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Colisão de dois comboios metropolitanos faz 170 feridos

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHojeComentar

 
Colisão de dois comboios metropolitanos faz 170 feridos
Fotografia © REUTERS

Dois comboios metropolitanos chocaram hoje em Seul, na Coreia do Sul, provocando pelo menos 170 feridos, avançou a televisão pública daquele país, a Yonhap Television (YTN).

Segundo a estação televisiva, o número conhecido de feridos aumentou nos últimos minutos, já que, inicialmente, tinha sido avançado que o acidente provocara 78 feridos.

De acordo com a agência de notícias francesa AFP, o registo de 78 feridos foi referido por um porta-voz dos serviços de emergência de Seul.

O desastre aconteceu quando um dos comboios abalroou um outro que tinha parado entre duas estações devido a um problema mecânico da linha, explicou a YTN.

A notícia da colisão no metropolitano de Seul surge cerca de meio mês depois de o país ter ficado em choque com um desastre de ferries que provocou cerca de 300 mortos e desaparecidos — a maioria dos quais crianças em idade escolar — e que levou a várias manifestações públicas de contestação às medidas de segurança nos transportes.

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHoje

 
Colisão de dois comboios metropolitanos faz 170 feridos
Fotografia © REUTERS

Dois comboios metropolitanos chocaram hoje em Seul, na Coreia do Sul, provocando pelo menos 170 feridos, avançou a televisão pública daquele país, a Yonhap Television (YTN).

Segundo a estação televisiva, o número conhecido de feridos aumentou nos últimos minutos, já que, inicialmente, tinha sido avançado que o acidente provocara 78 feridos.

De acordo com a agência de notícias francesa AFP, o registo de 78 feridos foi referido por um porta-voz dos serviços de emergência de Seul.

O desastre aconteceu quando um dos comboios abalroou um outro que tinha parado entre duas estações devido a um problema mecânico da linha, explicou a YTN.

A notícia da colisão no metropolitano de Seul surge cerca de meio mês depois de o país ter ficado em choque com um desastre de ferries que provocou cerca de 300 mortos e desaparecidos — a maioria dos quais crianças em idade escolar — e que levou a várias manifestações públicas de contestação às medidas de segurança nos transportes.

Coreia: sobe para 58 os mortos em naufrágio

Das 476 pessoas a bordo, 244 seguem desaparecidas

Parentes fazem vigília enquanto aguardam notícias de estudantes a bordo de balsa naufragada / Kim Doo-Ho/AFPParentes fazem vigília enquanto aguardam notícias de estudantes a bordo de balsa naufragadaKim Doo-Ho/AFP

Sobe para 58 o número de mortes confirmadas em naufrágio de balsa na Coreia do Sul. O acidente aconteceu na quarta-feira e a embarcação contava com 476 pessoas a bordo, sendo mais de 350 estudantes de nível médio da cidade de Ansan. Apenas 174 foram resgatados com vida e 244 seguem desaparecidos.

Os corpos foram colocados em barracas instaladas na ilha de Jindo, onde parentes dos passageiros da balsa acampam em um ginásio desde o naufrágio, para a tentativa de identificação. Boa parte dos 500 mergulhadores que trabalham no local da catástrofe são voluntários civis.

Marcha de protesto até Seul

Na manhã de domingo, quase 200 pessoas, parentes dos mortos e desaparecidos, retomaram uma passeata de protesto de Jindo até a sede da presidência em Seul, uma distância de 420 quilômetros. 

Quando foram impedidos de cruzar a ponte que leva à terra firme e foram obrigados a retornar, os manifestantes iniciaram uma briga com a polícia.Capitão acusado de negligência

O capitão Lee Joon-seok e dois membros da tripulação foram detidos neste sábado e terão que responder por acusações de negligência e falhas na segurança dos passageiros, uma violação do código marítimo.

O homem de 69 anos tem sido muito criticado por ter abandonado a embarcação que naufragou na quarta-feira na costa meridional da Coreia do Sul, enquanto centenas de pessoas, em sua maioria adolescentes em viagem escolar, permaneciam presas a bordo.

Das 476 pessoas a bordo, mais de 350 eram estudantes da mesma escola de nível médio na cidade de Ansan (ao sul de Seul). Apenas 174 pessoas foram resgatadas com vida.

Os familiares receberam neste sábado uma mensagem de pêsames do papa Francisco, que tem uma visita programada ao país em agosto. “Rezem comigo pelas vítimas da catástrofe da balsa na Coreia do Sul e por suas famílias”, escreveu o pontífice no Twitter.

Decisão de adiar a saída

O subdiretor da Guarda Costeira, que afirma ainda ter esperanças de encontrar sobreviventes, informou que serão instaladas redes ao redor da balsa para impedir o afastamento dos corpos. O capitão e dois tripulantes foram levados para a delegacia de Jindo, a ilha vizinha ao local da tragédia.

Lee Joon-seok tentou explicar os motivos de sua decisão de adiar a saída dos passageiros depois que a embarcação ficou imobilizada.

As 476 pessoas que estavam a bordo receberam ordem para que permanecessem em seus assentos por mais de 40 minutos, segundo sobreviventes.

Quando a balsa começou a afundar, era muito tarde, já que os passageiros não conseguiam avançar pelos corredores inclinados, ao mesmo tempo que a água dominava a embarcação. “Naquele momento (durante os 40 minutos posteriores ao choque), os barcos de emergência não haviam chegado. Também não havia pesqueiros ou quaisquer outros barcos que pudessem nos ajudar”, declarou o capitão com a cabeça abaixada e coberta por um capuz.

“As correntes eram fortes e a água estava muito fria. Pensei que os passageiros seriam arrastados e teriam dificuldades se a retirada acontecesse em desordem, sem coletes salva-vidas”, disse. “E teria acontecido o mesmo com coletes”, acrescentou.

Revolta dos parentes

Não foram encontrados sobreviventes desde a manhã de quarta-feira. Os 174 sobreviventes foram resgatados poucas horas depois do naufrágio, no mar ou quando pulavam da balsa que ainda afundava.

A embarcação transportava 476 pessoas, incluindo 352 estudantes do colégio Danwon de Ansan, uma localidade ao sul de Seul, que estavam em uma viagem escolar.

O vice-diretor da escola, que havia sobrevivido à catástrofe, foi encontrado enforcado na sexta-feira, em um aparente suicídio. “Sobreviver é muito difícil… Eu assumo toda a responsabilidade”, escreveu em uma carta encontrada em sua carteira, segundo a imprensa local.

A revolta dos familiares aumentou nas últimas 48 horas. Os pais acusam as autoridades e os serviços de emergência de incompetência e indiferença. “Não temos muito tempo. Muitos acreditam que é o último dia possível para encontrar passageiros vivos”, disse Nam Sung-Won, que tinha um sobrinho de 17 anos a bordo. “Depois de hoje, tudo estará acabado”, completou.

A causa do acidente ainda não foi determinada. As informações da Marinha indicam que a balsa girou bruscamente antes de enviar um sinal de socorro. O choque pode ter desequilibrado a carga – 150 automóveis – e inclinado a embarcação.