interior do Piauí, ela também fez um apelo para que os brasileiros recebam “bem” os turistas que vão acompanhar o torneio entre junho e julho.

“Somos um povo alegre, generoso e amigo. Vamos demonstrar nessa Copa, porque vai andar turista por todo o Brasil, mesmo onde não há sedes, que somos capazes de receber bem”, declarou Dilma, que voltou a empregar o mote “Copa das Copas” durante o evento na cidade de Parnaíba, localizada num Estado que não está entre as 12 sedes de jogos da competição.

“Sabemos que a única coisa que o turista carrega na mala, porque ele não pode carregar aeroporto, estádio e obras de mobilidade, é a sensação de que foi muito bem-recebido”, finalizou a presidente.
 

Estrangeiros precisam ter cuidado com vacinas na Copa do Mundo do Brasil

Portal Brasil

Turistas estrangeiros e brasileiros que forem viajar pelo Brasil nesta Copa do Mundo têm uma atenção a mais: as vacinas.

Grandes eventos representam situações que ampliam a interação entre pessoas de diversas partes do mundo e que podem colocar a saúde em risco. 

Por isso, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lançou o “Guia de Saúde – Viagens e Grandes Eventos”, um manual de saúde para quem tiver dúvidas como que vacina o viajante precisa ter para ver um jogo em Manaus (AM) em segurança; quais os riscos o torcedor estrangeiro corre de pegar sarampo no Brasil; como o turista faz para comprarremédios no País.

De acordo com o Ministério do Turismo, pelo menos 3 milhões de viajantes nacionais e outros 600 mil turistas estrangeiros se deslocarão pelo País durante a Copa do Mundo. 

“O sarampo é exemplo de risco associado aos deslocamentos. Os casos registrados no País nos últimos 10 anos são decorrentes de brasileiros suscetíveis infectados durante viagens internacionais ou de viajantes estrangeiros que disseminaram o vírus durante visita ao Brasil”, informa Isabella Ballalai, coordenadora científica e diretora da SBIm Nacional.

Algumas vacinas precisam estar em dia como: Hepatites A e B; Poliomielite (“paralisia infantil”); Difteria, Tétano e Coqueluche; Febre Amarela; Meningite Meningocócica (MM); HPV; Sarampo, Caxumba e Rubéola (SCR); Varicela; Tuberculose; Pneumonias, Meningites, Otites e Sinusites; Raiva Humana; Cólera e Diarreia do Viajante (DV).

A vacinação do turista é importante para a proteção dele e também das pessoas que vivem nos países que ele visitará, uma vez que previne a introdução de doenças controladas nos locais de visitação.

E ainda para evitar que, ao retornar para casa, o turista se transforme em um “vetor” de vírus e bactérias.

O Regulamento Sanitário Internacional (RSI) permite que os países exijam o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) para a entrada de estrangeiros em seu território, e isso pode ocorrer mesmo com os viajantes apenas em trânsito pelos aeroportos.

O Brasil não exige esse documento, mas recomenda que todas as pessoas que vivem ou se dirigem para as áreas em que há recomendação de vacinação de rotina contra a febre amarela estejam vacinadas.

Tecnologia

O Ministério da Saúde está usando tecnologia de ponta para desenvolver um aplicativo, destinado aos torcedores, que fornecerá informações úteis sobre saúde, tais como localização de hospitais e farmácias.

O aplicativo também monitora informações de saúde em redes sociais e faz o mapeamento de tendências de ocorrências epidemiológicas.

Além disso, mapeia o fluxo de viajantes vindo para o Brasil e a situação de risco de seus países de origem por meio da detecção digital de doenças.

A partir dos resultados, serão tomadas providências para informar e proteger a população. O aplicativo poderá ser acessado pelo celular.

Além disso, já está no ar uma página do Ministério da Saúde voltada para o viajante, onde é possível encontrar as informações mais importantes para prevenção de Saúde.

Cartazes e um livro de bolso com as mesmas informações serão afixadas em locais de grande fluxo.

noticias gerais e, especificamente, do bairro do Brás, principalmente do comércio